Não me considero uma "molly made", nem gosto especialmente de carros cor-de-rosa... ando há cerca de um mês a ver casas, para comprar e ontem encontrei uma fantástica. O pequeno revés, estava no 4º andar de um prédio não muito bem estimado... ela própria a precisar de estima, de carinho e de camadas de estuque, paredes a baixo... um pouco como todos nós!
Comemorando este facto, ou simplesmente porque sim, fui às tapinhas (que por enquanto não doem)... no Luca tapas bar.
Comi bem, mas bem! Tudo simplesmente magnífico! E quem não me conhece não sabe o prazer que eu tenho na comida, seja a fazê-la, seja a comê-la... foi aquele momento perfeito: beringelas grelhadas, courgettes grelhadas, tomate seco, pastas várias de vegetais vários... e isto o que me fascinou mais, porque havia para todos os gostos...
As margherittas eram optimas tambem!! Perfeitas, nada falhou... confesso que teve pena de ficar cheia. Não, não foi satisfeita, foi cheia mesmo....
E é para fumadores!!!! O que é que se pode querer mais?! Come-se que nem um urso, e depois fuma-se o belo cigarro pós-prandial... há momentos na vida que se recordam para sempre...
Agora estou imune, e nunca mais lá quero voltar... :
julho 30, 2008
julho 29, 2008
Lei das séries
Pois que a de ontem foi o horror... não parei um segundo... mentira, parei por alguns segundos, entre as 5.30am e as 7am, no carro porque dormir com um tractor ao lado nunca foi fácil, nem para mim.
Lado positivo, e irónico, descobri ontem porque recebo tão pouco nas noites dos bancos de semana... aliás, descobri que a minha especialidade é um bocado chulada nos bancos... as horas que para os outros são extraordinárias, para nós são incómodas...
Quer-se dizer, além de recebermos menos ainda somos privados de 12 horas fantásticas?!
Lado positivo, e irónico, descobri ontem porque recebo tão pouco nas noites dos bancos de semana... aliás, descobri que a minha especialidade é um bocado chulada nos bancos... as horas que para os outros são extraordinárias, para nós são incómodas...
Quer-se dizer, além de recebermos menos ainda somos privados de 12 horas fantásticas?!
julho 26, 2008
3 down, 2 more to go
Já passou mais uma, e especialmente sossegada... se quisesse teria adormecido pelas 11pm e só acordava para me ir embora. Nada de bloco, mas ao menos nada de tarefas da treta. Ainda tive direito a um jantar com o "Jô Soares" que deu para rir até mais não, até ter cãimbras nas bochechas...
Esta 2ªf vem a próxima, depois sábado e depois férias! De bancos pelo menos...
Esta 2ªf vem a próxima, depois sábado e depois férias! De bancos pelo menos...
julho 24, 2008
In Pod we trust
Depois de algum stress, consegui finalmente tratar de tudo para poder ir na minha viagenzita a NYC... implicou mudar férias para não faltar ao importantíssimo curso de internos, e encaixar uma semana muito mal encaixada entre o início das férias do R. e o dito curso. Mas está feito.
Com passagem e hotel reservado.
E apresento-vos o hotel, a coisinha mais fofa e mais boa onda... amei, fiquei fã.
E lá vou eu, só faltam 2 meses, 1 semana de férias nos entretantos, 1 aniversário para ficar mais madura (como o vinho, não como a banana) e vários bancos para os cabelos brancos... diz que é sexy... eu descobri o meu primeiro há uns meses (poucos).
E com sorte, na semana de férias com que fico depois do curso de internos ainda dou um saltinho a Amsterdão... se não, dou um saltinho a outro lado qualquer, parada é que não fico...
Com passagem e hotel reservado.
E apresento-vos o hotel, a coisinha mais fofa e mais boa onda... amei, fiquei fã.
E lá vou eu, só faltam 2 meses, 1 semana de férias nos entretantos, 1 aniversário para ficar mais madura (como o vinho, não como a banana) e vários bancos para os cabelos brancos... diz que é sexy... eu descobri o meu primeiro há uns meses (poucos).
E com sorte, na semana de férias com que fico depois do curso de internos ainda dou um saltinho a Amsterdão... se não, dou um saltinho a outro lado qualquer, parada é que não fico...
julho 19, 2008
O prazer nas pequenas coisas
Nunca tive o tempo ou o perfil para conseguir apreciar a paz, paz de espírito... tento, gosto, mas nem sempre consigo, sempre com uma inquietude interior que não me deixa descontrair.
