dezembro 30, 2004
In sleep he sang to me
Fenomenalmente parecido com o musical em palco. Vale a pena ver porque é sem dúvida uma ópera-musical que tem das mais lindas músicas que foram possíveis ouvir no east-end ou na Broadway . Mesmo não fazendo o meu género (mais jazzy e swing) comove-me pela beleza do instrumental, pela beleza das vozes (mesmo que o género lírico nunca me diga muito), pela beleza da história que a música conta até...
Impressiona também o que é possível ver-se num palco, que não é nem menos nem mais do que aquilo que o grande ecrã nos dá.
dezembro 27, 2004
Sismo Espalha Morte e Destruição por Todo o Sudeste Asiático
Foi um dos sismos mais poderosos desde que há registo, e o maior dos últimos 40 anos. O terramoto, com epicentro na ilha indonésia de Sumatra, gerou um maremoto (tsunami) que atingiu vários países do Sudeste Asiático, espalhando um cenário imenso de destruição e caos.
Sismos Mais Mortíferos Desde o Início do Século XX
Sismos Mais Mortíferos Desde o Início do Século XX
dezembro 26, 2004
What now my love... now that it's over
Quando não sei como me expressar, recorro a músicas: letras de músicas para ser mais precisa. Este verso de uma música do Blue eyes traduz um nadinha a sensação que me percorre neste momento.
Neste Natal, tive de tudo... tive os momentos de alegria e partilha (com estranhos no entanto... ou até com amigos, mas não com familiares), tive os ódios e sustos descritos no post anterior (que pensei apagar, porque sinceramente não me orgulho de sentir o que sinto... mas se é diário, é diário, mesmo que seja lido por outras pessoas. se me julgarem, façam-no: aproveito o embalo pessimista ou "scroogiano" que tenho nesta altura para me marimbar para o que as pessoas pensam).
E agora? O que se segue?... Acabou a reunião familiar "à força", com cunhada mal educada e desagradável, com irmão armado em estúpido para toda a gente, com a minha mãe a dizer mal dos 2 e a fazer-se de vítima, com as habituais desilusões em todos os planos, e com a já demasiado familiar sensação de que estou completamente deslocada aqui... sinto-me (sempre senti) implantada nesta família. Por um motivo ou por outro sei que não tenho nada a ver com eles, que não me movo pelos mesmos fins ou propósitos sequer... não dou valor às ninharias que eles dão (mas dou a outras, bem sei... quanto mais não seja porque muitas vezes é nos pormenores que estão as verdades que não conseguimos esconder, nem no Natal!), não tiro o prazer de cortar na casaca alheia que eles tiram.
Ontem deitei-me cedo, triste e cansada... e com um imenso nó na garganta, de insatisfação e desilusão. Hoje deito-me igualmente triste e cansada, com o mesmo nó... desta feita provocado pela certeza de que no dia em que os meus pais morrerem, deixarei de me dar com certos membros da minha família.
Gostei no entanto de estar com os meus sobrinhos (mais uma vez estive mais com o Becas que com o Diogo... o Diogo vai ser uma criança irritante - tanto quanto os pais - na qual não se pode tocar, respirar a menos de 1m, ou sequer falar se não for na gama de decibéis permitida pelos paizinhos)... acredito que para o ano goste ainda mais, porque o Bequinhas vai vibrar com o abrir de embrulhos, em vez de ficar simplesmente feliz em pôr as coisas todas a tocar e atirá-las ao chão.
Salvaram-me o Natal... sei que se calhar vou esquecer (com o tempo) os maus (péssimos) momentos que este Natal me trouxe, e vou apenas ficar com as lembranças da minha baratinha com o seu gorro vermelhinho... ou a gatinhar com os seus calçõezinhos e meiazinhas de losangos como um menino de colégio.
Neste Natal, tive de tudo... tive os momentos de alegria e partilha (com estranhos no entanto... ou até com amigos, mas não com familiares), tive os ódios e sustos descritos no post anterior (que pensei apagar, porque sinceramente não me orgulho de sentir o que sinto... mas se é diário, é diário, mesmo que seja lido por outras pessoas. se me julgarem, façam-no: aproveito o embalo pessimista ou "scroogiano" que tenho nesta altura para me marimbar para o que as pessoas pensam).
E agora? O que se segue?... Acabou a reunião familiar "à força", com cunhada mal educada e desagradável, com irmão armado em estúpido para toda a gente, com a minha mãe a dizer mal dos 2 e a fazer-se de vítima, com as habituais desilusões em todos os planos, e com a já demasiado familiar sensação de que estou completamente deslocada aqui... sinto-me (sempre senti) implantada nesta família. Por um motivo ou por outro sei que não tenho nada a ver com eles, que não me movo pelos mesmos fins ou propósitos sequer... não dou valor às ninharias que eles dão (mas dou a outras, bem sei... quanto mais não seja porque muitas vezes é nos pormenores que estão as verdades que não conseguimos esconder, nem no Natal!), não tiro o prazer de cortar na casaca alheia que eles tiram.
Ontem deitei-me cedo, triste e cansada... e com um imenso nó na garganta, de insatisfação e desilusão. Hoje deito-me igualmente triste e cansada, com o mesmo nó... desta feita provocado pela certeza de que no dia em que os meus pais morrerem, deixarei de me dar com certos membros da minha família.
Gostei no entanto de estar com os meus sobrinhos (mais uma vez estive mais com o Becas que com o Diogo... o Diogo vai ser uma criança irritante - tanto quanto os pais - na qual não se pode tocar, respirar a menos de 1m, ou sequer falar se não for na gama de decibéis permitida pelos paizinhos)... acredito que para o ano goste ainda mais, porque o Bequinhas vai vibrar com o abrir de embrulhos, em vez de ficar simplesmente feliz em pôr as coisas todas a tocar e atirá-las ao chão.
