março 02, 2006

A terra dos nomes

Porque a imaginação e tempo andam escassos e um necessita do outro para produzir posts, aproveitei a deixa...
Adoro o meu nome (e talvez o adore precisamente por ser diferente, admito), tipicamente grego, mas entristece-me o país em que esse nome me torna alguém mais do que um Silva ou um Almeida... estarei certamente a par e passo com o D'Almeida, um Valladares, um Britto (provavelmente inferior a estes dois últimos, porque como sabemos, na terra dos nomes, duas letras seguidas que não um "r" e um "s" acumulam pontos...)... letras dobradas e apóstolos (para os com menos fé, apresento-vos o apóstolo: ' )

Está traçado o dia limite dos nomes tipicamente portugueses... ninguém os quer!
É a história da selecção natural (e ainda dizem que num "ecossistema civilizado" ela já não se verifica...), ora sigam o meu raciocínio:
... as mulheres são interesseiras...
... se não são interesseiras, mas com outras dimensões, uma delas é a do buço/acne/glútea...
... nesta lógica, se não são interesseiras os homens não as escolhem...
... sendo interesseiras, fascinam-se por um Sr. "duplo l", um Sr. "duplo t", um Sr. "duplo qualquer letra", na promessa intrínseca de fortuna (quiçá fama)...
... ao interesse (mútuo) segue-se a procriação (provavelmente inadvertida)...
... após a procriação, quer-se a perfilhação...
... e assim se perpetua um nome.

Tenho outras teorias, que se auto-desenvolvem...
1. O nome comum denomina geralmente homens impotentes;
2. O nome comum denomina geralmente homens sacanas que não perfilham os rebentos.

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