Tratar de impostos dá nisto, tudo o resto parece imensamente interessante... até a assumpção dos nossos piores defeitos.
Sempre me encarei como poupadinha e achava-o uma qualidade. É bom ser-se organizadinha, poupadinha, sensatazinha... é bom e é, como o sufixo indica, algo mesquinho.
Cheguei recentemente à conclusão que não sou apenas poupadinha. Sou na realidade forreta, fonas, avara... e isso já não é uma qualidade. Atravessa-se a linha ténue entre ser-se sensato e regrado e ser-se desinteressante e agarrado ao dinheiro.
E sou... agarrada ao dinheiro isto é. Gosto dele, gosto de o ter e custa-me gastá-lo. Rotulo de luxo as coisas mais banais. Por outro lado, frequentemente rotulo de essenciais as mais supérfluas...
Estou a pensar preparar uma divisão da casa para fazer uma caixa-forte e deitar o dinheiro lá dentro... é que sempre tive o secreto sonho de fazer como o Tio Patinhas e fechar-me num cofre a nadar numa piscina de moedas douradas com um cifrão...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
hmm nao acredito..
eu gosto imenso de pensar: "q se lixe" e almoçar e jantar fora, ir ao cinema, ao teatro e fazer uma ou outra extravagância de vez em quando. viver a pensar que não se deve gastar dinheiro é sufocante - pronto.. apesar de às vezes ter de haver algum contenção - raio da crise pah.
*
Gostava imenso de ser assim... faço-o, mas impulsionada por outros.
Sou intrinsecamente forreta comigo mesma, com os outros não tanto...
Acho que o meu problema tb é só ter amigos q estão sempre a contar os tostões até ao fim do mês... lol
Enviar um comentário