Vinha só dizer que fui uma das felizardas que ganhou dinheiro no euromilhões (o da semana passada)... como tal saí daqui, fui passear e mudar de ares. Sim... deixei de ir estudar para o HPV.
Mas não fui longe, fui apenas até à culturgest porque sou uma pessoa de gostos simples...
Pronto na verdade só gasto €10 por semana, e quando há estas febres de concursos nunca recebo rigorosamente nada... voltemos aos 15 milhões, que a mim chega-me perfeitamente e afasta a maralha dos não-habitués... pode seri?!
novembro 18, 2006
novembro 10, 2006
Gavetas
Exmos Srs IKEA,
venho por este meio pedir um móvel/aparador/cómoda, com um mínimo de 5 gavetas: quero uma para o laranja, outra para o amarelo, para o azul, o verde e o cor-de-rosa... mas que dê para fazer ligação entre elas, sim?! Deve ser portátil no entanto...
Grata pela atenção
(Apontamentos coloridos, pesados da tinta e próprios apenas para daltónicos ou aqueles com vontade de testar o seu potencial epilético... não peço que seja apreciado (nem em vida nem postumamente) como obra de arte, apenas que ajude a reter algo... sim?! pwetty pwease?... ou isso ou o Euromilhões, claro está... que assim faço um hospital, compro tutores e pronto, não se fala mais nisso!!)
venho por este meio pedir um móvel/aparador/cómoda, com um mínimo de 5 gavetas: quero uma para o laranja, outra para o amarelo, para o azul, o verde e o cor-de-rosa... mas que dê para fazer ligação entre elas, sim?! Deve ser portátil no entanto...
Grata pela atenção
(Apontamentos coloridos, pesados da tinta e próprios apenas para daltónicos ou aqueles com vontade de testar o seu potencial epilético... não peço que seja apreciado (nem em vida nem postumamente) como obra de arte, apenas que ajude a reter algo... sim?! pwetty pwease?... ou isso ou o Euromilhões, claro está... que assim faço um hospital, compro tutores e pronto, não se fala mais nisso!!)
novembro 07, 2006
Dove Evolution Ad
Vamos clarificar
Não, não acho que todos os pobres o sejam por opção ou por falta de esforço... nem disse isso...
Acredito simplesmente que o que tenho não o tenho pela sorte de ter pais ricos, ou pela sorte de ter tido boas notas ou por qualquer outro tipo de sortes, mas sim porque me esforcei.
Tal como acredito (e sei) que muitos dos que são pobres, o são porque passam o dia a apontar os defeitos dos que são ricos e não partilham a sua riqueza, em vez de trabalharem... vivemos num país que não acredita no trabalhar mas sim no mandar fazer...
Mas como disse (implícito nos exemplos que dei no post anterior e num comment a defender o meu ponto de vista), óbvio que sei que isso não é aplicável a toda a gente... há pessoas que simplesmente não têm oportunidades porque as portas lhes são fechadas constantemente. Mas precisamente pela necessidade de sermos solidários com aqueles que de facto precisam, é necessário haver menos parasitas...
Quando eu recebia 200$00 de semanada quando era miúda, a todas as pessoas que me pediam dinheiro eu dava qualquer coisa... fossem 10$00 fosse a minha semanada inteira acabada de receber. Hoje em dia, não dou nada, salvo muito raras (mas mesmo muito raras) excepções em que algo me faz entender que se calhar aquela pessoa não tem mesmo outra opção... e sinceramente chateia-me pensar que posso estar a recusar ajuda a alguém que de facto precisa dela, simplesmente porque estou saturada. Porque não se pode estar numa esplanada, arrumar um carro, parar num semáforo sem se ter o fastio de se ser abordado por 1001 pessoas que deviam mais era procurar emprego.
Se eles o fizessem, ganhávamos todos... eu (e outros, que acredito serem muitos, ou todos mesmo) escusava de me irritar por não poder estar sossegada, eles tinham um ordenado ao fim do mês (porque trabalho não falta, falta é emprego fixo e estável) e não lhes faltava dinheiro para as necessidades primárias, e aqueles que por impossibilidade verdadeira e real precisam de depender da generosidade de outros poderiam contar com ela...
Acredito simplesmente que o que tenho não o tenho pela sorte de ter pais ricos, ou pela sorte de ter tido boas notas ou por qualquer outro tipo de sortes, mas sim porque me esforcei.
