Fazem alguns séculos (3 ou 4) que o Barão von Sandwich inventou aquilo que faz parte do dia-a-dia de grande percentagem da população mundial... tem-se fome a meio das refeições, faz-se uma sandocha...
Algures no meio do tempo, em Portugal, possivelmente porque ninguém sabia dizer sanduíche (ou, god forbit, sandwich) nasceu a palavra sandes... ou ainda sande... e porque a língua portuguesa ainda não morreu, mas se a continuarmos a defraudar assim daqui a nada tem um colapso nervoso (ou prolapso, como se ouve por aí) e mais cedo ou mais tarde morre mesmo, esta palavra pertence agora aos dicionários.
Mas triste não é isto... triste é quem fala correctamente não ser entendido... triste é quem sabe falar ter que modular o seu discurso para que passe a mensagem...
E divagava eu sobre isto no outro dia, para não variar para ser logo apelidada de snob, que não é de todo a questão, quando me mostram um artigo do Miguel Esteves Cardoso, a comentar exactamente a mesma coisa... em que relata um incidente vivido pela mãe do dito senhor, em que ao pedir uma sanduíche num café, foi corrigida com um directo "madame, isso é uma sande"...
março 18, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário