Diz-que há recessão económica...
Diz-que quem quer comprar é um achado e cai tudo em cima...
Diz-que o mercado imobiliário está especialmente afectado pela recessão, e que ninguém consegue vender nada...
Alguém me explica então porque é que os vendedores se fazem difíceis para mostrar as casas e eu é que tenho andar atrás das agências imobiliárias que ficaram de me telefonar para saber se a visita está confirmada ou não?!
Crise por crise, não é por isso que o português deixa de ter a sua aversão a trabalhar.
outubro 30, 2008
outubro 29, 2008
Definitivamente é estreito...
-Tou??? Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos, o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a Password?
- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?
- Cinco estrelinhas...
- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... Foooooodasss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?
- Espera aí...
- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Fooodasss Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Vai pró....ca
- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou....
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a Password?
- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?
- Cinco estrelinhas...
- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... Foooooodasss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?
- Espera aí...
- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Fooodasss Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Vai pró....ca
- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou....
outubro 28, 2008
Esqueletos no armário
Ainda não partilhei por aqui os meus recém-adquiridos vicios (recém? já vão 3 meses quase)...
Começou por um, o travian. Neste, podemos construir aldeias, torná-las independentes, defendê-las contra os jogadores mais avançados que nos vêm roubar os recursos para também eles crescerem (mas a outro nível... eles são muit'à frente).
Passamos essa fase, começamos nós a atacar os mais pequeninos (uma espécie de cadeia alimentar) para crescer nesse nível já mais à frente. É giro, engraçado... para quem gosta de estratégia. É uma espécie de um tamagoshi à escala da world wide web.
Pela constante ameaça de ter alguém a atacar-nos e levar-nos os recursos, ou de produzirmos recursos de modo a preencher o nosso espaço de armazém e outras questões prementes, acaba por se tornar uma certa dependência... chegamos a casa e nem "olá mãe, olá cão, olá amor"... qual quê... é directamente para o computador!
No entanto para quem trabalha ao computador diariamente é um jogo fácil de gerir... De quando em vez vai-se espreitar o menino. Não é o meu caso, por isso passo a vida stressada a correr para o computador.
De um café na esplanada do CCB, fazem já uns 2 meses mais ou menos, surgiu o outro vício. Um jogo que já metia recursos diferentes (cristal, enxofre?! deve ser interessante), que tinha frotas, fazendo supor que havia água (boa!)... novas dimensões, tenho que experimentar.
Assim foi, lá fui eu para o Ikariam. A grande maioria das pessoas que foi comigo para este (basicamente os monguitos do travian) não lhe achou piada... Eu achei. Apesar de muito mais lento, é mais complexo. E gostei e fiquei.
E recomendo.
Começou por um, o travian. Neste, podemos construir aldeias, torná-las independentes, defendê-las contra os jogadores mais avançados que nos vêm roubar os recursos para também eles crescerem (mas a outro nível... eles são muit'à frente).
Passamos essa fase, começamos nós a atacar os mais pequeninos (uma espécie de cadeia alimentar) para crescer nesse nível já mais à frente. É giro, engraçado... para quem gosta de estratégia. É uma espécie de um tamagoshi à escala da world wide web.
Pela constante ameaça de ter alguém a atacar-nos e levar-nos os recursos, ou de produzirmos recursos de modo a preencher o nosso espaço de armazém e outras questões prementes, acaba por se tornar uma certa dependência... chegamos a casa e nem "olá mãe, olá cão, olá amor"... qual quê... é directamente para o computador!
No entanto para quem trabalha ao computador diariamente é um jogo fácil de gerir... De quando em vez vai-se espreitar o menino. Não é o meu caso, por isso passo a vida stressada a correr para o computador.
De um café na esplanada do CCB, fazem já uns 2 meses mais ou menos, surgiu o outro vício. Um jogo que já metia recursos diferentes (cristal, enxofre?! deve ser interessante), que tinha frotas, fazendo supor que havia água (boa!)... novas dimensões, tenho que experimentar.
Assim foi, lá fui eu para o Ikariam. A grande maioria das pessoas que foi comigo para este (basicamente os monguitos do travian) não lhe achou piada... Eu achei. Apesar de muito mais lento, é mais complexo. E gostei e fiquei.
E recomendo.
outubro 27, 2008
It IS, It IS!...
A-mei... de paixão como diria o R. (e eu começaria a dizer também nesta viagem)...
- Estás a amar amiga? De paixão?
- Amei de paixão...
O betão é lindo, o frio é lindo, o "entértem" é lindo, a hipocrisia daquela gente é linda, a broadway não há palavras para descrever...
Fift avéniu, bróuei ire ai go!