Salvaram-me o Natal... sei que se calhar vou esquecer (com o tempo) os maus (péssimos) momentos que este Natal me trouxe, e vou apenas ficar com as lembranças da minha baratinha com o seu gorro vermelhinho... ou a gatinhar com os seus calçõezinhos e meiazinhas de losangos como um menino de colégio.
dezembro 25, 2004
É Natal, é Natal...
Não, não sou uma pessoa especialmente natalícia, no entanto alguma quota de normalidade não seria de desprezar. Já estou habituada aos Natais em que os meus pais não me dão prendas, ou aqueles em que me dão menos prendas do que a todos os meus irmãos dando-lhes coisas que eles têm em demasia e que eu por coincidência até pedi pelo Natal e não tenho mas também não recebo, a sensação de ser menos filha que os outros (não só pelo aspecto material como também no aspecto de eu me tornar como que uma empregada nesta altura, enquanto que os outros continuam a gozar do estatuto de filhos)... este foi mais um em que estas situações foram verificadas.
No entanto, for extra fun, tive ainda uma situação nova, com o meu pai a ficar mal disposto e a ter mais um daqueles ataques que nos deixam em pânico, a minha mãe a ficar histérica e a dizer alto em bom som idiotices que só dão vontade de a mandar à merda ou no mínimo dar-lhe 2 pares de estalos...
A histeria, o exagero, o telefonar logo para toda a gente a dizer que "está muito mal" e deixar toda a gente em pânico e a insistência em "sabedorias médicas" que de médicas não têm nada e de sabedorias também não...
Odeio esta gente, odeio o tempo que tenho que passar com eles, odeio a ideia de mesmo que eu saia de casa e nunca mais puser aqui os pés não me consigo livrar deles... e ao dizer eles estou a ser injusta, porque na verdade refiro-me apenas à minha mãe e eventualmente e pontualmente um dos meus irmãos...
No entanto, for extra fun, tive ainda uma situação nova, com o meu pai a ficar mal disposto e a ter mais um daqueles ataques que nos deixam em pânico, a minha mãe a ficar histérica e a dizer alto em bom som idiotices que só dão vontade de a mandar à merda ou no mínimo dar-lhe 2 pares de estalos...
A histeria, o exagero, o telefonar logo para toda a gente a dizer que "está muito mal" e deixar toda a gente em pânico e a insistência em "sabedorias médicas" que de médicas não têm nada e de sabedorias também não...
Odeio esta gente, odeio o tempo que tenho que passar com eles, odeio a ideia de mesmo que eu saia de casa e nunca mais puser aqui os pés não me consigo livrar deles... e ao dizer eles estou a ser injusta, porque na verdade refiro-me apenas à minha mãe e eventualmente e pontualmente um dos meus irmãos...
dezembro 19, 2004
The wheather outside is frightning...
Chegou aquela época, em que saímos todos para a rua, imbuídos do espírito natalício e gastamos rios de dinheiro em prendas para pessoas que não nos dizem nada... também gastamos algum dinheiro em pessoas que nos são queridas mas, falando por mim, se em cada Natal der 2 prendas porque quero e com gosto e sem o stress de "arranjar uma prenda", já é muito! Esta é uma das razões pelas quais não sou muito fã do Natal... Outra é o reboliço que envolve cá por casa, entre comidas e decorações, já para não falar que envolve um determinado confinamento entre estas 4 (e miúdos) paredes, que confesso que me faz confusão ao sistema... Há dias, falando-se de Natal entre familiares e namorados, pus-me a pensar se eu gostaria mais do Natal nessas circunstâncias... em que a janela estivesse fechada, e o mau tempo do exterior não arrefecesse o clima dentro de casa. Continuo a pensar nisso, a bem dizer.
dezembro 08, 2004
Xô istressi, oxente
Uma semana é pouco, definitivamente pouco para nos presentearmos com este tipo de férias... sempre fui dada a férias culturais, sendo que o Velho Mundo sempre exerceu por mim uma atracção que o Novo nunca mereceu... até agora! Venho do Brasil com a noção de que estive todo este tempo enganada, e que não há férias melhores do que estar de papo para o ar, sem preocupações, horários, stresses diários (descansar deles é que é de facto ter férias, não é verdade?! Então porque só agora me apercebi disso?).
Conheci mais gente (nativos e turistas como moi-même - e portanto tive mais acesso à cultura do país, ou da região pelo menos, do que em todo o mês que andei a passarinhar pela Europa), aprendi a dançar forró, nadei em cachoeiras e mergulhei delas, andei de mota de água, visitei manguezais, fiz tattos (temporárias, ok...), fiz tranças e terêrês, almocei na praia, almocei na cachoeira, em todas as ocasiões comi que nem uma lontra e bem (e como eu gosto de comer!), andei a cavalo à beira mar (como queria fazer desde pequena), fiz um curso de mergulho, andei de buggy que me fartei, fiz compras como a verdadeira shop-a-holic que sou e ainda vim com a vantagem de ter um bronze fantástico (que me dá um ar muito mais sadio, diga-se)...
Não consigo transcrever num post o que vivi, mas também não é importante... este serve mais para que quando o reler mais tarde, reviva tudo o que se passou nesta semana.
Conheci mais gente (nativos e turistas como moi-même - e portanto tive mais acesso à cultura do país, ou da região pelo menos, do que em todo o mês que andei a passarinhar pela Europa), aprendi a dançar forró, nadei em cachoeiras e mergulhei delas, andei de mota de água, visitei manguezais, fiz tattos (temporárias, ok...), fiz tranças e terêrês, almocei na praia, almocei na cachoeira, em todas as ocasiões comi que nem uma lontra e bem (e como eu gosto de comer!), andei a cavalo à beira mar (como queria fazer desde pequena), fiz um curso de mergulho, andei de buggy que me fartei, fiz compras como a verdadeira shop-a-holic que sou e ainda vim com a vantagem de ter um bronze fantástico (que me dá um ar muito mais sadio, diga-se)...