Hoje, perdi conta do tempo, num banho (frio), um copo de vinho verde (fresco), um maço de tabaco e a eliane elias a cantar o mais soft jazz.
E soube bem, e estou a pensar torná-lo um ritual de domingo (e pode já começar amanhã)...
Hoje, perdi conta do tempo, num banho (frio), um copo de vinho verde (fresco), um maço de tabaco e a eliane elias a cantar o mais soft jazz.
E soube bem, e estou a pensar torná-lo um ritual de domingo (e pode já começar amanhã)...
julho 17, 2008
Never ending day
.. começou ontem, às 7am, e ainda não lhe vi o fim.
Não me habituei ainda a esta coisa de 24h a trabalhar, sobretudo porque tenho uma certa dificuldade em adormecer assim por tudo e por nada. Dormir para mim é para dormir mesmo, não para estar a fechar os olhos e ser chamada de 5 em 5 minutos, ou em bons dias de 30 em 30.
E ontem até acho que adormeci por 5 minutos... finalmente, depois de quase meia hora deitada, fechei os olhos e sucumbi ao cansaço às 2 e muito... Ainda não eram 3am quando bipparam e chamaram e lá fui eu... e pronto, estão-me a pagar para isso, não me posso queixar! Todos esses maravilhosos €32 e trocos que me valem essas horas da minha vida... *tough* (próxima pessoa que me disser que os médicos recebem bem pelas noites perdidas, cuspo-lhe na cara, beware!)
E com este calor é impossível dormir ao chegar a casa... sobretudo sendo que graças ao respeito mútuo entre colegas, estive 1h e tal além do esperado à espera que me viessem render. Interno sofre, mas interno de 1º ano sofre mais do que qualquer outro...
Conclusão, fui para a praia. Pensando que poderia fazer uma sorninha boa ao sol. Poderia ter pensado melhor nisso, porque com o calor que estava passei o tempo a correr para a água... já para não falar que levei o Argos e aquelo bicho é um desassossego, não deixa ninguém fechar os olhos sequer.
Enfim, hoje é noite de galinheiro... já de banho tomado, bem untada (porque vá-se lá perceber como mas apanhei um pequeno escaldanito, o 1º do ano, apesar de já ter uma boa cor e ter posto protector como sempre), pijama vestido, é jantar e cama.
Durmam bem!*
Não me habituei ainda a esta coisa de 24h a trabalhar, sobretudo porque tenho uma certa dificuldade em adormecer assim por tudo e por nada. Dormir para mim é para dormir mesmo, não para estar a fechar os olhos e ser chamada de 5 em 5 minutos, ou em bons dias de 30 em 30.
E ontem até acho que adormeci por 5 minutos... finalmente, depois de quase meia hora deitada, fechei os olhos e sucumbi ao cansaço às 2 e muito... Ainda não eram 3am quando bipparam e chamaram e lá fui eu... e pronto, estão-me a pagar para isso, não me posso queixar! Todos esses maravilhosos €32 e trocos que me valem essas horas da minha vida... *tough* (próxima pessoa que me disser que os médicos recebem bem pelas noites perdidas, cuspo-lhe na cara, beware!)
E com este calor é impossível dormir ao chegar a casa... sobretudo sendo que graças ao respeito mútuo entre colegas, estive 1h e tal além do esperado à espera que me viessem render. Interno sofre, mas interno de 1º ano sofre mais do que qualquer outro...
Conclusão, fui para a praia. Pensando que poderia fazer uma sorninha boa ao sol. Poderia ter pensado melhor nisso, porque com o calor que estava passei o tempo a correr para a água... já para não falar que levei o Argos e aquelo bicho é um desassossego, não deixa ninguém fechar os olhos sequer.
Enfim, hoje é noite de galinheiro... já de banho tomado, bem untada (porque vá-se lá perceber como mas apanhei um pequeno escaldanito, o 1º do ano, apesar de já ter uma boa cor e ter posto protector como sempre), pijama vestido, é jantar e cama.
Durmam bem!*
julho 14, 2008
Sexual Nationality
http://www.areyoubritishinbed.co.uk/flash/
Eu curto ao som dos abba, a 89%, e repetindo o teste com outras perguntas (experimentem várias vezes) 88% Congolesa (não Condolezza) go figure... arrisco que sorte a minha gostar mais de gelado do que de goulash...
Não muito informativo, mas engraçado.
Eu curto ao som dos abba, a 89%, e repetindo o teste com outras perguntas (experimentem várias vezes) 88% Congolesa (não Condolezza) go figure... arrisco que sorte a minha gostar mais de gelado do que de goulash...
Não muito informativo, mas engraçado.
julho 13, 2008
Night out
É uma actividade pluridimensional. De verdade, kid you not...
Antes era uma coisa essencial à vida. Quando tinha os meus 16, até aos 20 possivelmente, era incapaz de passar um fim-de-semana sem sair 6ª e sábado, dançar até de manhã. Era a loucura. Não que tivesse mais energia que hoje em dia, mas a música também era diferente. E o álcool ajudava... pois, que essa é a maior dimensão da noite que muda com os tempos.
Tristemente, com a idade em que menos podemos, é que o sair à noite é mais acerca de beber, apanhar bebedeiras, ficar com os copos. Quando ganhamos idade para ter juízo, já perdemos parte de todo o que poderíamos ter, não tivessemos andado a beber quantidades industriais de bebidas alcoólicas enquanto teenagers.
Mas com a idade aprende-se a gostar de determinadas bebidas, surgem outras que são a nossa bebida favorita, e como os nossos pais bebiam o seu gin tónico, nós bebemos o que quer que seja (inclusive gin tónico *blargh*), no meu caso o vodka black, com o prazer de quem bebe um refresco. Com a voracidade de quem bebe um refresco também. Felizmente com o fígado trabalhador de quem já bebeu de tal forma tantos "refrescos" que já encaixa bem a frescura em demasia.
Mas há uma coisa da idade adulta (diga-se a minha, vá... condescendendo) que não se coaduna com saídas à noite de grande folia. São as insónias matinais do trabalhador habituado à rotina de madruga. Convenhamos que não tem piada dormir 3h e acordar com o sabor do último vodka na boca, com a leveza na cabeça que tínhamos quando nos deitámos e com a dor de cabeça que nem sabemos bem a que atribuir, se ao álcool se à privação de sono.
E assim se explica a minha verborreia. É que desconfio que ainda estou ligeiramente ébria...
Adiante, o que me causa pruridos ao sistema (como quem diz, o que me faz comichão) é a constatação, por interposta pessoa, que sou uma cota. Com 27 anos sou uma cota. Não que assim me sinta, mas o desfazamento de mim para os outros é tal, que me sinto uma cota. Só vejo miudagem à minha volta.
E é isso que nos torna velhos, ou nos faz sentir assim. Não a idade, não as rugas, não o cansaço, não... é a falta de identificação com aqueles que consideramos jovens. É a identificação, demarcada a tinta da china, do generation gap.
E nisso a minha geração está bem lixada, porque nos vamos sentir todos mais velhos muito mais cedo, porque nunca em tempo algum alguma geração teve tão pouco a ver com as anteriores quanto a de actuais teenagers. Romperam de tal forma com os moldes que nem a geração imediatamente antes se identifica com ela. Eu identificava-me com os meus irmãos, da minha irmã mais velha que eu 10 anos até ao mais velho 2 anos que eu. Tive uma vida em praticamente tudo semelhante às deles. Passados 5 anos poucas semelhanças acho entre mim e os teenagers de hoje... pior, se eu me recordar de quando tinha a idade deles (e isto pode ir até aos 20s se preciso for) não há semelhanças no modus vivendi.
É assustador.
Assusta assistir à preversão dos valores morais, saber que os nossos pais se preocupavam connosco do mesmo modo, e no entanto saber que não tem nada a ver. Porque tanto quanto é possível prever tendo em conta a opinião transversal relativamente à prostituição desde que temos uma "sociedade", segundo sei nunca virá a ser considerado íntegro ou digno fazer prostituição em troca de carregamentos de telemóvel.
Sexo em público é uma situação quanto à qual já não sei o que dizer... pode vir a ser considerado fixe...
Antes era uma coisa essencial à vida. Quando tinha os meus 16, até aos 20 possivelmente, era incapaz de passar um fim-de-semana sem sair 6ª e sábado, dançar até de manhã. Era a loucura. Não que tivesse mais energia que hoje em dia, mas a música também era diferente. E o álcool ajudava... pois, que essa é a maior dimensão da noite que muda com os tempos.
Tristemente, com a idade em que menos podemos, é que o sair à noite é mais acerca de beber, apanhar bebedeiras, ficar com os copos. Quando ganhamos idade para ter juízo, já perdemos parte de todo o que poderíamos ter, não tivessemos andado a beber quantidades industriais de bebidas alcoólicas enquanto teenagers.
