De há uns tempos para cá resolvi para mim mesma que iria começar a ser mais transparente. Romper com o meu feitio reservado, através de algo tão simples quanto a sinceridade.
Custa-me confessar às pessoas que gosto delas... vivo no temor da rejeição, até da rejeiçãozinha (que é aquela que na verdade não o é, mas que se interpreta como tal...), e nisso moldo a minha maneira de ser e agir. E é uma estupidez!
Desde que na primária saí em defesa de dois amigos que eram bombardeados com o "namorados, primos e casados" dizendo que bem faziam eles, e o facto de isso ter levado à presunção de que eu era apaixonada pelo Francisco (e assim, o dizia com sofrimento e não como constatação de que era idiota estar a gozar alguém por gostar de outra pessoa) que tenho este horror a que presumam em mim sentimentos inexistentes. Não tenho que ter pudores em dizer a um amigo que gosto dele, que gosto dele de verdade, de coração, sem o saber explicar ou sem ter necessidade disso. Não tenho que temer que perante esta confissão ele pense que estou apaixonada por ele...
É ridículo, mas vivi toda a minha vida neste temor. No temor da sinceridade.
E depois, que achem que sou uma volúvel e estou apaixonada por todos aqueles a quem confesso as minhas simpatias... morro por isso?!... acho que não. Acho até que ao fim de algum tempo esse equívoco seria desfeito e as pessoas entenderiam apenas que eu gostava de coração desse amigo...
Vamos tentar. Vou tentar ser adulta e estar-me positivamente nas tintas para o que os outros pensam. Acho que deve ser ainda mais liberador do que imagino...
dezembro 19, 2008
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1 comentário:
Boa sorte e vontade! :)
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