Não consigo transcrever num post o que vivi, mas também não é importante... este serve mais para que quando o reler mais tarde, reviva tudo o que se passou nesta semana.
novembro 28, 2004
Moody Blues
Depois de 2 dias meio stressantes, com um exame na faculdade, os últimos detalhes para um enforcamento, tive umas largas horas de momentos divertidos, como de vez em quando me dão as saudades... o jantar depois da reunião foi muito divertido, a companhia foi fenomenal e apesar da sangria ser boa não foi ela que alterou as pessoas: elas eram mesmo assim; a saída à noite soube-me a pouco mas soube-me tão bem (tenho sempre mais olhos que barriga)... a minha alma de cigarra, que adora cantar e dançar, ficou satisfeita com a noite de bailarico, mas teria dançado mais ainda, teria cantado até ficar rouca... estava com disposição para tal.
E hoje estou com aquela moleza de quem dormiu até tarde e nem por isso muito... estou com o espírito adormecido de "fim de festa"... porque é que será que sempre fui assim? Desde pequena que quando havia festas cá em casa, ou ia a festas em casa de amigos (desde a primária até bem mais tarde), ou ia com amigos passar férias algures, quando começava a chegar ao fim ou começava a ver chegar a hora/data de me ir embora dava-me (e dá-me) uma nostalgia, uma tristeza...
Cada vez que me sinto assim, sinto-me uma menina de 9 anos outra vez, de saiazinha de bombazine, meias de losangos até ao joelho, blusinha e casaco de malha (sim... eu vestia-me assim com 9 anos! com nuances mais "Sound of music" no Verão), a começar a ficar cabisbaixa porque a festa estava a acabar... e que ao chegar a casa se sentia muito sozinha, muito sem rumo, porque nada seria tão divertido quanto estar na companhia dos meus amigos.
Tudo o que é bom acaba (ainda ontem se falava disto, mas a respeito de massagens *risos*)... e para mim, ao contrário da opinião da R., o facto de acabar só aumenta ainda mais o valor do bom momento que se passou... Mas, realmente, não deixo de ficar blue e moody por causa disso...
E hoje estou com aquela moleza de quem dormiu até tarde e nem por isso muito... estou com o espírito adormecido de "fim de festa"... porque é que será que sempre fui assim? Desde pequena que quando havia festas cá em casa, ou ia a festas em casa de amigos (desde a primária até bem mais tarde), ou ia com amigos passar férias algures, quando começava a chegar ao fim ou começava a ver chegar a hora/data de me ir embora dava-me (e dá-me) uma nostalgia, uma tristeza...
Cada vez que me sinto assim, sinto-me uma menina de 9 anos outra vez, de saiazinha de bombazine, meias de losangos até ao joelho, blusinha e casaco de malha (sim... eu vestia-me assim com 9 anos! com nuances mais "Sound of music" no Verão), a começar a ficar cabisbaixa porque a festa estava a acabar... e que ao chegar a casa se sentia muito sozinha, muito sem rumo, porque nada seria tão divertido quanto estar na companhia dos meus amigos.
Tudo o que é bom acaba (ainda ontem se falava disto, mas a respeito de massagens *risos*)... e para mim, ao contrário da opinião da R., o facto de acabar só aumenta ainda mais o valor do bom momento que se passou... Mas, realmente, não deixo de ficar blue e moody por causa disso...
novembro 26, 2004
Relações II
Desejo-vos a melhor sorte do mundo... espero que tenham, sobretudo, coragem de agir de acordo com o que sentem ou pensam sentir. Viver é correr riscos e procurar aquilo que se quer encontrar, mesmo que se procure nos sítios ou nas pessoas erradas.
Se calhar é este o final feliz que eu não conseguia ver... se calhar também eu estava a procurá-lo nos sítios e pessoas erradas.
Se calhar é este o final feliz que eu não conseguia ver... se calhar também eu estava a procurá-lo nos sítios e pessoas erradas.
novembro 20, 2004
Porque é que o sexo é cada vez menos a dois?
Nas relações interpessoais transporta-se sempre uma pesada carga do passado: a "bagagem". Todos nós a temos, por muito ou pouco que tenhamos vivido ou passado. Freud resumia toda esta bagagem numa palavra: "mãe"; mas a influência materna sobre cada um de nós não chega para explicar a complexidade do ser humano, nem a muito maior complexidade das relações que mantém. Não será também, nessa perspectiva, de menosprezar a influência paterna, ou fraterna, e numa perspectiva menos familiar (e não nos cingindo às influencias da 1ª infância, tão notoriamente responsável pela formação da nossa personalidade), à influência dos amigos e suas vivências, e àquela dos nossos passados relacionamentos.
Cada pessoa que passa por nós deixa a sua marca, quer por nos apercebermos através dela como se deve ou não proceder em determinadas situações (modelamos assim o nosso comportamento social, por tentativa e erro), quer por nos deixar os referidos fantasmas ou "bagagem", que sempre estarão connosco (recalcados ou não) a inibir as nossas acções, a forçar comparações.
E o sexo, enquanto consequência necessária do comportamento social entre um casal, rege-se pelas mesmas premissas. Numa relação sexual, estão presentes fisicamente as 2 pessoas, e só elas (não necessariamente, mas os fetiches de cada um são apenas consigo mesmos!), mas a nível psicológico (será assustador dizê-lo, mas não por isso menos verdade) até as nossas mães ali se encontram!...
Mais importantes a nível de futuro do relacionamento serão sem duvida as influências dos passados relacionamentos. Diz o povo "gato escaldado de água fria tem medo" e mais verdade não poderia ser… quem se magoou num relacionamento anterior (impossível será encontrar alguém que nunca por isso tenha passado), manifestará no(s) próximo(s) esse medo, essa exclusão da relação, essa relutância em se entregar. E nesse aspecto, em vez de estarem ali 2 pessoas, estarão 3, ou a bem da verdade 2,5 (porque uma delas, aquela que transporta o fantasma da relação anterior, não se mostra inteira na relação).