Mas com a idade aprende-se a gostar de determinadas bebidas, surgem outras que são a nossa bebida favorita, e como os nossos pais bebiam o seu gin tónico, nós bebemos o que quer que seja (inclusive gin tónico *blargh*), no meu caso o vodka black, com o prazer de quem bebe um refresco. Com a voracidade de quem bebe um refresco também. Felizmente com o fígado trabalhador de quem já bebeu de tal forma tantos "refrescos" que já encaixa bem a frescura em demasia.
Mas há uma coisa da idade adulta (diga-se a minha, vá... condescendendo) que não se coaduna com saídas à noite de grande folia. São as insónias matinais do trabalhador habituado à rotina de madruga. Convenhamos que não tem piada dormir 3h e acordar com o sabor do último vodka na boca, com a leveza na cabeça que tínhamos quando nos deitámos e com a dor de cabeça que nem sabemos bem a que atribuir, se ao álcool se à privação de sono.
E assim se explica a minha verborreia. É que desconfio que ainda estou ligeiramente ébria...
Adiante, o que me causa pruridos ao sistema (como quem diz, o que me faz comichão) é a constatação, por interposta pessoa, que sou uma cota. Com 27 anos sou uma cota. Não que assim me sinta, mas o desfazamento de mim para os outros é tal, que me sinto uma cota. Só vejo miudagem à minha volta.
E é isso que nos torna velhos, ou nos faz sentir assim. Não a idade, não as rugas, não o cansaço, não... é a falta de identificação com aqueles que consideramos jovens. É a identificação, demarcada a tinta da china, do generation gap.
E nisso a minha geração está bem lixada, porque nos vamos sentir todos mais velhos muito mais cedo, porque nunca em tempo algum alguma geração teve tão pouco a ver com as anteriores quanto a de actuais teenagers. Romperam de tal forma com os moldes que nem a geração imediatamente antes se identifica com ela. Eu identificava-me com os meus irmãos, da minha irmã mais velha que eu 10 anos até ao mais velho 2 anos que eu. Tive uma vida em praticamente tudo semelhante às deles. Passados 5 anos poucas semelhanças acho entre mim e os teenagers de hoje... pior, se eu me recordar de quando tinha a idade deles (e isto pode ir até aos 20s se preciso for) não há semelhanças no modus vivendi.
É assustador.
Assusta assistir à preversão dos valores morais, saber que os nossos pais se preocupavam connosco do mesmo modo, e no entanto saber que não tem nada a ver. Porque tanto quanto é possível prever tendo em conta a opinião transversal relativamente à prostituição desde que temos uma "sociedade", segundo sei nunca virá a ser considerado íntegro ou digno fazer prostituição em troca de carregamentos de telemóvel.
Sexo em público é uma situação quanto à qual já não sei o que dizer... pode vir a ser considerado fixe...
"Bebi literalmente uma morangoska!"
... Como beber figurativamente uma morangoska?! Esta é talvez uma das questões mais pertinentes que já ouvi serem colocadas...
O que é literal, o beber («Bebi, literalmente, uma morangoska») ou a morangoska em si («bebi, literalmente uma morangoska»)?... dinâmica complexa! Complexíssima... E o que é beber literalmente, ou literalmente beber? Beber, tout court, certamente...
Por outro lado, se for a morangoska o alvo desta literalidade, o que é uma morangoska literal?! Estarei certamente toldada, de horizontes limitados por não alcançar esta conclusão de modo quase intuitivo... certamente.
Por oposição, temos o aspecto figurativo da questão... bebi figurativamente uma morangoska... pois... na prática não se bebeu, simplesmente se passeou com ela na mão porque é cor-de-rosa e bonita e é fresquinha na mão! Ah... pois... os opostos e negações elucidam-nos tanto por vezes.
A criança bebeu, portanto, a morangoska. Que se calem as vozes de ignomínia, os falsos testemunhos, cheios de escárnio e más intenções... a criança bebeu, Bebeu!, a morangoska.
Literalmente...
E isso faz toda a diferença.
O que é literal, o beber («Bebi, literalmente, uma morangoska») ou a morangoska em si («bebi, literalmente uma morangoska»)?... dinâmica complexa! Complexíssima... E o que é beber literalmente, ou literalmente beber? Beber, tout court, certamente...
