maio 30, 2008

Wow-oh-oh-oh oh-oh-oh Rock in Rio!






















... e ao rock in rio ver o lenita, a amélia e a ivete infelizmente também não que amanhã tenho banco de 24h... *pouts*

maio 27, 2008

A vida de uma neuróloga com prazo de validade a expirar em 2 meses

E para quem se interroga, como é que eu posto às 10.30am... pois que eu estou no estágio mais estupidificante da minha vida. Pois que neurologia (que sempre me apelou e influenciou em tanto a minha escolha de especialidade) está a ser uma decepção.

Não tenho grande coisa para fazer, mesmo nos dias em que toda a gente me diz "coitada, vais estar sozinha"... tudo se despacha a maior ou menor velocidade. E hoje por exemplo, que não estou sozinha no serviço (infelizmente é comum uma interna de 1º ano de outra especialidade estar como chefe de tira, go figure), são 10.30am e depois de já termos ido tomar café ao bar, já não tenho nada para fazer...

Dolce fare niente mai ésse que antes queria estar a dormir ou a fazer algo de útil (como dormir)...

I'm gonna be four of me

Amanhã, tudo correndo bem, nasce o sobrinho que me faz quadri-tia! Gravidez complicada, parto mais complicado ainda... mas amanhã é que tudo começa, e a ideia de passar por tudo outra vez é deliciosa.

Está 2-2, como é que é?!...

maio 25, 2008

Compreendes-me?

Não me parece assim tão óbvio que não me vejas de tempos a tempos. Não consigo deixar de o entender assim. E gostava de não me ter ido a baixo, de não me ressentir da tua ausência e isso não se demonstrar no desânimo que trago diariamente.
Gostava de te fazer sentir orgulhoso de mim, como tantas vezes o vi nos teus olhos, e imaginar-te feliz por seres quem me tornou assim... mas agora não consigo, não consigo mesmo.

maio 05, 2008

Eu e a neurocirurgia - parte uma de muitas

Como será espectável mantenho o sentimento de inadequação. Porque sou conscienciosa, e porque de algum modo os graúdos por vezes apreciam denotar essa inadequação, mesmo que em tom de brincadeira, de provocação. Aceito-as, até porque não tenho o que mais fazer quanto a elas, pois sei serem verdadeiras.

Não admito no entanto que a chacota do serviço por ser ignorante, pouco estudioso e em termos genéricos só fazer merda a operar questione a minha inteligência. Que o fez e depois ainda tentou justificá-lo, como fazendo parte do "entrar com os novos internos"... entrar com ou nos, não me foi bem claro, mas a minha posição quanto a "entradas" é mais que clara.

Enfim, pormenores... tendo em conta que ao fim de 3 meses, foi a primeira situação em que torci o nariz a alguma coisa, sendo que o meu nariz por vezes parece estar naturalmente torcido, acho que é um óptimo presságio quanto à minha capacidade de adaptação.

Elogios vou recebendo alguns, menos parcos que as minhas capacidades (felizmente, que sem reforço positivo facilmente me deprimiria...), mas nenhum me soube tão bem quanto aquele que na prática não vale nada. A mãe de uma doente, que me garantiu que eu iria ser uma excelente especialista... na verdade não fiz nada senão ser atenciosa para com ela e explicar-lhe tudo o que ia acontecendo e o que esperar a cada momento.
No fundo não fui grande médica, fui simplesmente humana, que parece ser uma característica que se deve perder na razão directa da aquisição de conhecimentos.

E assim se confirma que nem tudo o que nos ensinam deve ser aprendido.

Pantones

Só porque sim, só porque cair existe para que nos possamos levantar...
Há 1 mês tomei o meu primeiro banho de mar (dia 12 de abril mais precisamente).
Levei o canito da minha mãe a passear na praia com o meu amigo R., que me levou a fazer um programa que achou que eu iria gostar. E gostei. E o canito gostou também.

Na 3ª feira seguinte lá fui eu novamente. De saída de banco fui para a praia. Novo banho.

Dizem as más linguas que a água estava intragavelmente fria. Digo eu que tenho tradição de nunca me negar a um banho de mar, esteja a temperatura que estiver, seja o mar qual for (mesmo que o nosso ranhosito da costa da caparica).

Este fim de semana mais gordito, aproveitei para ir ao algarve, ganhar cor, ou tingir-me mais precisamente, pois que estou preta (re)tinta. Pois que por vezes (quase sempre) basta isso para me sentir um nadinha bem.