Tal como acredito (e sei) que muitos dos que são pobres, o são porque passam o dia a apontar os defeitos dos que são ricos e não partilham a sua riqueza, em vez de trabalharem... vivemos num país que não acredita no trabalhar mas sim no mandar fazer...
Mas como disse (implícito nos exemplos que dei no post anterior e num comment a defender o meu ponto de vista), óbvio que sei que isso não é aplicável a toda a gente... há pessoas que simplesmente não têm oportunidades porque as portas lhes são fechadas constantemente. Mas precisamente pela necessidade de sermos solidários com aqueles que de facto precisam, é necessário haver menos parasitas...
Quando eu recebia 200$00 de semanada quando era miúda, a todas as pessoas que me pediam dinheiro eu dava qualquer coisa... fossem 10$00 fosse a minha semanada inteira acabada de receber. Hoje em dia, não dou nada, salvo muito raras (mas mesmo muito raras) excepções em que algo me faz entender que se calhar aquela pessoa não tem mesmo outra opção... e sinceramente chateia-me pensar que posso estar a recusar ajuda a alguém que de facto precisa dela, simplesmente porque estou saturada. Porque não se pode estar numa esplanada, arrumar um carro, parar num semáforo sem se ter o fastio de se ser abordado por 1001 pessoas que deviam mais era procurar emprego.
Se eles o fizessem, ganhávamos todos... eu (e outros, que acredito serem muitos, ou todos mesmo) escusava de me irritar por não poder estar sossegada, eles tinham um ordenado ao fim do mês (porque trabalho não falta, falta é emprego fixo e estável) e não lhes faltava dinheiro para as necessidades primárias, e aqueles que por impossibilidade verdadeira e real precisam de depender da generosidade de outros poderiam contar com ela...
novembro 04, 2006
Mais coisas que me irritam
Irrita-me a visão pseudo-comunista, pseudo-marxista (muito portuguesa) de que os ricos são uns crápulas porque não partilham com os pobres. Dito assim até parece ser estúpido não o fazerem... mas agora pensem que vocês são os ricos (não podre-de-rico-euro-milhões, mas ricos... bem na vida), que se fartaram de trabalhar, dias de trabalho de horas intermináveis, dias e dias, sem ter tempo com família e amigos... e agora imaginem um destes tipos de pobres que circulam nas ruas de Lisboa (e possivelmente de todo o país):
- Arrumador de carros (de pobre só tem o cash flow, porque ganham por dia mais do que um empresário de sucesso)
- Velho barrigudo bebedor de minis
- Voyeur (daqueles que andam sempre de mãos nos bolsos... sabe-se lá por quê! Se calhar é um bolso roto e uma moeda que não podem perder: são pobres!)
- Ciganos (dos que andam ou a vender óculos, ou a vender roupa, ou a ser pouco civilizados um pouco por todo o lado)
etc... todo o tipo de pessoa que não faz nada, não contribui com nada, mas está lá para receber (ou indignar-se por não receber)...
Agora imaginem-se, segundo o dito ideal pseudo-comunista, pseudo-marxista, muito português, a terem que dar metade de tudo o que têm e pelo qual trabalharam a qualquer um destes espécimens...
Afinal onde é a injustiça?!
- Arrumador de carros (de pobre só tem o cash flow, porque ganham por dia mais do que um empresário de sucesso)
- Velho barrigudo bebedor de minis
- Voyeur (daqueles que andam sempre de mãos nos bolsos... sabe-se lá por quê! Se calhar é um bolso roto e uma moeda que não podem perder: são pobres!)
- Ciganos (dos que andam ou a vender óculos, ou a vender roupa, ou a ser pouco civilizados um pouco por todo o lado)
etc... todo o tipo de pessoa que não faz nada, não contribui com nada, mas está lá para receber (ou indignar-se por não receber)...
Agora imaginem-se, segundo o dito ideal pseudo-comunista, pseudo-marxista, muito português, a terem que dar metade de tudo o que têm e pelo qual trabalharam a qualquer um destes espécimens...
Afinal onde é a injustiça?!
