Continuo doentinha, mas melhor... vinha aqui só agradecer as palavras simpáticas (MPR estava mesmo mimadinha :P rabugenta - ouvi dizer! - é o meu estado natural...) dos queridos visitantes.
Desejo-vos a todos, e a outros tordos que por acaso caiam por aqui, uma continuação de Boas Festas, com um fantástico reveillon... eu vou passá-lo a beber sumo de maçã ou água ou quiçá leite, porque infelizmente há festividades que não combinam muito bem com antibióticos!...
'Té Janeiro!...
dezembro 26, 2005
dezembro 22, 2005
In-Flu-enza
Nada como entrar de férias e depois ficar de cama... quando se tem que acordar todos os dias cedo para ir para as aulas estamos sempre sadios!... rai's parta o Murphy...
Esquizoide tem dói-dói na garganta, na cabeça, nas costas, nas pernas, nos braços... esquizoide está buedesda mimada!
Esquizoide tem dói-dói na garganta, na cabeça, nas costas, nas pernas, nos braços... esquizoide está buedesda mimada!
dezembro 18, 2005
Trânsito
Há uns dias a X. disse-me que 70% dos meus posts são sobre situações no trânsito... pensei uns segundos e vi-me forçada a concordar... e depois comecei a pensar porquê... de facto, porquê? porque é que eu vou no carro, e mesmo que a meio de uma conversa, começo a reparar (e comentar) as asneiradas das pessoas no trânsito, mesmo que não interfiram com o meu percurso? porque é que eu vou a pé, e vejo asneiradas no trânsito e irrito-me como se fosse a mim que ma tivessem feito?!
A resposta é simples: sou obcecada... sim, tenho que o admitir... a questão mais importante é como é que eu lá cheguei... e mais importante ainda: como é que saio deste estado doentio (que já o sabia ser, antes mesmo de verbalizar a obsessão)...
Como lá cheguei: acho que mais ou menos desde que tirei a carta que só me acontecem situações inverosímeis no trânsito... algumas delas estão até neste blog, mas há muitas mais... conduz-se muito mal em Portugal, e nem sequer se tem consciência disso... e arrisco dizer que quase todos os maus condutores de Portugal (e outros em formação) já passaram por mim e deixaram a sua marca no meu frágil estado de nervos... é impossível uma pessoa ter uma relação normal com o trânsito depois de tudo o que já me aconteceu...
Como saio: não faço a menor ideia... sei que passa por "passar por cima", não deixar que nos afecte... mas como se faz isso? quando um imbecil se atira para cima de nós e ainda resmunga como se não devessemos ir no caminho dele, fazemos o quê? sorrimos?...
Acho piada aos anúncios do civismo ao volante... sei que é importante, mas não sei porquê continuo a achar mais importante saber-se conduzir para ter um carro nas mãos... e em vez de publicidades engraçadas, talvez devessemos investir em fazer uma espécie de "auditoria" periódica aos condutores... quando eles não soubesse, serem seguidos para avaliar a qualidade da condução das pessoas... acho que bastava uma semana deste protocolo para diminuir drasticamente o trânsito em Lisboa e nos acessos (a menos que eles continuassem a conduzir sem carta)... e de uma maneira ou de outra (fosse eu apanhada a passar um amarelo já muito vermelho, ou passasse com distinção na auditoria) teria a minha paz ao volante restaurada: não havendo anormais na estrada a minha mente descansaria pacificamente...
A resposta é simples: sou obcecada... sim, tenho que o admitir... a questão mais importante é como é que eu lá cheguei... e mais importante ainda: como é que saio deste estado doentio (que já o sabia ser, antes mesmo de verbalizar a obsessão)...
Como lá cheguei: acho que mais ou menos desde que tirei a carta que só me acontecem situações inverosímeis no trânsito... algumas delas estão até neste blog, mas há muitas mais... conduz-se muito mal em Portugal, e nem sequer se tem consciência disso... e arrisco dizer que quase todos os maus condutores de Portugal (e outros em formação) já passaram por mim e deixaram a sua marca no meu frágil estado de nervos... é impossível uma pessoa ter uma relação normal com o trânsito depois de tudo o que já me aconteceu...
Como saio: não faço a menor ideia... sei que passa por "passar por cima", não deixar que nos afecte... mas como se faz isso? quando um imbecil se atira para cima de nós e ainda resmunga como se não devessemos ir no caminho dele, fazemos o quê? sorrimos?...
Acho piada aos anúncios do civismo ao volante... sei que é importante, mas não sei porquê continuo a achar mais importante saber-se conduzir para ter um carro nas mãos... e em vez de publicidades engraçadas, talvez devessemos investir em fazer uma espécie de "auditoria" periódica aos condutores... quando eles não soubesse, serem seguidos para avaliar a qualidade da condução das pessoas... acho que bastava uma semana deste protocolo para diminuir drasticamente o trânsito em Lisboa e nos acessos (a menos que eles continuassem a conduzir sem carta)... e de uma maneira ou de outra (fosse eu apanhada a passar um amarelo já muito vermelho, ou passasse com distinção na auditoria) teria a minha paz ao volante restaurada: não havendo anormais na estrada a minha mente descansaria pacificamente...
Ausência
O blog esteve de férias enquanto eu não entrava... agora que entrei eu de férias, o blog pode voltar a ter alguma (pouca) actividade... até porque tenho imensas coisas para fazer nas férias... ora vejam, para a semana já tenho depilações, cabeleireiros e manicures marcadas... tenho um jantar caseiro de amiguinhos, tenho um jantar a combinar de outros amiguinhos, tenho um sem número de cafés em dívida que de vez em quando me relembram da sua existência, tenho 2 ou 3 tipos de consultas, porque não tinha disponibilidade para elas durante as aulas...
A verdade é que as pessoas só têm tempo para fazer tudo o que querem e se lhes pede delas se não fizerem nada na vida... só um perfeito inútil é que tem tempo para toda a gente e para tudo, estou completamente certa disso!
Como se não bastasse a falta de tempo, acresce a ansiedade de ter muito para fazer e tempo escasso... bom... vou adiantar as minhas coisas...
A verdade é que as pessoas só têm tempo para fazer tudo o que querem e se lhes pede delas se não fizerem nada na vida... só um perfeito inútil é que tem tempo para toda a gente e para tudo, estou completamente certa disso!
Como se não bastasse a falta de tempo, acresce a ansiedade de ter muito para fazer e tempo escasso... bom... vou adiantar as minhas coisas...
dezembro 06, 2005
Recomenda-se
Tenho-o nos meus links, mas acho sinceramente que merece referência num post... é dos blogs mais bonitos e que me dá maior prazer ler e ver, não tirando o mérito a tantos outros...
Hoje que foi dia de dar um giro pelos blogs que gosto de visitar, e que infelizmente nem sempre tenho tempo de o fazer, deixo aqui uma menção honrosa para o Tripping out of my space.
Passem por lá e maravilhem-se com os posts (passados e presentes... mais tarde com os futuros, mas presentes de então *duh!*) em que tantas palavras são poupadas numa fotografia excelente...
Hoje que foi dia de dar um giro pelos blogs que gosto de visitar, e que infelizmente nem sempre tenho tempo de o fazer, deixo aqui uma menção honrosa para o Tripping out of my space.
Passem por lá e maravilhem-se com os posts (passados e presentes... mais tarde com os futuros, mas presentes de então *duh!*) em que tantas palavras são poupadas numa fotografia excelente...
X-mas is here!...
Ho ho ho!...
Este ano o Natal começou cedo para mim... e há cerca de 1 semana que tenho já as prendas de Natal todas compradas... e fico assim com um mês inteiro para apreciar (pela 1ª vez em anos) o lado bom do Natal... vou tentar encontrá-lo, ando a tentar encontrá-lo...
Bem aconselhada, ando a descobrir a beleza das iluminações de Natal, dos holliday cheers, das x-mas carols... enfim... a panóplia de (aquilo que sempre considerei uma espécie de merchandising) coisas que nos reportam ao Natal, e que até têm a sua beleza...
Longe ido o stress de arranjar prendas à última da hora, surge um stress inovador, diferente... o stress de lidar com prendas home-made (porque são mais sentidas, mais personalizadas, mais queridas e pensadas)... que invariavelmente têm algo que corre mal... é o desespero... mas não há material que tenha sempre razão, nem há nada neste mundo que seja mais teimoso que eu... pelo menos nada de inorgânico!...
Este ano o Natal começou cedo para mim... e há cerca de 1 semana que tenho já as prendas de Natal todas compradas... e fico assim com um mês inteiro para apreciar (pela 1ª vez em anos) o lado bom do Natal... vou tentar encontrá-lo, ando a tentar encontrá-lo...
Bem aconselhada, ando a descobrir a beleza das iluminações de Natal, dos holliday cheers, das x-mas carols... enfim... a panóplia de (aquilo que sempre considerei uma espécie de merchandising) coisas que nos reportam ao Natal, e que até têm a sua beleza...
Longe ido o stress de arranjar prendas à última da hora, surge um stress inovador, diferente... o stress de lidar com prendas home-made (porque são mais sentidas, mais personalizadas, mais queridas e pensadas)... que invariavelmente têm algo que corre mal... é o desespero... mas não há material que tenha sempre razão, nem há nada neste mundo que seja mais teimoso que eu... pelo menos nada de inorgânico!...
dezembro 05, 2005
Human beings all around us
Sobretudo porque ontem vi o Love Actually, e porque nas vezes em que estive no aeroporto a receber alguém tendo que esperar invariavelmente para cima de 1h, acabava por dar comigo a fazer a observação semelhante à que faz o filme... e é de facto bonito, comovente até... ali sente-se amor, seja a receber seja a despedir sente-se amor... um mais feliz, o outro mais triste e já saudoso, mas amor na mesma... sai-se de um aeroporto (tirando a camada de nervos que se leva em cima por ficar 1h ou mais à espera de alguém que vai na volta nem nos diz nada e somos pouco mais que um chauffeur contractado por tuta e meia - ou seja, por nada senão uma relação qualquer de afinidade) com o coração cheio... daqueles abraços do Universo, uma vez mais...
E isso lembra-me das outras ocasiões em que as bestas que circulam ao meu lado todos os dias, perfeitos estranhos que assim quero que permaneçam, se tornam humanos também... uma sirene... e entra-se em frenesim... as buzinas são mais agradáveis porque servem apenas para alertar os mais distraidos da fabulosa missão conjunta que está a ser levada a cabo desde o início da fila de trânsito... pessoas galgam passeios, metem-se por relvados, estragam tampões de jantes contra passeios impossíveis de subir, alguns (o meu pai, há uns anos) espetam-se até contra um pirilampo de livre e espontânea vontade, para deixar uma ambulância que previsivelmente ia na direcção do hospital mais próximo (30m ou assim) e não na nossa... mas é esta boa vontade cega que é bonita... sentimos que podemos fazer o nosso papel com tão pouco como fazer aquilo que fazemos 365 dias do ano a tentar arranjar lugar de estacionamento em Lisboa: usar a imaginação e dar cabo de embraiagens e suspensões...
E acordo deste sonho de "let's get together and change the world" quando o filho da P*** de um taxista (ou eventualmente um seat do chuning...) aproveita a avenida que a ambulância deixou para trás e segue colado a ela para fugir ao trânsito... ...
E isso lembra-me das outras ocasiões em que as bestas que circulam ao meu lado todos os dias, perfeitos estranhos que assim quero que permaneçam, se tornam humanos também... uma sirene... e entra-se em frenesim... as buzinas são mais agradáveis porque servem apenas para alertar os mais distraidos da fabulosa missão conjunta que está a ser levada a cabo desde o início da fila de trânsito... pessoas galgam passeios, metem-se por relvados, estragam tampões de jantes contra passeios impossíveis de subir, alguns (o meu pai, há uns anos) espetam-se até contra um pirilampo de livre e espontânea vontade, para deixar uma ambulância que previsivelmente ia na direcção do hospital mais próximo (30m ou assim) e não na nossa... mas é esta boa vontade cega que é bonita... sentimos que podemos fazer o nosso papel com tão pouco como fazer aquilo que fazemos 365 dias do ano a tentar arranjar lugar de estacionamento em Lisboa: usar a imaginação e dar cabo de embraiagens e suspensões...
E acordo deste sonho de "let's get together and change the world" quando o filho da P*** de um taxista (ou eventualmente um seat do chuning...) aproveita a avenida que a ambulância deixou para trás e segue colado a ela para fugir ao trânsito... ...
novembro 28, 2005
novembro 26, 2005
novembro 20, 2005
Num dia frio
A chuva a bater na janela, numa cadência envolvente... uma lareira, os toros a crepitar, a luz alaranjada do lume a reflectir-se e espalhar-se pela sala... um jazz a tocar baixinho... uma manta, dois copos de vinho... sheer perfection.
A Pétala
No mesmo estágio, e há cerca de 1 semana, vi uma cesariana de 2 gémeas. Duas coelhinhas esfoladas, pequeninas, lindas... a primeira das quais, criou um desassossego no bloco operatório. Nasceu sem respiração, sem batimentos cardíacos e necessariamente sem circulação periférica, tendo a coloração azulada que assusta qualquer pessoa que veja um parto pela primeira vez, mas que na verdade é típica dos primeiros segundos após o parto...
Não sei como foi soado o alarme, mas vi que assim que a bebé foi retirada do útero materno, 3 pessoas se puseram de roda dela a reanimá-la... durante 5 a 10 minutos, ela foi massajada, piparoteada, aspirada, beliscada... tudo na tentativa de a reanimar. 4 tentativas por 3 médicos diferentes de a entubar que não surtiram efeito... um pediatra/neonatalogista que tremia como vara verde (que penso que terá sido o que mais me impressionou... que eu ficasse apreensiva era compreensível, que ele ficasse era um sinal de péssimo prognóstico para mim...)... a 5ª tentativa, pela anestesista com mais anos de casa, finalmente eficaz... adrenalina... ventilação e massagens cardíacas... e o esperado esgar da criança recém-nascida que tem um tubo na traqueia, uma cor rosada a apoderar-se da pele, e assim que é desentubada o choro... e o alívio de todos quantos ali estavam... chorou ela e chorei eu, disfarçadamente porque é um comportamente tipicamente maçarico... mas fiquei feliz como se fosse a minha filha que recuperasse ali a vida.
E agora o comic-relief... será possivelmente da Primavera, mas as gémeas chamavam-se respectivamente Pétala e Pérola... na sala ao lado nascia por cesariana também (e sem qualquer complicação) uma Maria Flor...
Não sei como foi soado o alarme, mas vi que assim que a bebé foi retirada do útero materno, 3 pessoas se puseram de roda dela a reanimá-la... durante 5 a 10 minutos, ela foi massajada, piparoteada, aspirada, beliscada... tudo na tentativa de a reanimar. 4 tentativas por 3 médicos diferentes de a entubar que não surtiram efeito... um pediatra/neonatalogista que tremia como vara verde (que penso que terá sido o que mais me impressionou... que eu ficasse apreensiva era compreensível, que ele ficasse era um sinal de péssimo prognóstico para mim...)... a 5ª tentativa, pela anestesista com mais anos de casa, finalmente eficaz... adrenalina... ventilação e massagens cardíacas... e o esperado esgar da criança recém-nascida que tem um tubo na traqueia, uma cor rosada a apoderar-se da pele, e assim que é desentubada o choro... e o alívio de todos quantos ali estavam... chorou ela e chorei eu, disfarçadamente porque é um comportamente tipicamente maçarico... mas fiquei feliz como se fosse a minha filha que recuperasse ali a vida.
E agora o comic-relief... será possivelmente da Primavera, mas as gémeas chamavam-se respectivamente Pétala e Pérola... na sala ao lado nascia por cesariana também (e sem qualquer complicação) uma Maria Flor...
Infertilidade
Já queria ter vindo fazer este post há algum tempo, mas por falta do mesmo, retive apenas a ideia para mais tarde (agora) a postar...
Estive a fazer um estágio que contou com a passagem por um serviço de infertilidade... desde pequena que tenho o fenomenal "encalho" (porque não merece outro nome) de, chegada a altura, ter algum problema de fertilidade. Porque apesar de ser muito career-oriented sou o tipo de mulher cuja felicidade passa mesmo pela maternidade (em tempos pensei que pela pentamaternidade ou mesmo hexamaternidade, mas depois deparei-me com a realidade e arredondei o número para a bimaternidade...). Lembro-me, da primeira vez que fui o ginecologista, da minha alegria em saber que pelo menos estruturalmente tudo indiciava que fosse fisiologicamente normal a este nível.
Na passagem por este serviço, deparei-me com várias situações... com o sofrimento de um casal que após a 1ª tentativa de fertilização in vitro (FIV) não ficou grávido mesmo quando sabiam a priori que a probabilidade de isso acontecer era apenas de 25% (como é numa fertilização que acontece de uma relação sexual... acontece que a espécie humana subsistiu à conta de muita sorte, porque em termos procriativos não somos de todo os mais aptos). O desânimo era evidente e esperado, exacerbado pela noção de que pelo regime de serviço de saúde público apenas poderiam tentar mais uma fez a FIV (é o modo de fazer com que as listas de espera sejam apenas de 2 anos) e que através do regime privado os custos são avultados.
Deparei-me com a comoção de um casal que fazia a sua primeira FIV, do amor demonstrado entre os dois, da reacção da (espero e torço com toda a força que) futura mãe, a chorar de alegria... confiantes de que tinha resultado...
Deparei-me com o nervosismo de um outro casal que iniciava os tratamentos hormonais para mais tarde proceder a FIV ou inseminação artificial, consoante as características que condicionavam a infertilidade do casal...
Deparei-me com a sensibilidade e carinho de todo o pessoal que trabalha com estes casais, de médicos a auxiliares... e encantei-me novamente (e renovadamente e constantemente) com a medicina, com a ciência ao favor do Homem, com o modo como se podem equiparar situações tão diferentes com a interposição de um trabalho de laboratório.
Estive a fazer um estágio que contou com a passagem por um serviço de infertilidade... desde pequena que tenho o fenomenal "encalho" (porque não merece outro nome) de, chegada a altura, ter algum problema de fertilidade. Porque apesar de ser muito career-oriented sou o tipo de mulher cuja felicidade passa mesmo pela maternidade (em tempos pensei que pela pentamaternidade ou mesmo hexamaternidade, mas depois deparei-me com a realidade e arredondei o número para a bimaternidade...). Lembro-me, da primeira vez que fui o ginecologista, da minha alegria em saber que pelo menos estruturalmente tudo indiciava que fosse fisiologicamente normal a este nível.
Na passagem por este serviço, deparei-me com várias situações... com o sofrimento de um casal que após a 1ª tentativa de fertilização in vitro (FIV) não ficou grávido mesmo quando sabiam a priori que a probabilidade de isso acontecer era apenas de 25% (como é numa fertilização que acontece de uma relação sexual... acontece que a espécie humana subsistiu à conta de muita sorte, porque em termos procriativos não somos de todo os mais aptos). O desânimo era evidente e esperado, exacerbado pela noção de que pelo regime de serviço de saúde público apenas poderiam tentar mais uma fez a FIV (é o modo de fazer com que as listas de espera sejam apenas de 2 anos) e que através do regime privado os custos são avultados.