E a história seria bem simples se assim se passasse. Mas a verdade é que em cada relacionamento trazemos connosco todos os anteriores, mais demarcados ou mais ausentes (quase inconscientes), mas estarão lá. Isto significa que cada um de nós, por mais conservador que seja, nunca fará sexo apenas a dois…
Relações
Ontem fui ver o Diário de Bridget Jones com uns amigos... hilariante e simultaneamente delicioso pelo romantismo supostamente ultrapassado. É bom haver ainda filmes que nos fazem sair do cinema bem dispostos e com um sorriso nos lábios (porque como a minha mãe diz "já não há filmes assim").
Não só o filme em si, como o que se passou depois (ou a bem dizer o que tenho visto a formar-se há uns tempos) fez-me pensar sobre as relações...
Quando as pessoas têm uma relação, estável, feliz, mas que alguma coisa não bate certo quer seja por um dos elementos se sentir inferiorizado (como no caso da Bridget), quer por se sentir alheado e incompreendido como a B., minha amiga, começa-se a olhar à volta. É certo que a relação da B. com o F. tem muitos altos e baixos, muitas "cabeçadas", muita criancisse do F. e muita maturidade da B. que ao fim de 2 anos de namoro já lhe custa que não haja perspectivas de vida em comum, de tornar a relação mais séria... e isso possivelmente deixa-a um bocadinho abalada e sensível.
Há também o R., meu amigo já há alguns anos, que é uma pessoa como já não há... é um rapaz querido, simpático, educado, preocupado, inteligente, bonito, e estúpida será a rapariga que não vir isso nele. E o facto de, à minha conta, a B. o estar a conhecer melhor, não me faz sentir muito bem... o interesse dela nele é perfeitamente compreensível, começando pelo facto de ele ser tudo aquilo que o F. não é, visto que o próprio R. diz que já não estamos numa idade de ter relações para passar tempo. Este tipo de maturidade, de falta de receio perante o compromisso sério, de certeza que apela enormemente à B. neste momento... juntamente com tudo o resto, claro.
Custa-me no entanto, que toda a relação, mesmo quando se gosta de alguém, esteja sujeita a este tipo de situações... dói-me pensar que uma pessoa que eu sei ser também correcta, educada e madura como o é a B. me venha confirmar que afinal, dada a oportunidade, toda a gente "peca".
A questão do relacionamento entre a B. e o R. não se põe, porque de facto são ambos muito correctos (talvez devido à labilidade emocional presente da B., a rectidão do R. se faça mostrar mais neste momento, mas sei que ambos são assim... e afinal de contas ninguém pode ser culpabilizado por se apaixonar), mas confesso que acho que eles têm muito a ver, pelo menos assim à primeira vista. Sinto-me ligeiramente responsável pela confusão que a B. sente neste momento... sinto-me responsável por qualquer dor de rejeição que ela sinta neste momento.
Porque é que a vida real não é como nos filmes, em que há de facto finais felizes?!
novembro 18, 2004
Cantinho da Dra. Esquizoide
Demasiada vitamina C prejudicial para mulheres diabéticas
Elevadas doses de vitamina C podem prejudicar o coração das mulheres pós-menopáusicas com diabetes (incidência de Enfarte Agudo do Miocárdio duas vezes maior), segundo o American Journal of Clinical Nutrition.
Detecção precoce do cancro
The American Cancer Society (ACS) publishes a summary of its recommendations for early cancer detection, including updates, emerging issues that are relevant to screening for cancer, or both.
Cancro da boca pode aumentar entre os jovens
As taxas de cancro da boca podem aumentar devido ao facto dos jovens estarem a fumar e a beber mais, alertam especialistas ingleses no mês dedicado à saúde oral.
Falha nos neurónios explica esquizofrenia
Segundo um artigo publicado na revista da National Academy of Sciences, os neurónios que trocam informação sobre o ambiente e formam as impressões mentais são menos activos nas pessoas com esquizofrenia.
Depilação a laser pode provocar problemas de pele
Casos severos e prolongados de vermelhidão na pele depois da depilação a laser podem ser um efeito secundário deste processo, segundo o Journal of the American Academy of Dermatology. É aconselhado o abandono imediato da depilação a laser em caso de eritema reticulado.
Elevadas doses de vitamina C podem prejudicar o coração das mulheres pós-menopáusicas com diabetes (incidência de Enfarte Agudo do Miocárdio duas vezes maior), segundo o American Journal of Clinical Nutrition.
Detecção precoce do cancro
The American Cancer Society (ACS) publishes a summary of its recommendations for early cancer detection, including updates, emerging issues that are relevant to screening for cancer, or both.
Cancro da boca pode aumentar entre os jovens
As taxas de cancro da boca podem aumentar devido ao facto dos jovens estarem a fumar e a beber mais, alertam especialistas ingleses no mês dedicado à saúde oral.
Falha nos neurónios explica esquizofrenia
Segundo um artigo publicado na revista da National Academy of Sciences, os neurónios que trocam informação sobre o ambiente e formam as impressões mentais são menos activos nas pessoas com esquizofrenia.
Depilação a laser pode provocar problemas de pele
Casos severos e prolongados de vermelhidão na pele depois da depilação a laser podem ser um efeito secundário deste processo, segundo o Journal of the American Academy of Dermatology. É aconselhado o abandono imediato da depilação a laser em caso de eritema reticulado.
E esta hein?!
Portugal é 19º melhor país para viver, segundo The Economist - Genebra, Suíça 18 Nov - Lusa
novembro 14, 2004
O plano para Portugal
Passo 1:
Trocamos a Madeira pela Galiza - têm que levar o Alberto João.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro
gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A industria textil
portuguesa é revitalizada. Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.
Passo 3:
Desesperados os espanhois tentam devolver a madeira (e Alberto João). A
malta n aceita.