PS: os turistas alemães não sabem tirar fotografias aos turistas portugueses... ou isso ou é uma técnica para sair já em formato blog-anonimato-friendly.
outubro 16, 2008
outubro 13, 2008
The true balance sheet of US Investment banks
There are two sides of the balance sheet: the left side and the right side.
On the left side, there is nothing right.
And on the right side, there is nothing left.
On the left side, there is nothing right.
And on the right side, there is nothing left.
outubro 11, 2008
Aforismo
Por muito que custe (resistir à tentação), as lojas são como os restaurantes... paga-se para se ser bem atendido.
outubro 01, 2008
Retro/introspecção
Caí na especialidade certa sem saber ler nem escrever... sorte, talvez.
O único momento de indecisão da minha vida profissional e quase que por impulso fiz a escolha certa. Eu que não ajo por impulsos... makes you wonder...
Talvez não fosse a única escolha acertada, mas certo é que vibro com o meu dia-a-dia. Por vezes com receio, por vezes com emoção pura. É engraçado, é refrescante e nada tem de rotineiro, apesar de envolvido numa obrigatória rotina de "acordar-banho-pequeno-almoço-carro-hospital" sempre (ou quase sempre) à mesma hora...
Mesmo que cansada, mesmo que cheia de vontade de ficar a dormir mais umas horas, arrastar-me para o serviço, e de repente posso estar no bloco quando não era suposto porque um doente agravou, porque apareceu um tempo de bloco, ou simplesmente porque um chefão tem mais que fazer e são precisas duas mãos ansiosas apesar de inexperientes.
E todos os momentos em que me cortam as asas por ser maçarica, novata, sinto-me um bocadinho triste... sei que sei fazer, sei que sou capaz de o fazer... mas compreendo, claro. É uma certeza interna, sem nada que o comprove. Sei que se me sentir insegura no que faço eu própria paro e peço ajuda. Mas quase que sonho com o momento em que me deixarão fazer tudo do início ao fim, o fácil e o difícil...
O único momento de indecisão da minha vida profissional e quase que por impulso fiz a escolha certa. Eu que não ajo por impulsos... makes you wonder...
Talvez não fosse a única escolha acertada, mas certo é que vibro com o meu dia-a-dia. Por vezes com receio, por vezes com emoção pura. É engraçado, é refrescante e nada tem de rotineiro, apesar de envolvido numa obrigatória rotina de "acordar-banho-pequeno-almoço-carro-hospital" sempre (ou quase sempre) à mesma hora...
Mesmo que cansada, mesmo que cheia de vontade de ficar a dormir mais umas horas, arrastar-me para o serviço, e de repente posso estar no bloco quando não era suposto porque um doente agravou, porque apareceu um tempo de bloco, ou simplesmente porque um chefão tem mais que fazer e são precisas duas mãos ansiosas apesar de inexperientes.
E todos os momentos em que me cortam as asas por ser maçarica, novata, sinto-me um bocadinho triste... sei que sei fazer, sei que sou capaz de o fazer... mas compreendo, claro. É uma certeza interna, sem nada que o comprove. Sei que se me sentir insegura no que faço eu própria paro e peço ajuda. Mas quase que sonho com o momento em que me deixarão fazer tudo do início ao fim, o fácil e o difícil...
Jovem adulta do restelo
Estou em profundo desacordo com o acordo ortográfico.
Gosto da minha língua, gosto verdadeiramente. Julgo que sou apaixonada por ela... dói-me na alma que seja delapidada, com consentimento do representante do país. Não é meu representante, nem votei nele, nem ele é representativo do país em que vive, mas isso são pormenores.
"Para que a língua portuguesa não se perca" por sermos uma minoria face aos outros falantes do português... brasileiro não é português. E a língua morre aos poucos e poucos com os erros generalizados, tal como com os facilitismos que pretendem que os erros desapareçam.
Transtorna-me que o acordo seja assinado e pronto: "passem a escrever mal e não se fala mais nisso"...
Gostaria de parabenizar o sr. primeiro pela sua eterna arrogância, e gostaria também de parabenizar a inteligente escolha de quem lhe deu maioria hegemónica.
Gosto da minha língua, gosto verdadeiramente. Julgo que sou apaixonada por ela... dói-me na alma que seja delapidada, com consentimento do representante do país. Não é meu representante, nem votei nele, nem ele é representativo do país em que vive, mas isso são pormenores.
"Para que a língua portuguesa não se perca" por sermos uma minoria face aos outros falantes do português... brasileiro não é português. E a língua morre aos poucos e poucos com os erros generalizados, tal como com os facilitismos que pretendem que os erros desapareçam.
Transtorna-me que o acordo seja assinado e pronto: "passem a escrever mal e não se fala mais nisso"...
Gostaria de parabenizar o sr. primeiro pela sua eterna arrogância, e gostaria também de parabenizar a inteligente escolha de quem lhe deu maioria hegemónica.
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