Deparei-me com a comoção de um casal que fazia a sua primeira FIV, do amor demonstrado entre os dois, da reacção da (espero e torço com toda a força que) futura mãe, a chorar de alegria... confiantes de que tinha resultado...
Deparei-me com o nervosismo de um outro casal que iniciava os tratamentos hormonais para mais tarde proceder a FIV ou inseminação artificial, consoante as características que condicionavam a infertilidade do casal...
Deparei-me com a sensibilidade e carinho de todo o pessoal que trabalha com estes casais, de médicos a auxiliares... e encantei-me novamente (e renovadamente e constantemente) com a medicina, com a ciência ao favor do Homem, com o modo como se podem equiparar situações tão diferentes com a interposição de um trabalho de laboratório.
novembro 11, 2005
Emplastro strikes again
Numa manhã em que sabia eu ter saído de banco, a V. telefonou-me às 10am, depois de em 2 ocasiões me ter telefonado às 9am e eu a ter avisado para nunca me telefonar a estas horas... PUTA é pouco!...
novembro 08, 2005
By your side
Sometimes in our lives we all have pain
We all have sorrow
But if we are wise
We know that there's always tomorrow
Lean on me, when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on
Please swallow your pride
If I have things you need to borrow
For no one can fill those of your needs
That you don't let show
Lean on me, when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on
If there is a load you have to bear
That you can't carry
I'm right up the road
I'll share your load
If you just call me
So just call on me brother, when you need a hand
We all need somebody to lean on
I just might have a problem that you'd understand
We all need somebody to lean on
Lean on me when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
Till I'm gonna need
Somebody to lean on
Bill Withers - Lean on me
We all have sorrow
But if we are wise
We know that there's always tomorrow
Lean on me, when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on
Please swallow your pride
If I have things you need to borrow
For no one can fill those of your needs
That you don't let show
Lean on me, when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on
If there is a load you have to bear
That you can't carry
I'm right up the road
I'll share your load
If you just call me
So just call on me brother, when you need a hand
We all need somebody to lean on
I just might have a problem that you'd understand
We all need somebody to lean on
Lean on me when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
Till I'm gonna need
Somebody to lean on
Bill Withers - Lean on me
novembro 06, 2005
Update cultural
Não tenho feito referência aos vários filmes que tenho ido ver ao cinema... o king card é um bom amigo, e para espairecer das muitas horas em hospitais tem sido um óptimo companheiro...
Nem me lembro assim de cabeça dos filmes que tenho ido ver, mas ocorrem-me os 2 últimos: "In her shoes" com a Toni Colette e Cameron Diaz e "A marcha dos pinguins" com o pingú e sua família... os dois enternecedores, de maneiras diferentes... do 1º na temática da relação fraternal... do 2º a esperada dinâmica de grupo e de família... e o romantismo na elegância aparentemente impossível de encontrar em criaturas tão assarapantadas como os pinguins...
E em campos mais de palco, fui ver o "coçar onde é preciso" há umas semanas e recomendo vivamente... é muito interessante e coça de facto onde é preciso... parece uma conversa que se tem entre amigos, e é sempre agradável que a generalidade das pessoas pensa do mesmo modo e não são idiossincrasias nossas...
E em Janeiro, a pérola no meio do oceano: Miss Saigon... vem cá (possivelmente através da UAU produções) ao coliseu dos recreios... dia 17 a 29... recomenda-se também... Madamme Butterfly versão vietname e com música pseudo-jazz, pseudo-swing, muito-musical!
Nem me lembro assim de cabeça dos filmes que tenho ido ver, mas ocorrem-me os 2 últimos: "In her shoes" com a Toni Colette e Cameron Diaz e "A marcha dos pinguins" com o pingú e sua família... os dois enternecedores, de maneiras diferentes... do 1º na temática da relação fraternal... do 2º a esperada dinâmica de grupo e de família... e o romantismo na elegância aparentemente impossível de encontrar em criaturas tão assarapantadas como os pinguins...
E em campos mais de palco, fui ver o "coçar onde é preciso" há umas semanas e recomendo vivamente... é muito interessante e coça de facto onde é preciso... parece uma conversa que se tem entre amigos, e é sempre agradável que a generalidade das pessoas pensa do mesmo modo e não são idiossincrasias nossas...
E em Janeiro, a pérola no meio do oceano: Miss Saigon... vem cá (possivelmente através da UAU produções) ao coliseu dos recreios... dia 17 a 29... recomenda-se também... Madamme Butterfly versão vietname e com música pseudo-jazz, pseudo-swing, muito-musical!
novembro 04, 2005
Gmail
O desperdício perturba-me, sempre perturbou... todos os tipos de desperdício: material, de recursos, de sentimentos, de investimento emocional, de inteligência, de tempo...
E assim me perturbam os eternos 50 convites que tenho para oferecer na gmail... sempre 50... porque convido pessoas, e pouco depois tenho de novo os 50 convites... e pergunto-me, porque é que fazem disto uma pseudo sociedade elitista, pseudo-maçónica (só nos moldes de entrada, calma!) se depois os convites são infindos?!
Assim ponho à disposição de quem quiser, um mail gmail... tem neste momento 2,6 Gb de capacidade e a crescer, possibilidade de envio de emails até 10Mb (ou 20, não tenho a certeza... mas de qualquer modo é o de maior capacidade do mercado), tem possibilidade de ter domínio FTP (posso estar a dizer uma grande asneira... mas é uma coisa qualquer que permite ter uma espécie de página online, onde se faz o upload de um ficheiro qualquer que tenha, imaginemos, uns 200Mb e depois dar a morada às pessoas para irem fazer o download...)... e talvez outras coisas mais que eu não faço a menor ideia.
Enviem o vosso mail para o email do blog, não precisam dizer nome nem nada... eu envio-vos um convite e pronto, estão convidados a fazer parte da grande família gmail... continuarei com 50 convites no mail do blog, e 50 convites no mail pessoal, o que me vai continuar a irritar, mas vou me sentir melhor assim...
E assim me perturbam os eternos 50 convites que tenho para oferecer na gmail... sempre 50... porque convido pessoas, e pouco depois tenho de novo os 50 convites... e pergunto-me, porque é que fazem disto uma pseudo sociedade elitista, pseudo-maçónica (só nos moldes de entrada, calma!) se depois os convites são infindos?!
Assim ponho à disposição de quem quiser, um mail gmail... tem neste momento 2,6 Gb de capacidade e a crescer, possibilidade de envio de emails até 10Mb (ou 20, não tenho a certeza... mas de qualquer modo é o de maior capacidade do mercado), tem possibilidade de ter domínio FTP (posso estar a dizer uma grande asneira... mas é uma coisa qualquer que permite ter uma espécie de página online, onde se faz o upload de um ficheiro qualquer que tenha, imaginemos, uns 200Mb e depois dar a morada às pessoas para irem fazer o download...)... e talvez outras coisas mais que eu não faço a menor ideia.
Enviem o vosso mail para o email do blog, não precisam dizer nome nem nada... eu envio-vos um convite e pronto, estão convidados a fazer parte da grande família gmail... continuarei com 50 convites no mail do blog, e 50 convites no mail pessoal, o que me vai continuar a irritar, mas vou me sentir melhor assim...
O emplastro - parte II
Fiquei de gravar um cd para a V., com tudo o que tenho da cadeira que fizémos em conjunto... cada oportunidade que tem de mo pedir, assim o faz... mesmo que tenhamos um estágio de mais 2 semanas em comum...
Hoje resolveu telefonar-me às 8.45am sendo que nós fazemos bancos de noite, bancos de dia, bancos de 2ª à 6ª, e ela não faz a menor ideia quando eu faço os meus... não obstante, exige o bom senso que não se telefone a ninguém a estas horas a menos que se conheça pormenorizadamente o seu ritmo circadiano e que se saiba com certeza que não está a dormir...
Mas a V. ou não é uma pessoa normal, ou não tem bom senso, ou simplesmente se está nas tintas e tem apenas o seu interesse em vista (o que sinceramente acho ser o caso... está tão assustada com o seu regressar às aulas que não vê além do seu umbigo e isso vê-se pela forma como lida com os colegas e com tudo o que for relativo a aulas)...
Passei-me... para lá de "passei-me"... a minha vontade seria mandá-la pastar e não lhe gravar mais cd nenhum... no entanto pensei que assim, da próxima vez que alguém lhe oferecesse ajuda ela iria algemar-se a essa pessoa de modo a que a ajuda não fugisse... não entenderia a lição, presumiria que esta ajuda lhe tinha fugido não por ela ser abusada, mas sim porque ela tinha dado espaço de manobra demais (espaço?! demais...?!)... com vista à manutenção da sanidade mental pública (ou pelo menos dos meus colegas e futuros colegas), vou gravar-lhe o cd na mesma, mas já lhe dei uma senhora descompostura para ver se a adulta de 40 anos se comporta como tal e aprende a respeitar os outros...
Próxima vez que eu disser "coitada" ou "pena" ou o que fôr em relação ao emplastro, just shoot me... a sério!...
Hoje resolveu telefonar-me às 8.45am sendo que nós fazemos bancos de noite, bancos de dia, bancos de 2ª à 6ª, e ela não faz a menor ideia quando eu faço os meus... não obstante, exige o bom senso que não se telefone a ninguém a estas horas a menos que se conheça pormenorizadamente o seu ritmo circadiano e que se saiba com certeza que não está a dormir...
Mas a V. ou não é uma pessoa normal, ou não tem bom senso, ou simplesmente se está nas tintas e tem apenas o seu interesse em vista (o que sinceramente acho ser o caso... está tão assustada com o seu regressar às aulas que não vê além do seu umbigo e isso vê-se pela forma como lida com os colegas e com tudo o que for relativo a aulas)...
Passei-me... para lá de "passei-me"... a minha vontade seria mandá-la pastar e não lhe gravar mais cd nenhum... no entanto pensei que assim, da próxima vez que alguém lhe oferecesse ajuda ela iria algemar-se a essa pessoa de modo a que a ajuda não fugisse... não entenderia a lição, presumiria que esta ajuda lhe tinha fugido não por ela ser abusada, mas sim porque ela tinha dado espaço de manobra demais (espaço?! demais...?!)... com vista à manutenção da sanidade mental pública (ou pelo menos dos meus colegas e futuros colegas), vou gravar-lhe o cd na mesma, mas já lhe dei uma senhora descompostura para ver se a adulta de 40 anos se comporta como tal e aprende a respeitar os outros...
Próxima vez que eu disser "coitada" ou "pena" ou o que fôr em relação ao emplastro, just shoot me... a sério!...
Brilliant minds think alike... others do not think at all...
novembro 02, 2005
Walk with me into the night
Walk with me into the night, walk into my arms, to my side, by my side...
Walk with me into the night, do not fear the cold, do not fear the darkness, follow my gaze...
Walk with me into the night, accept the beauty of that which is not seen, not spoken nor named...
Walk with me into the night... hold my hand, hold my heart...
Walk with me into the night, do not fear the cold, do not fear the darkness, follow my gaze...
Walk with me into the night, accept the beauty of that which is not seen, not spoken nor named...
Walk with me into the night... hold my hand, hold my heart...
Spleepwalking is now a fashion hit!
Me + good night's sleep = *crrr* do not compute
Me = sleepy...
Me + baggy eyes = low self esteem related depression
Me + depression = terminal insomnia
Me + insomnia = nervous wreck
Me + nervous wreck = normal state of mind with increased taxi driver-intolerance
Me + taxi driver-intolerance = what's new?!
Me + "please return me to my kind... spaceship parked at the station" sign = the stupidest post's conclusion ever
Me = sleepy...
Me + baggy eyes = low self esteem related depression
Me + depression = terminal insomnia
Me + insomnia = nervous wreck
Me + nervous wreck = normal state of mind with increased taxi driver-intolerance
Me + taxi driver-intolerance = what's new?!
Me + "please return me to my kind... spaceship parked at the station" sign = the stupidest post's conclusion ever
Passenger seat
I look at her and had to smile
as we go drivin for a while
her hair blowin' in the open window of my car and,
as we go the traffic lights
I watch them glimmer in her eyes
in the darkness of the evening
And I got all that I need
right here in the passenger seat
oh and I can't keep my eyes on the road
knowing that she's inches from me
we stopped to get something to drink
my mind clouds and I can't think
scared to death to say I love her
then the moon peeks from the clouds
hear my heart beat so loud
tryin to tell her exactly...
that I got all that I need
right here in the passenger seat
oh and I can't keep my eyes on the road
knowing that she's inches from me
oh and I know...
this love grows...
Stephen Speaks
as we go drivin for a while
her hair blowin' in the open window of my car and,
as we go the traffic lights
I watch them glimmer in her eyes
in the darkness of the evening
And I got all that I need
right here in the passenger seat
oh and I can't keep my eyes on the road
knowing that she's inches from me
we stopped to get something to drink
my mind clouds and I can't think
scared to death to say I love her
then the moon peeks from the clouds
hear my heart beat so loud
tryin to tell her exactly...
that I got all that I need
right here in the passenger seat
oh and I can't keep my eyes on the road
knowing that she's inches from me
oh and I know...
this love grows...
Stephen Speaks
novembro 01, 2005
Forwards... essa praga que por vezes tem piada
Um homem estava em coma há algum tempo. A sua esposa ficava à cabeceira dele dia e noite. Até que um dia o homem acorda, faz um sinal à mulher para se aproximar e sussurra-lhe:
- Durante todos estes anos estiveste ao meu lado. Quando me licenciei, estavas comigo. Quando a minha empresa faliu, só ficaste tu para me apoiar. Quando perdemos a casa ficaste comigo. E desde que fiquei com todos estes problemas de saúde, nunca me abandonaste. Sabes uma coisa?
Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
- Diz amor...
- Acho que me dás azar!!!
À saída de um estádio de futebol em Lisboa, um adepto do Benfica armou-se emengraçado com uma mulher-policia a cavalo:
- Eh, sabe que o seu cavalo está a espumar da boca?!.
Rápida como uma seta ela responde-lhe:
- Também você estava, se estivesse seis horas entre as minhas pernas.
MUITO URGENTE: POR FAVOR, ENVIA ESTA MENSAGEM URGENTEMENTE
Não gosto nada das mensagens de alerta falsos, mas este sim é importante. SE UM HOMEM TE BATER À TUA PORTA E DISSER QUE ESTA A FAZER UM ESTUDO PARA A MARCA CHUPA-CHUPS E TE PEDIR QUE LHE fAÇAS UM BROCHE, NÃO O FAÇAS!!! NÃO LHA CHUPES!!! É UMA FARSA !!!O TIPO NÃO TRABALHA PARA A CHUPA-CHUPS, MAS SIM PARA A SUGUS !!!
Passa à maior quantidade de gente possível, para que se saiba universalmente. Espero não ter chegado tarde demais, só Deus sabe que nos poderia ter passado se não tivéssemos recebido este e-mail de alerta...
- Durante todos estes anos estiveste ao meu lado. Quando me licenciei, estavas comigo. Quando a minha empresa faliu, só ficaste tu para me apoiar. Quando perdemos a casa ficaste comigo. E desde que fiquei com todos estes problemas de saúde, nunca me abandonaste. Sabes uma coisa?
Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
- Diz amor...
- Acho que me dás azar!!!
À saída de um estádio de futebol em Lisboa, um adepto do Benfica armou-se emengraçado com uma mulher-policia a cavalo:
- Eh, sabe que o seu cavalo está a espumar da boca?!.
Rápida como uma seta ela responde-lhe:
- Também você estava, se estivesse seis horas entre as minhas pernas.
MUITO URGENTE: POR FAVOR, ENVIA ESTA MENSAGEM URGENTEMENTE
Não gosto nada das mensagens de alerta falsos, mas este sim é importante. SE UM HOMEM TE BATER À TUA PORTA E DISSER QUE ESTA A FAZER UM ESTUDO PARA A MARCA CHUPA-CHUPS E TE PEDIR QUE LHE fAÇAS UM BROCHE, NÃO O FAÇAS!!! NÃO LHA CHUPES!!! É UMA FARSA !!!O TIPO NÃO TRABALHA PARA A CHUPA-CHUPS, MAS SIM PARA A SUGUS !!!
Passa à maior quantidade de gente possível, para que se saiba universalmente. Espero não ter chegado tarde demais, só Deus sabe que nos poderia ter passado se não tivéssemos recebido este e-mail de alerta...
outubro 29, 2005
O emplastro
Só mesmo porque o prometido é devido... porque cheguei à conclusão que as palavras não lhe fazem justiça... ao ler uma descrição de alguns dos momentos vividos com o emplastro, a reacção mais provável é a pena... eu também a teria... eu também a tive, excepto em cada segundo que agonizava do lado dela (sim, o emplastro é uma ela...), mas à distância sim, tinha pena.
Passo então a apresentar o emplastro... a V. foi-nos atribuída como colega no estágio em Beja, basicamente porque era onde cabia... na 2ªfeira de 1º dia de estágio, chegamos lá e lá está a V., uma senhora de 40 anos mas que dizia ser muito jovem e nós acreditámos e esforçámo-nos por a fazer sentir integrada...
Conflito inicial: cunhado de V. diz que se ela precisar de alguma coisa para dizer... a B. (minha colega) diz "ela está muito bem entregue" com um sorriso simpático... cunhado de V. responde "vamos ver..." com o ar mais antipático na cara... (desconfio que ele saberia o quão "especial" a V. é... ou então era só mal educado...)
No decorrer do 1º dia (não foi preciso muito mais) a V foi tendo atitudes um pouco incomodativas e invasivas do espaço pessoal... nomeadamente:
- ficar a olhar para mim ou para fosse quem fosse que estivesse disponível, em silêncio... a mim incomoda-me não sei bem porquê... talvez porque seja um nadinha psicótico-like...
- assim que via alguma coisa de apontamentos ou trabalho ou no portátil, depreendendo que eram apontamentos que certamente lhe seriam ocultados por nós colegas malvados, saltava para cima de nós, aproximava a cabeça a uns míseros 5cm de nós e dizia "isso é o quê?!"... chegou a fazer-me isto enquanto eu escrevia no computador, um documento pessoal...
Os dias somaram-se e outras atitudes da V. começaram a ser progressivamente e cumulativamente (admito) mais incomodativas... os arrotos (sim, para quê eufemismos?...) persistentes, que numa ocasião, de tão próxima que ela estava de mim, além de o ouvir, senti o ar na minha mão... o facto de não tomar banho todos os dias e de isso se notar no seu odor... o facto de deixar cabelos no ralo da banheira (no único dia das 2 semanas em que lavou o cabelo)... o facto de comer iogurtes, lamber as colheres, passá-las por água e voltar a pô-las no escorredor... o facto de tudo ser usável para ela passando apenas por água, numa casa que estava nojenta e com clara necessidade de limpeza... o facto de na ocasião em que fiz o meu prato favorito, depois da massa que era matéria prima se ter derramado no chão com a tijela estilhaçada, ela querer aproveitá-la... o facto de ter dado 1 crepe e meio a cada pessoa (fartura!) devido a este acidente e ela "dividir" comigo e deixar-me um canto... o facto de se colar a nós como se tivéssemos alguma obrigação de servir de ama-seca a uma mulher adulta de 40 anos... o facto de depender de nós como se fosse uma criança, até para as coisas mais básicas... o facto de termos tido que depender dela para fazer a entrevista clinica para o trabalho de grupo (porque mais nenhum de nós tinha um doente adequado ao tema), lhe termos preparado um guião com perguntas a fazer, de eu lhe ter dito algumas perguntas essenciais mas básicas a fazer, de ela ter ficado a olhar para mim, e quando lhe disse para ela escrever ela ter respondido "não vale a pena... não me vou esquecer disso", de eu ter insistido e de ela nos ter aparecido sem a resposta a essas perguntas básicas e essenciais porque se tinha esquecido, apesar de ter acabado por as apontar... tanta coisa (que até já tinha escrito aqui, mas que a blogger resolveu perder no meio de um seu atrofio...).
