fevereiro 28, 2005

Nos tempos do colégio

Há dias, enquanto frequentava um curso de um dia no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, reencontrei uma amiga dos tempos de colégio... "oficialmente" já não nos víamos há uns 10 anos, embora nos tenhamos cruzado uma ou outra vez em que (dado o local onde tal encontro foi dado) ela terá preferido não me falar. Não censuro, porque estas coisas são o prato do dia, quando o estar num determinado sítio significa alguma coisa quanto a nós próprios... to the point: encontrei-a no Trumps, e achou melhor evitar que eu a visse (e eu serei eternamente a "amiga hetero do ruivinho").

Hoje tomámos café, estivémos a por a conversa em dia (porque de facto faziam uns 10 anos que não sabíamos nada uma da outra)...
A rapariga, saiu de casa aos 18 anos, concluiu o curso sempre a trabalhar, nalgumas alturas com dois empregos em simultâneo... com o desemprego em alta, ela tem um bom emprego, apesar de recém-formada, graças à sua competência e profissionalismo (e talvez um pouco de sorte, ok).

Sempre (desde que a conheço até antes da nossa conversa) olhei para ela, e vi uma menina do papá e da mamã, quase exclusivamente pelo look beta que a caracteriza... foi durante muito tempo menina dos papás, mas os papás forçaram-na a crescer antes de tempo. E ela cresceu bem... por sorte ou competência da própria, uma vez mais.

Quo vadis?...

... de momento não vou a lado nenhum... avizinha-se a época de exames, que é o meu período de stress por excelência.

Aviso como tal que, por entrar nesta época, me reservo o direito a:

  • falar mal;
  • não ter paciência para nada;
  • estar muito bem a tomar café, e de um momento para o outro ter a avassaladora sensação de que nada sei para o exame que se aproxima e que tenho que agarrar imediatamente nos livros/apontamentos;
  • estar muito bem a falar com seja quem for e ter a mesma reacção (de tal modo que às vezes possa aparentar um total desinteresse no que me estão a dizer);
  • ter frequentemente necessidade de arrumar o quarto, os roupeiros, as gavetas... e é aplicável tanto aos meus quanto às casas que porventura visite;
  • ser imbuída pelo espírito Chefe Silva, e qualquer prato que leve menos de 3h a confeccionar não ser de modo algum aquilo que me apetece.

Inversamente,

  • a de um momento para o outro, tornar-me chata e envia vários convites para virem ter comigo tomar café ao meu local de estudo;
  • de um momento para o outro me tornar numa party animal, e a noite ser sempre uma criança.

De momento são as características que me lembrei que incorporo nesta fase... ah, e chamo à atenção também que esta é uma praga sazonal: temos a colecção março-abril e a colecção junho-julho.

fevereiro 25, 2005

Assim vai o mundo

Descongeladas bactérias com 30 mil anos de vida no Alaska
so what?! a maioria das bactérias tem quase essa idade... mas pronto a senhora achou importante!

Deinonicossauros encontrados na Argentina

João Paulo II já respira sem ajuda artificial
eu também respiro sem ajuda artificial... não sou notícia porquê?!

Desemprego: Número de desempregados aumentou 4,1% em Janeiro
Desemprego aumenta na Alemanha e França
Eis a importância dos contextos.

Mutações em bebés devido à poluição
Mais uma grande novidade...

And the Oscar goes to ou em versão castellana
Isto sim, tem algum interesse! *grin*

fevereiro 24, 2005

And now for something completely different

It's a girl! (na tentativa de não ser pirosa, fui ainda mais!!)
Parabéns maninha e cunhadinho!!...

Carácter

Incomoda-me[*] que as pessoas não sejam sérias, e que se afectem terceiros com isso... aliás, acabei por personalizar os posts anteriores, mas a minha preocupação com esta questão nem sequer era muito relativa a mim, confesso.

Incomoda-me[*] que haja o gosto pelo sofrimento alheio... ou que, mais suavemente, não haja preocupação com esse sofrimento na aquisição do que se pretende para si próprio.

A mentirinha fácil, é tão fácil que sai mais depressa da boca que a verdade mais sóbria e mais sensaborona...

É um mundinho de dog-eat-dog que me incomoda[*] até às entranhas, e que nos rodeia por todos os lados, porque é pequenino apenas nos seus valores, não na sua extensão.

[*] estou a ser eufemística para além do plausível, e hoje, mais uma vez, tive a confirmação de que raras são as pessoas que não me incomodam deste modo.

fevereiro 23, 2005

A perda da inocência

Comentava com a T. há muito tempo (e recordei-me agora a propósito do poder de uma palavra), que por vezes acreditamos no que nos dizem sobre os outros, e partimos para esses relacionamentos sociais já com o pé atrás... porque A nos disse que ela era uma vaca, porque B nos disse que ele era um sacana, porque C nos disse que eles eram uns malucos... e nunca mantemos realmente a inocência que deveria caracterizar a aproximação de dois desconhecidos.

Acreditamos no que nos dizem, e regra geral, quando damos uma oportunidade às pessoas visadas, descobrimos que a fama que as antecedia, nada de real tem.

Faz-me pensar na quantidade de pessoas que terão uma ideia errada de mim, que se calhar pensam que eu sou isto ou aquilo, simplesmente porque assim lho disseram (baseados em nada ou em pouco)... faz-me pensar que o crescimento destes “boatos” (a existirem) é exponencial, porque pode ser transmitido vezes sem conta.

Faz-me também pensar na quantidade de pessoas de quem eu poderei ter uma ideia errada, apesar de me esforçar por não considerar demasiado as primeiras impressões (a menos que estas gritem imediatamente que não há entendimento possível... não conseguirás tolerar esta atitude seja qual for o contexto ou as outras que a compensem), e que desse modo as afasto e sou injusta ao fazê-lo... sem necessidade alguma.

O poder numa palavra II

Por outro lado (apesar de não ser este o prisma que me levou a pensar no assunto), uma palavra tem também o poder de fazer o inverso.

Com uma palavra podemos fazer um desconhecido sorrir...
Com uma palavra podemos emendar onde errámos...
Com uma palavra podemos sarar feridas que criámos, que alguem criou a outrem...
Com uma palavra podemos acalmar quem está aflito...
Com uma palavra podemos exaltar quem se sente morto...
Com uma palavra podemos mudar o nosso mundo, e almejar mudar o mundo.

Porque me faltam tantas vezes as palavras?!...

O poder numa palavra

Acabei de ler um post num blog vizinho (mas não linkado) que me fez pensar... fez-me pensar no poder que detemos nas nossas palavras. Com uma palavra temos o poder de desmoronar um mundo, de sujar uma vida, de partir algo que não tenha reparo...

Com uma palavra (e com várias), podemos mostrar uma imagem de nós mesmos que não corresponde à realidade... podemos enganar meio mundo, podemos mostrar-nos como o santo e revelar os outros como o demónio.

Podemos intrometer-nos na vida dos outros, e depois contar o assunto como se nos tivessem esbofeteado sem razão aparente.

Podemos denegrir a imagem de todos aqueles que nos passaram pela vida (ou até que façam parte dela, dependendo do dolo que esteja implícito nessas nossas palavras), mesmo que a sua imagem real seja imaculada...

fevereiro 21, 2005

Um dia de eleições

Ontem votei, em muita consciência... acho que nunca fiz um voto tão informado quanto o de ontem, lamento que deva ser uma raridade neste aspecto, pelo menos a julgar pelo resultado final.

Por não querer votar na minha cor política, mas tendo muito poucas opções, resolvi informar-me... continuei a informar-me até à própria manhã de eleições, onde exclui a votação no partido que merecia a minha opção mais favorável... é que no meio de tudo, vender-se à coligação parlamentar com o PS, tornava-o a pior opção possível.

Fiquei outra vez entre o mesmo de sempre, e aquele mais impensável... e pensei que maluqueira por maluqueira, há umas que são relativamente inócuas... e lá votei eu, decidindo apenas no momento em que aproximei a caneta do boletim de voto, com a mão trémula (!). Tudo isto com a fé de que o PS não adquirisse maioria absoluta.