Passo 4:
Oferecem também o País Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais
desesperados os espanhois oferecem-nos: a Madeira, o País Basco, e a Catalunha. A contrapartida é termos de ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Dá-se a indepêndencia ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o
Alberto João. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem
hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não
causa problemas (no fundo, no fundo são mansos)
Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João, que entretnto assume o poder. O País Basco pede para se tornar território português. A malta aceita apesar
de estar lá o Alberto João ;)
Passo 8:
No país basco não há carnaval. E o Alberto João emigra para o Brasil...
Passo 9:
Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta
aceita e manda o Alberto João para a Madeira.
Passo 10:
Com os jogadores (antes) brasileiros (agora portugueses) e os portugueses originais (e apesar da existência do Alberto João) Portugal torna-se campeão do mundo de futebol! Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção.
Passo 11:
E todos viveram felizes para sempre ;)
Trocamos a Madeira pela Galiza - têm que levar o Alberto João.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro
gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A industria textil
portuguesa é revitalizada. Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.
Passo 3:
Desesperados os espanhois tentam devolver a madeira (e Alberto João). A
malta n aceita.
Passo 4:
Oferecem também o País Basco. A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais
desesperados os espanhois oferecem-nos: a Madeira, o País Basco, e a Catalunha. A contrapartida é termos de ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Dá-se a indepêndencia ao País Basco, a contrapartida é eles ficarem com o
Alberto João. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem
hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não
causa problemas (no fundo, no fundo são mansos)
Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta com o Alberto João, que entretnto assume o poder. O País Basco pede para se tornar território português. A malta aceita apesar
de estar lá o Alberto João ;)
Passo 8:
No país basco não há carnaval. E o Alberto João emigra para o Brasil...
Passo 9:
Governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta
aceita e manda o Alberto João para a Madeira.
Passo 10:
Com os jogadores (antes) brasileiros (agora portugueses) e os portugueses originais (e apesar da existência do Alberto João) Portugal torna-se campeão do mundo de futebol! Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção.
Passo 11:
E todos viveram felizes para sempre ;)
novembro 13, 2004
Becas
O meu sobrinho adorado... o primeiro. Tem um charme que é muito próprio, muito invulgar para uma baratinha de 8 meses, e talvez isso ainda o torne mais encantador. Está na idade parva do fascínio pelas tomadas eléctricas (é já a sede de ir de encontro ao mistério... 2 furinhos escuros que vão dar não se sabe bem onde...) e de provocar a mãe e moi meme, sua tia, ao ir direito às ditas mesmo depois de ouvir um rotundo não... enfim, n vinha aqui escrever isto, mas como estou tão babada por o ter tido cá em casa para brincar umas horinhas fugiu-me o discurso para aquela coisinha fofa.
Tenho outro sobrinho, não tão adorado (não por não ser o 1º como já me têm dito, mas por não o ver tanto) mas também muito fofo (não há bebé que não o seja)... mas mais maniento e birrento... e os olhinhos azuis não têm o encanto do olhinho azeitona do meu Bequinhas...
Mas vem aí outro ou outra! Vou ser tia pela 3ª vez!!!... 8 (apenas 8) meses depois, a minha irmã está grávida outra vez, e estamos todos a torcer por uma rapariga... já se nota a barriga e tudo... ai... o meu relógio biológico não aguenta estas notícias sem ficar logo a pedir por ele próprio...
Espero conseguir ser a tia que tantas vezes me imagino ser para os meus sobrinhos (mais para o destinatário do post, confesso). A "tia fixe" que é amiga, que ouve os problemas e os ensina a encará-los, tal como os ensina um sem número de coisas que acho que os tornarão completos... talvez um deles saia a mim em feitio (o Becas tem o meu dedão... coitadinho! *risos*).
Enfim... são estes os motivos (tão grandes em gente tão pequenina) que me levam a ponderar muito a questão de emigrar *risos*.
Tenho outro sobrinho, não tão adorado (não por não ser o 1º como já me têm dito, mas por não o ver tanto) mas também muito fofo (não há bebé que não o seja)... mas mais maniento e birrento... e os olhinhos azuis não têm o encanto do olhinho azeitona do meu Bequinhas...
Mas vem aí outro ou outra! Vou ser tia pela 3ª vez!!!... 8 (apenas 8) meses depois, a minha irmã está grávida outra vez, e estamos todos a torcer por uma rapariga... já se nota a barriga e tudo... ai... o meu relógio biológico não aguenta estas notícias sem ficar logo a pedir por ele próprio...
Espero conseguir ser a tia que tantas vezes me imagino ser para os meus sobrinhos (mais para o destinatário do post, confesso). A "tia fixe" que é amiga, que ouve os problemas e os ensina a encará-los, tal como os ensina um sem número de coisas que acho que os tornarão completos... talvez um deles saia a mim em feitio (o Becas tem o meu dedão... coitadinho! *risos*).
Enfim... são estes os motivos (tão grandes em gente tão pequenina) que me levam a ponderar muito a questão de emigrar *risos*.
novembro 12, 2004
Amor
Tema difícil... que não nos sai da cabeça mas nunca fraseamos dignamente. É difícil (ou mesmo impossível) definir uma coisa tão pouco palpável, precisamente porque quando o sentimos perdemos a razão, perdemos o controle, perdemos a capacidade de analisar. Daí que o Amor seja sempre analisado em retrospectiva e nunca no momento em que se o sente.
E como definir fidedignamente algo que não se descreve presencialmente? Como descrevo as borboletinhas no peito se não as estou a sentir neste momento, mas quando estou olhos nos olhos? Como defino o meu sorriso se neste momento não o sinto a rasgar-me os lábios?... defino-o e descrevo-as racionalmente, o que lhes rouba todo o seu significado e intensidade.
Amor é serenidade, porque é certeza, segurança e confiança... sem disputas ou contestação. O que explica o efeito de bálsamo que tem em mim o Amar afastando-me do tumulto de prov(oc)ações diárias... separa-me de mim mesma nos dois contextos, o que estranhamente me torna mais una, por me saber capaz de ser completa (porque serena) dada a oportunidade.