Na 2ª semana (sim, porque isto foi só numa semana mesmo...) as coisas mudaram um pouco, porque tentámos dar-lhe uma 2ª oportunidade... tentámos ter menos má vontade para com ela (que entretanto tínhamos notoriamente e inevitavelmente), tendo em atenção a situação dela: uma mulher de 40 anos, que após uma pausa de 10 anos tentava concluir o curso, sem conhecer colegas nenhuns, com uma condição psiquiátrica crónica cuja medicação a tornava completamente apática (e esta foi a única novidade do fim de semana, porque as anteriores até as conheciíamos e foram elas que justiicaram o nosso esforço de início)... e tentámos... a B. achou que ela mudou nessa 2ª semana (o F. e o C. acharam que foi porque ela parou de tomar a medicação *risos*)... eu pessoalmente não achei... achei sim que ela desviou a atenção centrada na B. e a passou para mim... e se eu já tinha pouca paciência para a invasão de espaço privado que ela me fazia antes, pior se tornou na 2ª semana... mas continuei a esforçar-me, embora já não conseguisse ter sequer um tom simpático... fazia coisas simpáticas como oferecer-lhe apontamentos, recomendar-lhe o que ler e o que não ler (depois de eu já ter perdido tempo a ler) porque seria perda de tempo para ela... mas o tom nunca saía simpático e tenho plena noção disso...
Além da invasão que ela diaria e constantemente nos fazia, acresce o facto de eu achar algo incompreensível porque é que alguém que era a que menos trabalhava de nós todos, apenas umas 3h diárias, que passava o dia inteiro em casa, não tendo o relatório de estágio nem o exame para fazer ao fim da semana, não teve uma única vez a iniciativa de limpar o que fosse ou de cozinhar o que fosse... e ainda por cima uma suposta dona de casa... eu fi-lo quase diariamente e não sou mãe de ninguém, mas apenas pelo prazer de cozinhar e por ser das únicas que o sabia fazer, e no outro parâmetro por ser talvez a mais incapaz de viver no meio de porcaria sem fazer nada quanto a isso...
Fiquei em parte feliz por ir para o Alentejo, porque achei que iria descansar fisica e psicologicamente, por ter menos trabalho, por estar afastada dos conflitos familiares e domiciliares... e fui trabalhar como não queria até receber por isso (oh pois!...) e apanhar com um suga-energia diário que me fez ter saudades de casa... mal ou bem, devo concordar com a Dorothy (even without my ruby slippers): there's no place like home...
Passo então a apresentar o emplastro... a V. foi-nos atribuída como colega no estágio em Beja, basicamente porque era onde cabia... na 2ªfeira de 1º dia de estágio, chegamos lá e lá está a V., uma senhora de 40 anos mas que dizia ser muito jovem e nós acreditámos e esforçámo-nos por a fazer sentir integrada...
Conflito inicial: cunhado de V. diz que se ela precisar de alguma coisa para dizer... a B. (minha colega) diz "ela está muito bem entregue" com um sorriso simpático... cunhado de V. responde "vamos ver..." com o ar mais antipático na cara... (desconfio que ele saberia o quão "especial" a V. é... ou então era só mal educado...)
No decorrer do 1º dia (não foi preciso muito mais) a V foi tendo atitudes um pouco incomodativas e invasivas do espaço pessoal... nomeadamente:
- ficar a olhar para mim ou para fosse quem fosse que estivesse disponível, em silêncio... a mim incomoda-me não sei bem porquê... talvez porque seja um nadinha psicótico-like...
- assim que via alguma coisa de apontamentos ou trabalho ou no portátil, depreendendo que eram apontamentos que certamente lhe seriam ocultados por nós colegas malvados, saltava para cima de nós, aproximava a cabeça a uns míseros 5cm de nós e dizia "isso é o quê?!"... chegou a fazer-me isto enquanto eu escrevia no computador, um documento pessoal...
Os dias somaram-se e outras atitudes da V. começaram a ser progressivamente e cumulativamente (admito) mais incomodativas... os arrotos (sim, para quê eufemismos?...) persistentes, que numa ocasião, de tão próxima que ela estava de mim, além de o ouvir, senti o ar na minha mão... o facto de não tomar banho todos os dias e de isso se notar no seu odor... o facto de deixar cabelos no ralo da banheira (no único dia das 2 semanas em que lavou o cabelo)... o facto de comer iogurtes, lamber as colheres, passá-las por água e voltar a pô-las no escorredor... o facto de tudo ser usável para ela passando apenas por água, numa casa que estava nojenta e com clara necessidade de limpeza... o facto de na ocasião em que fiz o meu prato favorito, depois da massa que era matéria prima se ter derramado no chão com a tijela estilhaçada, ela querer aproveitá-la... o facto de ter dado 1 crepe e meio a cada pessoa (fartura!) devido a este acidente e ela "dividir" comigo e deixar-me um canto... o facto de se colar a nós como se tivéssemos alguma obrigação de servir de ama-seca a uma mulher adulta de 40 anos... o facto de depender de nós como se fosse uma criança, até para as coisas mais básicas... o facto de termos tido que depender dela para fazer a entrevista clinica para o trabalho de grupo (porque mais nenhum de nós tinha um doente adequado ao tema), lhe termos preparado um guião com perguntas a fazer, de eu lhe ter dito algumas perguntas essenciais mas básicas a fazer, de ela ter ficado a olhar para mim, e quando lhe disse para ela escrever ela ter respondido "não vale a pena... não me vou esquecer disso", de eu ter insistido e de ela nos ter aparecido sem a resposta a essas perguntas básicas e essenciais porque se tinha esquecido, apesar de ter acabado por as apontar... tanta coisa (que até já tinha escrito aqui, mas que a blogger resolveu perder no meio de um seu atrofio...).
Na 2ª semana (sim, porque isto foi só numa semana mesmo...) as coisas mudaram um pouco, porque tentámos dar-lhe uma 2ª oportunidade... tentámos ter menos má vontade para com ela (que entretanto tínhamos notoriamente e inevitavelmente), tendo em atenção a situação dela: uma mulher de 40 anos, que após uma pausa de 10 anos tentava concluir o curso, sem conhecer colegas nenhuns, com uma condição psiquiátrica crónica cuja medicação a tornava completamente apática (e esta foi a única novidade do fim de semana, porque as anteriores até as conheciíamos e foram elas que justiicaram o nosso esforço de início)... e tentámos... a B. achou que ela mudou nessa 2ª semana (o F. e o C. acharam que foi porque ela parou de tomar a medicação *risos*)... eu pessoalmente não achei... achei sim que ela desviou a atenção centrada na B. e a passou para mim... e se eu já tinha pouca paciência para a invasão de espaço privado que ela me fazia antes, pior se tornou na 2ª semana... mas continuei a esforçar-me, embora já não conseguisse ter sequer um tom simpático... fazia coisas simpáticas como oferecer-lhe apontamentos, recomendar-lhe o que ler e o que não ler (depois de eu já ter perdido tempo a ler) porque seria perda de tempo para ela... mas o tom nunca saía simpático e tenho plena noção disso...
Além da invasão que ela diaria e constantemente nos fazia, acresce o facto de eu achar algo incompreensível porque é que alguém que era a que menos trabalhava de nós todos, apenas umas 3h diárias, que passava o dia inteiro em casa, não tendo o relatório de estágio nem o exame para fazer ao fim da semana, não teve uma única vez a iniciativa de limpar o que fosse ou de cozinhar o que fosse... e ainda por cima uma suposta dona de casa... eu fi-lo quase diariamente e não sou mãe de ninguém, mas apenas pelo prazer de cozinhar e por ser das únicas que o sabia fazer, e no outro parâmetro por ser talvez a mais incapaz de viver no meio de porcaria sem fazer nada quanto a isso...
Fiquei em parte feliz por ir para o Alentejo, porque achei que iria descansar fisica e psicologicamente, por ter menos trabalho, por estar afastada dos conflitos familiares e domiciliares... e fui trabalhar como não queria até receber por isso (oh pois!...) e apanhar com um suga-energia diário que me fez ter saudades de casa... mal ou bem, devo concordar com a Dorothy (even without my ruby slippers): there's no place like home...
Remodelação
Resolvi ser mais selectiva para com a vizinhança... fui espreitar os blogs que tinha linkados, porque num ou noutro momento li lá qualquer coisa que achei piada... cheguei à conlusão que muitos deles já não têm actividade desde junho, ou então já não lhes acho tanta piada como outrora... e assim sendo removi-os.
E acrescentei dois novos blogs que tenho espreitado e me agradaram... o do Jameson e o da Mary... agora que estão linkados no meu bloguinho o vosso vai crescer... crescer... crescer!
Esquizóide remember?! E isto é um delírio de grandiosidade sem tirar nem por... *crazy grin*
E acrescentei dois novos blogs que tenho espreitado e me agradaram... o do Jameson e o da Mary... agora que estão linkados no meu bloguinho o vosso vai crescer... crescer... crescer!
Esquizóide remember?! E isto é um delírio de grandiosidade sem tirar nem por... *crazy grin*
outubro 25, 2005
Regresso à civilização
tem que passar por uma ida ao cinema... comigo passou por duas. Ontem fui ver este filme sem sequer saber bem do que se tratava... mas com um elenco respeitável ganhou-me a confiança (e isto é uma faca de 2 gumes... porque fui ver o "Must love dogs" que tem um elenco e tanto, dos melhores que tenho visto num mesmo filme e é possivelmente o pior filme que já vi desde o Batman Forever... ou pior, o que é de facto difícil!).
E de facto é um filme que vale a pena ver... suscita pensamentos interessantes para quem é paranóico como eu: e se um dia toda a gente conseguisse ver pelos meus olhos, cada segundo da minha vida?... e como quero eu que os meus amigos me recordem?... e se quisesse deixar as minhas re-memórias a alguém especial, que momentos quereria eu que fossem incluídos?...
outubro 24, 2005
De fugida no regresso
Voltei voltei... voltei de lá... e venho com uma lanzeira que só pode ser contágio!
Neste momento o tempo não abunda, até porque tenho aulinhas amanhã cedo e ainda aqui ando a dever horas de sono à cama...
Sumariamente as minhas 2 semanas por terras de além Tejo foram dominadas por
- uma experiência fantástica da relação com os utentes/doentes;
- uma tutora fantástica e divertidíssima que mais parecia minha colega que minha professora;
- um trabalho de grupo e uma apresentação que me indignaram por não ser de modo algum de grupo, quer na manufactura quer na apresentação e porque quem se lixa é sempre o mexilhão (oh p'ra mim com cara de bivalve...);
- um fim de semana em alcoutim, com vista para o rio Guadiana que me soube tão bem para descansar e passear tão simplesmente;
- regresso a mais uma semana de aulas, 2 avaliações e pouco sono a cada noite, com direito a um grand finale para a que espero ser a última oral antes do exame de saída da especialidade (eles adoram inventar mais umas, por isso fica sempre a dúvida razoável);
- convivência com 3 amigos numa casa que teve os seus melhores dias, não sendo de facto estes presentes... o advento das sanitas esguias e seu reflexo no escoamento das necessidades fisiológicas, a incapacidade de usar casas de banho que ninguém senão eu própria se lembrava de limpar e outras mais aventuras domésticas;
- não esquecendo nunca o emplastro que nos foi atribuído como colega... que acho que merece um post e como tal guardarei para depois.
E eis que estou de regresso à minha Lisboa, com tanto que pensar... gostei de "trabalhar" na província, e ponho a questão de para lá me dirigir depois de formada quando antes abandonar a minha Lisboa seria coisa impensável, nunca vista... um disparate!
Mas estas considerações tê-las-ei depois, que agora é hora de ir dormir...
Neste momento o tempo não abunda, até porque tenho aulinhas amanhã cedo e ainda aqui ando a dever horas de sono à cama...
Sumariamente as minhas 2 semanas por terras de além Tejo foram dominadas por
- uma experiência fantástica da relação com os utentes/doentes;
- uma tutora fantástica e divertidíssima que mais parecia minha colega que minha professora;
- um trabalho de grupo e uma apresentação que me indignaram por não ser de modo algum de grupo, quer na manufactura quer na apresentação e porque quem se lixa é sempre o mexilhão (oh p'ra mim com cara de bivalve...);
- um fim de semana em alcoutim, com vista para o rio Guadiana que me soube tão bem para descansar e passear tão simplesmente;
- regresso a mais uma semana de aulas, 2 avaliações e pouco sono a cada noite, com direito a um grand finale para a que espero ser a última oral antes do exame de saída da especialidade (eles adoram inventar mais umas, por isso fica sempre a dúvida razoável);
- convivência com 3 amigos numa casa que teve os seus melhores dias, não sendo de facto estes presentes... o advento das sanitas esguias e seu reflexo no escoamento das necessidades fisiológicas, a incapacidade de usar casas de banho que ninguém senão eu própria se lembrava de limpar e outras mais aventuras domésticas;
- não esquecendo nunca o emplastro que nos foi atribuído como colega... que acho que merece um post e como tal guardarei para depois.
E eis que estou de regresso à minha Lisboa, com tanto que pensar... gostei de "trabalhar" na província, e ponho a questão de para lá me dirigir depois de formada quando antes abandonar a minha Lisboa seria coisa impensável, nunca vista... um disparate!
Mas estas considerações tê-las-ei depois, que agora é hora de ir dormir...
outubro 06, 2005
Hasta la vista bébé
O blog e eu vamos de "férias"... vou em estágio para o distrito de Beja longe de internets e do trânsito lisboeta... longe de tudo e todos excepto os meus amigos e colegas de turma, a bem dizer...
Não tenho tido sequer tempo para escrever por aqui e, de acordo com o estado de espírito vigente, a vontade também não tem abundado, bem como a inspiração... por isso a diferença não vai ser grande... vou passar 2 semanitas entre doentes, sadios, processos, extensões, apontamentos, livros, estudos e exames... e depois disso descanso...
Até mais! *
Não tenho tido sequer tempo para escrever por aqui e, de acordo com o estado de espírito vigente, a vontade também não tem abundado, bem como a inspiração... por isso a diferença não vai ser grande... vou passar 2 semanitas entre doentes, sadios, processos, extensões, apontamentos, livros, estudos e exames... e depois disso descanso...
Até mais! *
Pizza ou não pizza... eis a questão
(divagação com base num post no om lounge)
já dizia o outro "uma pizza por dia, não sabe o bem que lhe fazia"... ou ainda "um copo de pizza por dia contra a osteoporose"... pizza faz bem à saúde e tudo o que se diz em contrário é um grande mito urbano! Inventado pelas empresas magnates de comida vegetariana que como todos sabemos trazem mensagens subliminares que levam as pessoas a serem dedicadas fiéis da seita veggan... é vê-los (e ouvi-los) a pregar aos 4 ventos (e mais se os houvessem) os benefícios da comida vegetariana (mesmo que analisada a questão a frio, não os haja... não quando a alimentação é estritamente vegetariana e sem sequer haver recurso a suplementos alimentares)...
... e sentem-se muito mais jovens e tal...
... e têm a pele mais bonita e não sei quê...
... e emagreceram 5kg em 1 semana (não sei porquê até acredito *risos*) e o camandro...
... e tadinhos dos animais e yadda yadda yadda...
... e só como o que cai no chão morto (amigo... newsflash... está podre!)...
já dizia o outro "uma pizza por dia, não sabe o bem que lhe fazia"... ou ainda "um copo de pizza por dia contra a osteoporose"... pizza faz bem à saúde e tudo o que se diz em contrário é um grande mito urbano! Inventado pelas empresas magnates de comida vegetariana que como todos sabemos trazem mensagens subliminares que levam as pessoas a serem dedicadas fiéis da seita veggan... é vê-los (e ouvi-los) a pregar aos 4 ventos (e mais se os houvessem) os benefícios da comida vegetariana (mesmo que analisada a questão a frio, não os haja... não quando a alimentação é estritamente vegetariana e sem sequer haver recurso a suplementos alimentares)...
... e sentem-se muito mais jovens e tal...
... e têm a pele mais bonita e não sei quê...
... e emagreceram 5kg em 1 semana (não sei porquê até acredito *risos*) e o camandro...
... e tadinhos dos animais e yadda yadda yadda...
... e só como o que cai no chão morto (amigo... newsflash... está podre!)...
Reavaliação
Estou cansada... mais que cansada estou farta...
Cheguei a uma fase da minha curta vida em que não tenho paciência para merdas (será que alguma vez a tive?!)... há ervilhinhas que não me cabem nem nunca caberão *ler devagar if iu plize que este é um blog sério!* em determinados orifícios corporais. Irritam-me manipulações como sempre irritaram quaisquer formas de privação da vontade e liberdade individual... seja quem for que se atravesse entre mim e mim mesma, que se queira impôr ao que a minha própria cabeça e coração me ditam como certo, como se alguma autoridade sobre mim fossem, garante um conflito... se calhar é uma idade do armário prolongada para além do razoável, se calhar é simplesmente gosto em ser senhora de mim, gosto em ter o que dizer quanto à minha vida e ao que quero fazer com ela...
Concomitante ou mesmo consequentemente a esta fase e/ou estado de espírito, reavalio as minhas relações com as pessoas à minha volta... chego à triste conclusão que vezes de mais me dedico (de corpo e alma, como em tudo o que faço) e invisto em pessoas que não merecem uma unha encravada... tenham sido (ou sejam ainda) amigos, namorados, whatever... de um modo ou de outro, numa assustadora maioria das relações importantes e acarinhadas que mantive, foi com pessoas que não mereciam nem metade do meu empenho e dedicação...
Por ser altruísta e dedicada como qualquer boa virginiana, acabo por atraír as pessoas mais egoístas, egocêntricas e self-absorbed... que na verdade comigo estão no céu: nada melhor para uma pessoa egocêntrica que alguém que só está bem se todos à sua volta estiverem bem...
E assim, hoje, chego à conclusão que alguns amigos que considerei grandes amigos, algumas paixões antigas ou menos antigas, gente com importância que tinha à minha volta só estavam à minha volta enquanto eu desse de mim sem esperar nada em troca... quando parei de dar o exagero que dou por hábito, deixei-os mal habituados e agiram como se o razoável que tenho a dar não chegasse... e vieram as cobranças, mas ainda por cima cobranças sem fundamento. Cobranças de tempo dedicado somente a eles próprios quando não tenho tempo nem para mim, nem sequer para dormir... cobranças absurdas sem sequer serem sustentadas por uma procura do outro lado... sem que demonstrassem vontade e disponibilidade (através de uma simples mensagem ou telefonema) de estar comigo... ou eu atrás das pessoas ou nada...
