abril 25, 2005

Ode to the dog

Saí de casa a seguir ao almoço acompanhada do canídeo e fui passear com ele para a expo. Fartou-se de correr (à sua maneira... é um cãozito recatado e sobretudo pachorrento... além de velho, claro), de mirar os cães e transeuntes, irritou-se com o seu amigo caju que era energético demais para os seus longos 10 quase 11 anos, e meteu-se numa briga com um cão que passava (ainda estou para entender como se gerou uma briga tão espontânea... o meu cão é territorial mas não tanto). De resto portou-se lindamente!

Mas deu para perceber que os anos passaram por ele, e de que maneira... ele há nem um ano atrás era um nadinha mais vivaço, corria atrás dos cães, fugia dos que corriam atrás dele... o meu cãozinho lindo está velhinho! *snif* Pus-me a pensar no dia em que ele morrer... e não sei qual será a minha reacção. Já não me lembro da minha casa sem o meu Argos... o monstro pachorrento, bola de pelo, preto que não se vê no escuro e que gosta de se por no caminho.

Ainda me lembro de quando ele veio para minha casa, com 3 meses... um peluchinho autêntico, e mesmo então pachorrento! A criadora ainda mentiu e disse que ele normalmente era mais agitado, mas viu-se logo que não o era (e a bem ver, ainda bem!)... uma semana depois de o vermos pela 1ª vez, ficámos com ele, fomos 3 irmãos passeá-lo ao jardim (nunca mais tal coisa aconteceu... hoje em dia é é difícil arranjar alguém que nos substitua nesta tarefa) e ele andava muito contente a saltitar entre nós os 3...

Lembro-me de querer à força toda andar com ele ao colo (o meu relógio biológico já há muito tempo que anda a dar horas...) e fazer dele o meu bébé... mas ele não gostava nem por nada, o sacaninha... ainda hoje não gosta de muitas frescuras: cheirar os rabinhos dos outros cães tudo bem, mas andar ao colo é coisa de poodle!

Sem comentários: