maio 28, 2005
Mãe há só uma...
Fui pensando que ia ver uma comédia romântica e fui sendo surpreendida ao ver um drama, cómico... mas de um humor um tanto ou quanto negro (ácido seria mais correcto). Na verdade, tão negro quanto a vida real, porque o filme é bem real.
À medida que o via, fui achando semelhanças entre aquela família disfuncional e a minha... ambas com tudo para serem picture perfect, mas no fundo sempre com alguma coisa a falhar. A começar pela mãe... que nos cria aquela ambivalência, entre o achar que é uma besta, mas no fundo até a compreender.
Assim sou eu com a minha (e estas coisas não se dizem das mães... but then again, há mães e mães... e depois há a de cada um de nós!)... quero no fundo acreditar que há de facto semelhanças entre a mãe que vi no ecrã e a minha (apesar de tudo... quem vir o filme ainda me chama de doida...), porque a Joan Allen interpreta o papel de uma mãe irada com a vida, mas que adora as filhas e faz tudo por elas. E isso é realmente ser-se uma boa mãe, mesmo que com acidentes de percurso.
Enfim, not a good day to wander about mothers...
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