Estranha atracção esta, sem explicação nem contestação...
Há 2 dias, dei um pontapé no móvel de esquina do corredor (o mesmo que manifesta esta estranha atracção, jamais contestada, pelo meu dedo mínimo - aliás por ambos, dependendo do sentido em que me movimento - desde que sou pequena)... durante uns tempos terei um 3º dedão em substituição do meu dedinho.
(Porque é que coisas pequeninas doem tanto?!)
agosto 31, 2005
agosto 29, 2005
King Card é nosso amigo!
Muita acção, muita explosão... ocorreu-me várias vezes como é permitido fazerem-se filmes assim com a preocupação vigente com o aquecimento global e a produção exagerada de ozono e dióxido de carbono...
Mas está engraçado...
Engraçado diferente, mas engraçado none the less... há conversas "hilariantes" com o espírito comunista marxista leninista bem patente... porque todos os ricos são umas bestas que se aproveitam dos pobres coitados dos menos favorecidos, não trabalharam para chegar onde estão e obviamente não merecem usufruir do fruto do seu trabalho... (já não tenho paciência para este tipo de conversa...)
Barbie vai à luz
Palavras para quê?!...
PS- comentário do próprio na última foto "o melhor é sentir-se a emoção de se estar perto do povo benfiquista"... ele e os seus súbditos... novo-rico imbecil, volta lá para Santo António dos Cavaleiros de carreira!... tu e o teu gene do chic (que deve ter sido mutação adquirida...)
Estou preocupada contigo...
estás a deixar-te corroer por dentro, a envenenar pelo que te rodeia... costumavas ter um interior bonito, uma força imensa que te levava a conseguir o inimaginável. Sobreviver a situações desesperantes e desamparantes com um sorriso e uma atitude descontraída de quem já passou por muito e não ser uma pequena contrariedade que te leva a perder o Norte. Tens a orientação na vida que nunca tiveste (e arrisco dizer nunca terás) num parque de estacionamento...
Agora perdeste o teu Norte, mas propositadamente... tu sabes onde ele está, sabes que é o teu Norte... mas apeteceu-te fazer um desvio... e nisto passas por bairros de lata, conheces e dás-te com pessoas questionáveis, quer em moral quer em costumes... pessoas que tu sabes serem questionáveis, mas por isso mesmo sabes que não te questionam... e ganhas uma segunda pele... não uma carapaça protectora, mas de vergonha em ti mesma... envergonhas-te de ti... e ao fazê-lo morres por dentro, sentes-te e tornas-te gradualmente vazia.
Tu no fundo sabes que nem todos os sorrisos são preocupação e carinho, e que nem todos os franzidos de sobrolho são arrogância e superioridade... tu sabes isso, mesmo que o veneno te diga o contrário... mesmo que não agora, sê forte como te sei ser, e luta contra mais uma adversidade... não ponhas de lado o bom para aproveitar o "care-free" do mau... é bom sermos questionados, porque é isso que nos faz procurar as respostas, e nessa procura e nessa resposta crescer... não fujas das perguntas, nem fujas das respostas... foge da ausência delas, porque é nelas que reside o vazio.
Agora perdeste o teu Norte, mas propositadamente... tu sabes onde ele está, sabes que é o teu Norte... mas apeteceu-te fazer um desvio... e nisto passas por bairros de lata, conheces e dás-te com pessoas questionáveis, quer em moral quer em costumes... pessoas que tu sabes serem questionáveis, mas por isso mesmo sabes que não te questionam... e ganhas uma segunda pele... não uma carapaça protectora, mas de vergonha em ti mesma... envergonhas-te de ti... e ao fazê-lo morres por dentro, sentes-te e tornas-te gradualmente vazia.
Tu no fundo sabes que nem todos os sorrisos são preocupação e carinho, e que nem todos os franzidos de sobrolho são arrogância e superioridade... tu sabes isso, mesmo que o veneno te diga o contrário... mesmo que não agora, sê forte como te sei ser, e luta contra mais uma adversidade... não ponhas de lado o bom para aproveitar o "care-free" do mau... é bom sermos questionados, porque é isso que nos faz procurar as respostas, e nessa procura e nessa resposta crescer... não fujas das perguntas, nem fujas das respostas... foge da ausência delas, porque é nelas que reside o vazio.
agosto 26, 2005
"Kick me" kármico
Adverte-se a população em geral, que qualquer espaço ao lado do meu boguinhas não é um estacionamento provisório!!!
Porque é que quando estou estacionada à frente de um contentor de entulho, os condutores que deixam o carro em 2ª fila resolvem estacionar ao lado do meu carro em vez de ao lado do contentor de entulho?!
Cenas destas repetem-se no meu dia-a-dia, e estou sempre a arranjar maneiras imaginativas de sair dali sem ter que esperar que a falta de respeito se toque e se lembre de ir ver se as buzinas que ouve se devem ao facto de ter o seu carro a tapar outro... quase todas elas passam por subir passeios e esgueirar-me entre postes telefónicos, prédios e parcómetros...
Porque é que quando estou estacionada à frente de um contentor de entulho, os condutores que deixam o carro em 2ª fila resolvem estacionar ao lado do meu carro em vez de ao lado do contentor de entulho?!
Cenas destas repetem-se no meu dia-a-dia, e estou sempre a arranjar maneiras imaginativas de sair dali sem ter que esperar que a falta de respeito se toque e se lembre de ir ver se as buzinas que ouve se devem ao facto de ter o seu carro a tapar outro... quase todas elas passam por subir passeios e esgueirar-me entre postes telefónicos, prédios e parcómetros...
agosto 25, 2005
Inominável, Samuel Beckett
Andei a mexer em papéis antigos vários, e encontrei estes trechos que me parecem indicar a qualidade e interesse do livro...
E os objectos? Que atitude se deve ter com objectos? Antes do mais serão necessários? Que pergunta. Mas não escondo a mim mesmo que devem estar previstos.
Haverá mais panos de fundo, panos de fundo mais fundos? A que panos de fundo dá acesso este pano de fundo? Estúpida obcessão de profundidade.
Mas eu já deixei de baixar os olhos. Em suma: só vejo o que surge mesmo à minha frente; só vejo o que surge muito perto de mim; o que vejo melhor, vejo-o mal.
Divirto-me a tentar descobrir quem me pode ter feito estas feridas de nada.
Põe-me as coisas em movimento sem haver qualquer preocupação com a forma de as fazer parar. Para falar. Começa-se a falar como se fosse possível parar, se se quisesse. É assim. O que permite que o discurso prossiga é a procura da forma de fazer parar as coisas, calar a voz.