Parece que só está tudo bem se eu viver a minha vida em função deles... e como tal nem posso ter muita gente à minha volta, porque não consigo viver em função de muita gente ao mesmo tempo... não há de facto tempo...
E aqui traço o meu limite, aqui digo (grito) basta... é muito importante para mim o bem estar dos que me são queridos, mas é também importante a minha sanidade mental... e este jogo de corda dá comigo em doida. Pessoas adultas conseguem partilhar tempo, espaço, amizades, pessoas e ocupações (profissionais, académicas, hobbies) sem entrar numa espiral de cobranças... toda a cobrança numa amizade é absurda, e assusta-me que isso não seja claro para tantas pessoas...
Hoje escrevo sobre mim, e vou pensando em ti... porque acabei de me aperceber que, em mais uma coisa, a nossa história e vivência é a mesma...
Cheguei a uma fase da minha curta vida em que não tenho paciência para merdas (será que alguma vez a tive?!)... há ervilhinhas que não me cabem nem nunca caberão *ler devagar if iu plize que este é um blog sério!* em determinados orifícios corporais. Irritam-me manipulações como sempre irritaram quaisquer formas de privação da vontade e liberdade individual... seja quem for que se atravesse entre mim e mim mesma, que se queira impôr ao que a minha própria cabeça e coração me ditam como certo, como se alguma autoridade sobre mim fossem, garante um conflito... se calhar é uma idade do armário prolongada para além do razoável, se calhar é simplesmente gosto em ser senhora de mim, gosto em ter o que dizer quanto à minha vida e ao que quero fazer com ela...
Concomitante ou mesmo consequentemente a esta fase e/ou estado de espírito, reavalio as minhas relações com as pessoas à minha volta... chego à triste conclusão que vezes de mais me dedico (de corpo e alma, como em tudo o que faço) e invisto em pessoas que não merecem uma unha encravada... tenham sido (ou sejam ainda) amigos, namorados, whatever... de um modo ou de outro, numa assustadora maioria das relações importantes e acarinhadas que mantive, foi com pessoas que não mereciam nem metade do meu empenho e dedicação...
Por ser altruísta e dedicada como qualquer boa virginiana, acabo por atraír as pessoas mais egoístas, egocêntricas e self-absorbed... que na verdade comigo estão no céu: nada melhor para uma pessoa egocêntrica que alguém que só está bem se todos à sua volta estiverem bem...
E assim, hoje, chego à conclusão que alguns amigos que considerei grandes amigos, algumas paixões antigas ou menos antigas, gente com importância que tinha à minha volta só estavam à minha volta enquanto eu desse de mim sem esperar nada em troca... quando parei de dar o exagero que dou por hábito, deixei-os mal habituados e agiram como se o razoável que tenho a dar não chegasse... e vieram as cobranças, mas ainda por cima cobranças sem fundamento. Cobranças de tempo dedicado somente a eles próprios quando não tenho tempo nem para mim, nem sequer para dormir... cobranças absurdas sem sequer serem sustentadas por uma procura do outro lado... sem que demonstrassem vontade e disponibilidade (através de uma simples mensagem ou telefonema) de estar comigo... ou eu atrás das pessoas ou nada...
Parece que só está tudo bem se eu viver a minha vida em função deles... e como tal nem posso ter muita gente à minha volta, porque não consigo viver em função de muita gente ao mesmo tempo... não há de facto tempo...
E aqui traço o meu limite, aqui digo (grito) basta... é muito importante para mim o bem estar dos que me são queridos, mas é também importante a minha sanidade mental... e este jogo de corda dá comigo em doida. Pessoas adultas conseguem partilhar tempo, espaço, amizades, pessoas e ocupações (profissionais, académicas, hobbies) sem entrar numa espiral de cobranças... toda a cobrança numa amizade é absurda, e assusta-me que isso não seja claro para tantas pessoas...
Hoje escrevo sobre mim, e vou pensando em ti... porque acabei de me aperceber que, em mais uma coisa, a nossa história e vivência é a mesma...
outubro 03, 2005
Those were the days
Cheguei há pouco de mais um intenso dia de 11h num centro de saúde... queria deixar o testemunho do muito que trabalham os clínicos gerais que tenho o (des)prazer de ver e ajudar a trabalhar... são completamente injustiçados e olhados de lado por colegas que não fazem nenhum, como por exemplo os cirurgiões (de cujo clã eu espero vir a fazer parte)... é uma injustiça realmente... nunca vi ninguém trabalhar tanto quanto ali... mas é claro que haverá excepções (e não sei se entre os que trabalham se entre os que não trabalham...).
Queria também dizer que trabalham muito e comem pouco e fumam pouco e têm bexigas extraordinariamente complacentes... o que significa que não fazem pausas... o que significa que EU também não faço pausas... o que significa que passo o dia a ressacar a falta de nicotina, as dores de estômago e a bexiga do tamanho de um melão...
Não será apenas por isto, mas definitivamente (se alguma dúvida havia) Clínica Geral não!
Queria também dizer que trabalham muito e comem pouco e fumam pouco e têm bexigas extraordinariamente complacentes... o que significa que não fazem pausas... o que significa que EU também não faço pausas... o que significa que passo o dia a ressacar a falta de nicotina, as dores de estômago e a bexiga do tamanho de um melão...
Não será apenas por isto, mas definitivamente (se alguma dúvida havia) Clínica Geral não!
setembro 24, 2005
Quando não se pode protestar
Se alguém nos dá um empurrão e não pede sequer desculpa, podemos sempre olhar de lado e barafustar, chamá-lo de mal educado...
Se alguém nos desliga o telefone na cara, podemos sempre voltar a telefonar a fazer queixa/insultar/whatever---
Se alguém nos faz sinais feios no trânsito, podemos sempre rir com desprezo/retribuir/dar-lhe com os máximos na cara...
MAS e quando é um site badameco como o Ringo, que resolve dizer que o nosso nome de baptismo não é válido como account name, porque este só pode ter letras, numeros e underscores, e que tem que começar por uma letra?!... é que o meu nome não é propriamente 6&/%((%= !
Em falta de melhor, purga-se a irritação da impotência como se faz com todas as outras irritações: faz-se um post.
Se alguém nos desliga o telefone na cara, podemos sempre voltar a telefonar a fazer queixa/insultar/whatever---
Se alguém nos faz sinais feios no trânsito, podemos sempre rir com desprezo/retribuir/dar-lhe com os máximos na cara...
MAS e quando é um site badameco como o Ringo, que resolve dizer que o nosso nome de baptismo não é válido como account name, porque este só pode ter letras, numeros e underscores, e que tem que começar por uma letra?!... é que o meu nome não é propriamente 6&/%((%= !
Em falta de melhor, purga-se a irritação da impotência como se faz com todas as outras irritações: faz-se um post.
setembro 20, 2005
Cover their eyes up
Sei que é um bocadinho matrix/kafkiano/paranóico... mas a minha personalidade pejada de traços paranóides não me permite menos que isto...
A om comentou a ausência de informação, a ignorância sobre o passado... atribuiu-a aos traumas... e eu pus-me a pensar... será? Tantas vezes estranho a manipulação e selectividade da informação que transpira para o público... coisas que só nos apercebemos quando referem o nosso nicho e dele somos especialistas e percebemos que a informação é manipulada de modo a dizer meias verdades... e se isso for uma manipulação fortuita e não propriamente "não interessa, não vende"...
Quem leia isto pensa "olha... esta descobriu a pólvora"... mas a minha questão é que os Eles não seriam os lobbies da sociedade respectiva... não seria o Pinto da Costa, não seria o Partido do Governo, não seria o ex-PR... a manipulação seria algo que apenas determinadas pessoas (do país ou não) determinariam (passo o pleonasmo). Apenas um curto número de pessoas vêem os fios dos fantoches... e a ignorância torna-nos mais facilmente controláveis... sendo todos epsilon brutus nunca veremos além das nossas palas e nunca questionaremos a nossa realidade como ela supostamente é... uma mente castrada é uma mente que não se movimenta... e assim nos têm na mão... assim vivemos as nossas vidinhas, a achar que temos sobre elas grande poder quando na verdade somos uma mera série de televisão que alguém vê com entusiasmo maior ou menor... os nossos impasses, os nossos problemas, as nossas questões mais escrupulosas ou secretas motivo de gozo para os que vêem os fios dos fantoches... e nós a achar que temos poder sobre nós e, ainda mais ridículo, sobre os outros...
A om comentou a ausência de informação, a ignorância sobre o passado... atribuiu-a aos traumas... e eu pus-me a pensar... será? Tantas vezes estranho a manipulação e selectividade da informação que transpira para o público... coisas que só nos apercebemos quando referem o nosso nicho e dele somos especialistas e percebemos que a informação é manipulada de modo a dizer meias verdades... e se isso for uma manipulação fortuita e não propriamente "não interessa, não vende"...
Quem leia isto pensa "olha... esta descobriu a pólvora"... mas a minha questão é que os Eles não seriam os lobbies da sociedade respectiva... não seria o Pinto da Costa, não seria o Partido do Governo, não seria o ex-PR... a manipulação seria algo que apenas determinadas pessoas (do país ou não) determinariam (passo o pleonasmo). Apenas um curto número de pessoas vêem os fios dos fantoches... e a ignorância torna-nos mais facilmente controláveis... sendo todos epsilon brutus nunca veremos além das nossas palas e nunca questionaremos a nossa realidade como ela supostamente é... uma mente castrada é uma mente que não se movimenta... e assim nos têm na mão... assim vivemos as nossas vidinhas, a achar que temos sobre elas grande poder quando na verdade somos uma mera série de televisão que alguém vê com entusiasmo maior ou menor... os nossos impasses, os nossos problemas, as nossas questões mais escrupulosas ou secretas motivo de gozo para os que vêem os fios dos fantoches... e nós a achar que temos poder sobre nós e, ainda mais ridículo, sobre os outros...
Harrison's
O filho que qualquer mãe gostaria de ter...
O melhor aluno da turma...
O indivíduo com a resposta certa na ponta da língua, na hora certa...
Alguém que sabe sempre informar-nos demais e melhor com as mais diversas trivialidades médicas... inclusive as prevalências à centésima do gene akcl-1 e akcl-1a comparativamente falando, numa tabela interessantíssima estudando várias populações de acordo com subgrupos demograficamente standartizados segundo o desvio padrão da população padrão da OMS (amei esta frase! *risos*).
É tudo isto e muito mais, porque tanto se poderia dizer do Harrison's... mas infelizmente não há tempo porque o sacana é também gordo e religioso (ou seja tem um total de cerca de 400 capitulos com as suas 60 páginas cada um em média, em folha de Bíblia...)...
O melhor aluno da turma...
O indivíduo com a resposta certa na ponta da língua, na hora certa...
Alguém que sabe sempre informar-nos demais e melhor com as mais diversas trivialidades médicas... inclusive as prevalências à centésima do gene akcl-1 e akcl-1a comparativamente falando, numa tabela interessantíssima estudando várias populações de acordo com subgrupos demograficamente standartizados segundo o desvio padrão da população padrão da OMS (amei esta frase! *risos*).
É tudo isto e muito mais, porque tanto se poderia dizer do Harrison's... mas infelizmente não há tempo porque o sacana é também gordo e religioso (ou seja tem um total de cerca de 400 capitulos com as suas 60 páginas cada um em média, em folha de Bíblia...)...
setembro 19, 2005
Geo-política ou seitan versus tofu *
Num blog ali ao lado, começando a conversa com a ideia da China se tornar uma das grandes potências mundiais num futuro próximo, a conversa enviesou e foi parar à globalização e o disseminar da população chinesa pelo mundo inteiro (já que não cabem todos no próprio país...).
Entre brincadeiras e tiradas pseudo-intelectuais, surgiu o velho (caduco) argumento do "nós Portugueses, outrora grandiosa potência mundial, temos uma responsabilidade... e teremos que receber sempre bem os imigrantes... nós país de colonizadores desde há 500 anos e de emigrantes neste último século"... qualquer coisa deste género.
Gostava de (aqui no meu cantinho) ser menos eufemística e dizer realmente o que penso... acho profundamente idiota que nos prendamos com um passado de séculos... tanto pelo bom como pelo mau... fomos grandes há 500 anos, encontrámos uns pedaços de terra e tal, que na verdade não fugiam... na ausência de um naufrágio seriam descobertos inevitavelmente. Todas as riquezas que tivemos ao nosso dispôr esbanjámos e não temos frutos dela hoje em dia... somos um país falido que teve toda a fortuna do mundo... tínhamos meio mundo com a bandeira portuguesa e hoje em dia até o Algarve quer a independência.
Mas como somos "grandiosos" temos que nos sentir responsáveis por tudo o que nos passou pelas mãos, mesmo que não tenhamos meios de suprir as necessidades do próprio país... as colónias lutaram pela sua independência e hoje em dia pedem-nos subsídios que damos com ar contrido... ficamos todos contentes porque somos uma da línguas mais faladas no mundo, mesmo que à custa de uma versão ediberto lima do nosso português... mas isso não interessa, porque ser português é isto mesmo... gostar que o nosso vizinho apareça na televisão... de algum modo sentimo-nos nós a ser famosos (mesmo que o vizinho tenha aparecido, qual emplastro, por trás do jornalista de exterior).
Gostava que deixasse de ser tabu dizer que não... não está bem abrir as portas a qualquer imigrante que queira fixar tenda por cá... sobretudo quando usam recursos do país, quando não pagam impostos sobre estabelecimentos que montem nos primeiros 5 anos que cá estejam (óbvio que ao fim dos ditos 5 anos voltam para casa)... usam-nos para enriquecer e vão-se embora sem nos deixarem qualquer tipo de crescimento ou enriquecimento senão o engraçado que é ir jantar a um restaurante chinês e ficar meia hora a gozar (qual deficiente mental) com "quel clépe"...
Resumindo esta amálgama de ideias: não assumo responsabilidade nem orgulho pelo que os meus antepassados (ou se calhar nem o sendo) fizeram há 5 séculos atrás... foi bom, mas já passou... enquanto se vive no orgulho do que se fez há 500 anos, legitima-se a espera por um D. Sebastião perdido nas brumas de Ceuta... é esta inércia que impede mentalidades, economias de crescerem. E enquanto não crescem (enquanto ele não volta) deixamos entrar todas as alminhas que virem em Portugal a Terra Prometida... porque somos bons demais para trabalhar em qualquer emprego/trabalho e é super respeitador para com as minorias ser pró imigração, mas no fundo só o ser porque é preciso alguém fazer os trabalhos mais indesejáveis que os portugueses no desemprego se recusam a fazer...
(ia para resumir e amalgamei ainda mais... who cares...)
[*]o título não tem mesmo nada a ver... olha, o título do blog sempre me dá alguma margem de manobra para atrofiar assim...
Entre brincadeiras e tiradas pseudo-intelectuais, surgiu o velho (caduco) argumento do "nós Portugueses, outrora grandiosa potência mundial, temos uma responsabilidade... e teremos que receber sempre bem os imigrantes... nós país de colonizadores desde há 500 anos e de emigrantes neste último século"... qualquer coisa deste género.
Gostava de (aqui no meu cantinho) ser menos eufemística e dizer realmente o que penso... acho profundamente idiota que nos prendamos com um passado de séculos... tanto pelo bom como pelo mau... fomos grandes há 500 anos, encontrámos uns pedaços de terra e tal, que na verdade não fugiam... na ausência de um naufrágio seriam descobertos inevitavelmente. Todas as riquezas que tivemos ao nosso dispôr esbanjámos e não temos frutos dela hoje em dia... somos um país falido que teve toda a fortuna do mundo... tínhamos meio mundo com a bandeira portuguesa e hoje em dia até o Algarve quer a independência.
Mas como somos "grandiosos" temos que nos sentir responsáveis por tudo o que nos passou pelas mãos, mesmo que não tenhamos meios de suprir as necessidades do próprio país... as colónias lutaram pela sua independência e hoje em dia pedem-nos subsídios que damos com ar contrido... ficamos todos contentes porque somos uma da línguas mais faladas no mundo, mesmo que à custa de uma versão ediberto lima do nosso português... mas isso não interessa, porque ser português é isto mesmo... gostar que o nosso vizinho apareça na televisão... de algum modo sentimo-nos nós a ser famosos (mesmo que o vizinho tenha aparecido, qual emplastro, por trás do jornalista de exterior).
Gostava que deixasse de ser tabu dizer que não... não está bem abrir as portas a qualquer imigrante que queira fixar tenda por cá... sobretudo quando usam recursos do país, quando não pagam impostos sobre estabelecimentos que montem nos primeiros 5 anos que cá estejam (óbvio que ao fim dos ditos 5 anos voltam para casa)... usam-nos para enriquecer e vão-se embora sem nos deixarem qualquer tipo de crescimento ou enriquecimento senão o engraçado que é ir jantar a um restaurante chinês e ficar meia hora a gozar (qual deficiente mental) com "quel clépe"...
Resumindo esta amálgama de ideias: não assumo responsabilidade nem orgulho pelo que os meus antepassados (ou se calhar nem o sendo) fizeram há 5 séculos atrás... foi bom, mas já passou... enquanto se vive no orgulho do que se fez há 500 anos, legitima-se a espera por um D. Sebastião perdido nas brumas de Ceuta... é esta inércia que impede mentalidades, economias de crescerem. E enquanto não crescem (enquanto ele não volta) deixamos entrar todas as alminhas que virem em Portugal a Terra Prometida... porque somos bons demais para trabalhar em qualquer emprego/trabalho e é super respeitador para com as minorias ser pró imigração, mas no fundo só o ser porque é preciso alguém fazer os trabalhos mais indesejáveis que os portugueses no desemprego se recusam a fazer...
(ia para resumir e amalgamei ainda mais... who cares...)
[*]o título não tem mesmo nada a ver... olha, o título do blog sempre me dá alguma margem de manobra para atrofiar assim...
Manic mondays
Nada como um dia cheio de aulas, para não ter tempo para pensamentos mais surumbáticos e deixarmo-nos de tretas...
setembro 18, 2005
Fui ver... era o Encalho
Numa daquelas fossinhas atractivas que puxam para baixo e para baixo... é domingo, depression-day por excelência...
Considerações várias que se começam a tecer sobre a própria vida, sobre a vida, e que levam a um estado pseudo-depressivo... o problema (eterno) de pensar demais...
Considerações várias que se começam a tecer sobre a própria vida, sobre a vida, e que levam a um estado pseudo-depressivo... o problema (eterno) de pensar demais...
setembro 15, 2005
Oba oba... felicidade!
Bom, não comprando o pocket já (seguindo o conselho da Sara) acho que fará deste o 3º ano consecutivo em que não tenho prenda de aniversário dos papás... é que junta-se a desmemoriação deles com a minha pouca vontade de lhes pedir seja o que for (muito menos exigir prendas).
Junta a esta alegria o facto de terem sido sorteados os horários esta semana... de 8 turmas possíveis, calhou à minha o direito a ser a 8ª a escolher!!! Oba oba... felicidade! Começo já um estágio que me vai levar 2 semanas para o alentejo (com um exame mesmo a meio... oba oba... felicidade!), e terei a cadeira do temido trabalho como penúltimo estágio... mais em cima do exame de especialidade não podia vir... não sei se já disse, mas... oba oba... felicidade!
