Há pessoas que não conheço e quero cuspir na cara.
Pela sua labreguice com mania de esperteza, pela transparência dos artifícios que usam sem pudor de se intrometerem na vida alheia, sob uma máscara de preocupação que esconde o feio rosto da inveja e despeito.
Essas pessoas, que transparecem a labreguice da terra pequena, da mente pequena e do horizonte pequeno, reduzem-me os horizontes. Porque tomo-os por labregos porque o são, mas nem todos os seus conterrâneos o serão necessariamente.
Gostava de dizer a essas pessoas (e tenho pena de não o poder fazer agora), provavelmente um dia terei oportunidade de o fazer cara a cara, que as odeio.
Porque são parolas, porque têm a mania que são mais do que são, porque não é bonito meterem-se na vida dos outros e fazer os estragos e fazê-lo sob uma máscara de amizade desinteressada. São tão transparentes que me insultam a inteligência com essas máscarazinhas de papel maché que se desfazem com a lágrima de crocodilo...
agosto 29, 2009
agosto 21, 2009
agosto 18, 2009
Life in the world of plenty
Estou sempre com estes filmes... não sei porquê mas acontecem-me coisas.
A Via Verde pediu-me há tempos para associar novo cartão. Fê-lo por telefone. Na verdade colocou-me um ultimato por telefone. Não gostei, mas ainda assim lá fui eu tentar associar o cartão, novamente, no multibanco. Não deixaram.
Há dias recebi uma carta reclamando €45 e trocos em dívida, por passagens que apenas têm registo (convenientemente) da estação de saída... não fazem ideia onde eu entrei, mas estranhamente sabem onde saí. Assim cobram-me a taxa máxima possível para a saída que usei.
Agora o engraçado. A Via Verde não está errada, nem é responsabilizável por nada, porque me comunicou o término de contrato... estranhei. Perguntei como. Disseram-me que por carta.
Fiquei a saber que apesar de me conseguirem comunicar o que devo para a morada certa (da qual pedi alteração através de e-mail, como eles exigem), informações irrelevantes como as que levam a eles poderem cobrar tal exorbitância por um percurso de €1 são comunicadas para uma morada da qual já "dei baixa". Assim, os novos ocupantes da minha antiga morada ficaram muito contentes de saber que a honorável desconhecida que sou eu já não tem contrato válido com a Via Verde... eu fiquei na ignorância, mas a culpa e responsabilidade obviamente que não é deles. E isto tudo presente nos registos deles, porque à medida que eu ia falando, o funcionário da Via Verde ia-me dando as peças que faltavam...
Não sei de onde vem a frase "o cliente tem sempre razão" mas deve ser dos filmes ou de telenovelas, porque no mundo real o cliente tem que ter um cinto de castidade à Robin Hood men in tights para salvaguardar-se de sodomizações indevidas e indesejadas.
A Via Verde pediu-me há tempos para associar novo cartão. Fê-lo por telefone. Na verdade colocou-me um ultimato por telefone. Não gostei, mas ainda assim lá fui eu tentar associar o cartão, novamente, no multibanco. Não deixaram.
Há dias recebi uma carta reclamando €45 e trocos em dívida, por passagens que apenas têm registo (convenientemente) da estação de saída... não fazem ideia onde eu entrei, mas estranhamente sabem onde saí. Assim cobram-me a taxa máxima possível para a saída que usei.
Agora o engraçado. A Via Verde não está errada, nem é responsabilizável por nada, porque me comunicou o término de contrato... estranhei. Perguntei como. Disseram-me que por carta.
Fiquei a saber que apesar de me conseguirem comunicar o que devo para a morada certa (da qual pedi alteração através de e-mail, como eles exigem), informações irrelevantes como as que levam a eles poderem cobrar tal exorbitância por um percurso de €1 são comunicadas para uma morada da qual já "dei baixa". Assim, os novos ocupantes da minha antiga morada ficaram muito contentes de saber que a honorável desconhecida que sou eu já não tem contrato válido com a Via Verde... eu fiquei na ignorância, mas a culpa e responsabilidade obviamente que não é deles. E isto tudo presente nos registos deles, porque à medida que eu ia falando, o funcionário da Via Verde ia-me dando as peças que faltavam...
Não sei de onde vem a frase "o cliente tem sempre razão" mas deve ser dos filmes ou de telenovelas, porque no mundo real o cliente tem que ter um cinto de castidade à Robin Hood men in tights para salvaguardar-se de sodomizações indevidas e indesejadas.
agosto 16, 2009
Progresso
Custou, mas passados muitos anos alguém responsável pelas obras públicas percebeu que não era bom cortar a 2ª circular nas 2h antecedentes de um Sporting-Benfica, que fechar o Marquês (antes de haver um túnel sob ele) às 6 da tarde, ou outras ideia de ensandecer qualquer um que se visse apanhado na fila de trânsito resultante.