Esses caramelos que se queixam
Quando no 1º ano da faculdade recebi o discurso introdutório de um professor dizendo que nós éramos a elite do país, ao contrário de muitos dos meus colegas (que se devem ter sentido o máximo) tive vontade de vomitar... sinceramente. No entanto, acabamos (por enquanto) por ser uma elite sim... a elite dos que sabem que têm emprego ao acabar o curso... e é bom pertencer-se a esta elite, não nego.
A questão que me coloco (e a propósito do comment do MPR) é se será assim tão transcendente nós queixarmo-nos seja do que for... acredito que todos os que não nós, jovens médicos ou a caminho disso, olhem para nós e fiquem com vontade de nos mandar a algum lado. Mas agora vamos ver uma coisa... o que me diferencia a mim de alguém que lava escadas? A sério pensem nisso... já pensaram? Eu também... o que me diferencia é o esforço... eu esforcei-me, de sobremaneira, para não lavar escadas... mais do que para não lavar escadas, esforcei-me e todo o meu esforço foi para seguir atrás do meu sonho, que tenho desde que tenho memórias.
É censurável eu achar, porque me esforcei mais e tive um objectivo definido que persegui, que mereço mais do que aqueles que não se esforçaram? Digam o que disserem, não acho que seja censurável... acho que a recompensa deve sempre vir na dose do empenho.
Claro que entram mais coisas em jogo, como as oportunidades... e de facto os meus pais são uma raridade por terem cursos superiores, porque na altura deles era de facto raro ter-se mais que a 4ª classe... mas agora?! Vamos ver as coisas com clareza, agora qualquer um pode tirar um curso superior, já nem é preciso passar o 12º ano (aldraba-se qualquer coisinha no certificado, faz-se um ad-hoc... you name it)...
Então porque não poderei eu queixar-me que me criam obstáculos injustos e absurdos (pelo menos na extensão a que se levantam) à conclusão desse sonho?!... estudei 10 anos da minha vida (na verdade verdadinha, nem por isso que não estudei tudo aquilo que planeava na senda do sonho... mas para a norma estudei imenso) na busca de um sonho que não pára aqui... o meu sonho não é (nunca foi) ter um Dra. antes do meu nome (para isso não precisava de curso muito menos deste, nos dias de hoje)... não tenho um desejo especial em dizer que sou isto ou aquilo, e não considero a tarefa cumprida no acabar do curso. O meu sonho é cardiologia... ou mais sonhos que não sejam tão impossíveis, porque gosto da prática médica e da cirúrgica... tenho no fundo a sorte de gostar de muita coisa na medicina, por isso a escolha ser facilitada... mas tenho que abdicar do meu sonho, ou sequer da luta por ele, porque o sistema é injusto e mal feito e "planeado" em cima dos joelhos aos trambulhões?! Tenho que estar a esforçar-me por estudar durante o dia todo, para saber o máximo possível para ter hipóteses de tirar uma nota impossível para seres não biónicos, havendo a possibilidade de depois nem sequer abrirem vagas, porque as necessidades do país daqui a 10 anos vão ser tais, quando as necessidades do país hoje, são muito reais e são de especialistas?!
Não, não vou lavar escadas, mas também não quero (nem mereço) ter feito todo este esforço para passar o resto da minha vida infeliz porque tenho que trabalhar numa coisa que não gosto.
A questão que me coloco (e a propósito do comment do MPR) é se será assim tão transcendente nós queixarmo-nos seja do que for... acredito que todos os que não nós, jovens médicos ou a caminho disso, olhem para nós e fiquem com vontade de nos mandar a algum lado. Mas agora vamos ver uma coisa... o que me diferencia a mim de alguém que lava escadas? A sério pensem nisso... já pensaram? Eu também... o que me diferencia é o esforço... eu esforcei-me, de sobremaneira, para não lavar escadas... mais do que para não lavar escadas, esforcei-me e todo o meu esforço foi para seguir atrás do meu sonho, que tenho desde que tenho memórias.
É censurável eu achar, porque me esforcei mais e tive um objectivo definido que persegui, que mereço mais do que aqueles que não se esforçaram? Digam o que disserem, não acho que seja censurável... acho que a recompensa deve sempre vir na dose do empenho.
Claro que entram mais coisas em jogo, como as oportunidades... e de facto os meus pais são uma raridade por terem cursos superiores, porque na altura deles era de facto raro ter-se mais que a 4ª classe... mas agora?! Vamos ver as coisas com clareza, agora qualquer um pode tirar um curso superior, já nem é preciso passar o 12º ano (aldraba-se qualquer coisinha no certificado, faz-se um ad-hoc... you name it)...