Por outro lado, se for a morangoska o alvo desta literalidade, o que é uma morangoska literal?! Estarei certamente toldada, de horizontes limitados por não alcançar esta conclusão de modo quase intuitivo... certamente.
Por oposição, temos o aspecto figurativo da questão... bebi figurativamente uma morangoska... pois... na prática não se bebeu, simplesmente se passeou com ela na mão porque é cor-de-rosa e bonita e é fresquinha na mão! Ah... pois... os opostos e negações elucidam-nos tanto por vezes.
A criança bebeu, portanto, a morangoska. Que se calem as vozes de ignomínia, os falsos testemunhos, cheios de escárnio e más intenções... a criança bebeu, Bebeu!, a morangoska.
Literalmente...
E isso faz toda a diferença.
julho 10, 2008
Os cães d'água portugueses versus os meus
Não sei se já falei aqui deste perssonage que entrou na minha vida há coisa de 4 meses. É amoroso, incontinente de alegria (e infelizmente não é só a alegria que não contem), e ninguém lhe resiste.
Chama-se Argos, o segundo, e é um cão d'água português... como o meu anterior cão d'água, não é muito fã de água na sua forma mais rebelde, no mar... o que é uma espécie de contradição, uma vez que a raça foi criada e desenvolveu-se em paralelo à actividade piscatória deste nosso país à beira-mar plantado. Eram os cães d'água que se uma rede tresmalhasse, saltavam do barco e iam em profundidade apanhar a rede e devolvê-la ao dono/pescador... saltavam igualmente para um mar revolto se alguém nele caísse, para os ajudar a vir à tona e assim salvar o dia.
O meu tem medo das ondas, acha a água muito fria e se eu me afasto mais que 2 metros dele com ele na água começa a chorar...
Em oposição, dêem-lhe chafarizes, regadores de relva, qualquer poça ou forma de água estagnada e ele está lá, a fazer juz ao nome!
Chama-se Argos, o segundo, e é um cão d'água português... como o meu anterior cão d'água, não é muito fã de água na sua forma mais rebelde, no mar... o que é uma espécie de contradição, uma vez que a raça foi criada e desenvolveu-se em paralelo à actividade piscatória deste nosso país à beira-mar plantado. Eram os cães d'água que se uma rede tresmalhasse, saltavam do barco e iam em profundidade apanhar a rede e devolvê-la ao dono/pescador... saltavam igualmente para um mar revolto se alguém nele caísse, para os ajudar a vir à tona e assim salvar o dia.
O meu tem medo das ondas, acha a água muito fria e se eu me afasto mais que 2 metros dele com ele na água começa a chorar...
Em oposição, dêem-lhe chafarizes, regadores de relva, qualquer poça ou forma de água estagnada e ele está lá, a fazer juz ao nome!
julho 07, 2008
Money makes my world go around
Já a Liza with a Z o dizia... talvez não desta forma, mas who cares?!
Ando ausente porque sim... ausente porque me perco em deambulações nem sempre (quase nunca) para aqui transcritas.
Feliz com pequenos nadas como decidir onde aplicar o dinheiro que poupo, decidir o que me dá mais retorno, vigiar atentamente o meu dinheiro aplicado tal e qual como se estivesse enfiado no colchão... vê-lo subir e assisti-lo a descer. A emoção não é a mesma nestes dois movimentos, como bem se entende, mas há emoção!
Poucas coisas me deixam tão feliz como ter dinheiro... opinem e pensem o que bem entenderem, mas é verdade. Fico feliz pura e simplesmente por o ter. Digam que o dinheiro não traz felicidade que neste momento me rio na vossa cara. Sempre achei que no mínimo a mandava buscar, de limousine!... Hoje sei, convicta como em poucas coisas, que o dinheiro por si só é capaz de me dar felicidade. Não me faz feliz, mas dá-me felicidade... é um estado efémero, como o é toda a felicidade. E do mesmo modo que ver os meus sobrinhos sorrir ou gargalhar, ver o meu cão a sarapantear-se todo de alegria perante uma palavra de apreço ou pelo mero facto de me ver ou ouvir, me faz sorrir e sentir momentos da mais pura felicidade, também o faz olhar para o meu extracto e ver números vários, diferentes (e sobretudo superiores) do 0.
Sou materialista, pois sou... e não vejo mal nenhum nisso. A felicidade está nas pequenas coisas, em saber apreciá-las, e eu sei apreciar o meu dinheiro, e por isso ele faz-me feliz. Bem vistas as coisas até pode ser um estado de evolução mental *risos*.
