Sou eu... mas não pelos motivos algo óbvios para quem me lê ou ouve falar (espero que quem me conhece não ponha essa questão...).
Estou neste momento a reler o meu blog, em vez de estudar a matéria que tenho em atraso para o dia de hoje (sou uma doida!...) e passei pelo post em que documentei o nascimento da minha sobrinha... e automaticamente cheguei à conclusão que não tenho falado dos meus sobrinhos.
Sou de facto uma supé-tia, que adora os sobrinhos, que vezes sem conta é aproveitada para tapar buracos e tomar conta deles enquanto a minha irmã ciranda... mas gosto tanto deles que mesmo quando não me dá jeito nenhum, fico feliz porque é uma oportunidade que tenho de estar com eles.
O Becas está enorme, engraçadíssimo e com mentalidade de palhacinho cada vez mais aguçada... é uma ternura de diabrete que rapidamente fica mudo e estático se perceber pelo tom de voz que estamos chateados com ele... quando soube que a minha irmã não o ia pôr a dormir, disse-me de olhos lacrimejantes "mamãe não vai vim punhá be pra durmi?! como não vai vim... vem seimpri..." ... uma ternura... uma ternura com sotaque brasileiro e ditongos ininteligíveis e gritantemente incorrectos (apanhados por contacto demasiado com a empregada que possui as mesmas características linguísticas)... apesar de enternecida pela questão não consegui deixar de o corrigir (o meu futuro é ser uma Mrs. Van de Kamp das Donas de casa desesperadas...)...
E a Da... é uma rabuja que não tem precedente... torta até dizer chega... mas é tão linda e tão querida, e tão dada quando se re-habitua ao convívio próximo com alguém... quando era bebé de colo, fui eu que a estraguei com mimos, e a habituei (mal) a andar ao colo, querer miminho, porque ela era muito sossegada e não chateava ninguém (é claro que nunca disse isto à minha irmã)... fazia-me confusão que por causa da peste do Becas ela não tivesse atenção nenhuma...
E não consigo deixar de ter um orgulho imenso de constatar que o que disse no último post sobre ela era altamente falso... ela não é nada parecida com o pai... é igual a mim... os olhos, o sorriso, as covinhas que já ostenta, e o sempre presente dedão...
O relógio biológico não consegue deixar de adiantar uns 2 anos...
agosto 17, 2006
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