outubro 30, 2004
Arcos centrados
Queria que a minha vida fosse assim... por muito desfocada que por vezes pareça, quando perco o meu Norte (e o meu Sul e todos os outros pontos cardiais), lhe encontrasse sempre uma estabilidade, um centro, um núcleo uno.
Digo ser forte, mas tantas vezes me sinto abalada até à mais pequenina fundação... (a força está em levantar ou em não cair?!) às vezes canso-me de ser mal-interpretada, de não ser compreendida, de ser pintada da cor errada. Orgulho-me de ser uma boa pessoa, de fazer as coisas de maneira correcta, de ser "boa menina" e de fazer tudo por amigos queridos... e canso-me de não receber um agradecimento, de não receber uma retribuição, de não notar sequer um aceno que me diga que foi ao menos identificado o esforço/atitude, recebendo antes acusações de outras coisas não relacionadas ou relacionadas. Como se perde assim a noção das coisas e das perspectivas, em que o que acusa é o que peca?
Custa-me que te vás embora, mas no fundo sinto que já foste há muito... não sei o que nos manteve juntos, se o carinho e a amizade, se o hábito.
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