Pois que a adquiriu, pois que espero que o país possa pagar para ver... vai ser uma surpresa só, visto que nem da campanha, nem da oposição se pode tirar nada de concrecto... Destas, ficámos com a certeza que temos que acreditar, que vai haver um choque tecnológico (whatever that means), e que todos os analistas financeiros que temos ao dispôr só erram nos seus pareceres... nestas 3 orações, condensei toda a campanha do PS, que tristeza!... (não excluindo os importantes acessos de paranóia do actual PM à cerca das múltiplas (?!) acusações com «boatos falsos e mentirosos» da sua homossexualidade)

Realmente, quando nada se sabe do que nos espera, nada nos resta senão acreditar...

fevereiro 20, 2005

Análise isenta

... e também um pouco alheada nalguns aspectos, convenhamos.
Mas aqui ao menos põe-se o dedo na ferida socialista, põe-se o dedo na ferida social democrata e põe-se o dedo na ferida presidencial.

É triste que o jornalismo português não seja capaz da mesma isenção, visto que está mais ao corrente de tudo o que se passou...

É hoje o grande dia

Daqui a umas horas irei assinalar uma cruz num dos quadradinhos disponíveis... ainda não muito decidida, tristemente.

Daqui a umas horas decide-se de algum modo o rumo do país pelos próximos anos, porque a diferença entre um governo PS coligado ou um governo PS com maioria absoluta a solo, é abissal... e abissal é uma palavra apropriada neste contexto!

Boa sorte Portugal! (how corny!)

fevereiro 17, 2005

Quando os opostos se atraem

O que nos atrai a alguém (os opostos) não determina que sejamos mais felizes com essa pessoa - Journal of Personality and Social Psychology.

Histórias cirúrgicas

Ando a seguir uma doente, de 76 anos, animada, conversadora, saudável na grande maioria da sua já longa vida... Deu entrada no serviço de urgência do hospital por uma anemia por perdas crónicas, derivada de uma neoplasia gástrica.

Por ter sido sempre saudável, não prestou atenção à sua cor pálida, não prestou atenção ao cansaço que agravava, não prestou atenção à sensação de saciedade precoce, não prestou atenção ao facto de lentamente deixar de conseguir comer sem que a comida se acumulasse numa região que consegue apontar com o dedo... essa região corresponde ao local onde as células tumorais se multiplicam e ocluem a passagem dos alimentos, tanto que já nem consegue beber nada.

Por ser saudável, descurou a sua saúde... por ter já alguma idade, atribuiu estas alterações à mesma, e não prestou atenção.
A sua esperança de vida diminuiu drasticamente por isso, porque a neoplasia não foi diagnosticada precocemente...
E isto aconteceu com o aval da sua médica de família...

Palavra do dia II

tergiversação

do Lat. tergiversatione
s. f., acto ou efeito de tergiversar;
evasiva;
rodeios;
subterfúgio.

in Priberam

fevereiro 13, 2005

No mundo

O jogo do gato e rato
HIV ganha nova mutação que o torna refractário à terapêutica e ainda mais agressivo para o sistema imunitário do hospedeiro.

Jurassic Park, sem guião
Encontrado um pedaço de pele nos ovos de Giganotossauros descobertos em escavações, tem-se agora acesso ao DNA dos bichos, tornando possível a clonagem. O interesse que os cientistas dizem ter nesta descoberta, é a reconstrução tridimensional do réptil cretácico juntamente com a semelhança dos hábitos de vida reprodutiva destes com as actuais tartarugas e aves várias... eu duvido que não se use o DNA encontrado para experimentar.

Palavra do dia

locupletar

do Lat. locupletare
v. tr., tornar rico;
enriquecer;
saciar;
v. refl., encher-se;
saciar-se.

in Priberam

Torre do inferno

Este filme, com o Paul Newman como protagonista (suportado por um elenco magnífico, super estrelado), marcou-me imenso... ficou-me marcada a mensagem social (muito pouco) subliminar: incêndios em prédios de mais que 20 e tal andares não são facilmente apagáveis porque não há acesso externo às chamas. E eles, os arranha-céus, continuam a ser contruídos até em nome da economia de espaço...

Esta notícia é assustadoramente semelhante ao filme, mas na vida real não há Paul Newman's que salvem o dia, e o prédio está em risco de colapso, com alguns Corpos de Bombeiros lá dentro.

Até o blog é aéreo...

