agosto 18, 2009

Life in the world of plenty

Estou sempre com estes filmes... não sei porquê mas acontecem-me coisas.
A Via Verde pediu-me há tempos para associar novo cartão. Fê-lo por telefone. Na verdade colocou-me um ultimato por telefone. Não gostei, mas ainda assim lá fui eu tentar associar o cartão, novamente, no multibanco. Não deixaram.

Há dias recebi uma carta reclamando €45 e trocos em dívida, por passagens que apenas têm registo (convenientemente) da estação de saída... não fazem ideia onde eu entrei, mas estranhamente sabem onde saí. Assim cobram-me a taxa máxima possível para a saída que usei.

Agora o engraçado. A Via Verde não está errada, nem é responsabilizável por nada, porque me comunicou o término de contrato... estranhei. Perguntei como. Disseram-me que por carta.
Fiquei a saber que apesar de me conseguirem comunicar o que devo para a morada certa (da qual pedi alteração através de e-mail, como eles exigem), informações irrelevantes como as que levam a eles poderem cobrar tal exorbitância por um percurso de €1 são comunicadas para uma morada da qual já "dei baixa". Assim, os novos ocupantes da minha antiga morada ficaram muito contentes de saber que a honorável desconhecida que sou eu já não tem contrato válido com a Via Verde... eu fiquei na ignorância, mas a culpa e responsabilidade obviamente que não é deles. E isto tudo presente nos registos deles, porque à medida que eu ia falando, o funcionário da Via Verde ia-me dando as peças que faltavam...

Não sei de onde vem a frase "o cliente tem sempre razão" mas deve ser dos filmes ou de telenovelas, porque no mundo real o cliente tem que ter um cinto de castidade à Robin Hood men in tights para salvaguardar-se de sodomizações indevidas e indesejadas.

2 comentários:

Only Words disse...

Surreal! O ditado popular mudou para: "o cliente não tem razão, há que sugar-lhe todo o tostão!"

esquizoide disse...

usaria essa expressão na cartinha de reclamação para a via verde, n tivesse que ser demasiado eloquente... :P