julho 10, 2008

Os cães d'água portugueses versus os meus

Não sei se já falei aqui deste perssonage que entrou na minha vida há coisa de 4 meses. É amoroso, incontinente de alegria (e infelizmente não é só a alegria que não contem), e ninguém lhe resiste.

Chama-se Argos, o segundo, e é um cão d'água português... como o meu anterior cão d'água, não é muito fã de água na sua forma mais rebelde, no mar... o que é uma espécie de contradição, uma vez que a raça foi criada e desenvolveu-se em paralelo à actividade piscatória deste nosso país à beira-mar plantado. Eram os cães d'água que se uma rede tresmalhasse, saltavam do barco e iam em profundidade apanhar a rede e devolvê-la ao dono/pescador... saltavam igualmente para um mar revolto se alguém nele caísse, para os ajudar a vir à tona e assim salvar o dia.

O meu tem medo das ondas, acha a água muito fria e se eu me afasto mais que 2 metros dele com ele na água começa a chorar...

Em oposição, dêem-lhe chafarizes, regadores de relva, qualquer poça ou forma de água estagnada e ele está lá, a fazer juz ao nome!

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