E receio muito, já que só pode tratar-se de mim e deste lugar, que mais uma vez esteja prestes a dar-lhe um fim, ao falar deles. O que não teria importância, não fosse a obrigação em que me veria, uma vez liberto, de recomeçar, a partir de lado nenhum, de ninguém e de nada, para chegar lá de novo, por caminhos novos claro está, ou pelos antigos, sempre irreconhecível.
Considerar-me, sem escrúpulos nem cerimónias, aquele que existe, de uma forma qualquer, pouco importa qual, nada de requintes, aquele de quem esta história, por um instante, queria ser a história. Melhor ainda, usurpar um espírito. Falar de um mundo meu, também chamado íntimo, sem me estrangular. Deixar de duvidar, seja do que for. Deixar de procurar, seja o que for.
E os objectos? Que atitude se deve ter com objectos? Antes do mais serão necessários? Que pergunta. Mas não escondo a mim mesmo que devem estar previstos.
Haverá mais panos de fundo, panos de fundo mais fundos? A que panos de fundo dá acesso este pano de fundo? Estúpida obcessão de profundidade.
Mas eu já deixei de baixar os olhos. Em suma: só vejo o que surge mesmo à minha frente; só vejo o que surge muito perto de mim; o que vejo melhor, vejo-o mal.
Divirto-me a tentar descobrir quem me pode ter feito estas feridas de nada.
Põe-me as coisas em movimento sem haver qualquer preocupação com a forma de as fazer parar. Para falar. Começa-se a falar como se fosse possível parar, se se quisesse. É assim. O que permite que o discurso prossiga é a procura da forma de fazer parar as coisas, calar a voz.
E receio muito, já que só pode tratar-se de mim e deste lugar, que mais uma vez esteja prestes a dar-lhe um fim, ao falar deles. O que não teria importância, não fosse a obrigação em que me veria, uma vez liberto, de recomeçar, a partir de lado nenhum, de ninguém e de nada, para chegar lá de novo, por caminhos novos claro está, ou pelos antigos, sempre irreconhecível.
Considerar-me, sem escrúpulos nem cerimónias, aquele que existe, de uma forma qualquer, pouco importa qual, nada de requintes, aquele de quem esta história, por um instante, queria ser a história. Melhor ainda, usurpar um espírito. Falar de um mundo meu, também chamado íntimo, sem me estrangular. Deixar de duvidar, seja do que for. Deixar de procurar, seja o que for.
agosto 23, 2005
Talking astrology
Moon Semisquare Sun: Opposites attract, fill a void deep inside;
Moon Sextile Mercury: ease of communication, telepathic;
Moon Trine Neptune: meant to be together;
Moon Square Chiron: healing relationship;
Sun Sextile Sun: instant attraction;
Sun Semisquare Jupiter: strong sense of togetherness;
Sun Conjunction Ascendant: sense of completeness;
Venus Trine Uranus: instant and vital magnetism;
Jupiter Sextile Sun: ability to grow together;
and many more...
Moon Sextile Mercury: ease of communication, telepathic;
Moon Trine Neptune: meant to be together;
Moon Square Chiron: healing relationship;
Sun Sextile Sun: instant attraction;
Sun Semisquare Jupiter: strong sense of togetherness;
Sun Conjunction Ascendant: sense of completeness;
Venus Trine Uranus: instant and vital magnetism;
Jupiter Sextile Sun: ability to grow together;
and many more...
30 seconds it's all it takes...
Recebi isto no mail e tenho que partilhar... está de facto bem apanhado:
Titanic
Exorcista
The shining
Alien
Jaws
Titanic
Exorcista
The shining
Alien
Jaws
agosto 22, 2005
Palavras assim...
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
(No Reino da Dinamarca)
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
(No Reino da Dinamarca)
agosto 21, 2005
Ausência
Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andersen
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sophia de Mello Breyner Andersen
agosto 19, 2005
Estar só é o contrário de estar acompanhado (?! Lili dixit)
Mais uma vez, ia escrever um comment no blog da vizinha P., que se tornou tão longo que resolvi escrever um post...
Fala a P. de relacionamentos... do porquê das relações sequenciais... do porquê da aversão a estar-se sem ninguém.
A verdade é também que a sociedade nos pressiona a todos para isso... estar sózinho raramente é visto como opção, mas sim como triste sina...
E mesmo que nos sintamos bem assim, acaba por moer que os outros nos vejam assim (a menos que nos estejamos nas tintas para o que os outros pensam... e isso sim é saudável!).
Lembro-me que nos 2 períodos celibatários que atravessei na minha (curta) vida após 2 relacionamentos mais marcantes, não me sentia sequer acordada para essa parte da minha vida, e as insistentes perguntas do porquê de eu estar sozinha, como se fosse uma doença ou um qualquer estado não compreensível, embora não me fizesse ir a correr procurar relacionamentos acabavam por me incomodar... e acabavam por me fazer perguntar-me a mim mesma porque é que eu não encontrava ninguém que me enchesse as medidas... ou quando inicialmente até pareciam encher, rapidamente se mostravam ser claramente insuficientes, e o interesse desvanecia-se...
Hoje à distância percebo que estava "cheia" e como tal não procurava nada que me preenchesse... cheia de recordações de momentos que queria preservar incólumes e sem interferências que lhes diminuíssem o valor.
Fala a P. de relacionamentos... do porquê das relações sequenciais... do porquê da aversão a estar-se sem ninguém.
A verdade é também que a sociedade nos pressiona a todos para isso... estar sózinho raramente é visto como opção, mas sim como triste sina...
E mesmo que nos sintamos bem assim, acaba por moer que os outros nos vejam assim (a menos que nos estejamos nas tintas para o que os outros pensam... e isso sim é saudável!).
Lembro-me que nos 2 períodos celibatários que atravessei na minha (curta) vida após 2 relacionamentos mais marcantes, não me sentia sequer acordada para essa parte da minha vida, e as insistentes perguntas do porquê de eu estar sozinha, como se fosse uma doença ou um qualquer estado não compreensível, embora não me fizesse ir a correr procurar relacionamentos acabavam por me incomodar... e acabavam por me fazer perguntar-me a mim mesma porque é que eu não encontrava ninguém que me enchesse as medidas... ou quando inicialmente até pareciam encher, rapidamente se mostravam ser claramente insuficientes, e o interesse desvanecia-se...
Hoje à distância percebo que estava "cheia" e como tal não procurava nada que me preenchesse... cheia de recordações de momentos que queria preservar incólumes e sem interferências que lhes diminuíssem o valor.
agosto 18, 2005
Ubuntu
Aprendi a palavra a ver o filme "Um amor em África"... segundo o filme terá sido difundida a todo o povo sul-africano através das palavras de Nelson Mandela "Apenas do perdão nasce o amor" e significa, sumariamente, que a vingança é uma agressão ao próprio. Todos nós somos responsáveis uns pelos outros, e todos nós estamos interligados...
Ubuntu é uma palavra africana antiga, que significa "humanidade para com os outros"... significa "eu sou o que sou devido a quem todos nós somos"...
Ubuntu é uma palavra africana antiga, que significa "humanidade para com os outros"... significa "eu sou o que sou devido a quem todos nós somos"...
Willy Wonka
... the amazing chocolatier...
Filme engraçado para os piquenos e para os ghandis... houve cenas hilariantes, graças às interpretações descontraídas do Johnny Depp, no estilo inconfundível do Tim Burton (já lembra a do "Paneira no seu estilo inconfundível... ah não afinal é..." um qualquer, que eu de futebol não percebo nada e memória também não abunda ultimamente).
Tem uma musiquinha assaz agarradiça ao ouvido... eu chego a achá-la ligeiramente irritante... mas a doutrina divide-se...
Um amor em África (In my country)
Não são precisos muitos mais argumentos do que os presentes nesta fotografia: Samuel L. Jackson e Juliette Binoche... mas acresce a história, sobre o Apartheid, que (para mim pessoalmente) é um assunto interessante e sensível... em tom de drama romântico/verídico é um filme agradável, que se vê bem e que nem por isso deixa de impressionar um bocadinho...
Infelizmente está a sair dos cartazes (e nem por eles ficou muito tempo, a bem dizer), continuando à disposição na Grande Lisboa apenas no Millenium Freeport de Alcochete.
Viver em família
- mãe a entrar pelo quarto a dentro sem bater à porta;
- mãe a entrar pela casa de banho a dentro sem bater à porta;
- discussões com a mãe acerca o paradeiro da sua educação, relacionado com os 2 itens anteriores;
- acordar às 6.30am todos os dias (férias incluídas) com o papá a tocar à campaínha que se ouve na copa (que é simplesmente à porta do meu quarto);
- ser uma questão de família o facto de eu nem sempre ter fome para fazer todas as refeições... não é propriamente como se eu tivesse ar de subnutrida! Acho que aguento saltar umas refeições...;
- deixarem pacotes de leite no frigorífico com um resto (que não é um nico) de leite só para não terem que o deitar fora (dá muito trabalho dobrar o pacote e pô-lo de parte para reciclar...);
- não porem pacotes de leite no frigorífico quando abrem ou acabam o último;
- estranhamente, toda a gente barafusta com o mesmo, pelo que acho que há um bicho qualquer que se diverte a beber-nos o leite...;
- acabarem com o papel higiénico e não porem mais na casa de banho... ou melhor ainda, acabarem com o papel higiénico que há em casa, e mesmo quando vêem isso acontecer não se lembrarem de dizer que é preciso comprar mais (para quê? há sempre guardanapos e papel de cozinha! *ouch*);
- usarem o meu desodorizante, evidenciado pela presença de pelos axilares nitidamente masculinos na superfície de roll-on, mas depois não ser ninguém... o tal bicho uma vez mais;
- apesar de ter o 1º e último nome iguais ao que a minha mãe dá para correspondência postal, tenho o apelido do meu pai, que não figura no nome da minha mãe... mas lá por isso ela não se coibe de abrir a minha correspondência;
- nova discussão com a mãe acerca do paradeiro da sua educação, que soube incuti-la mas aparentemente não preservou;
- discussões surreais com o irmão que passa umas 10h (mínimo!) diárias no computador, que invariavelmente protesta quando se lhe pede para usar a internet no mesmo(como se fosse dele e não da casa) e se por acaso num dia temos o descaramento de ficar mais do que 2h, na próxima semana teremos que o ouvir a dizer que passámos a semana o dia inteiro no computador;
- perante tais coisas, depararmo-nos com a impossibilidade de instalação de uma máquina de picar o ponto no computador... seria tudo tão mais fácil;
- ser-nos constantemente pedido para passarmos os fds em casa porque a empregada sai a partir de sábado às 7pm, porque é também constantemente esquecido que somos 5 irmãos e não apenas os 2 que aqui moram;
- não existir passado... ele constrói-se de acordo com a seguinte fórmula matemática (excepto quando dá jeito que exista, claro está, de acordo com quem faz o discurso): a semana passada x nº de semanas que se passaram até hoje;
- a mãe que só quer ir à casa de banho desde que esteja alguém lá;
- os eventuais cabelos no ralo, que nunca são de ninguém;
- a ausência total de privacidade;
- o adormecer com a porta fechada, a mãe a abri-la a meio da noite para cuscar, deixá-la entreaberta (mesmo quando tenho a janela aberta), acordar-me a meio da noite, eu vociferar para ela me fechar a porta (tudo na tentativa de não acordar às 6.30am quando tocar a campainha...) e ela nunca ouvir, obrigando-me a levantar-me da cama para o fazer (sendo que quase sempre quando acordo de manhã está novamente aberta)...
Estes são os pormenores mais freakshow de viver em família (com a minha família... porque acredito que as haja normais...)... e eu pergunto: como não querer sair de casa?!