Então porque não poderei eu queixar-me que me criam obstáculos injustos e absurdos (pelo menos na extensão a que se levantam) à conclusão desse sonho?!... estudei 10 anos da minha vida (na verdade verdadinha, nem por isso que não estudei tudo aquilo que planeava na senda do sonho... mas para a norma estudei imenso) na busca de um sonho que não pára aqui... o meu sonho não é (nunca foi) ter um Dra. antes do meu nome (para isso não precisava de curso muito menos deste, nos dias de hoje)... não tenho um desejo especial em dizer que sou isto ou aquilo, e não considero a tarefa cumprida no acabar do curso. O meu sonho é cardiologia... ou mais sonhos que não sejam tão impossíveis, porque gosto da prática médica e da cirúrgica... tenho no fundo a sorte de gostar de muita coisa na medicina, por isso a escolha ser facilitada... mas tenho que abdicar do meu sonho, ou sequer da luta por ele, porque o sistema é injusto e mal feito e "planeado" em cima dos joelhos aos trambulhões?! Tenho que estar a esforçar-me por estudar durante o dia todo, para saber o máximo possível para ter hipóteses de tirar uma nota impossível para seres não biónicos, havendo a possibilidade de depois nem sequer abrirem vagas, porque as necessidades do país daqui a 10 anos vão ser tais, quando as necessidades do país hoje, são muito reais e são de especialistas?!
Não, não vou lavar escadas, mas também não quero (nem mereço) ter feito todo este esforço para passar o resto da minha vida infeliz porque tenho que trabalhar numa coisa que não gosto.
Nada pessoal...
... mas irritam-me os anónimos. Irrita-me o direito ao anonimato, quase tanto como o direito à greve, pelas mesmas razões: não abusem. Existe o direito ao abuso?! Não, mas também não é preciso... com ou sem direito toda a gente abusa, a la mode do Dogville, todos vamos aonde nos deixarem ir, seja esse limite aceitável ou abusado... de um modo geral abusado, porque os limites que existem são o nosso próprio bom senso, valores e sentido de ética (que estão cada vez mais precários e deficientes... nisso não se abusa).
Mas voltando ao assunto dos anónimos... há algum prazer especial em telefonar uma vez para uma pessoa, com número restringido, e não voltar a tentar? Pensará alguém "deixa cá lixar o pensamento de mais alguém super-curioso"? É que me irrita... chegar ao telemóvel (e tenho 3, por isso nunca estou em cima do acontecimento com nenhum... a atenção que se dedica ao bicho é inversamente proporcional ao número de bichos no zoológico) e ter a dita... é que quem telefona uma vez e não consegue falar com a pessoa, das duas três: deixa mensagem, volta a tentar, de algum modo identifica-se (sms ou número identificado) de modo a que se possa retribuir a chamada...
Paremos com o anonimato, a menos que ele seja justificado se faz favor... é que eu não sou daquelas pessoas capazes de não atender números que não conheço e chamadas anónimas, eu atendo tudo, com a mera satisfação de ao fim desse telefonema saber o que me queriam... (e o mesmo é válido para comments, que foi isso que motivou o post *risos*)
Mas voltando ao assunto dos anónimos... há algum prazer especial em telefonar uma vez para uma pessoa, com número restringido, e não voltar a tentar? Pensará alguém "deixa cá lixar o pensamento de mais alguém super-curioso"? É que me irrita... chegar ao telemóvel (e tenho 3, por isso nunca estou em cima do acontecimento com nenhum... a atenção que se dedica ao bicho é inversamente proporcional ao número de bichos no zoológico) e ter a dita... é que quem telefona uma vez e não consegue falar com a pessoa, das duas três: deixa mensagem, volta a tentar, de algum modo identifica-se (sms ou número identificado) de modo a que se possa retribuir a chamada...
Paremos com o anonimato, a menos que ele seja justificado se faz favor... é que eu não sou daquelas pessoas capazes de não atender números que não conheço e chamadas anónimas, eu atendo tudo, com a mera satisfação de ao fim desse telefonema saber o que me queriam... (e o mesmo é válido para comments, que foi isso que motivou o post *risos*)
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