Pois que então o hospital... a sucessão de estágios não me tem ajudado particularmente na escolha. Continuo na mesma. Nada concretizo, nada decido.
Cirúrgicas apelam-me, mas terei jeito? Sempre fui "jeitosa" de mãos, mas terei jeito para tudo? Gostava de saber a resposta a isso, mas não sei de facto, não tenho como saber... posso pedir opiniões sinceras a todos os que já passaram por isto, para saber se é normal todos serem meio nabos no início.
É verdade, a minha experiência de manipulação destas coisas acumula agora a 6ª semana... de voyeur tenho experiência suficiente para um curriculum, mas de meter as mãos só estas 6 semanas decorridas.
Estou a adorar, estou a adorar a experiência, estou a adorar o convívio, mesmo que em 70% dos momentos se esteja a criticar qualquer coisa no sistema, qualquer coisa nas condutas, qualquer coisa nas competências alheias... mas divirto-me, rio-me, vou trabalhar animada e com vontade de mais um dia de trabalho... fico até às 6pm só porque sim, porque me divirto e me rio e sei que me dão oportunidade de experienciar algo mais, quando podia perfeitamente ir embora pela 1pm e ter a tarde livre para vegetar e continuar sem me decidir.
O estado priveligiado é sem dúvida o saber o que se quer, mesmo que o que se quer seja de algum modo inatingível... ao menos sabemos atrás do que corremos, não corremos depressa e em todas as direcções sem saber exactamente o destino. É que o percurso mais curto entre dois pontos será sempre uma recta, não há discussão possível, e eu nos meus zig-zagues de indecisão passo por muitos pontos que sei não serem o meu, por outros tantos que são uma opção que não me acalenta o espírito, e por outros poucos que me emocionam.
Foi sonho de criança ou foi desejo ardente que me amarou os olhos ao ver um coração bater in loco? Faço tantos filmes, vejo tantos filmes (alguns dos quais da TVI) que já não sei o que é real...
7145 - Post Scriptum 2021 (Tinto)
Há 3 dias
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