- mãe a entrar pela casa de banho a dentro sem bater à porta;
- discussões com a mãe acerca o paradeiro da sua educação, relacionado com os 2 itens anteriores;
- acordar às 6.30am todos os dias (férias incluídas) com o papá a tocar à campaínha que se ouve na copa (que é simplesmente à porta do meu quarto);
- ser uma questão de família o facto de eu nem sempre ter fome para fazer todas as refeições... não é propriamente como se eu tivesse ar de subnutrida! Acho que aguento saltar umas refeições...;
- deixarem pacotes de leite no frigorífico com um resto (que não é um nico) de leite só para não terem que o deitar fora (dá muito trabalho dobrar o pacote e pô-lo de parte para reciclar...);
- não porem pacotes de leite no frigorífico quando abrem ou acabam o último;
- estranhamente, toda a gente barafusta com o mesmo, pelo que acho que há um bicho qualquer que se diverte a beber-nos o leite...;
- acabarem com o papel higiénico e não porem mais na casa de banho... ou melhor ainda, acabarem com o papel higiénico que há em casa, e mesmo quando vêem isso acontecer não se lembrarem de dizer que é preciso comprar mais (para quê? há sempre guardanapos e papel de cozinha! *ouch*);
- usarem o meu desodorizante, evidenciado pela presença de pelos axilares nitidamente masculinos na superfície de roll-on, mas depois não ser ninguém... o tal bicho uma vez mais;
- apesar de ter o 1º e último nome iguais ao que a minha mãe dá para correspondência postal, tenho o apelido do meu pai, que não figura no nome da minha mãe... mas lá por isso ela não se coibe de abrir a minha correspondência;
- nova discussão com a mãe acerca do paradeiro da sua educação, que soube incuti-la mas aparentemente não preservou;
- discussões surreais com o irmão que passa umas 10h (mínimo!) diárias no computador, que invariavelmente protesta quando se lhe pede para usar a internet no mesmo(como se fosse dele e não da casa) e se por acaso num dia temos o descaramento de ficar mais do que 2h, na próxima semana teremos que o ouvir a dizer que passámos a semana o dia inteiro no computador;
- perante tais coisas, depararmo-nos com a impossibilidade de instalação de uma máquina de picar o ponto no computador... seria tudo tão mais fácil;
- ser-nos constantemente pedido para passarmos os fds em casa porque a empregada sai a partir de sábado às 7pm, porque é também constantemente esquecido que somos 5 irmãos e não apenas os 2 que aqui moram;
- não existir passado... ele constrói-se de acordo com a seguinte fórmula matemática (excepto quando dá jeito que exista, claro está, de acordo com quem faz o discurso): a semana passada x nº de semanas que se passaram até hoje;
- a mãe que só quer ir à casa de banho desde que esteja alguém lá;
- os eventuais cabelos no ralo, que nunca são de ninguém;
- a ausência total de privacidade;
- o adormecer com a porta fechada, a mãe a abri-la a meio da noite para cuscar, deixá-la entreaberta (mesmo quando tenho a janela aberta), acordar-me a meio da noite, eu vociferar para ela me fechar a porta (tudo na tentativa de não acordar às 6.30am quando tocar a campainha...) e ela nunca ouvir, obrigando-me a levantar-me da cama para o fazer (sendo que quase sempre quando acordo de manhã está novamente aberta)...
Estes são os pormenores mais freakshow de viver em família (com a minha família... porque acredito que as haja normais...)... e eu pergunto: como não querer sair de casa?!
agosto 16, 2005
Great minds think alike
Estava à toa na vida, meu amor chamou por mim, por nós... no Silêncio, só isso se ouvia, o chamamento dos "amantes abraçados contra a morte"... porque há palavras que nos beijam... beijos ternos e apaixonados de quem não sente nada mais a correr no seu corpo, apenas o imenso amor, esperança louca...
Esperança do eterno, incomensurável... esperança no amanhã que será sempre mais um momento inesquecível, como todos são do teu lado, lado a lado. Porque não é preciso mais que isso para tudo ser perfeito, me completar, me encher e preencher, me fazer sentir e vibrar a cada pormenor, a cada pequeno nada, por oposição ao tudo... o tudo e o nada reunidos numa só pessoa... a causa e o efeito... o como e o porquê... e nem tudo tem um, nem tudo tem explicação, nem tudo se entende por palavras, que faltam, que falham, que escasseiam e não atingem... porque beijam mas não completam, não preenchem os dias, vendo a banda passar, cantando coisas de amor..
Esperança do eterno, incomensurável... esperança no amanhã que será sempre mais um momento inesquecível, como todos são do teu lado, lado a lado. Porque não é preciso mais que isso para tudo ser perfeito, me completar, me encher e preencher, me fazer sentir e vibrar a cada pormenor, a cada pequeno nada, por oposição ao tudo... o tudo e o nada reunidos numa só pessoa... a causa e o efeito... o como e o porquê... e nem tudo tem um, nem tudo tem explicação, nem tudo se entende por palavras, que faltam, que falham, que escasseiam e não atingem... porque beijam mas não completam, não preenchem os dias, vendo a banda passar, cantando coisas de amor..
Soneto de contrição (o castigo)
Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
O Poeta
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
O Poeta
agosto 11, 2005
Bom fim de semana!
Para vocês que dedicam uns segundos, minutos, horas (?! please... get a life! :P) do vosso dia para ler as palavrinhas que deixo por aqui... são de facto uns queridos, e só podem mesmo ser uma de duas coisas: ou muito meus amigos ou doidinhos como eu!
Lembra-me a história (que acho que já aqui contei... estou um bocado desmemoriada...) da população de uma aldeia que endoideceu por beber água de um poço contaminado... se por acaso não conhecerem a história deixem uma notinha (ou introduzam a moeda.. get it?!... *risos*) que eu depois conto-a...
Mas agora vou passarinhar por esse nosso lindo Portugal (em chamas)...
Foz Côa or bust! (and then again...)
Lembra-me a história (que acho que já aqui contei... estou um bocado desmemoriada...) da população de uma aldeia que endoideceu por beber água de um poço contaminado... se por acaso não conhecerem a história deixem uma notinha (ou introduzam a moeda.. get it?!... *risos*) que eu depois conto-a...
Mas agora vou passarinhar por esse nosso lindo Portugal (em chamas)...
Foz Côa or bust! (and then again...)
agosto 10, 2005
Viagem ao passado
A ver mails antigos apareceu-me este, que guardo com alguma estima... não pelo seu conteúdo em particular, mas sim pela franqueza (brutal, onde nem se percebe a linha entre o ataque de nervos e o humor corrosivo) que ostenta... coisa que em mim nem sempre é frequente porque sou demasiado trouxa para fincar o pé com tanta veemência...
Queridos amigos,
venho c este mail suplicar-vos, em prol da minha sanidade mental, q parem de me mandar mails cujas características sejam contempladas na seguinte lista:
1- sejam pura chain letter, q me rogue praga se eu a quebrar
2- sejam repetidos
3- pior do q serem repetidos, sejam mails q eu propria vos enviei... acho q se pode partir do pressuposto q li o mail antes do o enviar para vocês, mas obrigada pela atenção na mm
4- tenham um pedigree de forwards tão extenso, que fico a saber o e-mail de todos os habitantes mundiais... essa porcaria apaga-se antes de reenviar um mail!