... diria mais, é um ultra-leve! Este filósofo (bem vistas as coisas os paizinhos não lhe poderiam ter dado um nome melhor, por mais coisas que uma!!!) até no seu blog é inespecífico, desinteressante e, arriscaria, um nadinha oco!

Fico triste se de facto alguém votar PS porque o Barreiro é rosa, ou porque houve entusiasmo em Setúbal ou porque a maré vai cheia com um mar de gente em Braga... tenho o meu futuro nas mãos de um acéfalo!

Ai meu deus!...


legislativas Posted by Hello ... e eu nem sou religiosa!

fevereiro 12, 2005

Basta

O meu rio não corre mais para o teu mar... uma barragem de cansaço e exaustão cortou-lhe o curso.

fevereiro 10, 2005

Politiquices... ou a sinalização deficiente nas estradas

Tenho andado preocupada por se aproximar a data das eleições e ainda não estar completamente decidida em quem votar... sinto-me burra e especialmente perdida. Tanto que me deu para ler os manifestos do PS (só para rir, confesso), PSD e BE.
Com o do PS confirmei a minha opinião à cerca do Guterres... perdao, Sócrates y sus muchachos: falam falam, falam falam, e nunca dizem nada (de jeito, porque sempre têm 100 e tal páginas de paleio). Com o do PSD vi tanto marketing e tanto tratamento de imagem, que me deixou desconfiada... Com o do BE vi um manifesto a preto e branco, sem maluqueiras (excepto as maluqueiras revolucionárias do Louçã) e com a descrição do que se propõem a fazer e como (que parece ser tabu nesta campanha eleitoral... ninguém faz esta singela perguntinha).

Hoje, ainda no meio desta preocupação, ia a uma sessão de esclarecimento do PSD... ia! Porque andei perdida pelo Lumiar, Ameixoeira, Bairro de Angola, e sei lá mais eu onde... tudo prodigiosamente sinalizado! Até o caminho para Meca (isto é, 2ª circular - está lá a mesquita, não engana ninguém!) estava mal sinalizado, com direcções em código morse (cruzamento sim, cruzamento não)... Quando me vi rumo a Meca, resolvi vir para casa, porque já me chegava de bairros sociais por uma noite.

Há sempre motivos para se odiar subúrbios...

Silêncios

Tenho um mundo de palavras, presas na garganta... presas há anos, por anos de silêncios.
Não me peças para não as ouvires porque te magoam.
Compreende que por nunca te querer magoar, deixei que me ficassem a corroer... preciso sarar... preciso sanar.

fevereiro 09, 2005

Comments mais longos que os posts

É da campanha eleitoral? É da pressão da Igreja sobre o eleitorado?... o que é que se passa?!...
Eu até sou PSD, mas estar a levar com teorias da conspiração anti-PS é demais até para mim.



Comecei a exercer o meu direito a ser déspota no meu próprio blog e apaguei o coment e mai' nada.
Lá porque o blog é de uma esquizóide, não quer dizer que seja maluquinha... *crazy grin*

Non ou a vã glória de arrumar...

Mais um passo dado rumo ao meu esgotamento nervoso...
Hoje de manhã estava a estacionar o carro no parque do café in, quando o arrumador me barrou o caminho com o seu pulguento corpo... ainda pensei (ingenuamente) que ele não me estivesse a ver e dei uma buzinadela...
Não se mexeu...
Continuei a fazer marcha-atrás até faltarem apenas uns milímetros para o atropelar...
Não se mexeu...
Fui arrumar o carro noutro lugar e saí furibunda do carro, para lhe perguntar o que raio estava a fazer... não me soube responder, mas soube mandar-me à merda.

Não sei o que se passa, mas acho que não é paranóide dizer-se que o mundo está contra mim!!!...

If you are conected...

No writings on the wall, mas estou bem "conectada"... estou neste momento a ser sujeita a um exame que é do mais invasivo (da intimidade) que há (possivelmente ultrapassado apenas pela monitorização do sono). Tenho 5 eléctrodos colados ao peito, e um estojinho parolo pendurado ao pescoço, que me registam os batimentos cardíacos...

