Quem me conhece sabe que sou uma crente céptica. Céptica por medo do desconhecido que nalguma medida até conheço. As coisas que não sabemos explicar mas que sabemos bem que sem grande dificuldade lhes arranjamos uma explicação... fantástica, quase folclórica, mas com um encaixe tão espontâneo e fácil que parece coincidência a mais.
Há dias, depois de meses ou anos de jejum, voltei a sonhar. Sonho vívido e real. Desagradável por isso mesmo. Acordei com a sensação de não saber se sonhava ou se teria acontecido, naquele mesmo cenário que olhava já com a certeza de estar acordada... fiquei paralisada, com medo de confirmar que era sonho, com medo de ver alguma coisa que me dissesse que era real, porque assim teria que o explicar e só o conseguiria explicar de forma fantástica e folclórica.
O que não vemos não existe, é a crença do descrente, a visão do céptico. E assumi essa postura e não olhei, fechei os olhos ao que não queria ver. Não o vi, mas continuo sem saber se não existe, se não aconteceu.
junho 27, 2009
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