janeiro 15, 2009

(In)significâncias

Já é a segunda vez que tenho um sonho semelhante. No primeiro, apanhava um qualquer comboio necessário para chegar a uma ponta de Lisboa (??), enganava-me na saída e tinha que trocar em Citius para sair na paragem certa (a anterior).

Neste, no mesmo comboio, acompanhada de dois amigos que seguiam noutra carruagem (nos sonhos há coisas assim... não era por ausência de espaço). Segundos antes da paragem pretendida, mais uma vez Citius, disseram-me que era ali que saíamos... arrumar tudo à pressa, com mochila do interrail e tudo, a pôr todas as malas na gare com as pessoas a entrar no comboio e a serem incapazes de se desviarem... quando ia a pôr a última mala na gare e sair, a porta fechou-se e o comboio começou a andar... abri a porta preparada para sair em andamento mas já não havia plataforma, o comboio não tinha degraus e os carris ficavam muito a baixo do nível do comboio.

Não percebi o que queria isto dizer... a reacção das pessoas que voluntariamente só complicavam, a minha ansiedade (e sobretudo a ausência dela anteriormente, que me permitia ter tudo desarrumado segundos antes da possibilidade de ter que sair, nada característico meu...), o não haver plataforma ou a altura desmedida do combóio.

Por estranhar o facto de se repetir este contexto estranho da linha de combóio e da repetição do nome da estação:

citius - do latim mais rápido, mais célere; é também o nome do projecto de desmaterialização dos processos nos tribunais judiciais desenvolvido pelo Ministério da Justiça.

E...?

2 comentários:

mir disse...

Há uns livro magníficos com nomes do género "Grande guia de interpretação de sonhos". Fazem maravilhas em alturas da vida como a que estás a passar.. :P

esquizoide disse...

É tão mais giro (e fácil) conjecturar :P