agosto 30, 2006

TE SENTES DIFERENTE ENTRE OS DEMAIS

«Haverá poucas coisas mais urgentes do que visitar o sítio oficial de Ana Malhoa. Ao cimo, à direita, estão dois botões: um para quem quer percorrer a página ao som da, digamos assim, música de Ana Malhoa, e um outro para quem deseja manter-se saudável. Há que optar bem. Somos recebidos (como se fôssemos dignos de tal honra) pela própria cantora. Percebemos imediatamente que chegámos em má altura, uma vez que apanhamos Ana Malhoa em cuecas – mas não é por lamentarmos o sucedido que deixamos de prosseguir. Diante de nós está, de facto, Ana Malhoa, de microfone na mão, dedicada àquilo que melhor sabe fazer: estar de boca aberta. Como veremos adiante, Ana Malhoa revela uma pertinaz incapacidade para se deixar fotografar com a boca fechada. Já lá iremos. Por ora, detenhamo-nos um pouco mais neste estupendo frontispício. Uma inquietação mortifica os visitantes (mesmo aqueles que já desligaram a música). Ana Malhoa apresenta-se com a mão na anca, e parece evidente que está aos gritos. O que falta aqui? A resposta é óbvia: falta uma canastra de peixe para vender. E é isso que inquieta.
O leitor atento nota ainda que a fotografia contém uma proposta (talvez mais que uma, mas só esta é que se pode verbalizar em público): Ana Malhoa propõe que o espectador relacione, por associação das expressões faciais, a identidade da artista com a do animal que traz estampado na camisola. O projecto, contudo, não é totalmente bem sucedido: se a boca e o sobrolho estão parecidos com os do tigre, já o olhar inteligente do bicho foi impossível imitar.
Agora, é indispensável visitar a secção “Foto”. Numa análise preliminar, dir-se-ia que o que mais surpreende e entusiasma, em Ana Malhoa, é o modo como o sublime e o rasca habitam a mesma morada – embora por vezes seja preciso estar mesmo muito atento para dar com o sublime. É aqui que percebemos a filosofia do sítio oficial de Ana Malhoa. Dito simplesmente, o que está em causa não é a música, é o traseiro. O rabo de Ana Malhoa é o grande protagonista da página, o que me é, aliás, muito conveniente. Em música serei um leigo – mas de nádegas, meus amigos, de nádegas percebo eu. Talvez seja importante começar por salientar que, em rigor, as nádegas são uma especificidade do ser humano. Há na natureza quartos traseiros, há chambão, há pernil? Há. Mas aquilo a que se chama nádega, a convexidade glútea tal como a conhecemos e amamos, só a posição erecta consegue proporcionar. Eis as três características exclusivas da humanidade: a consciência da morte, a capacidade de rir, e o cu. Sendo que, volta e meia, aparecem associadas: pessoalmente, já me ri de alguns rabos; perante outros, tive a percepção aguda da finitude (por exemplo, pensando: “Diacho. Muito provavelmente vou morrer sem palpar aquelas nádegas”). Portanto, quando Ana Malhoa subordina o seu sítio oficial ao rabo, está a ser, talvez, demasiado humana. Mas, ainda assim, original. Há várias representações de nádegas na história da arte, desde a esteatopigia da Vénus paleolítica até às Três Graças, de Rubens. Porém, nenhum artista teve a ousadia de representar o rabo como Ana Malhoa. Refiro-me, especialmente, à fotografia em que, de fato-de-banho e saltos altos, a cantora exibe o rabo agarrada a duas cadeiras, enquanto dirige ao espectador um olhar desconfiado por cima do ombro. Uma observação cuidada do rabo (e eu fi-la) revela uma faixa branca, não crestada pelo Sol, na base das nádegas. Essa faixa láctea é todo um manifesto. Como se, por intermédio do rabo, Malhoa nos dissesse: “Possuo umas nádegas tão fartas que até o Sol tem dificuldade em tisná-las todas.” Quantas mensagens há, por essa Internet, mais interessantes do que esta?
Chamo também a atenção para as fotografias de Ana Malhoa no banho. Muitos e bons pintores têm representado banhistas mas, uma vez mais, nunca como aqui. É uma vergonha para Cézanne, Picasso, Courbet e companhia, mas nenhum deles alguma vez se lembrou de pintar uma banhista num chuveiro com azulejos cor-de-rosa. Depois de contemplar Ana Malhoa no banhinho, parece-me óbvio que todo aquele que busca a beleza não pode continuar a negligenciar o poliban.»
by R. Araújo Pereira

agosto 29, 2006

O meu dia de hoje...

Com o despertador para as 9am, acordar às 8.30am... levantar-me, arranjar-me, pequeno almoço, passear o cão (namorar a montra da pull&bear que está com roupa muito gira)... rumar ao palácio sotto mayor e começar um dia de estudo às 10am.
Estudar até às 8.30pm.
Dores de cabeça.
Ocupar a noite com actividades não intelectuais, como por post-its coloridos a marcar cada capítulo do harrison...
Vir à net tirar coisas do harrison do mail da turma.
Dor de cabeça tornar-se lancinante.
Começar o lost.
Rumar à cama para ver o lost até adormecer.

Todos os dias são assim, ou só o meu?!

agosto 28, 2006

If That Were Me

A impotência não serve de desculpa quando é auto-infligida...

Programa natura

Este sábado fui descer uns 10 km do zêzere... é uma época especialmente estúpida para se fazer canoagem num país em que no Verão chove pouco... mas lá fomos nós. Foi muito giro, cansativo, com episódios hilariantes (e infantis, como sabem melhor) que várias vezes envolviam molhar os outros pagaiantes, atravessar à frente deles, andar a reboque, e atirá-los para zonas onde ficariam encalhados...

A repetir, mas de preferência versão rafting.

Quando for grande quero ser

Aos meus 4 anos: médica, advogada (na era "Teias da Lei"), astronauta.
Aos meus 6 anos: médica, advogada, astronauta, veterinária, cantora.
Aos meus 10 anos: médica, advogada, astronauta, veterinária, cantora/actriz de musicais.
Aos meus 15 anos: médica, veterinária, geneticista, actriz/cantora/dançarina de musicais.
Aos meus 18 anos (quando entrei em veterinária): médica, actriz/cantora/dançarina de musicais.
Dos 19-25: médica (cardiologista, cir. cardio-torácica), artista da broadway (há algo de irreal de ter sonhos destes com esta idade...)
(a previsão)
Aos 30: 4º ano de especialidade (cardio, please?!), com pedaços de estágio no estrangeiro, mãe (ou a caminho de...), artista da broadway (ou pronto... ter um disco editado... vá!), ex-fumadora.
Aos 40: cardiologista renomada, mãe de 2 (ou 7), o sucesso das festas com a sua magnifica cantoria (quiçá 2 albuns editados).
Aos 50: a recusar propostas de chefe de serviço à batatada por querer fugir às burocracias que nada têm de médicas, a mendigar um neto aos meus filhos de 16 anos (para quê ser muito diferente da minha mãe?!), artista da broadway (a recorrência do sonho).
Aos 60: all else above, e continente.
Aos 70: continente... ou então com uma opção melhor que as Lindor.
Aos 80: viva e sem artroses incapacitantes.
Aos 90: viva
Aos 100: por favor matem-me...

Numa noite de bairro alto, como tantas outras...

... encalhei com um amigo meu na temática "o vazio de algumas vidas"... encalhei verdadeiramente, ao ponto de me começar a questionar se estava a ser chata, se estaria a ofender alguém e, de um modo geral, se estaria a ser inoportuna (coisa que vezes demais sou, por rasgos de lentidão intelectual).