Essa parte já perceberam... hora de ponta não! Então começaram a fazer os cortes de manhã. Em situações muito especiais vi-os a fazerem obras como gente evoluída, de madrugada... como gente evoluída espero que tenham acabado nessa própria madrugada, mas felizmente não tive que o comprovar e ficarei para sempre na esperança que sim.
Este fim de semana vi algo que me faz pensar que provavelmente não... de Algés ao Dafundo, a Marginal está reduzida a uma faixa para cada sentido, para reabilitação da estrada. Começaram a obra na 6ªfeira de manhã ou assim. Parecer-me-ia um mau dia, mas tendo em conta que esta 6ª feira centenas de pessoas rumaram para longe daqui de férias dei o benefício da dúvida.
Qual o benefício, óbvio, de fazer obras públicas a uma 6ª feira? Evitar complicar a vida aos cidadãos que querem ir trabalhar e já passam por muito nesse processo em condições normais, aproveitando o fim de semana para acabar de alcatroar as estradas... certo? Não, errado. A obra que começou 6ª feira de manhã, está parada durante o fim-de-semana, com o trânsito adequadamente complicado pela existência de menos 2 faixas de trânsito. Português não trabalha ao fim-de-semana.
Mais uma vez, felizmente, não terei que presenciar o trânsito resultante de mais uma inteligente medida que tem princípio e meio e parece não ter fim.
Essa parte já perceberam... hora de ponta não! Então começaram a fazer os cortes de manhã. Em situações muito especiais vi-os a fazerem obras como gente evoluída, de madrugada... como gente evoluída espero que tenham acabado nessa própria madrugada, mas felizmente não tive que o comprovar e ficarei para sempre na esperança que sim.
Este fim de semana vi algo que me faz pensar que provavelmente não... de Algés ao Dafundo, a Marginal está reduzida a uma faixa para cada sentido, para reabilitação da estrada. Começaram a obra na 6ªfeira de manhã ou assim. Parecer-me-ia um mau dia, mas tendo em conta que esta 6ª feira centenas de pessoas rumaram para longe daqui de férias dei o benefício da dúvida.
Qual o benefício, óbvio, de fazer obras públicas a uma 6ª feira? Evitar complicar a vida aos cidadãos que querem ir trabalhar e já passam por muito nesse processo em condições normais, aproveitando o fim de semana para acabar de alcatroar as estradas... certo? Não, errado. A obra que começou 6ª feira de manhã, está parada durante o fim-de-semana, com o trânsito adequadamente complicado pela existência de menos 2 faixas de trânsito. Português não trabalha ao fim-de-semana.
Mais uma vez, felizmente, não terei que presenciar o trânsito resultante de mais uma inteligente medida que tem princípio e meio e parece não ter fim.
agosto 14, 2009
The first of many
Estou farta de fazer consultas. Mas consultas de outros médicos...
Hoje é o meu primeiro dia, oficial, de consulta. É gira a sensação... a minha consulta. Onde sou responsável pela imagem que passo. Onde posso dar aos meus doentes a noção de que nem todos os médicos são atrasados, antipáticos e pouco atenciosos.
Não que goste de fazer consulta, mas acaba por ser uma parte muito importante, de estabelecimento de vínculo com o doente, de confiança.
E enfim, estou de algum modo sensibilizada por esta situação. Já vi a minha primeira doente, pontualmente comme il faut. E agora enquanto espero pelos restantes doentes (tenho poucos) descubro que o meu pc tem acesso à net... é uma agradavel surpresa. Sobretudo para dúvidas a esclarecer, mas também para partilhar este momento in loco e para aceder ao meu mafia wars quando estiver muito tempo à espera... não é o caso agora que já tenho o segundo doente.
Hoje é o meu primeiro dia, oficial, de consulta. É gira a sensação... a minha consulta. Onde sou responsável pela imagem que passo. Onde posso dar aos meus doentes a noção de que nem todos os médicos são atrasados, antipáticos e pouco atenciosos.
Não que goste de fazer consulta, mas acaba por ser uma parte muito importante, de estabelecimento de vínculo com o doente, de confiança.
E enfim, estou de algum modo sensibilizada por esta situação. Já vi a minha primeira doente, pontualmente comme il faut. E agora enquanto espero pelos restantes doentes (tenho poucos) descubro que o meu pc tem acesso à net... é uma agradavel surpresa. Sobretudo para dúvidas a esclarecer, mas também para partilhar este momento in loco e para aceder ao meu mafia wars quando estiver muito tempo à espera... não é o caso agora que já tenho o segundo doente.
É a loucura!!!
Eu até tenho medo...
mas tenho mais vontade de fugir ao trânsito e não ter problemas de estacionamento!
mas tenho mais vontade de fugir ao trânsito e não ter problemas de estacionamento!
agosto 11, 2009
A importância da escolaridade
Não sei bem se lhe deva entregar a chefia do blog, se lhe dar umas aulas de educação visual, noções básicas de perspectiva e referenciais e assim... não sei...
Subscrever:
Mensagens (Atom)