novembro 10, 2004

O deus das Pequenas coisas

Não se dá valor à electricidade, até andarmos de velinha, feitos parvos... percebemos então que não temos nada para fazer, simplesmente porque tudo o que fazemos passa de um modo ou de outro pela electricidade.

Não se dá valor ao mecanismo por detrás de um abrir de uma torneira, até que ela apenas pinga quando o fazemos... e isso compromete o cozinhar, e o mais importante de tudo (e imprescindivel diariamente, porque comer sempre podemos comer fora) a higiene pessoal. Quem sou eu sem o(s) meu(s) banhinho(s) diário(s)?! Ninguem, mesmo...

E o gás... alguem dá valor ao gás? Tirando a companhia, claro... Acabada de sair de um banho de caneca (valham-nos as botijas da camping gas que nos aquecem a aguinha para o banho!) que ainda para mais passou por lavar também a minha frondosa juba (à caneca é bonito... devo ter restos de shampoo suficientes para lavar mais outra cabeça... yuck!). Dá vontade de falar com os amigos que moram próximo na peculiar situação de lhes pedir o usufruto da sua casa de banho por uns minutos. Ou quiça ir ao ginásio (não estivesse eu a ter que ir para as aulas era certinho)...

Bom, faz falta... mas o motivo deste post é a indignação que sinto perante uma companhia que corta o gás por uma fuga (aliás que já foi chamada a atenção há mais de um mês e que os técnicos não notaram nada), e fica 3 dias sem tomar as devidas providências para reparar a situação...
Bem sei que nem toda a gente toma banho todos os dias, mas toda a gente cozinha todos os dias (ou pelo menos come)... é assim tão difícil perceber que este tipo de bens (de 1ª necessidade por isso mesmo) são essenciais para a qualidade de vida de uma pessoa?! E que como tal urge ser-se expedito nas reparações?... a cada dia que passa me apetece mais emigrar...

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