janeiro 10, 2009

É muito gira a nossa aldeia

E o que dizer sobre os lugares reservados?
Reservados por caixotes de mercearia, por tábuas, por andaimes, por baldes de tinta barbot...
Tudo dá direito a reservar lugar.

Daqui por uns tempos, descompenso, e quando passar numa rua qualquer que não a minha, só para fazer finca-pé, afasto as marcações e estaciono. Dou uma volta ao quarteirão a pé e depois fico a ver o que acontece...

É que na minha rua, estacionar num lugar guardado por pessoas a ocupá-lo dá lugar a cruzes no pára-choques... é verdade... duas ou três em baixo relevo. Eu que o diga (ou o meu carro melhor dizendo). A letra escarlate, como quem anuncia "a dona deste carro não obedece ao código não escrito dos lugares reservados"...

E não obedeço mesmo, irritam-me as imposições sem sentido, e o conceito de que há pessoas que podem mais que outras. Lá porque não tenho uma tábua, um caixote de mercearia ou um balde de tinta barbot não quer dizer que não goste de estacionar à porta de casa.

Acho que tenho que mudar de casa, as pessoas da minha rua irritam-me...

Sem comentários: