agosto 15, 2010

Vaca-sião

Há mar e mar, há ir...

julho 25, 2010

Officially at a new location

Officially home alone.

julho 22, 2010

De profundis

Fod*-se!!!!

Finalmente... só hoje posso dizer, 9 infindáveis meses depois do início das obras, que a casa está pronta a habitar.

Aleluia, nasceu o deus menino... pronta para me dar muitas horas de zen, spas, momentos comigo mesma e certamente muitas chatices também... mas finalmente habitável!

Finalmente tenho casa e deixo de ser saltimbanco e morar meio em casa dos meus pais meio na minha...

Dia 22 de Julho... data a recordar para sempre, com amor, com alívio e com merecido fôlego.

julho 12, 2010

Missing some hidden meanings

Perspectiva do todo versus focar no importante...

Há mensagens que vejo claras, e se calhar são psicose minha, por serem coincidências sem significância alguma. Há coincidências ou não afinal?!

Sede, voraz, de entender e rotular... diz o outro necessidade de identificar, de assimilar nadas que lhe dão identidade, ou assim crê.

Tenho que controlar esta besta, este ego (ainda de acordo com o outro), que provavelmente me faz correr atrás do que não quero procurar.

julho 08, 2010

Talassoterapia

Mergulhar no mar.
Pelo menos 1 vez por semana, de preferência 3 vezes ao dia.

Se o tempo não ajudar, albardar o burro como se fosse pescar mexilhão e deixar passar o tempo a banharem-se os pés.

Lava a alma.

Não enxaguar.
Não torcer.

julho 06, 2010

Brand new

Off with the old, in with the new.

Nova postura, nova mentalidade.

Sem relação com a data que se avizinha, mas a ver se entro nos 30 a reconhecer-me, ou a conhecer-me de verdade quiçá... mas consciente.

Apaziguar os erros do passado, viver o presente com respeito e de acordo com o que acho correcto e quero, fazendo o equilíbrio entre os dois, e nada mais... vá, pouco mais.

Tentar abrir mão de tudo o que nunca quis perder...

junho 14, 2010

A ti, com amor

Deixa-nos um homem bom e um homem de bem.
Pertence ao grupo dos melhores.
Não o digo por ter partido, mas porque o era de verdade. Um homem com um coração poderoso: nobre, digno, honesto, leal, paciente, discreto, disponível, sereno, solidário, educado, sem queixume no longo calvário de 5 anos e 8 meses da sua longa doença, humilde, a quem ainda sobrava o perdão para os mesquinhos. Deu sempre, não esperando nada em troca.

Bom marido, bom pai, bom filho, bom irmão, bom amigo e até bom para aqueles que não o foram para ele. Tinha muito amor para dar.

Foi o meu irmão de pais diferentes. Meu companheiro muito amado e grande amigo de uma vida.
Mas amado também e respeitado pelos seus doentes, porque à sua profissão de médico cirurgião se dedicou com amor e generosidade. A ninguém soube negar ajuda, mesmo com o seu próprio sacrifício.

Foi este o vosso Pai, era esta a dimensão da sua generosidade e entrega. Que grande e magnífica é a sua herança!
E porque é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais, honrai a sua memória.
Aos olhos de Deus, este homem, só pode ter sido o mais fiel seguidor das palavras de Cristo.

Agora, porque já não posso mais dar-lhe a mão, porque já não posso mais cuidar dele, entrego-o nas mãos misericordiosas de Deus.
Ele foi um homem de Luz, que deixou marca em toda a família e em todos com que se cruzou.
Por isso, meus filhos, só podem orgulhar-se do Pai que tiveram a sorte de ter e que tão imensa e incondicionalmente vos amou.
Nunca deixem de falar dele aos vossos filhos, para que eles se orgulhem também do avô que tanto lhes quis.
Digam-lhes que há vida depois da vida, e, que nalgum lado, onde estiver a Luz, onde o Céu estiver, na estrela mais brilhante, é lá que ele estará.

24.03.2008

fevereiro 10, 2010

Saturday night

Dia de celebração, de despedida... despedida da casa em que tanta coisa vivi. Celebração do rito de passagem e ao mesmo tempo lamentação das memórias que ficam soterradas entre as tábuas do soalho.
Espera-me uma casa mais quente, com uma cozinha mais espaçosa, com melhor estacionamento... não tenho porque me lamentar, mas sou uma saudosista nata, sempre refractária à mudança.

Refractária à mudança e avessa a mudanças, que estão quase para vir... desta feita não há amigos que me valham, tem que ser oficial.

A partir de Março, numa nova residência, quiçá perto de si...

Férias ma non troppo

De férias, a fazer no meu recém-adquirido part-time job... trabalhinho bom, ligeiro, bem pago e com acesso à internet! Melhor... com acesso ao facebook!