É a energia positiva que compensa todas as ocasiões em que a deixo fugir-me, pelos motivos mais idiotas. É a razão de no meio da pior das fúrias e irritações ser capaz de sorrir e sentir os olhos sorrir também; é a razão pela qual as amarguras não me amargam; é a água que me limpa ao fim do dia, e é vital como ela...
(como em todas as "descrições") é tão mais do que somente isto...
E como definir fidedignamente algo que não se descreve presencialmente? Como descrevo as borboletinhas no peito se não as estou a sentir neste momento, mas quando estou olhos nos olhos? Como defino o meu sorriso se neste momento não o sinto a rasgar-me os lábios?... defino-o e descrevo-as racionalmente, o que lhes rouba todo o seu significado e intensidade.
Amor é serenidade, porque é certeza, segurança e confiança... sem disputas ou contestação. O que explica o efeito de bálsamo que tem em mim o Amar afastando-me do tumulto de prov(oc)ações diárias... separa-me de mim mesma nos dois contextos, o que estranhamente me torna mais una, por me saber capaz de ser completa (porque serena) dada a oportunidade.
É a energia positiva que compensa todas as ocasiões em que a deixo fugir-me, pelos motivos mais idiotas. É a razão de no meio da pior das fúrias e irritações ser capaz de sorrir e sentir os olhos sorrir também; é a razão pela qual as amarguras não me amargam; é a água que me limpa ao fim do dia, e é vital como ela...
(como em todas as "descrições") é tão mais do que somente isto...
novembro 11, 2004
Descobre a tua personalidade no zodíaco
Eu ando sempre na dúvida se tenho mais do signo se tenho mais do ascendente... embora seja uma virginiana pura, tenho muito de taurina (muito mesmo). Este (muito) fidedigno (yeah right!) teste indica-me que tenho mais de virginiana... até é possivel que seja verdade, mas o tipo de perguntas que são postas não dá para ter essa noção claramente.
Discover your Zodiac Personality @ Quiz Me
Discover your Zodiac Personality @ Quiz Me
novembro 10, 2004
O deus das Pequenas coisas
Não se dá valor à electricidade, até andarmos de velinha, feitos parvos... percebemos então que não temos nada para fazer, simplesmente porque tudo o que fazemos passa de um modo ou de outro pela electricidade.
Não se dá valor ao mecanismo por detrás de um abrir de uma torneira, até que ela apenas pinga quando o fazemos... e isso compromete o cozinhar, e o mais importante de tudo (e imprescindivel diariamente, porque comer sempre podemos comer fora) a higiene pessoal. Quem sou eu sem o(s) meu(s) banhinho(s) diário(s)?! Ninguem, mesmo...
E o gás... alguem dá valor ao gás? Tirando a companhia, claro... Acabada de sair de um banho de caneca (valham-nos as botijas da camping gas que nos aquecem a aguinha para o banho!) que ainda para mais passou por lavar também a minha frondosa juba (à caneca é bonito... devo ter restos de shampoo suficientes para lavar mais outra cabeça... yuck!). Dá vontade de falar com os amigos que moram próximo na peculiar situação de lhes pedir o usufruto da sua casa de banho por uns minutos. Ou quiça ir ao ginásio (não estivesse eu a ter que ir para as aulas era certinho)...
Bom, faz falta... mas o motivo deste post é a indignação que sinto perante uma companhia que corta o gás por uma fuga (aliás que já foi chamada a atenção há mais de um mês e que os técnicos não notaram nada), e fica 3 dias sem tomar as devidas providências para reparar a situação...
Bem sei que nem toda a gente toma banho todos os dias, mas toda a gente cozinha todos os dias (ou pelo menos come)... é assim tão difícil perceber que este tipo de bens (de 1ª necessidade por isso mesmo) são essenciais para a qualidade de vida de uma pessoa?! E que como tal urge ser-se expedito nas reparações?... a cada dia que passa me apetece mais emigrar...
Não se dá valor ao mecanismo por detrás de um abrir de uma torneira, até que ela apenas pinga quando o fazemos... e isso compromete o cozinhar, e o mais importante de tudo (e imprescindivel diariamente, porque comer sempre podemos comer fora) a higiene pessoal. Quem sou eu sem o(s) meu(s) banhinho(s) diário(s)?! Ninguem, mesmo...
E o gás... alguem dá valor ao gás? Tirando a companhia, claro... Acabada de sair de um banho de caneca (valham-nos as botijas da camping gas que nos aquecem a aguinha para o banho!) que ainda para mais passou por lavar também a minha frondosa juba (à caneca é bonito... devo ter restos de shampoo suficientes para lavar mais outra cabeça... yuck!). Dá vontade de falar com os amigos que moram próximo na peculiar situação de lhes pedir o usufruto da sua casa de banho por uns minutos. Ou quiça ir ao ginásio (não estivesse eu a ter que ir para as aulas era certinho)...
Bom, faz falta... mas o motivo deste post é a indignação que sinto perante uma companhia que corta o gás por uma fuga (aliás que já foi chamada a atenção há mais de um mês e que os técnicos não notaram nada), e fica 3 dias sem tomar as devidas providências para reparar a situação...
Bem sei que nem toda a gente toma banho todos os dias, mas toda a gente cozinha todos os dias (ou pelo menos come)... é assim tão difícil perceber que este tipo de bens (de 1ª necessidade por isso mesmo) são essenciais para a qualidade de vida de uma pessoa?! E que como tal urge ser-se expedito nas reparações?... a cada dia que passa me apetece mais emigrar...
novembro 08, 2004
Lost in space
Sometimes I get tired of this me-first attitude
You are the one thing that keeps me smiling
That's why I'm always wishing hard for you
'Cause your light shines so bright
I don't feel no solitude
You are my first star at night
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
Feels just so fine
When we touch the sky me and you
This is my idea of heaven
Why can't it always be so good?