Tudo começou no dia anterior, quando comentava com o Fa os cursos de tia que gostaria de fazer... pintura de azulejos, pintura em tela, tapetes de arraiolos... e o supra-sumo dos cursos (que acredito que de facto não exista, mas deveria haver) que cheguei à conclusão que adoraria ter: curso de alta-costura...

Compreende-se porque é que não há, não é propriamente uma coisa que se aprenda em 8 aulas de 3h, por um preço de €80... mas enfim, achei que seria interessante... e mais interessante ainda, foi o retrocesso no tempo, e chegar à conclusão que gostava de fazer os meus próprios vestidos (muito Jackie O.), enquanto dona de casa da década de 50, casada e a tratar da prole... e nem sequer para ser uma Coco Chanel... apenas para ter vestidos giríssimos e poder dizer que tinha sido eu a fazê-los!...

Nessa noite de bairro, enquanto falava disso, reparei a futilidade que seria a minha vida, e o quão infeliz seria se tivesse apenas essa meta, a de constituir família. E verborreiámos sobre o assunto, e como a família não é uma meta mas um pit-stop para mim, e para a maioria das pessoas hoje em dia... mas que existem também inúmeras pessoas para quem a felicidade reside (e pára) no momento em que a família está constituída... a vida como dona de casa, sem metas e ambições profissionais...

Lembram-me as pessoas que ficam uma vida inteira num trabalho sem futuro, só porque não vêem mais longe do que o seu nicho... e depois, fruto da sua frustração e infelicidade subsequente, tratam mal toda a gente que apanham à frente...

agosto 25, 2006

Oiçam!...

O tempo mudou e ela não ficou... [la la la]

Finalmente tirei a outra música (que vou ter que gravar num cd e andar sempre com ele, porque amo)... apaixonei-me pela do blog da vizinha C.... preparem-se para mais uns tempos sem virar o disco!

Um grande bem-haja para todos, e agora deixo-me de m***** e vou estudar, que (gostava, mas) a minha vida não é isto, nem a vossa...

Por um mês de sol

Por um mês de sol
Por um mês de sol
Trabalhamos onze...
É só trabalhar, é só trabalhar
Trabalhar p'ró bronze!

[achei que tinha que partilhar esta pérola... não posso ser só eu a cantar esta quadra que nem o é... unidos cobriremos o mundo de vergonha!]

Ol' town...

É sempre uma alegria voltar a Lisboa... por pouco tempo que me ausente, não tenho como não vibrar quando atravesso a ponte e vejo a cidade à beira-rio... apaixonei-me por Lisboa ainda nova e (apesar de tudo o que nela me irrita) não a consigo afastar de mim tão cedo.

Quando se está longe dela, ao reentrar parece perfeita... o trânsito é perfeito, as obras são perfeitas, as pessoas (vá...) passam... (também era exagero dizer que eram perfeitas, não?!) Mas o efeito também passa... nem sempre pela cidade em si (mas também se vai dando como garantida e se perde o apreço merecido por ela), que é divinal em Agosto (e este ano o crédito está em grande, porque tanta gente saíu de Lisboa).

O que mais custa não é voltar a Lisboa, é no voltar, voltar a casa...

Estou em contagem decrescente, só mais 5 meses, só mais 5 meses... já foram 14 anos, 5 meses não ser impossível, espero...

agosto 17, 2006

Supé-tia

Sou eu... mas não pelos motivos algo óbvios para quem me lê ou ouve falar (espero que quem me conhece não ponha essa questão...).

Estou neste momento a reler o meu blog, em vez de estudar a matéria que tenho em atraso para o dia de hoje (sou uma doida!...) e passei pelo post em que documentei o nascimento da minha sobrinha... e automaticamente cheguei à conclusão que não tenho falado dos meus sobrinhos.
Sou de facto uma supé-tia, que adora os sobrinhos, que vezes sem conta é aproveitada para tapar buracos e tomar conta deles enquanto a minha irmã ciranda... mas gosto tanto deles que mesmo quando não me dá jeito nenhum, fico feliz porque é uma oportunidade que tenho de estar com eles.

O Becas está enorme, engraçadíssimo e com mentalidade de palhacinho cada vez mais aguçada... é uma ternura de diabrete que rapidamente fica mudo e estático se perceber pelo tom de voz que estamos chateados com ele... quando soube que a minha irmã não o ia pôr a dormir, disse-me de olhos lacrimejantes "mamãe não vai vim punhá be pra durmi?! como não vai vim... vem seimpri..." ... uma ternura... uma ternura com sotaque brasileiro e ditongos ininteligíveis e gritantemente incorrectos (apanhados por contacto demasiado com a empregada que possui as mesmas características linguísticas)... apesar de enternecida pela questão não consegui deixar de o corrigir (o meu futuro é ser uma Mrs. Van de Kamp das Donas de casa desesperadas...)...

E a Da... é uma rabuja que não tem precedente... torta até dizer chega... mas é tão linda e tão querida, e tão dada quando se re-habitua ao convívio próximo com alguém... quando era bebé de colo, fui eu que a estraguei com mimos, e a habituei (mal) a andar ao colo, querer miminho, porque ela era muito sossegada e não chateava ninguém (é claro que nunca disse isto à minha irmã)... fazia-me confusão que por causa da peste do Becas ela não tivesse atenção nenhuma...

E não consigo deixar de ter um orgulho imenso de constatar que o que disse no último post sobre ela era altamente falso... ela não é nada parecida com o pai... é igual a mim... os olhos, o sorriso, as covinhas que já ostenta, e o sempre presente dedão...

O relógio biológico não consegue deixar de adiantar uns 2 anos...

agosto 16, 2006

Recordar é viver

Estive a reler o blog, e parti-me a rir com vários comentários a posts... alguns dos quais acho que li pela primeira vez (mea culpa!)... porque a Haloscan às vezes os come, e não quero de modo algum perder estes, faço um post a recordar esta pérola...

Novembro 20, 2005

Num dia frio
A chuva a bater na janela, numa cadência envolvente... uma lareira, os toros a crepitar, a luz alaranjada do lume a reflectir-se e espalhar-se pela sala... um jazz a tocar baixinho... uma manta, dois copos de vinho... sheer perfection.

Esta é mesma a noite ideal, a noite de sonho...
Mary Mary Homepage 11.20.05 - 10:51 pm #

A não ser que estejas a beber os dois copos sozinho...
MPR Homepage 11.21.05 - 3:11 pm #

visto por esse prisma és capaz de ter razão... :P
esquizoide Homepage 11.21.05 - 8:08 pm #

E se a companhia não é a melhor! Então mais vale só do que mal acompanhado... :P
Mary Mary Homepage 11.21.05 - 11:34 pm #

Mas se é para estar só não precisas de dois copos... Basta um... Ou se o desespero for muito vai logo da garrafa. Claro que aí é mesmo destruir o resto do quadro. Da garrafa podes estar mesmo na cozinha, de roupão, com olheiras e um cigarro! :D
MPR Homepage 11.22.05 - 10:52 am #

Ora... Mas a pessoa pode ser romântica estando sozinha!! Não precisa de ficar na cozinha...
Mary Mary Homepage 11.22.05 - 1:28 pm #

Pode... mas no caso de beber da garrafa não me parece estar a ter lá grande romântismo...
MPR Homepage 11.22.05 - 2:55 pm #

tanta escrita... por um momento de cozyness! ~*
omlounge Homepage 11.22.05 - 4:07 pm #