Acho que vou começar a dormir com o Harrison debaixo da almofada...
Junta a esta alegria o facto de terem sido sorteados os horários esta semana... de 8 turmas possíveis, calhou à minha o direito a ser a 8ª a escolher!!! Oba oba... felicidade! Começo já um estágio que me vai levar 2 semanas para o alentejo (com um exame mesmo a meio... oba oba... felicidade!), e terei a cadeira do temido trabalho como penúltimo estágio... mais em cima do exame de especialidade não podia vir... não sei se já disse, mas... oba oba... felicidade!
Acho que vou começar a dormir com o Harrison debaixo da almofada...
setembro 13, 2005
Without you
Without you, the ground thaws
the rain falls
the grass grows
Without you, the seeds root
the flowers bloom
the children play
The stars gleam
the poets dream
the eagles fly
without you
The Earth turns
the sun burns
but I die, without you
Without you, the breeze warms
the girl smiles
the cloud moves
Without you, the tides change
the boys run
the oceans crash
The crowds roar
the days soar
the babies cry
without you
The moon glows
the river flows
but I die without you
The world revives
colors renew
but I know blue
only blue
lonely blue
Without you
Without you, the hand gropes
the ear hears
the pulse beats
Without you, the eyes gaze
the legs walk
the lungs breathe
The mind churns
the heart yearns
the tears dry without you
Life goes on
but I'm gone
'cause I die, without you
without you
without you
without you.....
in Rent
the rain falls
the grass grows
Without you, the seeds root
the flowers bloom
the children play
The stars gleam
the poets dream
the eagles fly
without you
The Earth turns
the sun burns
but I die, without you
Without you, the breeze warms
the girl smiles
the cloud moves
Without you, the tides change
the boys run
the oceans crash
The crowds roar
the days soar
the babies cry
without you
The moon glows
the river flows
but I die without you
The world revives
colors renew
but I know blue
only blue
lonely blue
Without you
Without you, the hand gropes
the ear hears
the pulse beats
Without you, the eyes gaze
the legs walk
the lungs breathe
The mind churns
the heart yearns
the tears dry without you
Life goes on
but I'm gone
'cause I die, without you
without you
without you
without you.....
in Rent
To palm or to pocket, that is the question!
No meu regresso às aulas, e como prendinha de aniversário, vou escolher uma ferramenta de trabalho importantíssima (e giríssima... um brinquedo novo!)... há quem tenha o azar das suas ferramentas de trabalho serem enfadonhas como martelos pneumáticos e afins, as minhas são todas engraçadíssimas, sobretudo esta última: um pda *grin*.
O buzílis da questão é que eu não percebo nada dos bichos... tenho ideia que os pockets são melhores, mas para o que eu preciso (consulta de livros e afins) o software está muito mais disponível para os palms...
Peço a ajuda do público: para consulta de informação (quer em livros, quer digitada no próprio pda por moi même), o que será uma boa opção? E características mínimas (velocidade do processador, memória ram, etc)?
O buzílis da questão é que eu não percebo nada dos bichos... tenho ideia que os pockets são melhores, mas para o que eu preciso (consulta de livros e afins) o software está muito mais disponível para os palms...
Peço a ajuda do público: para consulta de informação (quer em livros, quer digitada no próprio pda por moi même), o que será uma boa opção? E características mínimas (velocidade do processador, memória ram, etc)?
Regresso às aulas
Ontem recomecei as aulas... o fim de semana não teve tão bom tempo quanto se esperava e o meu bronze descama...
Tenho aulas todos os dias das 9am às 5pm (excepto agradáveis excepções como a de hoje que me permite dormir até tarde... pelo menos até às 10am!...) de uma (sim... uma só!) cadeira interessantíssima, para fazer exame já a 1 de Outubro... e depois o famigerado (e temido) trabalho... humpf... voltar à primária não é opção, não?!
Tenho aulas todos os dias das 9am às 5pm (excepto agradáveis excepções como a de hoje que me permite dormir até tarde... pelo menos até às 10am!...) de uma (sim... uma só!) cadeira interessantíssima, para fazer exame já a 1 de Outubro... e depois o famigerado (e temido) trabalho... humpf... voltar à primária não é opção, não?!
setembro 09, 2005
Why does it always rain on me?!
E agora o meu drama:
- hoje tinha o dia livre;
- amanhã vou passar o dia enfiada entre 4 paredes;
- domingo ainda não sei, mas também ir à praia no domingo é aquela base;
- 2ª feira começo as aulas, das 9am às 5pm...
Aguardo ansiosamente o forecast para o próximo fds, mas algo me diz que segue a velha máxima da adivinha que aqui vos deixo "o que se segue a 2 dias de tempestade?" (solução num post perto de si...)
5, o número perfeito
A convite da P'zinha e da om, cá vai a resposta ao quiz, após pouca ponderação porque nestas coisas o ad-lib acaba por sair melhor (cheguei a essa conclusão, depois de tentar pensar no assunto e achar impossível arranjar apenas 5!)
5 coisas que me tiram do sério: (começamos logo mal, porque poucas coisas não me tiram do sério!)
- estupidez;
- que me tirem a prioridade no trânsito, que façam asneira no trânsito e ainda barafustem, que perante o meu barafustar perante a asneira no trânsito ainda mandem vir (acho que posso dizer sinteticamente que o trânsito me tira do sério...);
- massas populacionais, muito barulho, ar viciado (ou abafado)... além de me tirar do sério dá-me uma sensação pseudo-claustrofóbica;
- ter que repetir as coisas várias vezes de modo a que me ouçam/entendam;
- presumirem demasiado sobre mim e a minha vida, quando poucos são os "afortunados" a quem dou essa confiança de realmente conhecerem o meu íntimo.
Gosto especialmente de:
- os meus Amigos;
- Um fantástico dia de praia, com cheiro a Verão, uma brisa amena;
- rir até me doer a barriga;
- roupa lavadinha a cheirar a Skip;
- de olhar nos olhos de alguém, em silêncio, e ter conversas sem fim.
5 Álbuns:
- The glory of Gershwin
- Greatest Hits - Fleatwood Mac
- The best of - Sergio Mendes & Brasil 66
- Taking a chance on love - Jane Monheit
-Antologia 73/97 - Maria Bethânia Farinelli OST (maneira arguta de encaixar aqui mais um *grin*)
5 canções: (para já, há sempre as músicas do momento, e depois há as músicas que sempre serão especiais... só 5 é muito limitativo!)
- Randy crawford y Presuntos Implicados: Fallen
- Diana Ross and the Supremes: You can't hurry love
- Michael Bublé: Kissing a fool
- Dulce Pontes: No teu poema
- João Gilberto: Chega de Saudade
5 Álbuns no IPod:
- Rodrigo Leão: Alma mater
- Ala dos Namorados: Cristal
- M&W vol. 1, 2, 3 and soyon
- Les Miserables Original Broadway Cast
- Chicago OBC (não poderia faltar...)
não que tenha IPod, mas como dá jeito poder por aqui mais albuns :P
5 pessoas a quem passo a palavra:
vai pelos amiguinhos linkados... tudo de seguida (aguentem-se)
- Mistinguette
- pitseleh
- Sara Cacao
- Ela e o território
- Thiago
... se espreitarem o meu blog sabem que foram convocados, de outro modo termina aqui mesmo... (fui querida, admitam lá... dou-vos uma senhora saída airosa!)
5 coisas que me tiram do sério: (começamos logo mal, porque poucas coisas não me tiram do sério!)
- estupidez;
- que me tirem a prioridade no trânsito, que façam asneira no trânsito e ainda barafustem, que perante o meu barafustar perante a asneira no trânsito ainda mandem vir (acho que posso dizer sinteticamente que o trânsito me tira do sério...);
- massas populacionais, muito barulho, ar viciado (ou abafado)... além de me tirar do sério dá-me uma sensação pseudo-claustrofóbica;
- ter que repetir as coisas várias vezes de modo a que me ouçam/entendam;
- presumirem demasiado sobre mim e a minha vida, quando poucos são os "afortunados" a quem dou essa confiança de realmente conhecerem o meu íntimo.
Gosto especialmente de:
- os meus Amigos;
- Um fantástico dia de praia, com cheiro a Verão, uma brisa amena;
- rir até me doer a barriga;
- roupa lavadinha a cheirar a Skip;
- de olhar nos olhos de alguém, em silêncio, e ter conversas sem fim.
5 Álbuns:
- The glory of Gershwin
- Greatest Hits - Fleatwood Mac
- The best of - Sergio Mendes & Brasil 66
- Taking a chance on love - Jane Monheit
-
5 canções: (para já, há sempre as músicas do momento, e depois há as músicas que sempre serão especiais... só 5 é muito limitativo!)
- Randy crawford y Presuntos Implicados: Fallen
- Diana Ross and the Supremes: You can't hurry love
- Michael Bublé: Kissing a fool
- Dulce Pontes: No teu poema
- João Gilberto: Chega de Saudade
5 Álbuns no IPod:
- Rodrigo Leão: Alma mater
- Ala dos Namorados: Cristal
- M&W vol. 1, 2, 3 and soyon
- Les Miserables Original Broadway Cast
- Chicago OBC (não poderia faltar...)
não que tenha IPod, mas como dá jeito poder por aqui mais albuns :P
5 pessoas a quem passo a palavra:
vai pelos amiguinhos linkados... tudo de seguida (aguentem-se)
- Mistinguette
- pitseleh
- Sara Cacao
- Ela e o território
- Thiago
... se espreitarem o meu blog sabem que foram convocados, de outro modo termina aqui mesmo... (fui querida, admitam lá... dou-vos uma senhora saída airosa!)
setembro 08, 2005
Lighten up kiddo
As pessoas têm tendência a ver os outros através do seu umbigo... gostamos das pessoas se são boas para nós, são generosas se nos dão a nós, dedicadas se se dão a nós...
Se são boas para outro, mas normais para nós, não gostamos delas, porque não somos preferidos;
Se a nós não nos dão nada, são umas egoístas, mesmo que todo o seu mundo seja ofertado a outro;
Se connosco não se abrem, não sorriem, não lhe brilham os olhos, são reservadas, mesmo que ponham o coração nas mãos de outro, com o à vontade de quem ama sem reservas...
Vejo-te através do meu umbigo, com todos os sentidos e com todos os sentimentos... e não és nada daquilo que erradamente vêem em ti... relembra-os do especial que és, eles apenas estão esquecidos. *hug*
Se são boas para outro, mas normais para nós, não gostamos delas, porque não somos preferidos;
Se a nós não nos dão nada, são umas egoístas, mesmo que todo o seu mundo seja ofertado a outro;
Se connosco não se abrem, não sorriem, não lhe brilham os olhos, são reservadas, mesmo que ponham o coração nas mãos de outro, com o à vontade de quem ama sem reservas...
Vejo-te através do meu umbigo, com todos os sentidos e com todos os sentimentos... e não és nada daquilo que erradamente vêem em ti... relembra-os do especial que és, eles apenas estão esquecidos. *hug*
E o rock'n'roll?!
Assinalar apenas o seguinte aos caros visitantes, leitores e simples transeuntes do meu bloguinho:
os posts que reuniram mais comments neste estaminé foram um sobre tipo de moca (e assim sobre drogas) e um sobre orgasmos (e assim sobre sexo)... ai ai ai!
Começo a entender a opção humorística do Herman José!
os posts que reuniram mais comments neste estaminé foram um sobre tipo de moca (e assim sobre drogas) e um sobre orgasmos (e assim sobre sexo)... ai ai ai!
Começo a entender a opção humorística do Herman José!
Relato de uma ida ao cinema com mámãe
- primeira precaução, comunicar uma hora de sessão falseada, de modo a chegar a horas;
- persuadir mámãe a estacionar o seu carro como deve ser... ceder-lhe o próprio lugar, temer pela vida de mámãe e do seu carro, encarnar o perssonage de arrumador, limpar os suores frios;
- 100m mais à frente encostar o carro porque mámãe deixou cair o cigarro para o único local de impossível acesso no meu boguinhas... resignar-me e simplesmente despejar água para cima do cigarro, tentando não pensar demasiado na nojice que por ali deve andar agora, nem no cheiro que isso vai instilar no meu boguinhas;
- estacionar o carro, ir até ao parquímetro, por €2 euros e não sair ticket, não ser devolvida a moeda;
- escrever uma notinha para os homens-verdes: "parquímetro avariado, fica com as moedas e não dá ticket: €2 às 15h45m";
- ir até ao atrium ver de um aparelho mini-electrodoméstico (para mim) e acabarmos a ver batons e afins para ela;
- dirigirmo-nos ao monumental para comprar os bilhetes;
- ficar pasma com o comentário de mámãe ao saber o preço de um bilhete normal "só?!";
- dirigirmo-nos ao saldanha residence para a sala do filme que iríamos ver;
- esperar enquanto mámãe desencrava o salto agulha dos tapetes de borracha à entrada do residence;
- já em cima da hora da sessão e com os habituais pressings, mámãe entra numa papelaria e compra (com extrema urgência aparentemente) uma almofada de carimbo...;
- lentamente e a comentar o porquê de as pessoas preferirem estar enfiadas num buraco a estarem algures numa esplanada (mámãe sabe!) lá chegamos à sala de cinema;
- chegarmos ao nosso lugar e mámãe estranhar o tamanho do ecrã e a envolvência do som;
- não estou certa, mas mámãe adormecer a meio do filme, acordar e sorrir para mim surpreendida "pensava que estava em casa *risos*" (sim, porque dado o contexto até seria possível que tal confusão lhe acontecesse quando acordada *risos*)
- mámãe gostar e agradecer à filha a ida ao cinema, coisa que já não acontecia há uns 30 anos (!! eu bem lhe perguntei se ela ainda era do tempo das notícias e desenhos animados no início da sessão... but then again, eu também sou que ainda me lembro de ver pelo menos 1 filme assim);
- chegar ao carro, onde tinha uma multa da emel, desconsiderando por completo o facto de eu já ter posto €2 nas máquinas deles... dizendo que tenho que pagar a tarifa máxima (precisamente €2) por multibanco... dá menos trabalho pagar, é a sorte deles;
- a caminho de casa ter ainda oportunidade de vociferar com um táxi que de tão colado a mim que estava me ia batendo quando eu travei porque um carro à minha frente estacionava (tudo isto pausadamente e a uns 20km/h... por isso estava mesmo colado).
- persuadir mámãe a estacionar o seu carro como deve ser... ceder-lhe o próprio lugar, temer pela vida de mámãe e do seu carro, encarnar o perssonage de arrumador, limpar os suores frios;
- 100m mais à frente encostar o carro porque mámãe deixou cair o cigarro para o único local de impossível acesso no meu boguinhas... resignar-me e simplesmente despejar água para cima do cigarro, tentando não pensar demasiado na nojice que por ali deve andar agora, nem no cheiro que isso vai instilar no meu boguinhas;
- estacionar o carro, ir até ao parquímetro, por €2 euros e não sair ticket, não ser devolvida a moeda;
- escrever uma notinha para os homens-verdes: "parquímetro avariado, fica com as moedas e não dá ticket: €2 às 15h45m";
- ir até ao atrium ver de um aparelho mini-electrodoméstico (para mim) e acabarmos a ver batons e afins para ela;
- dirigirmo-nos ao monumental para comprar os bilhetes;
- ficar pasma com o comentário de mámãe ao saber o preço de um bilhete normal "só?!";
- dirigirmo-nos ao saldanha residence para a sala do filme que iríamos ver;
- esperar enquanto mámãe desencrava o salto agulha dos tapetes de borracha à entrada do residence;
- já em cima da hora da sessão e com os habituais pressings, mámãe entra numa papelaria e compra (com extrema urgência aparentemente) uma almofada de carimbo...;
- lentamente e a comentar o porquê de as pessoas preferirem estar enfiadas num buraco a estarem algures numa esplanada (mámãe sabe!) lá chegamos à sala de cinema;
- chegarmos ao nosso lugar e mámãe estranhar o tamanho do ecrã e a envolvência do som;
- não estou certa, mas mámãe adormecer a meio do filme, acordar e sorrir para mim surpreendida "pensava que estava em casa *risos*" (sim, porque dado o contexto até seria possível que tal confusão lhe acontecesse quando acordada *risos*)
- mámãe gostar e agradecer à filha a ida ao cinema, coisa que já não acontecia há uns 30 anos (!! eu bem lhe perguntei se ela ainda era do tempo das notícias e desenhos animados no início da sessão... but then again, eu também sou que ainda me lembro de ver pelo menos 1 filme assim);
- chegar ao carro, onde tinha uma multa da emel, desconsiderando por completo o facto de eu já ter posto €2 nas máquinas deles... dizendo que tenho que pagar a tarifa máxima (precisamente €2) por multibanco... dá menos trabalho pagar, é a sorte deles;
- a caminho de casa ter ainda oportunidade de vociferar com um táxi que de tão colado a mim que estava me ia batendo quando eu travei porque um carro à minha frente estacionava (tudo isto pausadamente e a uns 20km/h... por isso estava mesmo colado).
Apologismos
Não é egoísmo por vezes tirar um tempinho para nós... indulge ourselves... nem sempre podemos dar de nós aos outros, e mais importante que isso, nem sempre nos apetece.
Não me envergonho de admitir que não me apeteceu... apeteceu-me estar como queria e com quem queria. Passo um ano inteiro a fazer concessões pela família, pelos pais, pelos irmãos, pelo cão... e no único dia que é meu, apeteceu-me não tirar de mim para vos dar a vocês. E não me arrependo... não fico feliz de vos magoar, mas não me arrependo.
Recompenso-te a ti mãe e faço contigo um programa de gaja, como aliás nunca fizemos... levo-te ao cinema, com a promessa de fazer disso uma rotina, sempre que o teu "amor à casa" nos permitir. Levo-te a passear, para que te animes... para que dês ao meu aniversário o significado que eu sempre dei: apenas um dia como outro qualquer, que não tem porque ter significado acrescido por isso... em vez do dia 7, passamos o dia 8 juntas.
Porque, haja o que houver, comportamentos e reacções à parte, mãe é mesmo mãe... e mães serão eternamente as nossas fãs número 1... e como diz a raposa, somos eternamente responsáveis por quem cativamos.
Não me envergonho de admitir que não me apeteceu... apeteceu-me estar como queria e com quem queria. Passo um ano inteiro a fazer concessões pela família, pelos pais, pelos irmãos, pelo cão... e no único dia que é meu, apeteceu-me não tirar de mim para vos dar a vocês. E não me arrependo... não fico feliz de vos magoar, mas não me arrependo.
Recompenso-te a ti mãe e faço contigo um programa de gaja, como aliás nunca fizemos... levo-te ao cinema, com a promessa de fazer disso uma rotina, sempre que o teu "amor à casa" nos permitir. Levo-te a passear, para que te animes... para que dês ao meu aniversário o significado que eu sempre dei: apenas um dia como outro qualquer, que não tem porque ter significado acrescido por isso... em vez do dia 7, passamos o dia 8 juntas.
Porque, haja o que houver, comportamentos e reacções à parte, mãe é mesmo mãe... e mães serão eternamente as nossas fãs número 1... e como diz a raposa, somos eternamente responsáveis por quem cativamos.
It was my party
And I would cry if I wanted to...