But it's all right, I know you're out there
Doing what you've gotta do
You are my soul satellite
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
And I'll never lose my faith in you
And I'll never lose my faith in you
Lighthouse Family
You are the one thing that keeps me smiling
That's why I'm always wishing hard for you
'Cause your light shines so bright
I don't feel no solitude
You are my first star at night
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
Feels just so fine
When we touch the sky me and you
This is my idea of heaven
Why can't it always be so good?
But it's all right, I know you're out there
Doing what you've gotta do
You are my soul satellite
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
And I'll never lose my faith in you
And I'll never lose my faith in you
Lighthouse Family
Prelúdio de um texto
Adormeci contigo no pensamento, do mesmo modo que sonho acordada contigo durante o dia. Adormeci a pensar o que teria sido, se não fosse... a rever as possibilidades e as eventualidades, os acasos e os ocasos. A rever o brilho dos teus olhos, a reimaginar o brilho dos meus... a reinventar o modo como os brilhos se mesclam nos meus e nos teus olhos, simbologia utópica de união de almas (pontos de luz indivisíveis). Adormeci na utopia de te ter, como me tens.
Encontrei-te lá, no reino do nunca... e é apenas lá que te reencontro, como se de facto não existisses.
Não gosto de acordar desse mundo, mas não me sei mover nele e acabo sempre por acordar, como de um sonho que se quer saber o fim mas a que não nos conseguimos agarrar. Assim sou eu contigo: não te sei ter, não sabendo ser sem te ter.
Encontrei-te lá, no reino do nunca... e é apenas lá que te reencontro, como se de facto não existisses.
Não gosto de acordar desse mundo, mas não me sei mover nele e acabo sempre por acordar, como de um sonho que se quer saber o fim mas a que não nos conseguimos agarrar. Assim sou eu contigo: não te sei ter, não sabendo ser sem te ter.
novembro 04, 2004
Miau...
Hoje, após um longo dia começado às 7.30am, com cerca de 12 horas de trabalhito (umas mentais, outras mesmo fisicas) fui a correr até ao Coliseu dos Recreios, para ver uma 2ª vez o Cats... umas amigas que vieram do Porto ficaram miracolosamente com um bilhete a mais que me veio parar ao colo. Pude ouvir os miados e os ron-rons («purr» sounds so much better...), desta feita muito mais afinados, com muito mais fôlego e com muito mais swing. Como diria o R. "apetece levar um gatinho daqueles para casa"... que alegria ouvir e ver cantar, dançar, sapatear, menear de gato, interpretar, tudo num mesmo palco, num mesmo espectáculo.
Fiquei feliz por ver que as coisas que considerei "más" (no Cats, nada será realmente mau, a meu ver...) no 1º espectaculo a q fui terem sido acaso (e azar de nos ter calhado no nosso dia) e não a norma.
5 estrelas!
Fiquei feliz por ver que as coisas que considerei "más" (no Cats, nada será realmente mau, a meu ver...) no 1º espectaculo a q fui terem sido acaso (e azar de nos ter calhado no nosso dia) e não a norma.
5 estrelas!
novembro 02, 2004
Adenda ao post anterior
Uma das mais graves complicações da terapia contraceptiva oral, é a amenorreia pós-anticoncepcional, o que em termos leigos significa que o organismo da mulher deixa de conseguir dar sozinho as ordens para a ovulação: o ovário torna-se "preguiçoso" e não consegue fazer a sua função sem a toma periódica de estrogénios... pode-se fazer um paralelismo com a toxicodependência a drogas ou alcoól - o ovário está num sindrome de abstinência, vulgo ressaca.
Esta situação é uma importante razão de infertilidade feminina, visto que tanto pode ser reversível passados meses da interrupção da toma da pilula, como um ano, como 5 anos, como nunca... Daí que seja importante tomar pilulas de dosagens baixas, bem como não prolongar o uso de pilulas contraceptivas para alem dos 2-3 anos sem uma interrupção de meses.
Esta situação é uma importante razão de infertilidade feminina, visto que tanto pode ser reversível passados meses da interrupção da toma da pilula, como um ano, como 5 anos, como nunca... Daí que seja importante tomar pilulas de dosagens baixas, bem como não prolongar o uso de pilulas contraceptivas para alem dos 2-3 anos sem uma interrupção de meses.
OMS aconselha pílulas de baixa dosagem
Dizer a verdade sobre a pílula é afirmar que...
Os benefícios na pele e no cabelo estão geralmente associados a doses elevadas de esterogéneos, característica das pílulas de dosagem mais elevada, que podem trazer consequentemente mais problemas para a saúde da mulher, que as pílulas de baixa dosagem de esteróides.
Muitas vezes quando se fala numa nova pílula sabe-se que são vendidas através do apelo aos seus benefícios. Desmistificar esta questão é dizer que esses mesmos benefícios são obtidos também através de pílulas de 20, 15 mcg e que em última instância, os benefícios são o último factor em que a mulher deve pensar quando toma uma pílula, porque não é esse o objectivo primário deste fármaco. (...)
As pílulas de baixa dosagem na saúde da mulher
Tolerabilidade: Uma das principais causas de abandono das pílulas é atribuída aos efeitos secundários. Devido ao baixo teor em estrogénios, as pílulas de baixa dosagem promovem uma pouca incidência de efeitos colaterais de natureza estrogénica (tensão mamária, náuseas, cefaleias, irritabilidade, peso.)
Entre os efeitos colaterais atribuídos aos esterogénios encontram-se as cefaleias, irritabilidade, náuseas, alterações de peso, vómitos, cólicas abdominais, retenção hídrica, congestão varicosa e ainda tensão mamária. Os estrogénios podem ainda aumentar o risco de litíase biliar e tumores benignos do fígado (hepatomas), tromboflebites e o risco de enfarte do miocárdio. As pílulas de baixa dosagem têm menos 33 e 43% de estrogénio do que as pílulas com 30 mcg de etinilestradiol. Aos progestagénios atribuem-se tendências depressivas, hirsustismo, diminuição da líbido, e alterações na pele.
in sapo mulher
Os benefícios na pele e no cabelo estão geralmente associados a doses elevadas de esterogéneos, característica das pílulas de dosagem mais elevada, que podem trazer consequentemente mais problemas para a saúde da mulher, que as pílulas de baixa dosagem de esteróides.