Mas qual beber da garrafa... Tá louco!
Mary Mary Homepage 11.22.05 - 4:22 pm #

O beber da garrafa já vem do seguimento dos comments... dois copos, etc...E há alguma coisa que mereça mais atenção que um momento de cozyness? Ou melhor, que a subversão de um momento de cozyness?
MPR Homepage 11.22.05 - 5:31 pm #

eu vou optar por ignorar estes comments e ficar a imaginar a situação do post (mas esta gente n tem ponta de romantismo nas veias?! :P)..
pitseleh Homepage 11.22.05 - 8:56 pm #

já estou a ver o MPR de barba por fazer, barriga pronunciada de cerveja, "camisete" branca suja e justa e a mostrar metade da barriga enqt bebe da garrafa ao som dos seus próprios flatos... :P (just kidding... mas foi a imagem q me surgiu qd falaste em beber da garrafa... nao necessariamente associada a ti!)e agora sim... o post foi destruido
esquizoide Homepage 11.22.05 - 9:20 pm #

Barba por fazer arranja-se,barriga não é dificil é só desleixar-me por uns mesitos, camisete branca tambem posso comprar e flatos... bom isso decerto que se faz qualquer coisita... Viva a destruição dos posts! :D
MPR Homepage 11.22.05 - 10:35 pm #

*burp*?
omlounge Homepage 11.22.05 - 11:31 pm #

Tadinha... Era um post tão giro...
Mary Mary Homepage 11.23.05 - 12:49 pm #

Tadinha? Sem conhecer, só pelo blog, a última coisa que a Esquizoide me parece ser é tadinha... mas pode ser que esteja enganado...Aliás quem se lembrou da camisete e dos flatos foi ela!
MPR Homepage 11.23.05 - 2:43 pm #

Tadinha mas é pelos TEUS comentários... LOL!!! :P
Mary Mary Homepage 11.23.05 - 7:17 pm #

batam na esquizoide... ela põe sempre as culpas nas vozes! :P
esquizoide Homepage 11.23.05 - 11:42 pm #

Vozes? Vozes? Quais vozes? - quem está aí? - Isso da esquizófrenia é sério? - Buh - Que foi isto? - AHAHA - Cruzes credo! - Tu não és crente! - Quê? quem vem lá? - Eu - Eu quem? - Eu - Sai daqui foge longe! - nunca! - deixa-me deixa-me só com a minha barriga e a minha garrafa! - mata, mata - sai daqui! DEIXA-ME EM PAZ!!! - adormece, adormece que adormeço em ti, contigo, adormece que os meus temores te embalarão o sono...ouve-me a mim, só a mim... dorme...dorme...
MPR Homepage 11.24.05 - 10:15 am #

É impressionante como isto descambou...
Boo Homepage 11.24.05 - 5:36 pm #

Faço minhas as palavras da Boo, e não... não é uma vozinha *huu~~*Estão a ver? Dois copos! Foi o que bastou para o pessoal começar a ouvir vozes. ~~**
omlounge Homepage 11.24.05 - 11:00 pm #

onee twoo freddy's comin' for you.. threee fourr better lock your door.. fivee sixx grab a crucifix.. sevenn eightt better stay up late.. niiineeee teeennnn neveeeer sleeeeep agaaaaiiiiiinnnnnnn.. (confessem.. era só mm o q faltava a nível de vozes e destruição..! Esquizoide, ag escolhe aí um poema onda "perdidamente" da florbela só naquela de ver onde é q isto vai parar.. boa?! :P)
pitseleh Homepage 11.25.05 - 12:26 am #

Estavam à espera do quê? Hum? São ou não são delirios? Hum? Um blog esquizofrénico e esperavam gente normal? NÃO CREIO! AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!(Kill Freddy, Kill!)Questão da noite: Que arma mata o Freddy? Pózinhos de comichão... (ai meu deus que desgraça...)
MPR Homepage 11.25.05 - 10:26 am #

Mas isto era suposto ser um post romântico!!! Qual é a parte que não percebes? :PEsquizofrénico? Não.... Completamente VARRIDO da cabeça!!
Mary Mary Homepage 11.25.05 - 11:32 am #

Suposto... pois pá... mas o gozo é não ligar ao suposto!
MPR Homepage 11.25.05 - 2:36 pm #

Eu deslargava-te, mas como não tenho lareira, nem dois copos de vinho (só um de gin), nem companhia...Olha! Azar!
Mary wants a little Lamb Homepage 12.03.05 - 5:14 am #

O génio de alguém chamado bikini...