5- devido a esse mesmo pedigree de forwards, o conteúdo do mail vem tão bem escondido em anexos após anexos, q acho q estou a abrir uma matriochka e n uma merda de um mail
6- ah... fica-vos muito bem a comoção pela menina q tem 4 meses, a filha do george arlington q recebe 32 cêntimos p mail, da aol e znet ou coisa do genero... lamento desiludir-vos, mas n podem (nem nunca puderam)fazer nada p ela... a tal menina ou bem q já morreu ou ja deve ter a nossa idade: esse mail é mais velho q o *****
7- em vez de porem as moradas no para, ponham no cco porque assim o mail n "acusa" os remententes do mail, pelo q já n preciso de me preocupar c os mails q me vêm n sei de onde, e com os quais o meu Norton adora brincar a apanhada.... tradução: parem de dar a minha morada de email a spammers q me mandam virus
ESPERO QUE SE DIGNEM A LER E A DAR ATENÇÃO A ESTE MAIL... EU SOU UMA PESSOA REAL, A BEBÉ UCRANIANA C 6 OLHOS, 1 OMBRO E PÉS DE GALINHA NÃO... ALÉM DE QUE LEREM ESTE MAIL ME AJUDA, E A MENINA FICTÍCIA NUNCA AJUDOU COISA NENHUMA ESTE TIPO DE PROCEDIMENTO... (talvez pq.. hum, deixa-me pensar... É FICTÍCIA!!!!!)
Como podem ver isto é um mail pessoal! Nao foi uma coisa que me mandaram e eu resolvi repassar, acho q isso mostra e demonstra q de facto eu preciso e quero q o leiam e respeitem o q vos peço...mandem os forwards q quiserem, as piadas que quiserem, os pedidos de ajuda (VERÍDICOS!!!) que quiserem, mas por amor de Deus usem o BOM SENSO... n duvidem de vocês próprios, ele ha-de andar algures por aí, e qd aparecer hão-de ver q há mails que puramente tresandam a TRETA. Eu já tive esse tipo de procedimento, repassava tudo o q me mandavam, mas achei que tava na altura de ter algum respeito pelas pessoas q me dão a sua morada de email... vou mandar este mail a todos da minha lista, apesar de nem todos o fazerem, mas é só p precaução...
Posto isto tenho só mais uma coisa a dizer... se eu voltar a receber algum mail daquele tipo, vou presumir que foi porque n leram esta carta, e como tal tb n vão ler este aviso: assim que isso acontecer, mando a essa pessoa um virus... sim eu tenho virus de reserva no mail, são aqueles q os spammers que vocês puseram no meu encalço me mandam!
Apesar de estar piursa gosto muito de vocês na mesma, beijinhos,
Fui um doce... tenho que admitir (e apesar de tudo ainda tenho amigos...)! E houve pessoas sem sentido de humor que não perceberam que isto era uma piadinha... (I wonder why)
Queridos amigos,
venho c este mail suplicar-vos, em prol da minha sanidade mental, q parem de me mandar mails cujas características sejam contempladas na seguinte lista:
1- sejam pura chain letter, q me rogue praga se eu a quebrar
2- sejam repetidos
3- pior do q serem repetidos, sejam mails q eu propria vos enviei... acho q se pode partir do pressuposto q li o mail antes do o enviar para vocês, mas obrigada pela atenção na mm
4- tenham um pedigree de forwards tão extenso, que fico a saber o e-mail de todos os habitantes mundiais... essa porcaria apaga-se antes de reenviar um mail!
5- devido a esse mesmo pedigree de forwards, o conteúdo do mail vem tão bem escondido em anexos após anexos, q acho q estou a abrir uma matriochka e n uma merda de um mail
6- ah... fica-vos muito bem a comoção pela menina q tem 4 meses, a filha do george arlington q recebe 32 cêntimos p mail, da aol e znet ou coisa do genero... lamento desiludir-vos, mas n podem (nem nunca puderam)fazer nada p ela... a tal menina ou bem q já morreu ou ja deve ter a nossa idade: esse mail é mais velho q o *****
7- em vez de porem as moradas no para, ponham no cco porque assim o mail n "acusa" os remententes do mail, pelo q já n preciso de me preocupar c os mails q me vêm n sei de onde, e com os quais o meu Norton adora brincar a apanhada.... tradução: parem de dar a minha morada de email a spammers q me mandam virus
ESPERO QUE SE DIGNEM A LER E A DAR ATENÇÃO A ESTE MAIL... EU SOU UMA PESSOA REAL, A BEBÉ UCRANIANA C 6 OLHOS, 1 OMBRO E PÉS DE GALINHA NÃO... ALÉM DE QUE LEREM ESTE MAIL ME AJUDA, E A MENINA FICTÍCIA NUNCA AJUDOU COISA NENHUMA ESTE TIPO DE PROCEDIMENTO... (talvez pq.. hum, deixa-me pensar... É FICTÍCIA!!!!!)
Como podem ver isto é um mail pessoal! Nao foi uma coisa que me mandaram e eu resolvi repassar, acho q isso mostra e demonstra q de facto eu preciso e quero q o leiam e respeitem o q vos peço...mandem os forwards q quiserem, as piadas que quiserem, os pedidos de ajuda (VERÍDICOS!!!) que quiserem, mas por amor de Deus usem o BOM SENSO... n duvidem de vocês próprios, ele ha-de andar algures por aí, e qd aparecer hão-de ver q há mails que puramente tresandam a TRETA. Eu já tive esse tipo de procedimento, repassava tudo o q me mandavam, mas achei que tava na altura de ter algum respeito pelas pessoas q me dão a sua morada de email... vou mandar este mail a todos da minha lista, apesar de nem todos o fazerem, mas é só p precaução...
Posto isto tenho só mais uma coisa a dizer... se eu voltar a receber algum mail daquele tipo, vou presumir que foi porque n leram esta carta, e como tal tb n vão ler este aviso: assim que isso acontecer, mando a essa pessoa um virus... sim eu tenho virus de reserva no mail, são aqueles q os spammers que vocês puseram no meu encalço me mandam!
Apesar de estar piursa gosto muito de vocês na mesma, beijinhos,
Fui um doce... tenho que admitir (e apesar de tudo ainda tenho amigos...)! E houve pessoas sem sentido de humor que não perceberam que isto era uma piadinha... (I wonder why)
Hi5
E por falar em lixo que se guarda como tesouros, ocorreu-me (não sei bem porquê!) o Hi5... esse seguidor do orkut (onde pululam brasileiros) e predecessor de outros tantos que germinam pelo cyberspaço (não os conheço, mas sei que estou sempre a receber convites para comunidades várias...).
