Passo a vida a criticar e a lamentar a falta de qualidade, educação, etc... passo, é um facto. Mas tenho as minhas (muitas) razões.
Tenho a marca indelével da falta de civismo e de jeito para a condução no meu Boguinhas. Ele estava bem estacionado... com espaço mais que suficiente para pasagens e manobras à volta dele. Agora, tem não só um risco (na verdade uma risca... ou uma banda... qualquer coisa que corresponda a um risco de 1 cm de largura...) imenso no pára-lamas dianteiro, como também tinta estalada e chapa metida para dentro, tudo graças a uma mesma manobra estranha.
Digo estranha porque não bastava fazer a curva apertada demais para me fazer isto ao carro, era preciso encostar ao meu carro, guinar para cima dele, avançar, depois guinar na direcção contrária sob pena de ir bater ao prédio de esquina... eu tenho destas sortes. Obviamente que não houve assumpção de culpas, no limpa pára-brisas tinha apenas poeira acumulada...
Com este fenómeno, esqueci o meu namoro com o Beetle descapotável. Não quero um carro novo. Vou curtir esta relação até que a morte nos separe (esperemos que a dele primeiro que a minha), ou até ter filhos e ter que zelar pela sua segurança rodoviária (sim, o meu boguinhas não é o carro mais reforçado em termos de segurança, mas eu gosto muito dele), whichever comes first.
E para aprofundar o romance entre nós os dois, levei-o a um spa. Enquanto espero que me respondam à reserva do meu, levei o meu miúdo ao salão de beleza e saiu um brinco.
Comme il faut, porque a tradição afinal ainda está para as curvas (ao contrário do nosso amigo que iniciou todo este affair), prontamente o tempo mudou e há-de chover em cima do meu bebé... ele gosta, é um miúdo rijo, rebelde... ele queria ser um carro de rally...
agosto 21, 2008
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