1000 perdões aos amiguinhos a quem eu não atendi ontem o telemóvel, mas estava numa onda de "tempo para mim" e deixei os telemóveis no carro... soube-me bem na mesma, quando cheguei junto deles, ver as mensagens e as chamadas não atendidas... por isso os parabéns foram dados! Obrigada.
1000 perdões aos amiguinhos a quem eu não atendi ontem o telemóvel, mas estava numa onda de "tempo para mim" e deixei os telemóveis no carro... soube-me bem na mesma, quando cheguei junto deles, ver as mensagens e as chamadas não atendidas... por isso os parabéns foram dados! Obrigada.
setembro 06, 2005
Mulher bate recorde de orgasmos nos EUA
São coisas como esta que demonstram a grande nação que são os EUA... terra dos 28 cachorros em 2 minutos, terra dos 102 orgasmos consecutivos... magnífico!
Uma mulher de 28 anos bateu o recorde de orgasmos consecutivos ontém, no estado de Harward, EUA. O teste foi realizado na Universidade Federal de Harward.
Acompanhada por uma equipe médica, e com o auxilio de aparelhos, Mayra teve 102 orgasmos seguidos, quando estimulada no clitóris; o recorde anterior era de 81, obtido por uma polonesa em 1998.
De acordo com o resultado, os médicos poderão definir os fenômenos do Orgasmo feminino. "Os resultados foram impressionantes" Declarou John Berdway, porta-voz da equipe médica que acompanhou o teste.
De acordo com a equipe médica, o intenso orgasmo obtido por Mayra não poderia ser obtido através do sexo normal com um homem.
"Geralmente, uma mulher não consegue obter mais do que 2 orgasmos em uma relação, lembramos que esse caso do teste é raro"
O teste também teve suas consequências negativas: Após o 50° orgasmo, a mulher perdeu totalmente os movimentos das pernas.
Veja o que ocorreu no corpo de Mayra em cada etapa:
1° orgasmo: Sensação de Intenso prazer. é o orgasmo mais intenso de toda a série.
5° orgasmo: Profundo relaxamento muscular
10° orgasmo: A mulher perde a visão, em razão das fortes contrações musculares, e dos impulsos cardíacos, mas continua sentindo um prazer muito forte.
17° orgasmo: Perda dos movimentos dos braços.
29° orgasmo: Perda dos movimentos faciais
36° orgasmo: A área cerebral destinada ao sexo funciona plenamente, e a sensação de prazer aumenta cada vez mais.
45° orgasmo: A vagina começa a ter impulsos involuntários muito fortes.
53° orgasmo: A mulher perde os movimentos da perna
58° orgasmo: Mayra fica totalmente paralisada, toda a força do corpo vai para a vagina, que começa a latejar fortemente.
80° orgasmo: O corpo não tem mais forças para a sequência de orgasmos, os nervos da perna não respondem aos comandos cerebrais.
102° orgasmo: O coração bate a 161 bpm, e os médicos resolvem encerrar o teste.
Após o teste, Mayra ficará 3 dias em repouso absoluto, já que não consegue andar, até recuperar-se com uma alimentação rica em carboidratos.
Segundo Mayra "Foi uma sensação maravilhosa, jamais senti isso na minha vida"
Os resultados completos do teste, estão no site da Universidade federal de Harward.
Fonte: BBC News
Uma mulher de 28 anos bateu o recorde de orgasmos consecutivos ontém, no estado de Harward, EUA. O teste foi realizado na Universidade Federal de Harward.
Acompanhada por uma equipe médica, e com o auxilio de aparelhos, Mayra teve 102 orgasmos seguidos, quando estimulada no clitóris; o recorde anterior era de 81, obtido por uma polonesa em 1998.
De acordo com o resultado, os médicos poderão definir os fenômenos do Orgasmo feminino. "Os resultados foram impressionantes" Declarou John Berdway, porta-voz da equipe médica que acompanhou o teste.
De acordo com a equipe médica, o intenso orgasmo obtido por Mayra não poderia ser obtido através do sexo normal com um homem.
"Geralmente, uma mulher não consegue obter mais do que 2 orgasmos em uma relação, lembramos que esse caso do teste é raro"
O teste também teve suas consequências negativas: Após o 50° orgasmo, a mulher perdeu totalmente os movimentos das pernas.
Veja o que ocorreu no corpo de Mayra em cada etapa:
1° orgasmo: Sensação de Intenso prazer. é o orgasmo mais intenso de toda a série.
5° orgasmo: Profundo relaxamento muscular
10° orgasmo: A mulher perde a visão, em razão das fortes contrações musculares, e dos impulsos cardíacos, mas continua sentindo um prazer muito forte.
17° orgasmo: Perda dos movimentos dos braços.
29° orgasmo: Perda dos movimentos faciais
36° orgasmo: A área cerebral destinada ao sexo funciona plenamente, e a sensação de prazer aumenta cada vez mais.
45° orgasmo: A vagina começa a ter impulsos involuntários muito fortes.
53° orgasmo: A mulher perde os movimentos da perna
58° orgasmo: Mayra fica totalmente paralisada, toda a força do corpo vai para a vagina, que começa a latejar fortemente.
80° orgasmo: O corpo não tem mais forças para a sequência de orgasmos, os nervos da perna não respondem aos comandos cerebrais.
102° orgasmo: O coração bate a 161 bpm, e os médicos resolvem encerrar o teste.
Após o teste, Mayra ficará 3 dias em repouso absoluto, já que não consegue andar, até recuperar-se com uma alimentação rica em carboidratos.
Segundo Mayra "Foi uma sensação maravilhosa, jamais senti isso na minha vida"
Os resultados completos do teste, estão no site da Universidade federal de Harward.
Fonte: BBC News
setembro 05, 2005
A propósito de radiações Ultra Violentas
Este é um pormenor interessantíssimo... um verdadeiro fait-divers, que eu acho um mimo e que por isso mesmo passo a vida a espalhá-lo.
Ao contrário do que pensa a maioria da população que gosta de apanhar uma radiaçãozinha solar, comer saladas e ir para a praia são 2 coisas que não jogam muito bem... e porquê?... ora fóló mi:
- Porque salada que é salada leva alface
- porque a alface tem cerca de 98% de psoralenos (juntamente com outros legumes, como a afamada, mas sem tanto proveito quanto a alface, cenoura, que tem apenas cerca de 60%)... pensavam que eu ia falar da água, confessem!
- porque os psoralenos (que é um nome giríssimo!) são uma proteína vegetal com alta afinidade para a radiação UV-A
- porque os raios UV-A são os responsáveis pelos escaldões e assim pela agressão ao DNA das células da pele que em última instância poderá levar à formação de lesões malignas, nomeadamente os melanomas.
Conclusão: para hidratar beber águinha... água é 100% água, e é psoraleno-free! *wink and a smile*
Ao contrário do que pensa a maioria da população que gosta de apanhar uma radiaçãozinha solar, comer saladas e ir para a praia são 2 coisas que não jogam muito bem... e porquê?... ora fóló mi:
- Porque salada que é salada leva alface
- porque a alface tem cerca de 98% de psoralenos (juntamente com outros legumes, como a afamada, mas sem tanto proveito quanto a alface, cenoura, que tem apenas cerca de 60%)... pensavam que eu ia falar da água, confessem!
- porque os psoralenos (que é um nome giríssimo!) são uma proteína vegetal com alta afinidade para a radiação UV-A
- porque os raios UV-A são os responsáveis pelos escaldões e assim pela agressão ao DNA das células da pele que em última instância poderá levar à formação de lesões malignas, nomeadamente os melanomas.
Conclusão: para hidratar beber águinha... água é 100% água, e é psoraleno-free! *wink and a smile*
Fim de semana
Voltei agora de um fim de semana esticadinho até à última, onde fiz uma visita à Meca do melanoma em Portugal... falo obviamente (ou não) do Algarve, onde estive a apanhar uns raios de sol mais equatoriais, na tentativa de que o facto de ser já Setembro, não me prive da corzinha sadia que gosto de manter no Verão (e se possível que se manifeste somewhat no Outono e Inverno)... sim, porque eu sou fútil e o meu estado de espírito muitas vezes é de correlação directa com a tez da minha pele.
Os meus agradecimentos à anfitriã que me proporcionou mais um pouco de UV-A que um dia me darão 1 (ou 2) de 2 coisas: rugas e melanomas.
Os meus agradecimentos à anfitriã que me proporcionou mais um pouco de UV-A que um dia me darão 1 (ou 2) de 2 coisas: rugas e melanomas.
setembro 02, 2005
setembro 01, 2005
Conversa de casa de banho
Vinha agora da praia e tive porque tive que parar num cafézinho para fazer um xixizinho... (é bonito...)
O R. encostou o carro:
- Se calhar é melhor levar um lencinho...
- Ah, sim... aqui tens sorte se encontrares uma sanita (a gozar)... deves é ter daqueles buracos no chão *risos*
Entro no cafézinho que vendia frango assado, e dirigi-me à casa de banho, onde de facto encontrei um buraco no chão... senti-me uma super-tia super-snob mas tudo aquilo me fez confusão.
Quando cheguei ao carro, recordei com o R. a primeira vez que tinha visto tal género de casa de banho, quando fazia um intercâmbio através do jóquei, em Gyf-sur-Yvette, a uns 30km de Paris...
Entrei na casa de banho, e na inocência dos meus então 11 anos, fiquei especada a olhar para um buraco no chão, sem saber o que fazer dele... achei que me tinha enganado na casa de banho e que tinha entrado na dos homens... fiz contas à vida porque a minha bexiga estava do tamanho de um melão e eu não fazia ideia de como utilizar aquela casa de banho... e num momento que me pareceu de iluminação divina, descobri (o óbvio) como a usar...
Nada disto tem grande interesse, sem ser o facto de com efeito me ter marcado, ou não me lembraria de tudo ao pormenor deste (des)interessante incidente passados estes anos todos... (e agora fica no ar a minha idade *risos*)
O R. encostou o carro:
- Se calhar é melhor levar um lencinho...
- Ah, sim... aqui tens sorte se encontrares uma sanita (a gozar)... deves é ter daqueles buracos no chão *risos*
Entro no cafézinho que vendia frango assado, e dirigi-me à casa de banho, onde de facto encontrei um buraco no chão... senti-me uma super-tia super-snob mas tudo aquilo me fez confusão.
Quando cheguei ao carro, recordei com o R. a primeira vez que tinha visto tal género de casa de banho, quando fazia um intercâmbio através do jóquei, em Gyf-sur-Yvette, a uns 30km de Paris...
Entrei na casa de banho, e na inocência dos meus então 11 anos, fiquei especada a olhar para um buraco no chão, sem saber o que fazer dele... achei que me tinha enganado na casa de banho e que tinha entrado na dos homens... fiz contas à vida porque a minha bexiga estava do tamanho de um melão e eu não fazia ideia de como utilizar aquela casa de banho... e num momento que me pareceu de iluminação divina, descobri (o óbvio) como a usar...
Nada disto tem grande interesse, sem ser o facto de com efeito me ter marcado, ou não me lembraria de tudo ao pormenor deste (des)interessante incidente passados estes anos todos... (e agora fica no ar a minha idade *risos*)
Argumento anti-toxicodependência
- Apetece-me fruta
(...)
- O que é que as carochas comem?
- Vegetais e assim... verduras, húmus, coisas perto das raízes de plantas acho eu...
- Não.. estás parva?! As carochas comem fruta...
- Nao... comem verduras, fruta inclusive...
- Olha que acho que estás enganada...
(...)
- Ai... tanta gaivota...
- Oh R., estão ali porque está peixe na água...
- A sério?!
- Sim...
- Mas as gaivotas comem peixe?... pensava que comiam fruta!
- Mas porque a ti te apetece fruta o mundo animal inteiro tem que comer fruta?! *Risos*
(...)
- O que é que as carochas comem?
- Vegetais e assim... verduras, húmus, coisas perto das raízes de plantas acho eu...
- Não.. estás parva?! As carochas comem fruta...
- Nao... comem verduras, fruta inclusive...
- Olha que acho que estás enganada...
(...)
- Ai... tanta gaivota...
- Oh R., estão ali porque está peixe na água...
- A sério?!
- Sim...
- Mas as gaivotas comem peixe?... pensava que comiam fruta!
- Mas porque a ti te apetece fruta o mundo animal inteiro tem que comer fruta?! *Risos*
Phileas "JustAir" Phog
E eu nem ia comentar... mas como ontem, aquando da oficialização da sua candidatura, estive a falar sobre o assunto, e agora a comentar no blog da Sara me relembrei do dito, cá vai uma posta...
Recordemo-nos da bela prestação comoEmbaixador da Boa Vontade da Unicef Presidente da República do Dr. SóAres... passando à frente do pensamento que mais depressa nos ocorre de sua excelência vestido de mandarim sentado em cima de uma tartaruga gigante, pensemos nas sesssões no Parlamento, em que se tornava notório que alguém (quando lhe comunicou as funções inerentes ao seu cargo) lhe deve ter dito tão somente "carrinho de choque! carrinho de choque!... não interessa o que eles [governo PSD com maioria absoluta, btw] digam/proponham, mas não deixes nada passar!"
[rai's parta a imagem da tartaruga que não se afasta facilmente...]
Sobreponhamos então a esta ideia (mais uma vez, não a da tartaruga, por tentador que seja fazê-lo...) a noção de que temos um governo PS (o que se torna relevante, porque este candidato a PR é nitidamente político e jamais independente) com maioria absoluta, em que difere do anterior governo PS apenas o PM e o facto de ter maioria parlamentar, e que já provou estar decidido a continuar o legado do anterior governo PS (deixo à vossa imaginação qual será esse legado... but then again, não é preciso imaginar muito)...
Precisaríamos de um PR menos senil, mais "matemático" e "económico" e menos embaixador, com toda a certeza... mas ele lá acha que ainda está aí para as curvas, por sinuosas e mal inclinadas que sejam (porque como todos nós que conduzimos sabemos, o que há mais por Portugal a fora é o milagre de curvas inclinadas para fora, de modo a melhor proporcionar o despiste...)...
E eu pergunto: sou eu que vejo ao longe ou é a nação que é míope (ou presbíope a julgar pela dívida ao S. Pedro do seu candidato a representante nacional)?!
Recordemo-nos da bela prestação como
[rai's parta a imagem da tartaruga que não se afasta facilmente...]
Sobreponhamos então a esta ideia (mais uma vez, não a da tartaruga, por tentador que seja fazê-lo...) a noção de que temos um governo PS (o que se torna relevante, porque este candidato a PR é nitidamente político e jamais independente) com maioria absoluta, em que difere do anterior governo PS apenas o PM e o facto de ter maioria parlamentar, e que já provou estar decidido a continuar o legado do anterior governo PS (deixo à vossa imaginação qual será esse legado... but then again, não é preciso imaginar muito)...
Precisaríamos de um PR menos senil, mais "matemático" e "económico" e menos embaixador, com toda a certeza... mas ele lá acha que ainda está aí para as curvas, por sinuosas e mal inclinadas que sejam (porque como todos nós que conduzimos sabemos, o que há mais por Portugal a fora é o milagre de curvas inclinadas para fora, de modo a melhor proporcionar o despiste...)...
E eu pergunto: sou eu que vejo ao longe ou é a nação que é míope (ou presbíope a julgar pela dívida ao S. Pedro do seu candidato a representante nacional)?!
Quero uma assim pelos anos
"Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós nao têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e nao pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão."
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão."
Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
agosto 31, 2005
Dedos mínimos e mobília
Estranha atracção esta, sem explicação nem contestação...
Há 2 dias, dei um pontapé no móvel de esquina do corredor (o mesmo que manifesta esta estranha atracção, jamais contestada, pelo meu dedo mínimo - aliás por ambos, dependendo do sentido em que me movimento - desde que sou pequena)... durante uns tempos terei um 3º dedão em substituição do meu dedinho.
(Porque é que coisas pequeninas doem tanto?!)
Há 2 dias, dei um pontapé no móvel de esquina do corredor (o mesmo que manifesta esta estranha atracção, jamais contestada, pelo meu dedo mínimo - aliás por ambos, dependendo do sentido em que me movimento - desde que sou pequena)... durante uns tempos terei um 3º dedão em substituição do meu dedinho.
(Porque é que coisas pequeninas doem tanto?!)
agosto 29, 2005
King Card é nosso amigo!
Muita acção, muita explosão... ocorreu-me várias vezes como é permitido fazerem-se filmes assim com a preocupação vigente com o aquecimento global e a produção exagerada de ozono e dióxido de carbono...
Mas está engraçado...
Engraçado diferente, mas engraçado none the less... há conversas "hilariantes" com o espírito comunista marxista leninista bem patente... porque todos os ricos são umas bestas que se aproveitam dos pobres coitados dos menos favorecidos, não trabalharam para chegar onde estão e obviamente não merecem usufruir do fruto do seu trabalho... (já não tenho paciência para este tipo de conversa...)
Barbie vai à luz
Palavras para quê?!...
PS- comentário do próprio na última foto "o melhor é sentir-se a emoção de se estar perto do povo benfiquista"... ele e os seus súbditos... novo-rico imbecil, volta lá para Santo António dos Cavaleiros de carreira!... tu e o teu gene do chic (que deve ter sido mutação adquirida...)
Estou preocupada contigo...
estás a deixar-te corroer por dentro, a envenenar pelo que te rodeia... costumavas ter um interior bonito, uma força imensa que te levava a conseguir o inimaginável. Sobreviver a situações desesperantes e desamparantes com um sorriso e uma atitude descontraída de quem já passou por muito e não ser uma pequena contrariedade que te leva a perder o Norte. Tens a orientação na vida que nunca tiveste (e arrisco dizer nunca terás) num parque de estacionamento...
Agora perdeste o teu Norte, mas propositadamente... tu sabes onde ele está, sabes que é o teu Norte... mas apeteceu-te fazer um desvio... e nisto passas por bairros de lata, conheces e dás-te com pessoas questionáveis, quer em moral quer em costumes... pessoas que tu sabes serem questionáveis, mas por isso mesmo sabes que não te questionam... e ganhas uma segunda pele... não uma carapaça protectora, mas de vergonha em ti mesma... envergonhas-te de ti... e ao fazê-lo morres por dentro, sentes-te e tornas-te gradualmente vazia.
Tu no fundo sabes que nem todos os sorrisos são preocupação e carinho, e que nem todos os franzidos de sobrolho são arrogância e superioridade... tu sabes isso, mesmo que o veneno te diga o contrário... mesmo que não agora, sê forte como te sei ser, e luta contra mais uma adversidade... não ponhas de lado o bom para aproveitar o "care-free" do mau... é bom sermos questionados, porque é isso que nos faz procurar as respostas, e nessa procura e nessa resposta crescer... não fujas das perguntas, nem fujas das respostas... foge da ausência delas, porque é nelas que reside o vazio.
Agora perdeste o teu Norte, mas propositadamente... tu sabes onde ele está, sabes que é o teu Norte... mas apeteceu-te fazer um desvio... e nisto passas por bairros de lata, conheces e dás-te com pessoas questionáveis, quer em moral quer em costumes... pessoas que tu sabes serem questionáveis, mas por isso mesmo sabes que não te questionam... e ganhas uma segunda pele... não uma carapaça protectora, mas de vergonha em ti mesma... envergonhas-te de ti... e ao fazê-lo morres por dentro, sentes-te e tornas-te gradualmente vazia.