Acabei de me partir a rir, quando uma amiga minha me convidou para um grupo de Hi5 de seu nome "Esquadrão de fuzilamento da Floribela"... e viva a sra. Bikini que o criou...

Quanto a esta problemática vigente da cultura portuguesa, só tenho a acrescentar o seguinte... (a fúcsia, como bem convém...)

Não tenho nada mas tenho tenho tudo
Sou rica em sonhos e pobre, pobre em "Auro"
Pois não me importa, pois só por ter dinheiro
Não compro amigos, estrelas amor verdadeeeeeeeeiro!!!...

(a língua portuguesa às vezes devia ficar muda...)

e descobri esta pérola... este dia afiança-se magnífico!!!

Inesperadamente

Efeito Harrison e efeito família em conjunto (mancomonados...) compelem-me a bazar daqui... vou passar o fim de semana ao algarve...

Felizmente, até o S. Pedro não perde a oportunidade de gozar com a minha cara, e põe a chuva nos céus...

Ora merda... eu até tenho um bom sentido de humor, mas já chega não?!

Nos palácios já não há príncipes, quanto mais encanto...

Hoje ouvi uma teoria fantástica... três senhores chegaram à conclusão que, em luz de não poderem ser gays e assim lucrar com a afamada afinidade das mulheres pelos gays (os bichinhos de estimação em quem confidenciam os seus problemas e pedem conselhos de moda e maquilhagem... os bichos estranhos que "gostam de ópera e teatro..." [sic]), a solução era terem amigos gays...

Oh pois... boa sorte!

agosto 13, 2006

Já cá faltava...

... quanto mais se sobe mais se dá com o focinho no chão... assim mesmo, f-o-c-i-n-h-o!

Há pessoas que são positivamente a coisa mais estúpida e irritante do mundo... ainda por cima com a mania que são hiper-inteligentes e cultas, quando só sabem do seu nichozinho em nem querem ouvir falar do resto... se estivesses ao pé de mim, batia-te!

Ode à (inter)net

Nem ode é... é apenas um elogio... redescobrindo o prazer de me perder entre informações supérfluas, gratuitas, fortuitas e intermináveis, vejo necessária uma retratação da minha posição quanto à internet...

Nos últimos tempos, a net irritava-me, porque tudo (mas mesmo tudo!) era mecanismo de conhecer pessoas... não falo apenas dos óbvios hi5's, ringos, fóruns, irc, messenger (sim.. dá para pesquisar perfis, reparei há tempos, horrorizada, qual freira que verifica que a sua igreja que julgava livre de pecado era um antro de prostituição...), mas até em comentários a notícias, comentários de blogs... sei lá... as pessoas estão mesmo muito sozinhas, ou por outro lado acompanhadas demais, que só querem é conhecer gente, dê por onde der.

Esta é a face feia da internet... aquela que me desagrada, repulsa, enoja na verdade... (não o suficiente para não escolher fotos giras para o hi5, mas eu sou assim hipócrita... na verdade nem é hipocrisia, é a megalomania cruzada com a insegurança que não me permite que ninguém me ache menos bonita do que eu me acho! E com esta confissão acho que sou a bloguista mais honesta da blogosfera... estou orgulhosa de mim mesma... [e agora ocorreu-me... podia fazer um post inteiro dentro de um parêntesis... era giro, derivar assim completamente o assunto... começar a falar de uma coisa e nem a acabar, porque entretanto o parêntesis era mais interessante que o pré-parêntesis, que estava reduzido a isso mesmo... a um prólogo ao parêntesis... ... ou não])

A face bonita, não é apenas a capacidade de ter informação actualizada ao segundo, à distância de um click... dessa usufruo eu já há muito, e tenho que continuar a usufruir regularmente, mesmo com o meu desamor à internet entretanto estabelecido. A beleza da internet, está no entrançar de conhecimento... no entrelaçar de informações, pertinentes ou não para aquilo que queríamos saber de início, mas que nos mordiscam a curiosidade, porque na verdade não sabemos o que são, ou sabemos pouco... a facilidade com que de um pensamento acerca de algo que desconhecemos e da procura da sua elucidação, passamos para o conhecimento abrangente (e às vezes excêntrico, as in fora do centro) daquilo que nos propusemos descobrir...