Muitas vezes quando se fala numa nova pílula sabe-se que são vendidas através do apelo aos seus benefícios. Desmistificar esta questão é dizer que esses mesmos benefícios são obtidos também através de pílulas de 20, 15 mcg e que em última instância, os benefícios são o último factor em que a mulher deve pensar quando toma uma pílula, porque não é esse o objectivo primário deste fármaco. (...)
As pílulas de baixa dosagem na saúde da mulher
Tolerabilidade: Uma das principais causas de abandono das pílulas é atribuída aos efeitos secundários. Devido ao baixo teor em estrogénios, as pílulas de baixa dosagem promovem uma pouca incidência de efeitos colaterais de natureza estrogénica (tensão mamária, náuseas, cefaleias, irritabilidade, peso.)
Entre os efeitos colaterais atribuídos aos esterogénios encontram-se as cefaleias, irritabilidade, náuseas, alterações de peso, vómitos, cólicas abdominais, retenção hídrica, congestão varicosa e ainda tensão mamária. Os estrogénios podem ainda aumentar o risco de litíase biliar e tumores benignos do fígado (hepatomas), tromboflebites e o risco de enfarte do miocárdio. As pílulas de baixa dosagem têm menos 33 e 43% de estrogénio do que as pílulas com 30 mcg de etinilestradiol. Aos progestagénios atribuem-se tendências depressivas, hirsustismo, diminuição da líbido, e alterações na pele.
in sapo mulher
novembro 01, 2004
Homofobia
Ontem a A. perguntou-me como eu me sentia bem com um casal de duas amigas, sendo que elas são tão espontâneas e eu geralmente fico muito constrangida quando vejo demonstrações de afecto entre casais homossexuais... é estranho, mas de facto há uma enorme diferença entre afecto que é realmente sentido, amor que é partilhado e o show-off para chocar ou para se dizer que se é muito liberal. Qualquer acto de amor é bonito, enternece e deverá criar um sorriso e não um franzir de sobrolho. Fico feliz quando vejo casais que se amam, e fico feliz por hoje em dia conseguir incluir nesse grupo os casais do mesmo sexo que conheço... sinto-me melhor comigo mesma por perder um pouco do preconceito estúpido que rodeia estas e outras questões. Sinto-me crescer quando consigo ver a verdade no meio da mentira, o valor no meio do inerte... e é essa a troca que se faz, por meio do respeito mútuo: eu vejo e a verdade é reconhecida como merece.
outubro 31, 2004
outubro 30, 2004
Halloween
Pois hoje é noite de Halloween... e o que é que isso interessa a nós, portugueses, que importámos este costume recentemente à laia de filmes como o ET, o Halloween (figures!), e tantos outros que mostram o típico "trick or treat" (em tuga: travessura ou regalo) e abóboras escavadas e miúdos mascarados... resolvemos importar mais um costume que não é nosso, como se fôssemos nós o Novo Mundo e não eles, tal como importamos a dieta "seja obeso sem esforço" dos fast-foods, abdicando da nossa saudável (a mais saudável, dizem os nutricionistas) dieta mediterrânica.
Espírito pequenino, que se sente grande ao mimetizar aquilo que não é próprio... nas pessoas chamo a isso de falta de personalidade, num país chamo de quê?!
Espírito pequenino, que se sente grande ao mimetizar aquilo que não é próprio... nas pessoas chamo a isso de falta de personalidade, num país chamo de quê?!
Arcos centrados
Queria que a minha vida fosse assim... por muito desfocada que por vezes pareça, quando perco o meu Norte (e o meu Sul e todos os outros pontos cardiais), lhe encontrasse sempre uma estabilidade, um centro, um núcleo uno.
Digo ser forte, mas tantas vezes me sinto abalada até à mais pequenina fundação... (a força está em levantar ou em não cair?!) às vezes canso-me de ser mal-interpretada, de não ser compreendida, de ser pintada da cor errada. Orgulho-me de ser uma boa pessoa, de fazer as coisas de maneira correcta, de ser "boa menina" e de fazer tudo por amigos queridos... e canso-me de não receber um agradecimento, de não receber uma retribuição, de não notar sequer um aceno que me diga que foi ao menos identificado o esforço/atitude, recebendo antes acusações de outras coisas não relacionadas ou relacionadas. Como se perde assim a noção das coisas e das perspectivas, em que o que acusa é o que peca?
Custa-me que te vás embora, mas no fundo sinto que já foste há muito... não sei o que nos manteve juntos, se o carinho e a amizade, se o hábito.
Can we start again please...
Já tinha embarcado, uma vez, anteriormente nesta aventura dos blogs, mas rapidamente desisti... a ideia de ter um diário online assustou-me, porque tenho a tendência de partilhar com os meus diários tudo aquilo que não partilho com ninguém. Por outro lado, qual a vantagem de ter um diário online, se depois não é partilhado com ninguém...
Saí do meu marasmo que consistia na dúvida "faço novo blog... não faço novo blog", como que para marcar um acontecimento digno de referência. Acho, no entanto, que relatar algo triste na primeira página de um diário é predestinar os dias subsequentes à mesma tónica, e como tal aquilo que me levou a criar o blog fica por isso mesmo, por um propósito, e por uma referência velada (porque o modo como escrevo não tem que ser diferente do modo como vivo).
Saí do meu marasmo que consistia na dúvida "faço novo blog... não faço novo blog", como que para marcar um acontecimento digno de referência. Acho, no entanto, que relatar algo triste na primeira página de um diário é predestinar os dias subsequentes à mesma tónica, e como tal aquilo que me levou a criar o blog fica por isso mesmo, por um propósito, e por uma referência velada (porque o modo como escrevo não tem que ser diferente do modo como vivo).
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