Tu no fundo sabes que nem todos os sorrisos são preocupação e carinho, e que nem todos os franzidos de sobrolho são arrogância e superioridade... tu sabes isso, mesmo que o veneno te diga o contrário... mesmo que não agora, sê forte como te sei ser, e luta contra mais uma adversidade... não ponhas de lado o bom para aproveitar o "care-free" do mau... é bom sermos questionados, porque é isso que nos faz procurar as respostas, e nessa procura e nessa resposta crescer... não fujas das perguntas, nem fujas das respostas... foge da ausência delas, porque é nelas que reside o vazio.
agosto 26, 2005
"Kick me" kármico
Adverte-se a população em geral, que qualquer espaço ao lado do meu boguinhas não é um estacionamento provisório!!!
Porque é que quando estou estacionada à frente de um contentor de entulho, os condutores que deixam o carro em 2ª fila resolvem estacionar ao lado do meu carro em vez de ao lado do contentor de entulho?!
Cenas destas repetem-se no meu dia-a-dia, e estou sempre a arranjar maneiras imaginativas de sair dali sem ter que esperar que a falta de respeito se toque e se lembre de ir ver se as buzinas que ouve se devem ao facto de ter o seu carro a tapar outro... quase todas elas passam por subir passeios e esgueirar-me entre postes telefónicos, prédios e parcómetros...
Porque é que quando estou estacionada à frente de um contentor de entulho, os condutores que deixam o carro em 2ª fila resolvem estacionar ao lado do meu carro em vez de ao lado do contentor de entulho?!
Cenas destas repetem-se no meu dia-a-dia, e estou sempre a arranjar maneiras imaginativas de sair dali sem ter que esperar que a falta de respeito se toque e se lembre de ir ver se as buzinas que ouve se devem ao facto de ter o seu carro a tapar outro... quase todas elas passam por subir passeios e esgueirar-me entre postes telefónicos, prédios e parcómetros...
agosto 25, 2005
Inominável, Samuel Beckett
Andei a mexer em papéis antigos vários, e encontrei estes trechos que me parecem indicar a qualidade e interesse do livro...
E os objectos? Que atitude se deve ter com objectos? Antes do mais serão necessários? Que pergunta. Mas não escondo a mim mesmo que devem estar previstos.
Haverá mais panos de fundo, panos de fundo mais fundos? A que panos de fundo dá acesso este pano de fundo? Estúpida obcessão de profundidade.
Mas eu já deixei de baixar os olhos. Em suma: só vejo o que surge mesmo à minha frente; só vejo o que surge muito perto de mim; o que vejo melhor, vejo-o mal.
Divirto-me a tentar descobrir quem me pode ter feito estas feridas de nada.
Põe-me as coisas em movimento sem haver qualquer preocupação com a forma de as fazer parar. Para falar. Começa-se a falar como se fosse possível parar, se se quisesse. É assim. O que permite que o discurso prossiga é a procura da forma de fazer parar as coisas, calar a voz.
E receio muito, já que só pode tratar-se de mim e deste lugar, que mais uma vez esteja prestes a dar-lhe um fim, ao falar deles. O que não teria importância, não fosse a obrigação em que me veria, uma vez liberto, de recomeçar, a partir de lado nenhum, de ninguém e de nada, para chegar lá de novo, por caminhos novos claro está, ou pelos antigos, sempre irreconhecível.
Considerar-me, sem escrúpulos nem cerimónias, aquele que existe, de uma forma qualquer, pouco importa qual, nada de requintes, aquele de quem esta história, por um instante, queria ser a história. Melhor ainda, usurpar um espírito. Falar de um mundo meu, também chamado íntimo, sem me estrangular. Deixar de duvidar, seja do que for. Deixar de procurar, seja o que for.
E os objectos? Que atitude se deve ter com objectos? Antes do mais serão necessários? Que pergunta. Mas não escondo a mim mesmo que devem estar previstos.
Haverá mais panos de fundo, panos de fundo mais fundos? A que panos de fundo dá acesso este pano de fundo? Estúpida obcessão de profundidade.
Mas eu já deixei de baixar os olhos. Em suma: só vejo o que surge mesmo à minha frente; só vejo o que surge muito perto de mim; o que vejo melhor, vejo-o mal.
Divirto-me a tentar descobrir quem me pode ter feito estas feridas de nada.
Põe-me as coisas em movimento sem haver qualquer preocupação com a forma de as fazer parar. Para falar. Começa-se a falar como se fosse possível parar, se se quisesse. É assim. O que permite que o discurso prossiga é a procura da forma de fazer parar as coisas, calar a voz.
E receio muito, já que só pode tratar-se de mim e deste lugar, que mais uma vez esteja prestes a dar-lhe um fim, ao falar deles. O que não teria importância, não fosse a obrigação em que me veria, uma vez liberto, de recomeçar, a partir de lado nenhum, de ninguém e de nada, para chegar lá de novo, por caminhos novos claro está, ou pelos antigos, sempre irreconhecível.
Considerar-me, sem escrúpulos nem cerimónias, aquele que existe, de uma forma qualquer, pouco importa qual, nada de requintes, aquele de quem esta história, por um instante, queria ser a história. Melhor ainda, usurpar um espírito. Falar de um mundo meu, também chamado íntimo, sem me estrangular. Deixar de duvidar, seja do que for. Deixar de procurar, seja o que for.
agosto 23, 2005
Talking astrology
Moon Semisquare Sun: Opposites attract, fill a void deep inside;
Moon Sextile Mercury: ease of communication, telepathic;
Moon Trine Neptune: meant to be together;
Moon Square Chiron: healing relationship;
Sun Sextile Sun: instant attraction;
Sun Semisquare Jupiter: strong sense of togetherness;
Sun Conjunction Ascendant: sense of completeness;
Venus Trine Uranus: instant and vital magnetism;
Jupiter Sextile Sun: ability to grow together;
and many more...
Moon Sextile Mercury: ease of communication, telepathic;
Moon Trine Neptune: meant to be together;
Moon Square Chiron: healing relationship;
Sun Sextile Sun: instant attraction;
Sun Semisquare Jupiter: strong sense of togetherness;
Sun Conjunction Ascendant: sense of completeness;
Venus Trine Uranus: instant and vital magnetism;
Jupiter Sextile Sun: ability to grow together;
and many more...
30 seconds it's all it takes...
Recebi isto no mail e tenho que partilhar... está de facto bem apanhado:
Titanic
Exorcista
The shining
Alien
Jaws
Titanic
Exorcista
The shining
Alien
Jaws
agosto 22, 2005
Palavras assim...
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
(No Reino da Dinamarca)
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
(No Reino da Dinamarca)
agosto 21, 2005
Ausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andersen
agosto 19, 2005
Estar só é o contrário de estar acompanhado (?! Lili dixit)
Mais uma vez, ia escrever um comment no blog da vizinha P., que se tornou tão longo que resolvi escrever um post...
Fala a P. de relacionamentos... do porquê das relações sequenciais... do porquê da aversão a estar-se sem ninguém.
A verdade é também que a sociedade nos pressiona a todos para isso... estar sózinho raramente é visto como opção, mas sim como triste sina...
E mesmo que nos sintamos bem assim, acaba por moer que os outros nos vejam assim (a menos que nos estejamos nas tintas para o que os outros pensam... e isso sim é saudável!).
Lembro-me que nos 2 períodos celibatários que atravessei na minha (curta) vida após 2 relacionamentos mais marcantes, não me sentia sequer acordada para essa parte da minha vida, e as insistentes perguntas do porquê de eu estar sozinha, como se fosse uma doença ou um qualquer estado não compreensível, embora não me fizesse ir a correr procurar relacionamentos acabavam por me incomodar... e acabavam por me fazer perguntar-me a mim mesma porque é que eu não encontrava ninguém que me enchesse as medidas... ou quando inicialmente até pareciam encher, rapidamente se mostravam ser claramente insuficientes, e o interesse desvanecia-se...
Hoje à distância percebo que estava "cheia" e como tal não procurava nada que me preenchesse... cheia de recordações de momentos que queria preservar incólumes e sem interferências que lhes diminuíssem o valor.
Fala a P. de relacionamentos... do porquê das relações sequenciais... do porquê da aversão a estar-se sem ninguém.
A verdade é também que a sociedade nos pressiona a todos para isso... estar sózinho raramente é visto como opção, mas sim como triste sina...
E mesmo que nos sintamos bem assim, acaba por moer que os outros nos vejam assim (a menos que nos estejamos nas tintas para o que os outros pensam... e isso sim é saudável!).
Lembro-me que nos 2 períodos celibatários que atravessei na minha (curta) vida após 2 relacionamentos mais marcantes, não me sentia sequer acordada para essa parte da minha vida, e as insistentes perguntas do porquê de eu estar sozinha, como se fosse uma doença ou um qualquer estado não compreensível, embora não me fizesse ir a correr procurar relacionamentos acabavam por me incomodar... e acabavam por me fazer perguntar-me a mim mesma porque é que eu não encontrava ninguém que me enchesse as medidas... ou quando inicialmente até pareciam encher, rapidamente se mostravam ser claramente insuficientes, e o interesse desvanecia-se...
Hoje à distância percebo que estava "cheia" e como tal não procurava nada que me preenchesse... cheia de recordações de momentos que queria preservar incólumes e sem interferências que lhes diminuíssem o valor.
agosto 18, 2005
Ubuntu
Aprendi a palavra a ver o filme "Um amor em África"... segundo o filme terá sido difundida a todo o povo sul-africano através das palavras de Nelson Mandela "Apenas do perdão nasce o amor" e significa, sumariamente, que a vingança é uma agressão ao próprio. Todos nós somos responsáveis uns pelos outros, e todos nós estamos interligados...
Ubuntu é uma palavra africana antiga, que significa "humanidade para com os outros"... significa "eu sou o que sou devido a quem todos nós somos"...
Ubuntu é uma palavra africana antiga, que significa "humanidade para com os outros"... significa "eu sou o que sou devido a quem todos nós somos"...
Willy Wonka
... the amazing chocolatier...
Filme engraçado para os piquenos e para os ghandis... houve cenas hilariantes, graças às interpretações descontraídas do Johnny Depp, no estilo inconfundível do Tim Burton (já lembra a do "Paneira no seu estilo inconfundível... ah não afinal é..." um qualquer, que eu de futebol não percebo nada e memória também não abunda ultimamente).
Tem uma musiquinha assaz agarradiça ao ouvido... eu chego a achá-la ligeiramente irritante... mas a doutrina divide-se...
Um amor em África (In my country)
Não são precisos muitos mais argumentos do que os presentes nesta fotografia: Samuel L. Jackson e Juliette Binoche... mas acresce a história, sobre o Apartheid, que (para mim pessoalmente) é um assunto interessante e sensível... em tom de drama romântico/verídico é um filme agradável, que se vê bem e que nem por isso deixa de impressionar um bocadinho...
Infelizmente está a sair dos cartazes (e nem por eles ficou muito tempo, a bem dizer), continuando à disposição na Grande Lisboa apenas no Millenium Freeport de Alcochete.
Viver em família
- mãe a entrar pelo quarto a dentro sem bater à porta;
- mãe a entrar pela casa de banho a dentro sem bater à porta;
- discussões com a mãe acerca o paradeiro da sua educação, relacionado com os 2 itens anteriores;
- acordar às 6.30am todos os dias (férias incluídas) com o papá a tocar à campaínha que se ouve na copa (que é simplesmente à porta do meu quarto);
- ser uma questão de família o facto de eu nem sempre ter fome para fazer todas as refeições... não é propriamente como se eu tivesse ar de subnutrida! Acho que aguento saltar umas refeições...;
- deixarem pacotes de leite no frigorífico com um resto (que não é um nico) de leite só para não terem que o deitar fora (dá muito trabalho dobrar o pacote e pô-lo de parte para reciclar...);
- não porem pacotes de leite no frigorífico quando abrem ou acabam o último;
- estranhamente, toda a gente barafusta com o mesmo, pelo que acho que há um bicho qualquer que se diverte a beber-nos o leite...;
- acabarem com o papel higiénico e não porem mais na casa de banho... ou melhor ainda, acabarem com o papel higiénico que há em casa, e mesmo quando vêem isso acontecer não se lembrarem de dizer que é preciso comprar mais (para quê? há sempre guardanapos e papel de cozinha! *ouch*);
- usarem o meu desodorizante, evidenciado pela presença de pelos axilares nitidamente masculinos na superfície de roll-on, mas depois não ser ninguém... o tal bicho uma vez mais;
- apesar de ter o 1º e último nome iguais ao que a minha mãe dá para correspondência postal, tenho o apelido do meu pai, que não figura no nome da minha mãe... mas lá por isso ela não se coibe de abrir a minha correspondência;
- nova discussão com a mãe acerca do paradeiro da sua educação, que soube incuti-la mas aparentemente não preservou;
- discussões surreais com o irmão que passa umas 10h (mínimo!) diárias no computador, que invariavelmente protesta quando se lhe pede para usar a internet no mesmo(como se fosse dele e não da casa) e se por acaso num dia temos o descaramento de ficar mais do que 2h, na próxima semana teremos que o ouvir a dizer que passámos a semana o dia inteiro no computador;
- perante tais coisas, depararmo-nos com a impossibilidade de instalação de uma máquina de picar o ponto no computador... seria tudo tão mais fácil;
- ser-nos constantemente pedido para passarmos os fds em casa porque a empregada sai a partir de sábado às 7pm, porque é também constantemente esquecido que somos 5 irmãos e não apenas os 2 que aqui moram;
- não existir passado... ele constrói-se de acordo com a seguinte fórmula matemática (excepto quando dá jeito que exista, claro está, de acordo com quem faz o discurso): a semana passada x nº de semanas que se passaram até hoje;
- a mãe que só quer ir à casa de banho desde que esteja alguém lá;
- os eventuais cabelos no ralo, que nunca são de ninguém;
- a ausência total de privacidade;
- o adormecer com a porta fechada, a mãe a abri-la a meio da noite para cuscar, deixá-la entreaberta (mesmo quando tenho a janela aberta), acordar-me a meio da noite, eu vociferar para ela me fechar a porta (tudo na tentativa de não acordar às 6.30am quando tocar a campainha...) e ela nunca ouvir, obrigando-me a levantar-me da cama para o fazer (sendo que quase sempre quando acordo de manhã está novamente aberta)...
Estes são os pormenores mais freakshow de viver em família (com a minha família... porque acredito que as haja normais...)... e eu pergunto: como não querer sair de casa?!
- mãe a entrar pela casa de banho a dentro sem bater à porta;
- discussões com a mãe acerca o paradeiro da sua educação, relacionado com os 2 itens anteriores;
- acordar às 6.30am todos os dias (férias incluídas) com o papá a tocar à campaínha que se ouve na copa (que é simplesmente à porta do meu quarto);
- ser uma questão de família o facto de eu nem sempre ter fome para fazer todas as refeições... não é propriamente como se eu tivesse ar de subnutrida! Acho que aguento saltar umas refeições...;
- deixarem pacotes de leite no frigorífico com um resto (que não é um nico) de leite só para não terem que o deitar fora (dá muito trabalho dobrar o pacote e pô-lo de parte para reciclar...);
- não porem pacotes de leite no frigorífico quando abrem ou acabam o último;
- estranhamente, toda a gente barafusta com o mesmo, pelo que acho que há um bicho qualquer que se diverte a beber-nos o leite...;
- acabarem com o papel higiénico e não porem mais na casa de banho... ou melhor ainda, acabarem com o papel higiénico que há em casa, e mesmo quando vêem isso acontecer não se lembrarem de dizer que é preciso comprar mais (para quê? há sempre guardanapos e papel de cozinha! *ouch*);
- usarem o meu desodorizante, evidenciado pela presença de pelos axilares nitidamente masculinos na superfície de roll-on, mas depois não ser ninguém... o tal bicho uma vez mais;
- apesar de ter o 1º e último nome iguais ao que a minha mãe dá para correspondência postal, tenho o apelido do meu pai, que não figura no nome da minha mãe... mas lá por isso ela não se coibe de abrir a minha correspondência;
- nova discussão com a mãe acerca do paradeiro da sua educação, que soube incuti-la mas aparentemente não preservou;
- discussões surreais com o irmão que passa umas 10h (mínimo!) diárias no computador, que invariavelmente protesta quando se lhe pede para usar a internet no mesmo(como se fosse dele e não da casa) e se por acaso num dia temos o descaramento de ficar mais do que 2h, na próxima semana teremos que o ouvir a dizer que passámos a semana o dia inteiro no computador;
- perante tais coisas, depararmo-nos com a impossibilidade de instalação de uma máquina de picar o ponto no computador... seria tudo tão mais fácil;
- ser-nos constantemente pedido para passarmos os fds em casa porque a empregada sai a partir de sábado às 7pm, porque é também constantemente esquecido que somos 5 irmãos e não apenas os 2 que aqui moram;
- não existir passado... ele constrói-se de acordo com a seguinte fórmula matemática (excepto quando dá jeito que exista, claro está, de acordo com quem faz o discurso): a semana passada x nº de semanas que se passaram até hoje;
- a mãe que só quer ir à casa de banho desde que esteja alguém lá;
- os eventuais cabelos no ralo, que nunca são de ninguém;
- a ausência total de privacidade;
- o adormecer com a porta fechada, a mãe a abri-la a meio da noite para cuscar, deixá-la entreaberta (mesmo quando tenho a janela aberta), acordar-me a meio da noite, eu vociferar para ela me fechar a porta (tudo na tentativa de não acordar às 6.30am quando tocar a campainha...) e ela nunca ouvir, obrigando-me a levantar-me da cama para o fazer (sendo que quase sempre quando acordo de manhã está novamente aberta)...
Estes são os pormenores mais freakshow de viver em família (com a minha família... porque acredito que as haja normais...)... e eu pergunto: como não querer sair de casa?!
agosto 16, 2005
Great minds think alike
Estava à toa na vida, meu amor chamou por mim, por nós... no Silêncio, só isso se ouvia, o chamamento dos "amantes abraçados contra a morte"... porque há palavras que nos beijam... beijos ternos e apaixonados de quem não sente nada mais a correr no seu corpo, apenas o imenso amor, esperança louca...
Esperança do eterno, incomensurável... esperança no amanhã que será sempre mais um momento inesquecível, como todos são do teu lado, lado a lado. Porque não é preciso mais que isso para tudo ser perfeito, me completar, me encher e preencher, me fazer sentir e vibrar a cada pormenor, a cada pequeno nada, por oposição ao tudo... o tudo e o nada reunidos numa só pessoa... a causa e o efeito... o como e o porquê... e nem tudo tem um, nem tudo tem explicação, nem tudo se entende por palavras, que faltam, que falham, que escasseiam e não atingem... porque beijam mas não completam, não preenchem os dias, vendo a banda passar, cantando coisas de amor..