O confronto com a ignorância infinda, que sempre o será, com a possibilidade de mais conhecimento, também infindo e que sempre o será... até ao alzheimer... e se nos ocorrer este pensamento enquanto navegamos, podemos ir aprofundar conhecimentos sobre o alzheimer, e saber o que nos espera... e constatar que se não perdermos a fome de conhecimento, muito mais dificilmente desenvolveremos alzheimer, à semelhança de um músculo bem treinado que mantém a forma... enchamos as nossas circunvoluções com conhecimento e elas já não atrofiam nem acumulam amiloide!

Tinha saudades...

... de me perder a navegar na net. O conflito israelo-árabe é perfeitamente fascinante e um manancial de conhecimento por desbravar (isto para nós, perfeitos ignorantes da questão)...
Gostava de não ter que estudar e poder devorar enciclopédias... sentia-me tão mais feliz do que a saber (ou ter que) as translocações cromossómicas que determinam a pintinha no linfócito T...

agosto 02, 2006

Last but not the least

Ontem fui tomar café com dois amigos, a um café perto de casa, e parecia haver a reunião do meu liceu nesse mesmo sítio, nessa mesma hora... foi giro sentir-me velha assim, não pelo mero peso das recordações e seu cross-check com o calendário, mas por trocar novidades com amigos da altura (na verdade, durante muito tempo foi a minha melhor amiga), saber o que têm feito da sua vida, ver que em muito pouco mudaram a sua maneira de ser... e sabe bem, reconhecermo-nos assim nos outros...

Sim, porque eu sou megalómana confessa e por isso não tenho pudores em confessar a autorelativização que toda a gente faz mas mantém para si...

... gostamos de falar da infância/adolescência apenas quando as recordações nos incluem a nós;
... damos muito mais atenção a fotos onde nós próprios aparecemos;
... por tímidos que sejamos, adoramos ouvir os outros falar de nós (desde que bem, na maior parte dos casos)... o semi-fascínio/interesse, por mínimo que seja nalgumas pessoas, quase universal pela astrologia, reflecte isso mesmo;
... e há mais, mas como frequentemente (e neste chorrilho de posts então é gritante), não me ocorre de imediato, e não sinto particular vontade de esperar que ocorre, longe será dizer pensar sobre isso.

Ponderações (parte pelo menos II, mas não sei e não me apetece ir confirmar)

É complicado viver as alegrias dos outros... é ainda mais complicado interceder por elas... fica-se com um amargo de boca, quando se é responsabilizado pela infelicidade de outros (porque a felicidade is just enough to go around...).

Não me sinto responsável, longe disso, consciência mais que tranquila, mas a injustiça, como sempre, deixa-me... folle (já que estamos num completo desrespeito pela independência e autonomia da língua portuguesa)!

Up to date (parte qualquer coisa e muito)

O silêncio é mistura da habitual falta de imaginação e vontade, com algumas circunstâncias novas (que as já perenes falta de imaginação e vontade obrigam a que sejam descritas sucintamente), por ordem:
- trabalhos de faculdade;
- a conclusão do meu percurso académico... sim, estou licenciada! wee para mim...;
- a minha única semana de férias;
- a inevitabilidade de enfrentar a necessidade de estudar a fundo o harição;
- a compra de um computador novo por parte do meu irmão, que seria o breve detentor da ligação à rede até que se procedesse à instalação da clix (je m'en fous pour le pub... e se estiver mal escrito, je m'en fous na mesma!)... brevidade é um conceito lato, e há 3 semanas que só há internet no ferrari cibernético do meu irmão.