março 19, 2007

Fa(r), a long long way to run

Finalmente tenho net em casa... na nova casa isto é...
Felizmente pago mais para ter o bólide vodafone, para disfrutar de uma velocidade até 3,6 Mbps em oposição aos 640Kbps do tarifário mais barato... porque assim a velocidade de cruzeiro ronda os 237 Kbps...

Por outro lado, estou tão cansada de protestar este ano, que não sei se me sinto com forças de ir barafustar por estar a ser roubada para não variar. É que reivindicar é fatigante, sobretudo num país como o nosso em que só se esbarram contra portas que nem à força de arietes se abririam, quanto mais com o arremeço mais ou menos cordial que a minha (fraca) figura me permite... isto quando se tem a sorte de tentar abrir a porta certa, porque com a desinformação que grassa o mais certo é esbarrar-se contra toda e qualquer parede mestra...

Ter razão é um conceito muito relativo, quando tudo indica que a temos, há sempre alguma coisa completamente desprovida de sentido que nos ilustra, pelas palavras de quem nos põe ao corrente desta situação, como a nossa razão, por universal que possa parecer, tem um ou mais pontos em que não é consistente o suficiente para excluir outras razões (regra geral opostas entre si, o que por si só tem uma lógica muito própria)...

Não vou barafustar mais... vou comer e calar, porque ao menos assim não me chateio com o assunto, não gasto recursos e tempo com a preparação da e a própria reivindicação... já para não dizer que falar para as paredes nunca foi dignificante!

É assim que se funciona aqui, não vale a pena iludirmo-nos em contrário... por isso a solução está em ser-se vigarista ou em emigrar... eu, por características intrínsecas revejo-me apenas na última opção. E assim, afianço aos meus queridos amigos, próximos ou não, que um dia, não muito breve mas também não muito distante, ganharão uma casa de pernoita algures por um canto deste mundo, que diste em pelo menos uma fronteira desta erva-daninha à beira-mar plantada...

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