Qual o objectivo de se pertencer a estas comunidades?!... e mais... qual o objectivo de ter dezenas de contactos que nem conhecemos, nem nunca interagem connosco?... fazer número certamente... mais ou menos a mesma lógica que me faz ter quase 100 contactos no msn, dos quais vejo online com relativa frequência cerca de 15, de entre os quais comunico apenas com uns 5 com frequência... talvez seja mais alarmante fazer a análise inversa: em 100 contactos, gosto ou gostaria de falar com uns 20 e os outros para mim poderiam nem estar lá... então porque os tenho?!
Se calhar é por ter esta mania que sou esquizóide que gosto de ter amiguinhos imaginários...
Qual o objectivo de se pertencer a estas comunidades?!... e mais... qual o objectivo de ter dezenas de contactos que nem conhecemos, nem nunca interagem connosco?... fazer número certamente... mais ou menos a mesma lógica que me faz ter quase 100 contactos no msn, dos quais vejo online com relativa frequência cerca de 15, de entre os quais comunico apenas com uns 5 com frequência... talvez seja mais alarmante fazer a análise inversa: em 100 contactos, gosto ou gostaria de falar com uns 20 e os outros para mim poderiam nem estar lá... então porque os tenho?!
Se calhar é por ter esta mania que sou esquizóide que gosto de ter amiguinhos imaginários...
Estupidezes várias que justificam (ou não) o nome do blog
Quanto mais tempo se tem mais tempo nos falta... a relatividade do tempo é uma coisa engraçada.
Estou de férias, e ando numa vida de pastel que só vista... se ao menos dormisse imenso até me sentia bem comigo mesma, mas nem isso acontece como tal fico-me nesta vida de inutilidade extrema (que de vez em quando até sabe bem), mas com umas olheiras tremendas (futilidade acima de tudo!).
"Tarefas" de envolvimento intelectual pronunciado e prioritárias como arrumar o quarto, pôr roupa para dar, obrigar-me a deitar fora pelo menos um terço das várias coisas que guardo como tesouros (até um clips partido tenho guardado como recordação... e o mais triste: de uma pessoa que nem sequer me é especialmente especial, p.o p.), arrumar o porta-bagagens do carro, etc., ganham a dimensão da construção do túnel do Baptista Russo, e como tal ganham também a sua duração (qualquer coisa como as obras de Santa Engrácia).
Engraçado concluir que se estivesse em época de exames teria o quarto num brinco...
E mais... sei que é importante chover, para repôr humidade no ar, ajudar a apagar os fogos e a minimizar a ocorrência de novos e assim... parte de mim sabe que é importante! Mas outra parte (a que fala mais alto em altura de férias... a parte fútil) só quer mesmo é ir para a praia... ficar com uma corzinha interessante, um ar sadio... por isso, S. Pedro, pára lá com essa mania de seres Bombeiro Voluntário e let the sunshine in, sim?!...
Estou de férias, e ando numa vida de pastel que só vista... se ao menos dormisse imenso até me sentia bem comigo mesma, mas nem isso acontece como tal fico-me nesta vida de inutilidade extrema (que de vez em quando até sabe bem), mas com umas olheiras tremendas (futilidade acima de tudo!).
"Tarefas" de envolvimento intelectual pronunciado e prioritárias como arrumar o quarto, pôr roupa para dar, obrigar-me a deitar fora pelo menos um terço das várias coisas que guardo como tesouros (até um clips partido tenho guardado como recordação... e o mais triste: de uma pessoa que nem sequer me é especialmente especial, p.o p.), arrumar o porta-bagagens do carro, etc., ganham a dimensão da construção do túnel do Baptista Russo, e como tal ganham também a sua duração (qualquer coisa como as obras de Santa Engrácia).
Engraçado concluir que se estivesse em época de exames teria o quarto num brinco...
E mais... sei que é importante chover, para repôr humidade no ar, ajudar a apagar os fogos e a minimizar a ocorrência de novos e assim... parte de mim sabe que é importante! Mas outra parte (a que fala mais alto em altura de férias... a parte fútil) só quer mesmo é ir para a praia... ficar com uma corzinha interessante, um ar sadio... por isso, S. Pedro, pára lá com essa mania de seres Bombeiro Voluntário e let the sunshine in, sim?!...
agosto 09, 2005
A day at the blog spa
Cara nova, mariquices acrescentadas... same bullshit!
Resolvi fazer um post a explicar a aparência dos comments, não vão as pessoas dizer que eu sou anti-social e antipática e assim...
Imaginem-se na cabeça de um esquizofrénico... imaginem agora que os comments são vozes na cabeça de um esquizofrénico... imaginem ainda a preocupação paranóica de saber de quem é a voz e ao que vem... qual o plano maquiavélico subjacente à sua manifestação ("quem te mandou aqui?").
Imaginem depois o caos numa cabeça em que várias vozes se ouvem ao mesmo tempo... a falta de Silenzio... hence o "deslarguem-me"...
Se por acaso tiverem ideias mais brilhantes, sugiram aqui fáfávô... que eu confesso que não consegui ir mais longe que isto! *risos*
Resolvi fazer um post a explicar a aparência dos comments, não vão as pessoas dizer que eu sou anti-social e antipática e assim...
Imaginem-se na cabeça de um esquizofrénico... imaginem agora que os comments são vozes na cabeça de um esquizofrénico... imaginem ainda a preocupação paranóica de saber de quem é a voz e ao que vem... qual o plano maquiavélico subjacente à sua manifestação ("quem te mandou aqui?").
Imaginem depois o caos numa cabeça em que várias vozes se ouvem ao mesmo tempo... a falta de Silenzio... hence o "deslarguem-me"...
Se por acaso tiverem ideias mais brilhantes, sugiram aqui fáfávô... que eu confesso que não consegui ir mais longe que isto! *risos*
Há dias
Na semana passada ou assim, fui ver este filmezinho... típico filmezinho de domingo, ouvi dizer, e como tal fui vê-lo num domingo, após um dia de praia, e como tal com o sentimento letárgico que só pode resultar dessa combinação de factores.
Foi engraçado, como se esperaria, mas confesso que me custa ver a Jane Fonda num papel destes... aliás custou logo quando vi o trailer do filme... e depois de visto o filme ainda mais me custa... com uma carreira impressionante, 2 óscares, nomeações para outros prémios como um Tony... e faz-me um regresso aos ecrãs após 12 anos de afastamento com um filme destes?!... O filme é giro, mas não é lá muito dignificante oh senhora Fonda...