Pode não parecer muito invasivo, mas a verdade é que tudo o que fazemos, se manifesta no batimento cardíaco... lembro-me (da última vez que fiz um Holter) de pensar nos tipos de exercício físico que não poderia fazer nestas 24h, para depois não o ter que explicar! *risos*

fevereiro 08, 2005

Um dia na praia

Jogos de associação de palavras, por pueris que sejam, às vezes dão nisto...

A. - praia
L. - mar
A. - gaivotas
L. - oco
A. - vazio
L. - nada
A. - tudo
A. - negação
L. - recalcamento
A. - freud
L. - áustria
A. - viagem
L. - descoberta
A. - caravela
L. - sta. maria
A. - virgem
L. - análise
A. - perfeccionismo
L. - procura
A. - encontra
L. - engano
A. - falso
L. - pérfido
A. - maquiavélico
L. - príncipe
A. - reino
L. - império
A. - quinto (5º)
L. - metade
A. - cara
L. - coroa
A. - velha
L. - sábia
A. - vida
L. - descoberta
A. - entusiasmo
L. - criança
A. - wia
L. - perdida
A. - rumo
L. - norte
A. - rosa
L. - cravo
A. - 25 de abril
L. - vermelho
A. - sangue
L. - elixir
A. - seiva
L. - vida
A. - deus
L. - incerto
A. - aleatório
L. - sorte
A. - destino
L. - caminho
A. - pegada
L. - rasto
A. - passado
L. - bagagem
A. - viagem
L. - conhecimento
A. - ciência
L. - curiosidade
A. - gato
L. - Kalimero
A. - joana
L. - sonho
A. - utopia
L. - imperfeita perfeição
A. - antítese
L. - hipálage
A. - transposição de sentimentos
L. - sofrer
A. - aprender
L. - crescer
A. - amadurecer
L. - cair
A. - deixar-se ir
L. - vento
A. - elemento
L. - elementar
A. - watson
L. - persistência
A. - mãe
L. - desequilíbrio
A. - falta
L. - excesso
A. - extremo
L. - precipício
A. - passo
L. - collor de mello
A. - brasil
L. - paz
A. - pomba
L. - ninho
A. - aconchego
L. - elba ramalho
A. - saudade
L. - fado
A. - tristeza
L. - solidão
A. - choro
L. - lágrima
A. - pierrot
L. - palhaço
A. - circo
L. - ilusionista
A. - mãos
L. - pianista
A. - pauta
L. - classificações
A. - elevado
L. - cume
A. - céu
L. - terra
A. - touro
L. - forcado
A. - coragem
L. - temerário
A. - perigo
L. - mar
A. - perder
L. - soltar
A. - livre
L. - voar
A. - pára-quedas
L. - seda
A. - luxo
L. - vantagem
A. - superior
L. - madre
A. - leito
L. - dossel
A. - fábula
L. - esopo
A. - moral
L. - religião
A. - doutrina
L. - sacerdócio
A. - celibato
L. - devoção
A. - adoração
L. - contemplação
A. - objecto
L. - manipulável
A. - boneco
L. - trapos
A. - limpeza
L. - obsessão
A. - mania
L. - exaustão
A. - cansaço
L. - idade
A. - 25
L. - quartel
A. - militar
L. - tradição
A. - JB
L. - cirrose
A. - fígado
L. - iscas
A. - mau
L. - feio
A. - pombo
L. - lisboa
A. - tejo
L. - tágides
A. - camões
L. - lusíadas
A. - descobrimentos
L. - cabo boa esperança
A. - oceano
L. - praia

Amanhã será (aparentemente) um grande dia...

February 09, 2005

There's just no easy way to say this, so sit down, buckle up and listen: You've suddenly turned into a magnet for the attention of romantic, spiritual admirers. Awful, huh? Well, as they say, it's an awful job, but someone's got to do it, so do your best. If you don't have a social secretary, you might want to hire someone, at least temporarily. For the next couple of days -- at the very least -- you'll need one!


hum... I wonder...?!

O Islão, tolerante?!...