Além disto, ando entretida a ver casas para comprar... sem pressas, sem stresses. Assim o dizia eu no início da busca. Mas os agentes imobiliários não se compadecem com a minha vontade de calma e no-stress... toda a gente me stressa. E já vi paletes de casas, e como sou uma consumista inveterada e (cá está novamente) aprecio as pequenas coisas (inclusivé quando não têm muito que apreciar) já me embeicei por algumas...
E isso aborrece-me. Não era isto que eu queria. Queria ver casas, ter noção do mercado e ficar on the look out para uma grande oportunidade. Com tempo... para daqui por uns 2 ou 3 anos efectivamente a comprar. Obvio que eu não tenho pressa, mas eles têm, daí que me pressionem e me stressem... faz sentido que eles não queiram andar a mostrar-me casas ou a dar-me informações de casas ao longo de 3 anos... podia ter pensado nisso antes de facto!
Conclusão, já me irritei com a busca. Estou capaz de os correr a todos a pontapé... e depois a insistência em falar ao telemóvel quando eu peço para me mandarem as informações por email. Irritam-me!
Irritam-me ainda mais os preços praticados no mercado imobiliário, que de um modo geral me dão vontade de me partir a rir na cara das pessoas... talvez o devesse até fazer, porque diz que dá resultado.
E pronto, são estas as deambulações me(n)tais que me ocupam nos dias que correm...
But enough of me, what about you?!...
Ando ausente porque sim... ausente porque me perco em deambulações nem sempre (quase nunca) para aqui transcritas.
Feliz com pequenos nadas como decidir onde aplicar o dinheiro que poupo, decidir o que me dá mais retorno, vigiar atentamente o meu dinheiro aplicado tal e qual como se estivesse enfiado no colchão... vê-lo subir e assisti-lo a descer. A emoção não é a mesma nestes dois movimentos, como bem se entende, mas há emoção!
Poucas coisas me deixam tão feliz como ter dinheiro... opinem e pensem o que bem entenderem, mas é verdade. Fico feliz pura e simplesmente por o ter. Digam que o dinheiro não traz felicidade que neste momento me rio na vossa cara. Sempre achei que no mínimo a mandava buscar, de limousine!... Hoje sei, convicta como em poucas coisas, que o dinheiro por si só é capaz de me dar felicidade. Não me faz feliz, mas dá-me felicidade... é um estado efémero, como o é toda a felicidade. E do mesmo modo que ver os meus sobrinhos sorrir ou gargalhar, ver o meu cão a sarapantear-se todo de alegria perante uma palavra de apreço ou pelo mero facto de me ver ou ouvir, me faz sorrir e sentir momentos da mais pura felicidade, também o faz olhar para o meu extracto e ver números vários, diferentes (e sobretudo superiores) do 0.
Sou materialista, pois sou... e não vejo mal nenhum nisso. A felicidade está nas pequenas coisas, em saber apreciá-las, e eu sei apreciar o meu dinheiro, e por isso ele faz-me feliz. Bem vistas as coisas até pode ser um estado de evolução mental *risos*.
Além disto, ando entretida a ver casas para comprar... sem pressas, sem stresses. Assim o dizia eu no início da busca. Mas os agentes imobiliários não se compadecem com a minha vontade de calma e no-stress... toda a gente me stressa. E já vi paletes de casas, e como sou uma consumista inveterada e (cá está novamente) aprecio as pequenas coisas (inclusivé quando não têm muito que apreciar) já me embeicei por algumas...
E isso aborrece-me. Não era isto que eu queria. Queria ver casas, ter noção do mercado e ficar on the look out para uma grande oportunidade. Com tempo... para daqui por uns 2 ou 3 anos efectivamente a comprar. Obvio que eu não tenho pressa, mas eles têm, daí que me pressionem e me stressem... faz sentido que eles não queiram andar a mostrar-me casas ou a dar-me informações de casas ao longo de 3 anos... podia ter pensado nisso antes de facto!
Conclusão, já me irritei com a busca. Estou capaz de os correr a todos a pontapé... e depois a insistência em falar ao telemóvel quando eu peço para me mandarem as informações por email. Irritam-me!
Irritam-me ainda mais os preços praticados no mercado imobiliário, que de um modo geral me dão vontade de me partir a rir na cara das pessoas... talvez o devesse até fazer, porque diz que dá resultado.
E pronto, são estas as deambulações me(n)tais que me ocupam nos dias que correm...
But enough of me, what about you?!...
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