O Rei dos mundos
Finalmente fui ver a Guerra dos Mundos... fiel como remake até na pobreza tecnológica dos aliens... achei piada que no meio de tanta tecnologia não houvesse sensores de temperatura ou de movimento, ou até de som mais sensíveis que o ouvido humano, por exemplo,, que permitissem um jogo de gato e rato um bocadinho desadequado do contexto de invasão alienígena (but then again, look at the context...).
Gostei do filme, apesar de tudo, e para não variar muito passei o filme inteiro a roer (não as unhas porque dão muito trabalho a arranjar e era um desperdício) as pelezinhas e num estado de ansiedade que não pode fazer bem... mas é isso mesmo que as pessoas procuram em thrillers e filmes de terror: masoquismo.
Momento da verdade
Take the quiz: "Your Psych-Ward diagnosis"
Bipolar Disorder
Diagnosis: BiPolar Disorder Sometimes severe mental disorder involving manic episodes that are usually accompanied by episodes of depression. The manic phase of the disorder is characterized by an abnormally elevated or irritable mood, grandiosity, sleeplessness, extravagance, and a tendency toward irrational judgment. During the depressed phase, the person tends to appear lethargic and withdrawn, shows a lack of concentration, and expresses feelings of worthlessness, self-blame, and guilt.
Bipolar Disorder
Diagnosis: BiPolar Disorder Sometimes severe mental disorder involving manic episodes that are usually accompanied by episodes of depression. The manic phase of the disorder is characterized by an abnormally elevated or irritable mood, grandiosity, sleeplessness, extravagance, and a tendency toward irrational judgment. During the depressed phase, the person tends to appear lethargic and withdrawn, shows a lack of concentration, and expresses feelings of worthlessness, self-blame, and guilt.
agosto 08, 2005
Palettes... miríades... plétoras!
"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema."
Pablo Picasso
Pablo Picasso
agosto 06, 2005
Gosto muito de você leãozinho
Parabéns Saroco (eu prefiro Sarinha... é só mesmo porque é o teu aniversário...)!
Complementaridade II
A pensar no post anterior (e na gracinha do "2 become 1"...) resolvi transcrever a conclusão a que cheguei em conversa com o T.... não que tenha sido uma coisa nova para mim, mas pude verbalizar e ouvir verbalizado o que no fundo já sabia e sentia mas nunca tinha sido capaz de traduzir por palavras: as pessoas que passam pela nossa vida (e não ficam) não são erradas... simplesmente não são certas o suficiente. Não são o nosso molde, mas encaixam no pedaço que nos falta... dão-nos a transitória sensação de plenitude até que demos conta dos restantes pedaços que nos faltam e que não estão nessa pessoa para nos dar.
Nessa medida, duas pessoas, molde uma da outra (ou moldadas uma a partir da outra ou clivadas em duas, consoante a preferência filosófica), tornam-se uma (como conceito... porque na verdade sempre o foram...).
E é engraçado verificar que essa 1 pessoa fruto da união de 2 metades, se torna também em 2 pessoas... as 2 metades não se apagam mutuamente. Vivem uma da outra, da existência uma da outra, da individualidade uma da outra...
O mesmo não se passa com os encaixes mal articulados, em que um apaga o outro, um segue o outro, um subjuga o outro... tudo fruto do desequilíbrio existente à partida no fulcro: o encaixe.
Nessa medida, duas pessoas, molde uma da outra (ou moldadas uma a partir da outra ou clivadas em duas, consoante a preferência filosófica), tornam-se uma (como conceito... porque na verdade sempre o foram...).
E é engraçado verificar que essa 1 pessoa fruto da união de 2 metades, se torna também em 2 pessoas... as 2 metades não se apagam mutuamente. Vivem uma da outra, da existência uma da outra, da individualidade uma da outra...
O mesmo não se passa com os encaixes mal articulados, em que um apaga o outro, um segue o outro, um subjuga o outro... tudo fruto do desequilíbrio existente à partida no fulcro: o encaixe.
Two become one
We're not even two people... Even before we met, we were two halves walking around with big gaping holes in the shape like the other person.
Plath
Plath
agosto 04, 2005
Longing
20,000 seconds since you've left and I'm still counting
And 20,000 reasons to get up, get something done
But I'm still waiting
Is someone kind enough to
Pick me up and give me food, assure me that the world is good
But you should be here, you should be here
How colors can change and even the texture of the rain
And what's that ugly little stain on the bathroom floor
I'd rather not deal with that right now
I'd rather be floating in space somewhere or
Worry about the ozone layer
And it's almost like a corny movie scene
But I'm out of frame and the lighting's bad
And the music has no theme
And we're all so strong when nothing's wrong
And the world is at our feet
But how small we are when our love is far away
And all you need is you
And 20,000 reasons to get up, get something done
But I'm still waiting
Is someone kind enough to
Pick me up and give me food, assure me that the world is good
But you should be here, you should be here
How colors can change and even the texture of the rain
And what's that ugly little stain on the bathroom floor
I'd rather not deal with that right now
I'd rather be floating in space somewhere or
Worry about the ozone layer
And it's almost like a corny movie scene
But I'm out of frame and the lighting's bad
And the music has no theme
And we're all so strong when nothing's wrong
And the world is at our feet
But how small we are when our love is far away
And all you need is you
agosto 01, 2005
6ª feira à noite no teatro
Pensa-se em Saramago e extrapola-se logo para uma coisa mais ou menos séria... lembramo-nos de um dos seus livros que nos é preferido, o «Ensaio sobre a cegueira», e o pensamento que se lhe segue é "deve ser muito bom vê-lo no palco!"
Pensava eu assim quando comprei os bilhetes... e depois o Fa disse-me que tinha visto uma reportagem na 2: e que aquilo parecia ser meio experimentalista. E eu pensei (eu que odeio arte experimentalista) "oh... mas ao menos há sempre o texto, a história... não vão poder fugir a isso!" e fui na mesma.
Começa a peça... entram 8 preservativos humanos roxos, a lembrar o "ABC do amor" do Woody Allen, com passinhos rápidos e pequenos... não se sabe o que estão ali a fazer nem para que servem... mas são arte!