África do Sul, na altura do apartheid
Posted by Hello



Auto-estrada para Meca (Arábia Saudita, 2005)
Posted by Hello

Inquisição

Desde então, pouco ou nada mudou...

fevereiro 07, 2005

Sobre rodas

Hoje fui fazer uma coisa que já não fazia há uns 5 ou 6 anos: andar de patins. Fui para Oeiras, para o "paredão"... andar de patins é no entanto um eufemismo para "fazer figura de tótó", porque a falta de treino conjuntamente com a memória vivida da dôr no meu joelhinho fizeram com que não conseguisse andar grande coisa.
Pode ser que um dia em breve consiga voltar a andar como uma Wayne Gretsky (mas em linha, sem gelo, sem barba, sem o puck, e sobretudo sem tralhos!)...

fevereiro 06, 2005

Confusão

Não entendo, não sei...

fevereiro 03, 2005

Espiando blogs fraternos

«"O Sócrates é gay"

Tive ontem um exame que a bem da verdade até me correu bem, mas infelizmente à custa de umas quantas horas de sono. Hoje tive de levar o meu pai ao hospital da Estrela e sacrificar mais umas horas de sono pelo caminho, e isto em época de exames.

Para além de me deixar com cara de morto-vivo, a falta de sono também tem o condão de me deixar insuportavelmente irritadiço (a objectividade acima de tudo!). Não que isso fosse necessário, porque bastava a minha mãe (que já não conduz um carro para aí desde a Idade Média) a fritar-me os miolos com merdas do género:

- Que caminho vais tomar?
- Pela Fontes Pereira de Melo.
- Pela Fontes Pereira de Melo?! Devias era tomar a Av. de República, que era muito mais rápido.

Isto, quando eu estava na António José de Almeida prestes a virar para a Av. da República (que só por acaso, termina onde começa a Fontes Pereira de Melo).

A minha aventura mentalmente desgastante continuou na rotunda do Marquês de Pombal, onde para a maior parte dos retardados com carta, usar piscas para mudar de faixa é um mito urbano - algo de que se ouviu falar vagamente mas que ninguém faz desde que os Romanos construiram as primeiras estradas da Península.

Para melhorar as coisas, o espelho do lado direito do carro continua partido (um badocha qualquer, preguiçoso demais para dar a volta ao carro, fez-me o favor de partir a articulação do espelho o que vai custar alguns 20 ou 30 contos na Honda). Como o espelho está partido e eu ainda não tenho cara de camaleão com visão estereoscópica, eu tive de de fazer aquilo que todos os desgraçados que sabem o que é o ângulo morto fazem: voltar-se para trás volta e meia para ver se podem mudar de faixa.

Bom, a manhã foi mesmo uma bela bosta. Entre três horas perdidas no meio de um trânsito infernal cheio de anormais que nem deviam conduzir carroças, peões que se atravessam à frente dos carros, e o raio da consulta que nunca mais acabava, uma das poucas coisas que me fez sorrir esta manhã foi um grafiti (*) que vi pintado na parede de um palácio da Estrela (que por mero acaso era a sede do Partido Socialista). Com tanta merda neste país, valha-nos o sentido de humor!

(*) Sim eu sei, "grafiti" tem ou dois efes ou dois tês. Como já disse, dormi pouco e nesta fase do campeonato estou-me marimbando.»


Achei piada a este post por várias razões que passo a explicar:
- a minha mãe faz mesmo isto... parece retirada do Seinfeld (só lhe falta falar inglês com sotaque de Brooklyn)
- o meu irmão tem-se como um rapaz inteligente (que até é), mas depois acha piada a atentados à democracia, como na situação actual do país a campanha eleitoral das 2 maiores forças partidárias se centrar em questiúnculas destas.

Agora, a parte hilariante...
- o meu irmão conduz mal que dói... é o tipo de pessoa que atravessa faixas numa rotunda (como possivelmente terá feito no Marquês) e vocifera porque os outros anormais não se mantêm dentro das deles!
- dorme que nem uma lontra, com uma média de 10h diárias de sono, passa o dia inteiro a protestar que dormiu pouco se p acaso acordou às 8h de sono... se acordou às 6h de sono está que não se pode aguentar e ainda mais o temos que ouvir durante todo o dia.
- nunca tive acesso ao meu irmão depois de duas noites de dormir pouco (para as pessoas normais, 2 noites de sono médias), porque regra geral, a seguir a uma noite de "dormir pouco" (as ditas 6h), na seguinte dorme algumas 12h!
- gostei, por isso mesmo, do apontamento à cerca do "grafiti", porque quem o leia achará certamente que está acordado há 48h no mínimo!

O Sócrates até que pode ser gay, mas tu A., és um maricas!!!...

Parabéns Iraqui's

Já estava para comentar isto há uns dias...
As eleições foram um sucesso. O Iraque ensinou ao Médio Oriente (e a todos os países de regime democrático em que a taxa de abstenções seja elevada, no fundo) uma valiosa lição à cerca do valor da liberdade e democracia.



Não vou tão longe ao ponto de agradecer ao Bush a sua intervenção "policial" que grandemente contribuiu para esta liberdade adquirida para o povo Iraquiano, mas agradeço-lhes a eles pela coragem de fazer exercer o seu direito de voto, e assumir o seu papel na decisão do rumo do seu país. E prefiro acreditar que, apesar do candidato ser um fantoche americano (como o são em todos os países "libertados" pelos EUA ao longo da história), a democracia se prove melhor para o povo iraquiano do que a ditadura existente até entao...



Faz-nos pensar o que fazemos nós (portugueses) nos domingos eleitorais, que tanto se sobrepõe a este nosso dever e direito cívico, que tenha sequer comparação com as ameaças terroristas de que estes votantes foram alvo.

fevereiro 01, 2005

Bastard-magnet

Sou eu... prometi a mim mesma (vide "Chicos espertos") que deixaria de me irritar com a estupidez alheia, que não me poria mais em situações potencialmente problemáticas, sobretudo no trânsito (que é o meu grande suga-energia)...

Pois que eu não preciso de andar à procura deles, eles vêm ter comigo. Hoje quando ia para uma consulta, uma carrinha veio para cima de mim (que seguia já há uns 2km pela faixa da direita, e ele seguia na faixa do meio)... buzinei e utilizei as raias para não ter um acidente, ele desviou-se. "Amigos como sempre" pensei eu, ainda benevolente perante a inaptidão alheia ao volante...

Mas não... a carrinha (cheia de jovens sorridentes, com sorriso tipicamente brasileiro = pepsodent) veio atrás de mim, colada a mim... quando passou por mim na A5 buzinou, e eu disse-lhes (não entenderam certamente) com um sorriso "vai aprender a conduzir" (da forma mais cínica possivel, tanto que acredito que tenham pensado que apenas lhes sorria mesmo).

Passados mais uns segundos, ia a ultrapassá-los e atravessaram-se à minha frente na faixa da esquerda... nem buzinei nem nada... fiquei a roer-me por dentro, e acabei por desviar para a faixa da direita e finalmente ultrapassá-los.

Quando chegou a saída que pretendia (Carnaxide) desviei-me para ela, já eles iam bem longe... Com o trânsito habitual naquela saída, eles alcançaram-me, atravessaram-se à frente dos carros nas 2 faixas que lhes ficavam à direita que buzinaram desalmadamente, e travou-me a fundo à frente do meu carro...

Sai um brasileiro a vociferar que eu o tinha ultrapassado pela direita (ultrapassar é mudar de faixa para passar à frente, e não seguir na faixa onde se circulava há 2 km) e se não sabia o perigo que isso era, e se conhecia o código... eu perguntei-me (e a ele também) se ele conheceria o código, e se ele saberia o perigo de não se olhar pelos espelhos ao mudar de faixa, e de se atravessar à frente de carros na autoestrada e até de estar parado numa autoestrada. Face à argumentação lógica dele, concluí com um "você é doido", desviei o carro e segui caminho, ainda incrédula no que me tinha acontecido...

O mundo está ao contrário e já me cansei de o tentar endireitar... sejam estúpidos, sejam ignorantes, sejam irresponsáveis, sejam o que bem vos apetecer, de preferência bem longe de mim! Para todo o mundo: peço desculpa se respiro, e se por acaso até vos evito acidentes ao fugir da merda de condução que vocês fazem!

Exaltação do espírito

Há pouco mais de 2 semanas, desejei-te sorte... desejei que tudo corresse pelo melhor e de forma rápida.
Sei que não é isto que entendes como "melhor" (quem o entenderia?!), mas que o seja realmente...
Para ti que não lês estas palavras, mas que as sintas sob a forma do carinho que te tenho, do bem que te desejo e à tua família.