Ainda assim, chamaram-me para ir fazer umas cirurgiazecas hoje de manhã no hospital... aparentemente a interna mais imberbe do serviço é vital. Aparentemente é vital o suficiente para me chamarem nas minhas férias (só porque sabem que estou por Lisboa... acho indecente).

Fiquei lixada na verdade, mas não fui capaz de dizer que não... pior, cheguei atrasada ao meu novo ofício, deixando alguma má impressão (inicial) com as minhas patroas, que espero ter limpo no decorrer do tempo de consulta. Ainda assim, there's no second chance to make a good first impression...

Mental note: ser menos trouxa e aprender a dizer que não.

fevereiro 04, 2010

Almost there

Parecem as obras de Sta. Engrácia, mas diz-que é para a semana que instalam a cozinha e o mais tardar na semana seguinte que instalam as portas...
Diz que é na última semana de Fevereiro que me mudo para a minha nova casa...
Diz que estou ansiosa por sair daqui e concluir esta etapa que nunca mais termina e me deixa os nervos em franja!

janeiro 22, 2010

I ain't necessarily so

Top 20 reasons to date a doctor:

1. They have the tool (stethoscope )

2. They can give you the gift of "missing them" because they are always at work.

3. They can give you a free medical consultation (everyone's favourite)

4.You save yourself the embarrassment of going to a doctor with an infection!!

5. They are smart!!

6. They know their anatomy well (know what works and where)

7. They are wild party people in the weekends

8 . "Let's play doctor!"

9. They are well trained to listen.

10. They know how you feel, or at least pretend to!!

11 They always have a strange new story to tell.

12 They offer you a tissue when you feel like crying (it is a reflex).

13 They can stay up all night if you want them to.

14 They can guide you in the gym.

15 Money! (They work long hours for it)

16 Free medical samples!

17 They are unshockable

18 They know what you want to hear and say it!!

19 They always dress nice

20 They are trained in breaking bad news in a nice way

janeiro 04, 2010

Obsession

Sei que sim, não percebo porque é entendida como um defeito...

Tenho um problema com a justiça, com o cumprimento de regras, com a divisão equitativa. Provavelmente por ser irmã de 4, tenho esta febre e cegueira com estas situações.

Sou uma pessoa justa, rigorosa, cumpridora e quase que me sinto empossada do dever de fazer cumprir aos outros tudo aquilo que está estipulado.
O mundo será mais harmonioso e simpático de se viver nele se não houver chicos-espertos a encontrar loop-holes ao sistema. Um mundo justo é mais facilmente agradável para todos, porque ninguém se sente defraudado.

Mas o português não é assim. O português sabe que as regras existem para se tornearem, para se dobrarem um pouco. Uma regra não é uma linha, mas uma mancha cinzenta, indefinida de contornos.

Este reveillon fui confrontada com esta situação. Os jogos de tabuleiro foram criados para crianças. Para lhes ensinar a existência de regras que ditam comportamentos e acções. Para lhes ensinarem a cumprirem regras, a vencer pelos seus próprios méritos respeitando-as, estimular a competitividade sem batotas e artifícios... sem roubar a banca, sem jogar o dado 2ª vez porque ninguém reparou na 1ª, etc., etc.

Mas quando em crianças não se aprende, chega-se aos meados dos 20's-30's incapaz de se cumprir regras, a querer torneá-las. Muito bem, no espírito de ano novo e festa assente-se na maior latitude... mas quem gosta de regras tem que as cumprir, os restantes é que não, ok?!

Pois bem, em espírito de ano novo, vão à merda... e depois de tudo isto, ganhando, sou invariavelmente rotulada como má-perdedora. Porque ganho com regras escritas nos jogos mas que só eu devo cumprir, enquanto os outros fazem o regabofe que bem lhes apetecer.

Já começo a ficar um bocado farta de automaticamente não ter razão... só porque sim, só porque sou eu... mesmo que debatidos os factos e analisada a fundo a questão tenha sempre razão. Mas como sou eu e eu "tenho sempre razão" (mas única e exclusivamente de forma irónica), acabo por nunca ter razão.

Acaba por ser interessante...

Festividades

Natal, significância perene de nada. Felizmente já passou, não deixou marcas, boas ou más... apenas umas histórias engraçadas para serem contadas com um sorriso que não deixe adivinhar que o que se conta de algum modo nos afecta. Ninguém gosta de apanhar com as desgraças dos outros, nem mesmo aqueles que nos perguntam por elas...

Passaram-se também os dias de banco dia sim dia não, sobrevivi.

As obras avançam, muito lentamente, com atrasos sucessivos... caixilharias, chãos, afins... alguém que se compromete a instalar janelas a uma 3ªf e no fundo saber que o trabalho não estará concluído passadas 2 semanas, é uma coisa que me faz uma certa confusão.
Mas hoje marca o passo de meio das obras, já depois de passado o prazo previsto de conclusão... que delícia!