Esperança do eterno, incomensurável... esperança no amanhã que será sempre mais um momento inesquecível, como todos são do teu lado, lado a lado. Porque não é preciso mais que isso para tudo ser perfeito, me completar, me encher e preencher, me fazer sentir e vibrar a cada pormenor, a cada pequeno nada, por oposição ao tudo... o tudo e o nada reunidos numa só pessoa... a causa e o efeito... o como e o porquê... e nem tudo tem um, nem tudo tem explicação, nem tudo se entende por palavras, que faltam, que falham, que escasseiam e não atingem... porque beijam mas não completam, não preenchem os dias, vendo a banda passar, cantando coisas de amor..
Soneto de contrição (o castigo)
Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
O Poeta
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
O Poeta
agosto 11, 2005
Bom fim de semana!
Para vocês que dedicam uns segundos, minutos, horas (?! please... get a life! :P) do vosso dia para ler as palavrinhas que deixo por aqui... são de facto uns queridos, e só podem mesmo ser uma de duas coisas: ou muito meus amigos ou doidinhos como eu!
Lembra-me a história (que acho que já aqui contei... estou um bocado desmemoriada...) da população de uma aldeia que endoideceu por beber água de um poço contaminado... se por acaso não conhecerem a história deixem uma notinha (ou introduzam a moeda.. get it?!... *risos*) que eu depois conto-a...
Mas agora vou passarinhar por esse nosso lindo Portugal (em chamas)...
Foz Côa or bust! (and then again...)
Lembra-me a história (que acho que já aqui contei... estou um bocado desmemoriada...) da população de uma aldeia que endoideceu por beber água de um poço contaminado... se por acaso não conhecerem a história deixem uma notinha (ou introduzam a moeda.. get it?!... *risos*) que eu depois conto-a...
Mas agora vou passarinhar por esse nosso lindo Portugal (em chamas)...
Foz Côa or bust! (and then again...)
agosto 10, 2005
Viagem ao passado
A ver mails antigos apareceu-me este, que guardo com alguma estima... não pelo seu conteúdo em particular, mas sim pela franqueza (brutal, onde nem se percebe a linha entre o ataque de nervos e o humor corrosivo) que ostenta... coisa que em mim nem sempre é frequente porque sou demasiado trouxa para fincar o pé com tanta veemência...
Queridos amigos,
venho c este mail suplicar-vos, em prol da minha sanidade mental, q parem de me mandar mails cujas características sejam contempladas na seguinte lista:
1- sejam pura chain letter, q me rogue praga se eu a quebrar
2- sejam repetidos
3- pior do q serem repetidos, sejam mails q eu propria vos enviei... acho q se pode partir do pressuposto q li o mail antes do o enviar para vocês, mas obrigada pela atenção na mm
4- tenham um pedigree de forwards tão extenso, que fico a saber o e-mail de todos os habitantes mundiais... essa porcaria apaga-se antes de reenviar um mail!
5- devido a esse mesmo pedigree de forwards, o conteúdo do mail vem tão bem escondido em anexos após anexos, q acho q estou a abrir uma matriochka e n uma merda de um mail
6- ah... fica-vos muito bem a comoção pela menina q tem 4 meses, a filha do george arlington q recebe 32 cêntimos p mail, da aol e znet ou coisa do genero... lamento desiludir-vos, mas n podem (nem nunca puderam)fazer nada p ela... a tal menina ou bem q já morreu ou ja deve ter a nossa idade: esse mail é mais velho q o *****
7- em vez de porem as moradas no para, ponham no cco porque assim o mail n "acusa" os remententes do mail, pelo q já n preciso de me preocupar c os mails q me vêm n sei de onde, e com os quais o meu Norton adora brincar a apanhada.... tradução: parem de dar a minha morada de email a spammers q me mandam virus
ESPERO QUE SE DIGNEM A LER E A DAR ATENÇÃO A ESTE MAIL... EU SOU UMA PESSOA REAL, A BEBÉ UCRANIANA C 6 OLHOS, 1 OMBRO E PÉS DE GALINHA NÃO... ALÉM DE QUE LEREM ESTE MAIL ME AJUDA, E A MENINA FICTÍCIA NUNCA AJUDOU COISA NENHUMA ESTE TIPO DE PROCEDIMENTO... (talvez pq.. hum, deixa-me pensar... É FICTÍCIA!!!!!)
Como podem ver isto é um mail pessoal! Nao foi uma coisa que me mandaram e eu resolvi repassar, acho q isso mostra e demonstra q de facto eu preciso e quero q o leiam e respeitem o q vos peço...mandem os forwards q quiserem, as piadas que quiserem, os pedidos de ajuda (VERÍDICOS!!!) que quiserem, mas por amor de Deus usem o BOM SENSO... n duvidem de vocês próprios, ele ha-de andar algures por aí, e qd aparecer hão-de ver q há mails que puramente tresandam a TRETA. Eu já tive esse tipo de procedimento, repassava tudo o q me mandavam, mas achei que tava na altura de ter algum respeito pelas pessoas q me dão a sua morada de email... vou mandar este mail a todos da minha lista, apesar de nem todos o fazerem, mas é só p precaução...
Posto isto tenho só mais uma coisa a dizer... se eu voltar a receber algum mail daquele tipo, vou presumir que foi porque n leram esta carta, e como tal tb n vão ler este aviso: assim que isso acontecer, mando a essa pessoa um virus... sim eu tenho virus de reserva no mail, são aqueles q os spammers que vocês puseram no meu encalço me mandam!
Apesar de estar piursa gosto muito de vocês na mesma, beijinhos,
Fui um doce... tenho que admitir (e apesar de tudo ainda tenho amigos...)! E houve pessoas sem sentido de humor que não perceberam que isto era uma piadinha... (I wonder why)
Queridos amigos,
venho c este mail suplicar-vos, em prol da minha sanidade mental, q parem de me mandar mails cujas características sejam contempladas na seguinte lista:
1- sejam pura chain letter, q me rogue praga se eu a quebrar
2- sejam repetidos
3- pior do q serem repetidos, sejam mails q eu propria vos enviei... acho q se pode partir do pressuposto q li o mail antes do o enviar para vocês, mas obrigada pela atenção na mm
4- tenham um pedigree de forwards tão extenso, que fico a saber o e-mail de todos os habitantes mundiais... essa porcaria apaga-se antes de reenviar um mail!
5- devido a esse mesmo pedigree de forwards, o conteúdo do mail vem tão bem escondido em anexos após anexos, q acho q estou a abrir uma matriochka e n uma merda de um mail
6- ah... fica-vos muito bem a comoção pela menina q tem 4 meses, a filha do george arlington q recebe 32 cêntimos p mail, da aol e znet ou coisa do genero... lamento desiludir-vos, mas n podem (nem nunca puderam)fazer nada p ela... a tal menina ou bem q já morreu ou ja deve ter a nossa idade: esse mail é mais velho q o *****
7- em vez de porem as moradas no para, ponham no cco porque assim o mail n "acusa" os remententes do mail, pelo q já n preciso de me preocupar c os mails q me vêm n sei de onde, e com os quais o meu Norton adora brincar a apanhada.... tradução: parem de dar a minha morada de email a spammers q me mandam virus
ESPERO QUE SE DIGNEM A LER E A DAR ATENÇÃO A ESTE MAIL... EU SOU UMA PESSOA REAL, A BEBÉ UCRANIANA C 6 OLHOS, 1 OMBRO E PÉS DE GALINHA NÃO... ALÉM DE QUE LEREM ESTE MAIL ME AJUDA, E A MENINA FICTÍCIA NUNCA AJUDOU COISA NENHUMA ESTE TIPO DE PROCEDIMENTO... (talvez pq.. hum, deixa-me pensar... É FICTÍCIA!!!!!)
Como podem ver isto é um mail pessoal! Nao foi uma coisa que me mandaram e eu resolvi repassar, acho q isso mostra e demonstra q de facto eu preciso e quero q o leiam e respeitem o q vos peço...mandem os forwards q quiserem, as piadas que quiserem, os pedidos de ajuda (VERÍDICOS!!!) que quiserem, mas por amor de Deus usem o BOM SENSO... n duvidem de vocês próprios, ele ha-de andar algures por aí, e qd aparecer hão-de ver q há mails que puramente tresandam a TRETA. Eu já tive esse tipo de procedimento, repassava tudo o q me mandavam, mas achei que tava na altura de ter algum respeito pelas pessoas q me dão a sua morada de email... vou mandar este mail a todos da minha lista, apesar de nem todos o fazerem, mas é só p precaução...
Posto isto tenho só mais uma coisa a dizer... se eu voltar a receber algum mail daquele tipo, vou presumir que foi porque n leram esta carta, e como tal tb n vão ler este aviso: assim que isso acontecer, mando a essa pessoa um virus... sim eu tenho virus de reserva no mail, são aqueles q os spammers que vocês puseram no meu encalço me mandam!
Apesar de estar piursa gosto muito de vocês na mesma, beijinhos,
Fui um doce... tenho que admitir (e apesar de tudo ainda tenho amigos...)! E houve pessoas sem sentido de humor que não perceberam que isto era uma piadinha... (I wonder why)
Hi5
E por falar em lixo que se guarda como tesouros, ocorreu-me (não sei bem porquê!) o Hi5... esse seguidor do orkut (onde pululam brasileiros) e predecessor de outros tantos que germinam pelo cyberspaço (não os conheço, mas sei que estou sempre a receber convites para comunidades várias...).
Qual o objectivo de se pertencer a estas comunidades?!... e mais... qual o objectivo de ter dezenas de contactos que nem conhecemos, nem nunca interagem connosco?... fazer número certamente... mais ou menos a mesma lógica que me faz ter quase 100 contactos no msn, dos quais vejo online com relativa frequência cerca de 15, de entre os quais comunico apenas com uns 5 com frequência... talvez seja mais alarmante fazer a análise inversa: em 100 contactos, gosto ou gostaria de falar com uns 20 e os outros para mim poderiam nem estar lá... então porque os tenho?!
Se calhar é por ter esta mania que sou esquizóide que gosto de ter amiguinhos imaginários...
Qual o objectivo de se pertencer a estas comunidades?!... e mais... qual o objectivo de ter dezenas de contactos que nem conhecemos, nem nunca interagem connosco?... fazer número certamente... mais ou menos a mesma lógica que me faz ter quase 100 contactos no msn, dos quais vejo online com relativa frequência cerca de 15, de entre os quais comunico apenas com uns 5 com frequência... talvez seja mais alarmante fazer a análise inversa: em 100 contactos, gosto ou gostaria de falar com uns 20 e os outros para mim poderiam nem estar lá... então porque os tenho?!
Se calhar é por ter esta mania que sou esquizóide que gosto de ter amiguinhos imaginários...
Estupidezes várias que justificam (ou não) o nome do blog
Quanto mais tempo se tem mais tempo nos falta... a relatividade do tempo é uma coisa engraçada.
Estou de férias, e ando numa vida de pastel que só vista... se ao menos dormisse imenso até me sentia bem comigo mesma, mas nem isso acontece como tal fico-me nesta vida de inutilidade extrema (que de vez em quando até sabe bem), mas com umas olheiras tremendas (futilidade acima de tudo!).
"Tarefas" de envolvimento intelectual pronunciado e prioritárias como arrumar o quarto, pôr roupa para dar, obrigar-me a deitar fora pelo menos um terço das várias coisas que guardo como tesouros (até um clips partido tenho guardado como recordação... e o mais triste: de uma pessoa que nem sequer me é especialmente especial, p.o p.), arrumar o porta-bagagens do carro, etc., ganham a dimensão da construção do túnel do Baptista Russo, e como tal ganham também a sua duração (qualquer coisa como as obras de Santa Engrácia).
Engraçado concluir que se estivesse em época de exames teria o quarto num brinco...
E mais... sei que é importante chover, para repôr humidade no ar, ajudar a apagar os fogos e a minimizar a ocorrência de novos e assim... parte de mim sabe que é importante! Mas outra parte (a que fala mais alto em altura de férias... a parte fútil) só quer mesmo é ir para a praia... ficar com uma corzinha interessante, um ar sadio... por isso, S. Pedro, pára lá com essa mania de seres Bombeiro Voluntário e let the sunshine in, sim?!...
Estou de férias, e ando numa vida de pastel que só vista... se ao menos dormisse imenso até me sentia bem comigo mesma, mas nem isso acontece como tal fico-me nesta vida de inutilidade extrema (que de vez em quando até sabe bem), mas com umas olheiras tremendas (futilidade acima de tudo!).
"Tarefas" de envolvimento intelectual pronunciado e prioritárias como arrumar o quarto, pôr roupa para dar, obrigar-me a deitar fora pelo menos um terço das várias coisas que guardo como tesouros (até um clips partido tenho guardado como recordação... e o mais triste: de uma pessoa que nem sequer me é especialmente especial, p.o p.), arrumar o porta-bagagens do carro, etc., ganham a dimensão da construção do túnel do Baptista Russo, e como tal ganham também a sua duração (qualquer coisa como as obras de Santa Engrácia).
Engraçado concluir que se estivesse em época de exames teria o quarto num brinco...
E mais... sei que é importante chover, para repôr humidade no ar, ajudar a apagar os fogos e a minimizar a ocorrência de novos e assim... parte de mim sabe que é importante! Mas outra parte (a que fala mais alto em altura de férias... a parte fútil) só quer mesmo é ir para a praia... ficar com uma corzinha interessante, um ar sadio... por isso, S. Pedro, pára lá com essa mania de seres Bombeiro Voluntário e let the sunshine in, sim?!...
agosto 09, 2005
A day at the blog spa
Cara nova, mariquices acrescentadas... same bullshit!
Resolvi fazer um post a explicar a aparência dos comments, não vão as pessoas dizer que eu sou anti-social e antipática e assim...
Imaginem-se na cabeça de um esquizofrénico... imaginem agora que os comments são vozes na cabeça de um esquizofrénico... imaginem ainda a preocupação paranóica de saber de quem é a voz e ao que vem... qual o plano maquiavélico subjacente à sua manifestação ("quem te mandou aqui?").
Imaginem depois o caos numa cabeça em que várias vozes se ouvem ao mesmo tempo... a falta de Silenzio... hence o "deslarguem-me"...
Se por acaso tiverem ideias mais brilhantes, sugiram aqui fáfávô... que eu confesso que não consegui ir mais longe que isto! *risos*
Resolvi fazer um post a explicar a aparência dos comments, não vão as pessoas dizer que eu sou anti-social e antipática e assim...
Imaginem-se na cabeça de um esquizofrénico... imaginem agora que os comments são vozes na cabeça de um esquizofrénico... imaginem ainda a preocupação paranóica de saber de quem é a voz e ao que vem... qual o plano maquiavélico subjacente à sua manifestação ("quem te mandou aqui?").
Imaginem depois o caos numa cabeça em que várias vozes se ouvem ao mesmo tempo... a falta de Silenzio... hence o "deslarguem-me"...
Se por acaso tiverem ideias mais brilhantes, sugiram aqui fáfávô... que eu confesso que não consegui ir mais longe que isto! *risos*
Há dias
Na semana passada ou assim, fui ver este filmezinho... típico filmezinho de domingo, ouvi dizer, e como tal fui vê-lo num domingo, após um dia de praia, e como tal com o sentimento letárgico que só pode resultar dessa combinação de factores.
Foi engraçado, como se esperaria, mas confesso que me custa ver a Jane Fonda num papel destes... aliás custou logo quando vi o trailer do filme... e depois de visto o filme ainda mais me custa... com uma carreira impressionante, 2 óscares, nomeações para outros prémios como um Tony... e faz-me um regresso aos ecrãs após 12 anos de afastamento com um filme destes?!... O filme é giro, mas não é lá muito dignificante oh senhora Fonda...
O Rei dos mundos
Finalmente fui ver a Guerra dos Mundos... fiel como remake até na pobreza tecnológica dos aliens... achei piada que no meio de tanta tecnologia não houvesse sensores de temperatura ou de movimento, ou até de som mais sensíveis que o ouvido humano, por exemplo,, que permitissem um jogo de gato e rato um bocadinho desadequado do contexto de invasão alienígena (but then again, look at the context...).
Gostei do filme, apesar de tudo, e para não variar muito passei o filme inteiro a roer (não as unhas porque dão muito trabalho a arranjar e era um desperdício) as pelezinhas e num estado de ansiedade que não pode fazer bem... mas é isso mesmo que as pessoas procuram em thrillers e filmes de terror: masoquismo.
Momento da verdade
Take the quiz: "Your Psych-Ward diagnosis"
Bipolar Disorder
Diagnosis: BiPolar Disorder Sometimes severe mental disorder involving manic episodes that are usually accompanied by episodes of depression. The manic phase of the disorder is characterized by an abnormally elevated or irritable mood, grandiosity, sleeplessness, extravagance, and a tendency toward irrational judgment. During the depressed phase, the person tends to appear lethargic and withdrawn, shows a lack of concentration, and expresses feelings of worthlessness, self-blame, and guilt.
Bipolar Disorder
Diagnosis: BiPolar Disorder Sometimes severe mental disorder involving manic episodes that are usually accompanied by episodes of depression. The manic phase of the disorder is characterized by an abnormally elevated or irritable mood, grandiosity, sleeplessness, extravagance, and a tendency toward irrational judgment. During the depressed phase, the person tends to appear lethargic and withdrawn, shows a lack of concentration, and expresses feelings of worthlessness, self-blame, and guilt.
agosto 08, 2005
Palettes... miríades... plétoras!
"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema."
Pablo Picasso
Pablo Picasso
agosto 06, 2005
Gosto muito de você leãozinho
Parabéns Saroco (eu prefiro Sarinha... é só mesmo porque é o teu aniversário...)!
Complementaridade II
A pensar no post anterior (e na gracinha do "2 become 1"...) resolvi transcrever a conclusão a que cheguei em conversa com o T.... não que tenha sido uma coisa nova para mim, mas pude verbalizar e ouvir verbalizado o que no fundo já sabia e sentia mas nunca tinha sido capaz de traduzir por palavras: as pessoas que passam pela nossa vida (e não ficam) não são erradas... simplesmente não são certas o suficiente. Não são o nosso molde, mas encaixam no pedaço que nos falta... dão-nos a transitória sensação de plenitude até que demos conta dos restantes pedaços que nos faltam e que não estão nessa pessoa para nos dar.
Nessa medida, duas pessoas, molde uma da outra (ou moldadas uma a partir da outra ou clivadas em duas, consoante a preferência filosófica), tornam-se uma (como conceito... porque na verdade sempre o foram...).
E é engraçado verificar que essa 1 pessoa fruto da união de 2 metades, se torna também em 2 pessoas... as 2 metades não se apagam mutuamente. Vivem uma da outra, da existência uma da outra, da individualidade uma da outra...
O mesmo não se passa com os encaixes mal articulados, em que um apaga o outro, um segue o outro, um subjuga o outro... tudo fruto do desequilíbrio existente à partida no fulcro: o encaixe.
Nessa medida, duas pessoas, molde uma da outra (ou moldadas uma a partir da outra ou clivadas em duas, consoante a preferência filosófica), tornam-se uma (como conceito... porque na verdade sempre o foram...).
E é engraçado verificar que essa 1 pessoa fruto da união de 2 metades, se torna também em 2 pessoas... as 2 metades não se apagam mutuamente. Vivem uma da outra, da existência uma da outra, da individualidade uma da outra...
O mesmo não se passa com os encaixes mal articulados, em que um apaga o outro, um segue o outro, um subjuga o outro... tudo fruto do desequilíbrio existente à partida no fulcro: o encaixe.
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