- Um galão de máquina escuro se faz favor.
(tira um dedo de café para dentro do copo)
- Olhe que o galão é escuro!...
(junta-lhe o leite)
- Oiça... o meu galão é escuro...
(apresenta-me o copo, cor de leite, porque café havia pouco...)
- Desculpe... mas pedi-lhe 3 vezes um galão escuro... isto nem claro é...
(não responde, pousa o copo dentro do balcão, vai tirar um café que deita dentro do copo do galão... por algum motivo obscuro, essa mistura não se tornou no meu galão, e ele foi fazer outro. Passados intermináveis segundos, apresenta-me um galão se possível mais claro que o anterior... como acredito que não seja possível, vou admitir que era apenas igualmente claro)
- ... Isto é um galão claro... eu quero um galão escuro! (já capaz de lhe ir à cara, ou passar para dentro do balcão e tirá-lo eu...)
(afasta-se, e vai fazer-me um galão nas máquinas automáticas... ou seja com mokambo em vez de café... diga-se que o galão de máquina até é mais caro... e que eu queria um galão escuro, para acordar... apresenta-me o galão)
- O Sr. está a brincar comigo não está?! (é que ainda para mais o galão era claro na mesma...) Eu pedi um galão de máquina, escuro... diga-me lá, de que cor é isto? Castanho claro não é?! Um galão escuro é castanho escuro... tente lá outra vez se faz o favor... (o enfermeiro brasileiro ao meu lado ia-se rindo e ficando incrédulo com o sucedido...)
(tira-me outro galão... desta feita, com 1 dedo e meio de café, ou seja um galão normal, de escuro não tinha nada... e sempre com o mesmo ar de epsilon brutus...)
- ... olhe, dê-me a porcaria do galão... mas para sua futura referência, um galão escuro leva pelo menos 1/4 de café!...
(a odisseia continuou, enquanto eu esperei que ele se lembrasse de me trazer a água fresca de 50cl... e depois que fosse buscar uma que fosse de facto fresca... e depois que fosse buscar uma que fosse novamente de 50cl...e felizmente ficámos por aí!)
junho 09, 2005
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