Não falo do instrumento de cordas... falo do meu querido Cavaco Silva... a doutrina divide-se certamente, e aposto que pouca gente partilha a minha opinião (especialmente agora que se tornou moda a juventude ser do BE).
Mas fiquei feliz, muito feliz, pela sua vitória nas eleições Presidenciais... não só por achar que era sem dúvida alguma o melhor candidato, sem ser uma questão de exclusão de partes, pelo seu carácter economista, isento e honesto (eu defendo que ele e a Nelinha Ferreira Leite sejam os últimos de um espécie rara: os políticos honestos)... capaz de suportar o poder decisor que acarreta o cargo de PR, sem se deixar embriagar por ele e meter o dedo em tudo o que é decisão de governo... e considero também que é o melhor Embaixador de Portugal (porque um PR é praticamente isso).
E agora podemos comparar...
Mário Soares: o sabujo desonesto, corrupto, interessado apenas em defender os interesses do seu património mas apresentando-se como Boa Nova da esquerda... atraiçoando o seu amigo e até então candidato por si apoiado Manuel Alegre... e não contente com isso, ainda rechaçar o mesmo, como se de repente o mundo tivesse esquecido o que disse nos meses antecedentes...
Podemos dar-lhe o crédito de de facto se ter candidatado, quando já tem o estatuto que tem (inexplicavelmente a meu ver... não sei quem o nomeou, ou que concordou com a sua auto-nomeação, de voz da razão)... a verdade é que não consigo ver isso como um sacrifício, mas sim fruto da sua senilidade e embriaguez da sua (pretensa) aura de D. Sebastião... não sei se alguém vê mesmo nele a esperança se é apenas ele que diz que as pessoas vêem nele a esperança e assim fica bebedo neste delírio de grandiosidade (e no champanhe do ano novo também... um PR teria noção, e perante uma bebedeira novo-anista ficaria calado, em vez de deambular sem sentido na análise política da situação e dos outros candidatos)...
Já demonstrou, nos seus anteriores mandatos, o quão incapaz é de entender as funções de um PR... continua a pensar que é viajar e governar o pais (querido... newsflash, isso é o governo... só intervens se necessário... não cada vez que te dá na gana).
Manuel Alegre: gosto muito dele... gosto mesmo. Tem classe, é inteligente e tem bom ar, ar de boa pessoa... mas depois vem a inexperiência... vem (como veio com todos os candidatos que não o Cavaco diga-se) a incapacidade de ver as eleições Presidenciais como uma coisa não partidária, mesmo que os candidatos tenham orientações políticas, que obviamente têm, mesmo que alguns deles sejam até apoiados por partidos... mas vejamos o exemplo do Jorge Sampaio até à dissolução da Assembleia... é possível ser-se de um partido diferente que o governante e isso não prejudicar o funcionamento do país...
Francisco Louçã: qualquer coisa que reprente dar-lhe intervenção na política internacional é suicídio... na verdade genocídio... e mais não digo, porque não vale a pena sequer...
Jerónimo de Sousa: err... já o viram dançar?! OK, motivo estúpido, mas não o imagino sequer como presidente de uma empresa, quanto mais de um país... pode ser um preconceito, admito que o seja... mas não creio que tenha estaleca para representar um país, mesmo que Portugal. O PCP não tem qualquer coisa a ver com as minhas crenças políticas por isso não consigo ter mais opinião que isto...
António Garcia Pereira: o mesmo se aplica (a respeito de ideologias políticas)... não tenho opinião formada... sei apenas que é um homem inteligente, mas nem sei como a orienta (como arma do bem ou do mal *cof*)
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