agosto 02, 2006

Last but not the least

Ontem fui tomar café com dois amigos, a um café perto de casa, e parecia haver a reunião do meu liceu nesse mesmo sítio, nessa mesma hora... foi giro sentir-me velha assim, não pelo mero peso das recordações e seu cross-check com o calendário, mas por trocar novidades com amigos da altura (na verdade, durante muito tempo foi a minha melhor amiga), saber o que têm feito da sua vida, ver que em muito pouco mudaram a sua maneira de ser... e sabe bem, reconhecermo-nos assim nos outros...

Sim, porque eu sou megalómana confessa e por isso não tenho pudores em confessar a autorelativização que toda a gente faz mas mantém para si...

... gostamos de falar da infância/adolescência apenas quando as recordações nos incluem a nós;
... damos muito mais atenção a fotos onde nós próprios aparecemos;
... por tímidos que sejamos, adoramos ouvir os outros falar de nós (desde que bem, na maior parte dos casos)... o semi-fascínio/interesse, por mínimo que seja nalgumas pessoas, quase universal pela astrologia, reflecte isso mesmo;
... e há mais, mas como frequentemente (e neste chorrilho de posts então é gritante), não me ocorre de imediato, e não sinto particular vontade de esperar que ocorre, longe será dizer pensar sobre isso.

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