Quando os personagens ficavam cegos, a sua voz alterava-se para um irritante e rouco tom de voz de desenho animado... de 5 em 5 minutos, punham os rabos à mostra para dar a entender o carácter animalesco de uma vida em que ninguém vê o estado das coisas... o intervalo que ninguém entende como tal e que por isso mesmo não recebe aplausos, o ar aparvalhado de todos os espectadores quando de facto se apercebem que era o final do primeiro acto... uma criança (de uns 40 anos e com pele de adolescente de facto... pelo menos no que diz respeito ao acne) que já não se lembra o que é o latão e que ouve atentamente que "o latão é amarelo" em tom teatral... um final pseudo-artístico em que um quadro ofertado por uma velha cega à criança então cega diz tudo (ou não): um banco vazio junto a uma janela... como que à espera que alguém se sentasse nele para ver a vista, que sempre esteve lá para ser vista só que por muito que a olhassem ninguém a via... um elenco que corre para poder dizer que foi 2 vezes ao palco...
E depois o mais agradável e comum a todas estas coisas pseudo-artísticas: o espírito de "o rei vai nú"... quem não aprecia é um epsilon-bruto sem qualquer sensibilidade... porque aquilo é arte! É-se um ignorante se por ventura se chama àquilo a merda que é... adoro as idiossincrasias sociais... deliro com elas!
Pensava eu assim quando comprei os bilhetes... e depois o Fa disse-me que tinha visto uma reportagem na 2: e que aquilo parecia ser meio experimentalista. E eu pensei (eu que odeio arte experimentalista) "oh... mas ao menos há sempre o texto, a história... não vão poder fugir a isso!" e fui na mesma.
Começa a peça... entram 8 preservativos humanos roxos, a lembrar o "ABC do amor" do Woody Allen, com passinhos rápidos e pequenos... não se sabe o que estão ali a fazer nem para que servem... mas são arte!
Quando os personagens ficavam cegos, a sua voz alterava-se para um irritante e rouco tom de voz de desenho animado... de 5 em 5 minutos, punham os rabos à mostra para dar a entender o carácter animalesco de uma vida em que ninguém vê o estado das coisas... o intervalo que ninguém entende como tal e que por isso mesmo não recebe aplausos, o ar aparvalhado de todos os espectadores quando de facto se apercebem que era o final do primeiro acto... uma criança (de uns 40 anos e com pele de adolescente de facto... pelo menos no que diz respeito ao acne) que já não se lembra o que é o latão e que ouve atentamente que "o latão é amarelo" em tom teatral... um final pseudo-artístico em que um quadro ofertado por uma velha cega à criança então cega diz tudo (ou não): um banco vazio junto a uma janela... como que à espera que alguém se sentasse nele para ver a vista, que sempre esteve lá para ser vista só que por muito que a olhassem ninguém a via... um elenco que corre para poder dizer que foi 2 vezes ao palco...
E depois o mais agradável e comum a todas estas coisas pseudo-artísticas: o espírito de "o rei vai nú"... quem não aprecia é um epsilon-bruto sem qualquer sensibilidade... porque aquilo é arte! É-se um ignorante se por ventura se chama àquilo a merda que é... adoro as idiossincrasias sociais... deliro com elas!
O fenómeno king card
Os filmes que vi recentemente, ao longo deste mês de julho...
A balada de Jack e Rose
Um filme bonito e terno... estranho que o seja devido ao melindre que deveria causar a possibilidade de um romance entre pai e filha... mas é de facto, estranhamente, bonito.
Madagascar
Fantástico... impagável e memorável a expressão do lémur bebé... ou ainda os pinguins dos serviços secretos...
Feux Rouges
Típico filme francês que nos faz pensar sobre um assunto, em redor de um enredo simples e quase banal... fazer de uns minutos de um dia puramente comum o tema de uma dissertação.
Fantastic four
Filme de acção, não tem muito que se lhe diga... mas é sempre bom recordar pedaços da nossa infância, passados da BD para o ecrã.
Good woman
Delicioso o argumento... deliciosa a história, deliciosa a interpretação da Helen Hunt, deliciosa a relação entre a Mrs. Erlynne e o Tuppy... delicioso o modo como nos mostra que nem tudo o que parece obviamente verdade o é.
Dark water
Não chegando aos calcanhares do bailado em "White noise" também promete mais do que cumpre... mas achei engraçado na mesma.
A balada de Jack e Rose
Um filme bonito e terno... estranho que o seja devido ao melindre que deveria causar a possibilidade de um romance entre pai e filha... mas é de facto, estranhamente, bonito.
Madagascar
Fantástico... impagável e memorável a expressão do lémur bebé... ou ainda os pinguins dos serviços secretos...
Feux Rouges
Típico filme francês que nos faz pensar sobre um assunto, em redor de um enredo simples e quase banal... fazer de uns minutos de um dia puramente comum o tema de uma dissertação.
Fantastic four
Filme de acção, não tem muito que se lhe diga... mas é sempre bom recordar pedaços da nossa infância, passados da BD para o ecrã.
Good woman
Delicioso o argumento... deliciosa a história, deliciosa a interpretação da Helen Hunt, deliciosa a relação entre a Mrs. Erlynne e o Tuppy... delicioso o modo como nos mostra que nem tudo o que parece obviamente verdade o é.
Dark water
Não chegando aos calcanhares do bailado em "White noise" também promete mais do que cumpre... mas achei engraçado na mesma.
Euromilionários
São dias difíceis... foi um mês de muitos gastos (o de Julho), chegou o fim do mês e a minha mesada ainda não entrou no banco, com a agravante de ter ido ao banco tratar de pedir um cartão novo porque o meu cartão só funcionava nas máquinas de Multibanco e em mais lado nenhum, e ter tido que o deixar lá... basicamente tudo isto se resume à simples frase "estou falida"... tenho uns trocos no banco, uns trocos na carteira e uma mãe generosa que perante os meus pedidos de dinheiro porque não tenho sequer dinheiro para pagar o chupista do arrumador me faz um sorriso e diz "tira-me a carteira se faz favor"...
Mas porque sou bem portuguesa, não é isso que me demove de gastar €10 (que por acaso não tenho) a jogar no Euromilhões... é que 100 e tal mil euros é aliciante, claro... pouco interessa que a probabilidade de acertar na porcaria da chave seja ínfima... já para não falar que se está a jogar contra (ou com) milhares de europeus.
Mas o mais triste é gastar dinheiro que não temos e nem sequer acertar mais que um número e uma estrela... e já gozo!
Mas porque sou bem portuguesa, não é isso que me demove de gastar €10 (que por acaso não tenho) a jogar no Euromilhões... é que 100 e tal mil euros é aliciante, claro... pouco interessa que a probabilidade de acertar na porcaria da chave seja ínfima... já para não falar que se está a jogar contra (ou com) milhares de europeus.
Mas o mais triste é gastar dinheiro que não temos e nem sequer acertar mais que um número e uma estrela... e já gozo!
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