Lembro-me de uma conversa que tive num dos meus primeiros namoros, em que falava do que se sente quando se é magoado por alguém de que se gosta... a metáfora dos caquinhos... ao lembrar-me disto rio-me, mas a verdade é que então com 16 ou 17 anos isso fazia todo o sentido e hoje é para isso extrapolável.
Quando se parte alguma coisa, pode-se tentar colar os caquinhos todos, reconstruir a peça... mas há sempre aquelas lasquinhas mais fininhas, os caquinhos que vão para debaixo do móvel e os que desaparecem pura e simplesmente. A nossa pecinha fica funcional, mas com falhas... até à próxima vez que cai, e mais caquinhos se perdem... às tantas tem-se uma falha que a torna disfuncional.
março 13, 2005
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