A morte
Saiu à rua
Num dia assim
Naquele
Lugar sem nome
Pra qualquer fim
Pensava eu. Ao ver o meu liceu cheio como nunca o vi para receber os eleitores em dia de sufrágio, com filas para entrar no próprio recinto, a adicionar às filas de cada mesa de voto, pensei que o português tivesse retirado o rabo aplicado cirurgicamente à cadeira.
Pensei eu e pensaram vários, porque essa sensação repetiu-se em vários locais de voto, em várias freguesias de Lisboa.
Mas não, aumenta.
O PS perde a maioria mas continua com uma larga vantagem, que não permite que o meu sonho de infância de ver as sondagens serem contrariadas pela contagem dos votos se realize.
Deveriam ser identificados os abstencionistas, marcados aqueles que são reincidentes e perderem os seus direitos de cidadania, dado que não exercem o seu mais essencial dever.
Aos votantes no PS votaria a mesma identificação. E cada vez que durante os próximos 4 anos disserem mal da vida, do governo, do estado do país, dever-lhes-iam ser aplicados choques eléctricos nos mamilos e testículos.
7145 - Post Scriptum 2021 (Tinto)
Há 4 dias