novembro 23, 2011
Cicatriza
Estive estes meses a querer que visses o que tanto escondi. Não viste nada, olhos encandeados ainda pelo reflexo nos muros que ergui à minha volta. Não me conheceste então, não me conheceste agora. Continuas a ver-me como o reflexo do muro que ergui à minha volta. Mesmo quando o desmoronei, só viste o reflexo, nunca olhaste para mim. Ou perdeste-te a olhar à volta por pirraça de nunca mais olhar para mim.
Fechei. O muro caiu e tenho frio, estou à chuva... chegou a hora de nada mais me importar como nada mais te importa há tempo demais.
Timings, pois sim...
Não piso o mesmo chão, não sigo o mesmo trilho.
Não há mais palavras para te dizer, não sei se me calo para sempre. De hoje em diante, silêncio... cansei de falar sozinha, para um reflexo de alguém que nunca fui.
novembro 20, 2011
novembro 18, 2011
Não me vou perder
Não compreendo a ligação, não compreendo o porquê, não faz sentido algum e muito me surpreenderia se viessem a provar-me errada. Mas não me vou perder nisso... agora sou eu...
novembro 15, 2011
Carpe em dia
Dou-me uma semana. Tenho uma semana, não me dou mais... sou fria, sou uma besta insensível, então está na hora de o ser. Não vou passar pelo mesmo outra vez... tenho uma semana, e depois chega... reage.
novembro 13, 2011
Babel
a torre edificada, da qual a velha de coração frio não conseguia descer... ruiu, e a velha ficou perdida nos escombros.
novembro 12, 2011
novembro 09, 2011
novembro 08, 2011
Too little too late
Nothing in the world is permanent, and we’re foolish when we ask anything to last, but surely we’re still more foolish not to take delight in it while we have it.
W. Somerset Maugham
W. Somerset Maugham
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