Ando solta com o sabor do nada na boca
caminho descalça em redor da tua praça
e uma árvore enorme dá sombra à tua janela
fechada, cinzenta, adormecida, em adobe esquecida.
Meu amor, que caminhos traças?
Paralelas as linhas assumem divergências já gastas.
Entardecer sem saber,
beber de uma qualquer fonte,
sem sede não ser
o que em mim julgaste ver.
Meu amor, que gestos são esses?
Mão cruzadas perdem batalhas.
No fim, a sentença afirmada:
eu sigo aquela estrada,
sigas ou não as minhas pisadas!
Continuo solta com o sabor do nada na boca...
G.
março 22, 2005
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