fevereiro 21, 2005

Um dia de eleições

Ontem votei, em muita consciência... acho que nunca fiz um voto tão informado quanto o de ontem, lamento que deva ser uma raridade neste aspecto, pelo menos a julgar pelo resultado final.

Por não querer votar na minha cor política, mas tendo muito poucas opções, resolvi informar-me... continuei a informar-me até à própria manhã de eleições, onde exclui a votação no partido que merecia a minha opção mais favorável... é que no meio de tudo, vender-se à coligação parlamentar com o PS, tornava-o a pior opção possível.

Fiquei outra vez entre o mesmo de sempre, e aquele mais impensável... e pensei que maluqueira por maluqueira, há umas que são relativamente inócuas... e lá votei eu, decidindo apenas no momento em que aproximei a caneta do boletim de voto, com a mão trémula (!). Tudo isto com a fé de que o PS não adquirisse maioria absoluta.

Pois que a adquiriu, pois que espero que o país possa pagar para ver... vai ser uma surpresa só, visto que nem da campanha, nem da oposição se pode tirar nada de concrecto... Destas, ficámos com a certeza que temos que acreditar, que vai haver um choque tecnológico (whatever that means), e que todos os analistas financeiros que temos ao dispôr só erram nos seus pareceres... nestas 3 orações, condensei toda a campanha do PS, que tristeza!... (não excluindo os importantes acessos de paranóia do actual PM à cerca das múltiplas (?!) acusações com «boatos falsos e mentirosos» da sua homossexualidade)

Realmente, quando nada se sabe do que nos espera, nada nos resta senão acreditar...

Sem comentários: